Estou convencido de que o sucesso é uma conseqüência de causa e efeito, isto é, estabelece-se um objetivo e, com força de vontade, perseverança e tenacidade, persegue-se a conquista do ideal estabelecido. Os orientais definiram, com muita propriedade, esta assertiva: "Faze o que deves e conquistarás o que desejas". Entretanto, não posso deixar de reconhecer que determinadas pessoas, independentemente da genética, nasceram fadadas ao triunfo.
Marco Antônio Mota Gomes é um desses privilegiados. Adolescente, era exímio jogador de futebol, atleta do time juvenil do CRB. Recebeu, inclusive, propostas de clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. A medicina falou mais alto. Especializou-se em cardiologia. Professor da Escola de Ciências Médicas de Alagoas, membro ativo da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, foi Presidente Latino-Americano do Movimento Familiar Cristão (MFC).
Articulista de O Jornal, granjeou, de imediato, um número enorme de admiradores graças à beleza da mensagem de suas crônicas. Reuniu algumas delas em seu primeiro livro, Falando de Coração. Destaco alguns tópicos da crônica "O simples e o evoluído”, que revelam o escritor nato: Evolução é o estágio superior do amor e só pode ser encontrado nas pessoas que partem do simples e se desviam do complexo. Algumas pessoas podem fazer o caminho do simples para a complexidade, e até voltarem para o simples para de novo seguirem evoluindo, e isso é chamado de sabedoria. As coisas evoluídas são complexas, e as pessoas que evoluem são sábias.
Evidencio o resgate que fez do mandacaru, cacto que simboliza, na imaginação popular nordestina, o egoísmo, pelo fato de não proporcionar, na aridez da caatinga, nem sombra, nem encosto: Os sertanejos são conhecedores do simbolismo e das riquezas do mandacaru. Planta que retrata bem o sofrimento de um povo, de uma raça e de uma geração que resiste ao tempo e teima em continuar vivendo. Planta um pouco esquisita, para quem nunca viu. De uma beleza exótica e nem sempre admirada por todos. O local escolhido pelo mandacaru para criar vida é sempre onde a vida é uma hipótese remota. Surge como uma "teimosia". Parece querer dizer que é possível nascer e se desenvolver em meio a tanta desesperança. Consegue ser verde onde a cor predominante é a do chão queimado e o colorido é visão, vista turva, delírio. Cresce forte e se protege dos predadores gerando espinhos finos e afiados, e o mais impressionante é que consegue num gesto inexplicável dar uma flor de rara beleza, embora não exale perfume.
Oferece-nos uma bela definição do amor: Eu prefiro pensar que o amor nunca acaba. O amor existe, muitas vezes transparente numa relação harmônica e, às vezes, escondido em relações conflituosas e difíceis. O amor parece-me muito mais uma possibilidade humana inesgotável e um estágio permanente de luta para a conquista de felicidade do que mesmo um valor mensurável de afeto que possamos ter por alguém. Visto desta forma, o amor surge muito mais como essa possibilidade de cada indivíduo buscar ser feliz, implicando em que essa busca esteja sempre relacionada com o outro que desejamos, também, fazer feliz. O amor não aprisiona o amante nem o amado. O amor liberta.
No Dia Internacional da Mulher, destaca Anita, uma criatura inesquecível, cuja amizade eu tive o privilégio de receber: A minha vida já foi marcada por um amor especial por uma mulher que hoje permanece "ressuscitada" em minha memória e só depois de vinte e quatro anos de nossa "separação", resolvi revelar publicamente. Com ela aprendi a ser homem e a distinguir o certo do errado: com ela aprendi a ser solidário e a ter um coração disponível para entender o outro; com ela aprendi a rezar e a acreditar que a oração move sempre o indivíduo ao encontro de seus problemas, sem alienação; mas com ela aprendi, principalmente, a conviver com os meus defeitos e tentar superá-los, aí acho que é onde reside a minha maior virtude.
Marco Antônio, em sua simplicidade, considera-se apenas um contador de histórias, mas, na verdade, nos oferece ensinamentos para encontrar o simples, pois é através dele que encontramos o caminho para Deus.
Marco Antônio Mota Gomes é um desses privilegiados. Adolescente, era exímio jogador de futebol, atleta do time juvenil do CRB. Recebeu, inclusive, propostas de clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. A medicina falou mais alto. Especializou-se em cardiologia. Professor da Escola de Ciências Médicas de Alagoas, membro ativo da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, foi Presidente Latino-Americano do Movimento Familiar Cristão (MFC).
Articulista de O Jornal, granjeou, de imediato, um número enorme de admiradores graças à beleza da mensagem de suas crônicas. Reuniu algumas delas em seu primeiro livro, Falando de Coração. Destaco alguns tópicos da crônica "O simples e o evoluído”, que revelam o escritor nato: Evolução é o estágio superior do amor e só pode ser encontrado nas pessoas que partem do simples e se desviam do complexo. Algumas pessoas podem fazer o caminho do simples para a complexidade, e até voltarem para o simples para de novo seguirem evoluindo, e isso é chamado de sabedoria. As coisas evoluídas são complexas, e as pessoas que evoluem são sábias.
Evidencio o resgate que fez do mandacaru, cacto que simboliza, na imaginação popular nordestina, o egoísmo, pelo fato de não proporcionar, na aridez da caatinga, nem sombra, nem encosto: Os sertanejos são conhecedores do simbolismo e das riquezas do mandacaru. Planta que retrata bem o sofrimento de um povo, de uma raça e de uma geração que resiste ao tempo e teima em continuar vivendo. Planta um pouco esquisita, para quem nunca viu. De uma beleza exótica e nem sempre admirada por todos. O local escolhido pelo mandacaru para criar vida é sempre onde a vida é uma hipótese remota. Surge como uma "teimosia". Parece querer dizer que é possível nascer e se desenvolver em meio a tanta desesperança. Consegue ser verde onde a cor predominante é a do chão queimado e o colorido é visão, vista turva, delírio. Cresce forte e se protege dos predadores gerando espinhos finos e afiados, e o mais impressionante é que consegue num gesto inexplicável dar uma flor de rara beleza, embora não exale perfume.
Oferece-nos uma bela definição do amor: Eu prefiro pensar que o amor nunca acaba. O amor existe, muitas vezes transparente numa relação harmônica e, às vezes, escondido em relações conflituosas e difíceis. O amor parece-me muito mais uma possibilidade humana inesgotável e um estágio permanente de luta para a conquista de felicidade do que mesmo um valor mensurável de afeto que possamos ter por alguém. Visto desta forma, o amor surge muito mais como essa possibilidade de cada indivíduo buscar ser feliz, implicando em que essa busca esteja sempre relacionada com o outro que desejamos, também, fazer feliz. O amor não aprisiona o amante nem o amado. O amor liberta.
No Dia Internacional da Mulher, destaca Anita, uma criatura inesquecível, cuja amizade eu tive o privilégio de receber: A minha vida já foi marcada por um amor especial por uma mulher que hoje permanece "ressuscitada" em minha memória e só depois de vinte e quatro anos de nossa "separação", resolvi revelar publicamente. Com ela aprendi a ser homem e a distinguir o certo do errado: com ela aprendi a ser solidário e a ter um coração disponível para entender o outro; com ela aprendi a rezar e a acreditar que a oração move sempre o indivíduo ao encontro de seus problemas, sem alienação; mas com ela aprendi, principalmente, a conviver com os meus defeitos e tentar superá-los, aí acho que é onde reside a minha maior virtude.
Marco Antônio, em sua simplicidade, considera-se apenas um contador de histórias, mas, na verdade, nos oferece ensinamentos para encontrar o simples, pois é através dele que encontramos o caminho para Deus.