domingo, 3 de outubro de 2010

JUIZ ELEITORAL EXPLICA SITUAÇÃO DO CANDIDATO SEXTAFEIRA

O juiz Luciano Guimarães, integrante do Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), explicou que os candidatos cujos registros ainda dependem de decisão da Justiça Eleitoral não terão os votos divulgados pelo sistema de apuração fornecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o “DIVULGA 2010” (http://divulgacao.tse.gov.br/#), conforme recomendação da própria corte superior.

A medida atinge todas as candidaturas consideradas “sub-judice”, em decorrência da entrada em vigor da Lei Complementar 135/2010, sendo ainda válida para indeferimento, renúncia ou falecimento do candidato sem substituição após a preparação das urnas. O resultado, com isso, somente será divulgado, pelo Tribunal Superior, com a conclusão dos trabalhos de apuração das urnas em todo o Estado.

“Mas o eleitor terá o direito de saber quantos votos o candidato recebeu. Isto tem sido objeto de muito equívoco. O candidato sub-judice assume a responsabilidade de concorrer desta forma. Mas esta é uma etapa posterior (a da avaliação acerca da legitimidade de cada candidatura pelo TSE, no caso de o postulante a mandato eletivo já ter sido condenado por um colegiado, sendo por isso atingido pela Lei)", esclareceu Luciano Guimarães, que reforça: “A Justiça não pode retirar do eleitor o direito constitucional de saber quantos votos obteve seu candidato. Se votou é porque o candidato pôde, de fato, ser candidato”.

Ainda de acordo com o magistrado, se, por ventura, a situação for modificada no TSE, “aí sim os votos serão considerados nulos”. Em Alagoas, o mefecista Alberto Sextafeira (Grupo Luz), candidato à reeleição na Assembléia Legislativa é um dos casos de candidatos que tiveram seus registros de candidatura indeferidos pelo TRE com base na Lei Complementar 135/2010.

O candidato Alberto Sextafeira (foto), esteve na sede do TRE, no Centro de Maceió, com o intuito de tentar saber quantos votos obteve, mas o resultado só será divulgado no final da apuração pelo TRE-AL.

“Não se poderia permitir que se anulasse, por exemplo, os atos de campanha deste candidato”, concluiu o juiz Luciano Guimarães.

Alberto Sextafeira faz parte no mesmo processo do candidato Ronaldo Lessa, que já foi julgado pelo TSE e inocentado, tendo sua candidatura deferida pelo TRE-AL.

QUEM ACREDITA NO BRASIL, VOTA BEM!

Padre Roger Luís da Silva
Reitor do Centro de Evangelização Canção Nova

Estamos num período muito interessante para a nossa nação. Hoje, iremos escolher a pessoa que governará nosso país.

Somos políticos por natureza, já nos dizia Aristóteles, trazemos isso na veia, no coração. Por isso temos que olhar com muita seriedade para o pleito eleitoral de hoje. Votar é um exercício de cidadania e todos somos convidados e convocados a exercer esse direito.

Infelizmente a política no Brasil, por causa do contra-testemunho, dos abusos de partidos políticos e devido a tanta corrupção, tem sido olhada de uma forma muito negativa pelo nosso povo, levando a um desânimo muito grande, a uma desesperança. Porém, temos que ter consciência de que o nosso voto pode mudar essa realidade se tomarmos a firme decisão de votar bem.

Quero sugerir a você eleitor cristão, que tome a decisão de participar desse pleito eleitoral com o firme propósito de transformar a realidade política do Brasil. Veja o que nos orientam os bispos da nossa Igreja. Vota certo aquele que verifica se realmente o candidato escolhido tem comprometimento com “a justiça e a solidariedade social, a segurança pública, a superação da violência, a justiça no campo, a dignidade da pessoa, os direitos humanos, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até a morte natural, como também, a superação da pobreza, a promoção de uma economia voltada para a criação de postos de trabalho e melhor distribuição da renda, educação de qualidade para todos, saúde e moradia, saneamento básico, respeito à vida e defesa do meio ambiente”.

Para votar bem é necessário checar a idoneidade moral do candidato. Será que ele terá prudência e idoneidade em fazer leis boas e justas? Respeita a liberdade de consciência, as convicções religiosas do povo, a livre manifestação da fé, seus símbolos religiosos? Somos nós que protegeremos o Brasil dos maus políticos. Está em nossas mãos, está no nosso voto o futuro do Brasil. Nossa nação precisa continuar sendo uma nação que caminha na bênção.

Temos força para decidir os rumos da nação brasileira. Podemos pela oração e pela nossa ação consciente no dia da eleição. Cristão não pode votar em candidato a favor do aborto, contra os princípios que regem a instituição familiar. Cristãos autênticos não podem ser a favor da prostituição como profissão e nem de nenhuma realidade contrária aos princípios morais e éticos e religiosos de uma nação.

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que escolheu para Si como herança”. (Sl 32, 12). Nesta eleição temos que mostrar de que lado estamos. O Papa Bento XVI tem falado muito da “Coerência Eucarística”. O que é isso? Está diretamente relacionado às minhas opções, à minha vivência da vida cristã, pois tenho que ser coerente com Jesus, Aquele que comungo. Chegou a hora da mudança, chegou a hora do despertar dos cristãos. Martin Luter King dizia: “Não tenho medo do barulho dos maus, tenho medo do silêncio dos bons”.

Vence Brasil! Deus tem o melhor para ti e nós cristãos não vamos frustrar os sonhos de Deus, vamos mostrar nas urnas de que lado estamos. Vamos estar com Ele, pois Ele tem o melhor. Que o Brasil continue sendo abençoado e próspero, como nasceu, à sombra da cruz e com a força da maior ação de graças, a Santa Missa.

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM





Prof. Diácono Miguel A. Teodoro

Neste Domingo, com base no exemplo dos discípulos, podemos perceber que nossa fé precisa ser mais intensa a ponto de nos fazer agentes transformadores, comprometidos com o Projeto de Jesus. A fé nos fortifica diante das dificuldades e nos leva a descobrir a luz; motiva-nos a testemunhar a Boa Nova de Jesus, e nos faz reconhecer que não devemos nos orgulhar quando cumprimos o nosso dever.

27º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Cor Litúrgica: Verde
1ª Leitura: Livro do Profeta Habacuc 1,2; 2,2-4
Salmo: 94(95)
2ª Leitura: Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 1, 6-8. 13-14
Evangelho: Lucas 17, 5-10

EVANGELHO
Naquele tempo, os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu:
- Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda poderia dizer a esta amoreira: "Arranque-te daqui e planta-te no mar!" E ela vos obedeceria. Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele voltar do campo: “Vem depressa para a mesa?” Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: “Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso tu poderás comer e beber.” Será que vai agradecer ao empregado porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que voz mandaram, dizei: “Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”. Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO DO EVANGELHO
Os apóstolos pedem a Jesus que aumente sua fé.

Lucas reúne neste texto de seu Evangelho dois ditos de Jesus, sem conexão entre si. O primeiro dito é uma sentença sobre a fé. Os apóstolos pedem a Jesus que aumente sua fé. A resposta de Jesus: “Se tivésseis fé", questiona a fé dos apóstolos, concluindo com a comparação com o grão de mostarda.

A mostarda é uma hortaliça que era encontrada em abundância às margens do Lago de Genezaré. Sua semente é muito pequena, contrastando com a altura de dois a três metros que a planta atinge. O grão de mostarda é usado, nos três sinóticos, como imagem do Reino, que se inicia de modo imperceptível, porém se tornará amplo e abrangente.

Em Mateus e Lucas, o grão de mostarda, enquanto miúdo, é também imagem da fé. Em Mateus (17,20), a fé pequena como um grão de mostarda pode mover montanhas. Neste presente texto de Lucas, de maneira um pouco estranha, a fé pode até arrancar uma amoreira para ser plantada no mar. Em ambos os textos o grão de mostarda, como imagem da fé, tem o sentido de que, mesmo com pequena fé, se podem fazer grandes coisas.

O segundo dito é uma parábola, exclusiva de Lucas, que envolve certa complexidade em sua compreensão. De início o leitor é envolvido na parábola, levado a se identificar com o senhor que tem um servo ("se alguém de vós tem um servo"). Aí coloca-se em uma posição privilegiada, característica da sociedade elitista e opressora, onde as elites acomodadas se fazem servir pelos mais pobres. E, ainda, sendo servidas, nada têm a agradecer aos servos, humilhando-os e desprezando-os.

Em seguida, o leitor é convidado a colocar-se na condição de servo. Depois de fazer tudo o que lhe foi mandado, deverá dizer: "Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer". Duas interpretações diferentes podem ser feitas. Como uma crítica, pode ser a expressão da atitude daqueles que, como o "servo", se submetem cegamente à Lei opressora e dominadora, representada pelo "senhor".

Outra interpretação, própria da espiritualidade da humilhação, seria a de que o discípulo deve se submeter às ordens de Deus como um servo obedece ao seu senhor despótico na terra. Este enfoque fragiliza a opção pelo seguimento de Jesus como uma sedução por seu amor e como uma opção de vida plena e digna para todos.

Diante da opressão e violência (primeira leitura) com as quais os discípulos se confrontam no mundo, o fundamental é a perseverança na fé e no testemunho do amor misericordioso de Deus (segunda leitura).

ORAÇÃO
Espírito de fé operosa, robustece minha fé pequena, capacitando-me para realizar as obras do amor e da misericórdia.

HOJE, 55ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN