domingo, 15 de maio de 2011

COMUNICADO DE FALECIMENTO

Comunicamos com pesar o falecimento de Marcelo Jorge Quintiliano Cassella, irmão dos mefecistas João de Patrícia e Júlio de Nélida (Grupo Genezaré).

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que Marcelo Jorge Quintiliano Cassella agora está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

O sepultamento acontecerá às 9 horas desta segunda-feira, dia 16 de maio, no Cemitério Campo Santo Parque das Flores, em Maceió (AL).

A Coordenação Estadual do Movimento Familiar Cristão em Alagoas expressa seus sentimentos a família enlutada nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus o acolherá em sua maravilhosa graça.

NOTA DA CNBB A RESPEITO DA DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUANTO À UNIÃO ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO

Nós, Bispos do Brasil em Assembléia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).

As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.

Aparecida (SP), 11 de maio de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG

Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM

Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS

LITURGIA DO IV DOMINGO DA PÁSCOA

Neste IV Domingo da Páscoa, conforme Atos, o discurso de Pedro provoca conversão e entrada na comunidade mediante o Batismo e, em sua carta nos ensina, como devemos proceder para trilharmos o caminho do Mestre. Para tanto, devemos aproveitar este domingo para nos reunir em torno d’Ele, pois, Ele conhece as ovelhas pelas quais foi martirizado numa cruz. Como ovelhas que somos – desgarradas ou no aprisco – devemos fazer de Jesus nosso Senhor e Pastor. Sua presença como Ressuscitado, foi seta e sinal para seus discípulos e apóstolos, suas testemunhas naquele passado distante. Todavia, sua luz continua a brilhar para os pastores e testemunhas do presente: leigos e leigas comprometidos, Diáconos, Presbíteros e Bispos, que conduzem avante – na paz e na unidade – a Igreja da qual o Cristo – Nossa Páscoa - se fez cabeça e pastor: o Bom Pastor.

IV DOMINGO DA PÁSCOA
1ª Leitura: Leitura Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 2, 14.36-41
Salmo: 22
2ª Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Pedro 2, 20-25
Evangelho: João 10, 1-10
  
EVANGELHO – JOÃO 10, 1-10
"Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas escutam a sua voz, ele chama cada uma pelo nome e as leva para fora. E depois de fazer sair todas as que são suas, ele caminha à sua frente e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. A um estranho, porém, não seguem, mas fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos". Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. Jesus disse então: "Em verdade, em verdade, vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. Eu sou a porta. Quem entrar por mim será salvo; poderá entrar e sair, e encontrará pastagem. O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Os evangelistas sinóticos, Mateus, Marcos, Lucas, mencionam apenas uma viagem de Jesus a Jerusalém no fim de seu ministério exercido na Galiléia e regiões gentílicas vizinhas. Por sua vez, João, no seu evangelho, narra cinco viagens a Jerusalém no período das celebrações de cinco importantes festas religiosas do judaísmo, em torno do Templo.

Em cada uma destas ocasiões, Jesus, com seu ensino e com sua prática, revela o Deus libertador e Deus de amor, questionando a doutrina e a prática do Templo. Jesus suscita, assim, a ira dos chefes religiosos de Jerusalém, apegados à sua tradicional doutrina que lhes conferia poder e prestígio.

Na terceira viagem a Jerusalém, por ocasião da festa das Tendas, em um contexto de vários conflitos com os chefes do judaísmo, Jesus cura um cego de nascença (veja a reflexão que publicamos para o 4º Domingo da Quaresma). Então o homem que era cego passa a proclamar sua fé em Jesus, e por isto é expulso das sinagogas pelos chefes religiosos de Israel.

Em continuidade à narrativa da cura do cego de nascença, com o longo diálogo conflitivo e revelador entre Jesus e os fariseus, João apresenta em seu evangelho a parábola da porta do redil.

Neste contexto, o redil de ovelhas é imagem do povo oprimido que Jesus vem libertar e comunicar vida, desqualificando a sinagoga como local de encontro agradável a Deus. Jesus é a porta do redil onde se reúnem as ovelhas. Os autênticos pastores deste redil são aqueles que entram por Jesus. Os que vieram antes de Jesus, os fariseus e demais chefes religiosos do Templo, são ladrões e assaltantes. Não vieram para o bem das ovelhas, mas sim para roubar, matar e destruir.

Esta parábola é, também, uma advertência aos fieis das comunidades para não retornarem às práticas e observâncias tradicionais, das quais foram libertados por Jesus. A sentença final exprime todo o sentido da encarnação do Filho de Deus: "Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância". Se Jesus é a porta do redil, e os autênticos pastores são aqueles que entram através de Jesus, logo a seguir Jesus também se identifica como sendo o Bom Pastor, por excelência, que consagra sua vida ao cuidado do rebanho.

Ora, em Jesus, aqueles que andavam desgarrados como ovelhas, agora encontram o pastor que os protege e cuida deles – observem a leitura da primeira carta de São Pedro. Porém, na leitura do livro de Atos – a primeira – Pedro se revela como um autêntico pastor de Jesus e dirige sua pregação ao povo de Israel, a quem atribui a responsabilidade pela morte do Mestre, convidando-o à conversão.

Nesse sentido, podemos entender que, a vontade de Deus é que todos, sem qualquer discriminação, se unam pelo batismo em nome de Jesus, recebendo o Espírito Santo de Amor e Verdade, no empenho do resgate da vida e da dignidade humana neste mundo, como caminho para a vida eterna. Todos nós batizados, indistintamente, devemos escutar a voz da Igreja que é a voz de Cristo: o verdadeiro Pastor de nossas vidas.

ORAÇÃO
Pai, torna-me um discípulo dócil de Jesus, o verdadeiro pastor que arriscou a própria vida para me salvar. Somente ele poderá conduzir-me para ti. Mostra-me, Pai, num mundo de tantas tribulações, discernimento, força, fé e coragem, para que a docilidade que Lhe peço faça de mim verdadeiro agente de transformação para que, através da autenticidade de meu testemunho, eu possa realmente merecer a vida eterna. Amém.

HOJE, 86ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN