EXPANDINDO O PENSAMENTO
Sem desejar enveredar pela complexidade que o tema exige, vou tentar seguir meditando sobre a mesma linha da semana passada. Percebi que esse assunto desperta o interesse de diversas pessoas preocupadas com o bem comum. Foram vários os e-mails, e todos manifestando opiniões interessantes e dignas de um aprofundamento.
A pergunta mais provocante que recebi foi: “Será que vivemos num Estado democrático ou negligente?”. A minha resposta para uma pergunta bastante complexa é curta: vivemos sim, num Estado negligente. E esta negligência, que na minha humilde visão não é despretensiosa, chega a ser até mesmo proposital. As mesmas lideranças que acreditavam serem os programas sociais dos governos anteriores formas de alienação e de escravidão, continuam agindo da mesma maneira, e ainda aperfeiçoando a dependência quando estabelece compensações monetárias.
Vamos voltar a olhar o cenário dos milagres. A maioria das pessoas que comparecem a essas “tendas” são pessoas apresentando algumas manifestações de doenças, as mais variadas possíveis. Vão desde as patologias concretas e orgânicas, até as de ordem psicoemocionais (que são as mais frequentes). O que representa essa ânsia das pessoas que sofrem de viverem o processo da cura, fora da ótica da medicina? A falência do Sistema Único de Saúde. Não sou um crítico do SUS na sua concepção e tampouco nas suas regulamentações e estratégias. Quando olhamos esse Sistema na sua construção teórica nos encantamos. No entanto, quando observamos o que acontece na prática de sua gestão nos decepcionamos. O que ocorre então com as pessoas simples que sofrem sem assistência digna no campo da saúde? Buscam soluções para seus problemas concretos, materiais, no campo espiritual. E o Estado negligente, que não tem respostas para esse tipo de problema, se faz de cego diante da alienação e até com ela se coaduna. Vejam as relações políticas do governo com as diversas representações “religiosas” no Congresso Nacional.
E tem mais. No campo político, o governo também estimula e promove seus “milagres”. Vejam o mais atual que foi o “fenômeno da multiplicas para vereadores em todo o país”. Teremos então mais sete mil e quinhentos vereadores, e com o argumento de que reduziremos os gastos com as câmaras municipais em cerca de 1,2 bilhões de reais/ano. Alguém acredita que esta conta possa fechar? Apenas por milagre.
Sem desejar enveredar pela complexidade que o tema exige, vou tentar seguir meditando sobre a mesma linha da semana passada. Percebi que esse assunto desperta o interesse de diversas pessoas preocupadas com o bem comum. Foram vários os e-mails, e todos manifestando opiniões interessantes e dignas de um aprofundamento.
A pergunta mais provocante que recebi foi: “Será que vivemos num Estado democrático ou negligente?”. A minha resposta para uma pergunta bastante complexa é curta: vivemos sim, num Estado negligente. E esta negligência, que na minha humilde visão não é despretensiosa, chega a ser até mesmo proposital. As mesmas lideranças que acreditavam serem os programas sociais dos governos anteriores formas de alienação e de escravidão, continuam agindo da mesma maneira, e ainda aperfeiçoando a dependência quando estabelece compensações monetárias.
Vamos voltar a olhar o cenário dos milagres. A maioria das pessoas que comparecem a essas “tendas” são pessoas apresentando algumas manifestações de doenças, as mais variadas possíveis. Vão desde as patologias concretas e orgânicas, até as de ordem psicoemocionais (que são as mais frequentes). O que representa essa ânsia das pessoas que sofrem de viverem o processo da cura, fora da ótica da medicina? A falência do Sistema Único de Saúde. Não sou um crítico do SUS na sua concepção e tampouco nas suas regulamentações e estratégias. Quando olhamos esse Sistema na sua construção teórica nos encantamos. No entanto, quando observamos o que acontece na prática de sua gestão nos decepcionamos. O que ocorre então com as pessoas simples que sofrem sem assistência digna no campo da saúde? Buscam soluções para seus problemas concretos, materiais, no campo espiritual. E o Estado negligente, que não tem respostas para esse tipo de problema, se faz de cego diante da alienação e até com ela se coaduna. Vejam as relações políticas do governo com as diversas representações “religiosas” no Congresso Nacional.
E tem mais. No campo político, o governo também estimula e promove seus “milagres”. Vejam o mais atual que foi o “fenômeno da multiplicas para vereadores em todo o país”. Teremos então mais sete mil e quinhentos vereadores, e com o argumento de que reduziremos os gastos com as câmaras municipais em cerca de 1,2 bilhões de reais/ano. Alguém acredita que esta conta possa fechar? Apenas por milagre.