domingo, 17 de janeiro de 2010
2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
DEUS CASA COM A HUMANIDADE
Pe. Nilo Luza, ssp
Terminamos o tempo natalino e, na semana que passou, entramos no chamado tempo comum. Neste domingo o evangelho nos apresenta as bodas de Caná. Graças ao pedido da mãe sensível e atenta, Jesus realiza seu primeiro sinal em favor de um casal em festa de núpcias. O evangelista João não fala em milagres, mas em sinais que apontam para alguns significados. Esse sinal já no início do Evangelho de João é simbólico, pois, além de ser o primeiro de longa série, representa o que Jesus significa para a comunidade cristã: ele será seu noivo.
Com esse sinal, Jesus inaugura a nova aliança de Deus com a humanidade, necessitada do bom vinho, símbolo de alegria e festa. Com Jesus chega o reino de Deus regado a bom vinho, tempo novo na vida do povo. Com ele começa a nova criação. A essa nova humanidade não pode faltar o vinho da esperança, da alegria e do otimismo. O autor sagrado se questiona: “Que vida pode haver quando falta vinho?” (Eclo 31,27).
Jesus, o eterno noivo da comunidade, propicia vida cheia de esperança e otimismo, mesmo em meio a dificuldades e incertezas. Diante da instabilidade dos casamentos, talvez tenhamos dificuldade hoje em conceber a vida cristã como um casamento com a divindade. A cena do evangelho quer nos mostrar que Deus, em Jesus, se casa com a humanidade e deseja essa relação permanente. Apesar de nossas inconstâncias, com certeza ele será sempre nosso eterno e fiel companheiro de caminhada. Podemos contar com seu amor e sua amizade.
Se Deus quer casar conosco, por que lhe resistimos? Será que é porque não conseguimos manter-nos fiéis? E quanto aos que se apresentam em nome de Deus e pretendem “casar com o povo”: estarão dispostos a assumir o compromisso com esse povo?
Pe. Nilo Luza, ssp
Terminamos o tempo natalino e, na semana que passou, entramos no chamado tempo comum. Neste domingo o evangelho nos apresenta as bodas de Caná. Graças ao pedido da mãe sensível e atenta, Jesus realiza seu primeiro sinal em favor de um casal em festa de núpcias. O evangelista João não fala em milagres, mas em sinais que apontam para alguns significados. Esse sinal já no início do Evangelho de João é simbólico, pois, além de ser o primeiro de longa série, representa o que Jesus significa para a comunidade cristã: ele será seu noivo.
Com esse sinal, Jesus inaugura a nova aliança de Deus com a humanidade, necessitada do bom vinho, símbolo de alegria e festa. Com Jesus chega o reino de Deus regado a bom vinho, tempo novo na vida do povo. Com ele começa a nova criação. A essa nova humanidade não pode faltar o vinho da esperança, da alegria e do otimismo. O autor sagrado se questiona: “Que vida pode haver quando falta vinho?” (Eclo 31,27).
Jesus, o eterno noivo da comunidade, propicia vida cheia de esperança e otimismo, mesmo em meio a dificuldades e incertezas. Diante da instabilidade dos casamentos, talvez tenhamos dificuldade hoje em conceber a vida cristã como um casamento com a divindade. A cena do evangelho quer nos mostrar que Deus, em Jesus, se casa com a humanidade e deseja essa relação permanente. Apesar de nossas inconstâncias, com certeza ele será sempre nosso eterno e fiel companheiro de caminhada. Podemos contar com seu amor e sua amizade.
Se Deus quer casar conosco, por que lhe resistimos? Será que é porque não conseguimos manter-nos fiéis? E quanto aos que se apresentam em nome de Deus e pretendem “casar com o povo”: estarão dispostos a assumir o compromisso com esse povo?
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