domingo, 1 de novembro de 2009

INCÊNDIO DESTRÓI DEPÓSITO DO GRUPO MASCATE EM ARAPIRACA

Um incêndio que se iniciou por volta do meio dia e meio do sábado (31), destruiu dois depósitos de confecções, malhas e brinquedos de lojas pertencentes ao grupo Mascate, na Rua Fernandes Lima, no centro de Arapiraca.

Segundo informações, houve uma queda de energia brusca na área. Moradores das proximidades observaram que havia fumaça saindo ao fundo dos galpões e acionaram o Corpo de Bombeiros. Não havia nenhum funcionário na loja e segundo moradores, o estabelecimento havia fechado minutos antes.

Bombeiros, policiais militares, funcionários da prefeitura municipal e pessoas que passavam no local ajudaram a conter as chamas, que já ameaçavam destruir o segundo galpão e atingir uma residência ao lado. Enquanto os militares tentavam apagar as chamas ouviu-se um grande barulho e foi neste momento que o teto não suportou e acabou caindo. Em desespero, a moradora da casa ao lado dos galpões pediu pra que os militares entrassem em sua residência e apagassem as chamas, que já tomavam conta do telhado.

As chamas destruíram grande parte do estoque de confecções, malhas e brinquedos existente nos depósitos, além dos telhados. Por volta das 16 horas os bombeiros conseguiram controlar as chamas e efetuaram o trabalho de rescaldo do local. A perícia fez o levantamento das informações para entregar o laudo do incêndio aos proprietários da loja.

O proprietário das lojas, Antônio Marinho informou que se encontrava com sua família em uma chácara, na zona rural de Limoeiro de Anadia, quando foi informado do incêndio e seguiu para o local. Bastante nervoso, ele tentou até entrar no estabelecimento, mas foi contido por familiares. No final, Antônio Marinho agradeceu a todos que ajudaram a conter as chamas e frisou: “Agora sei que tenho grandes amigos”.

São filhos do Senhor Antônio Marinho os mefecistas Vamberto de Marly, Neto de Rita, Cláudio de Seilza e Suely de Eduardo.

DIA DE TODOS OS SANTOS

Hoje, a igreja comemora o dia de Todos os Santos. A origem da festa remonta ao século IV. Em Antioquia celebrava-se uma festa por todos os mártires do primeiro domingo depois de Pentecostes. A data de 1º de Novembro foi escolhida porque o papa Gregório III dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "Todos os Santos" no dia 1° de novembro. No entanto, o dia só foi introduzido no calendário romano em 837, pelo Papa Gregório IV.

Como Nosso Senhor Jesus Cristo, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferta viva. Na Igreja antiga os Santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis.

Hoje, os santos, por terem tido confiança, mas promessas de Cristo, lutando contra as seduções do mal e das dificuldades de suas vidas, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente misericordioso e generoso. A Igreja honra os santos com particular solenidade, pois se comprometeram com Deus Pai, em nome de Jesus, de maneira radical com Seu Reino de bondade, de Justiça e de Amor.

Que nós possamos lembrar sempre que a Intercessão dos Santos é uma dádiva divina, um tesouro. Também procuremos tomá-los como modelo de vida e santidade. Os Santos foram Homens e Mulheres como nós, que em busca da verdadeira felicidade, honraram e doaram suas vidas para a maior glória de Deus Nosso Senhor.

TODOS OS SANTOS



FELIZES OS POBRES
Pe. Paulo Bazaglia, ssp

Ao iniciar o Sermão da Montanha, Jesus apresenta aos discípulos, com nove bem-aventuranças, seu ensinamento sobre a felicidade. A primeira e a oitava bem-aventuranças dão a chave para compreender todas as outras: felizes são os pobres em espírito, os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu. Felicidade, para Jesus, é já possuir o reino do céu.

Jesus não está falando de sofrimentos e privações no presente que fazem as pessoas merecedoras do reino futuro. Se é certo que a plenitude do reino virá na eternidade, é também certo que a ação dos pobres atualiza hoje a ação de Jesus no mundo, inserindo-os numa lógica diferente, a do reinado de Deus.

Por muito tempo se amenizou a expressão “pobres em espírito”, como se Jesus estivesse falando de humildade. Ele não está proclamando felizes os pobres cuja mentalidade é “cada um por si e para si”. Nem está falando de todos, genericamente. Os pobres em espírito são os inconformados com este mundo, aqueles cuja segurança não se encontra nas riquezas, mas em Deus.

Numa época em que a cada semana surge uma igreja com líderes pregando a prosperidade pessoal nas finanças como autêntica felicidade e bênção de Deus, o que pensar dessas palavras de Jesus?

O “cada um por si e para si” facilmente domina as relações, também as religiosas. As palavras do Mestre, no entanto, aí estão a proclamar a verdadeira felicidade dos pobres que não têm em quem e em que se apoiar, senão em Deus.

Para estes que seguem a lógica da justiça divina, do “cada um por todos e para todos”, e se afligem por buscar a justiça de Deus é que vem a consolação, a qual está longe de ser conformismo ou resignação. A consolação é a força de Deus. E esta se mostra na certeza de que a terra será dos mansos, dos que não alimentam desejo de poder e riquezas. Nesse “mundo diferente” do reino, que se começa a viver já aqui, o desejo que conta é o de justiça, e o caminho para a justiça de Deus está na misericórdia, na pureza de coração e na promoção da paz.