domingo, 7 de julho de 2013

COMEÇOU O 18º ENA EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA

Dom Luís Gonzaga

T
eve inicio neste sábado (06) o 18º ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, que acontece em Vitória da Conquista – Bahia com a participação de mefecistas de 17 Estados do Brasil.

O maior evento do MFC no Brasil iniciou-se oficialmente com a recepção e credenciamento dos Encontristas às 16 horas no Colégio Sacramentinas. Às 18 horas aconteceu a abertura oficial com a apresentação das delegações regionais e estaduais.

Ainda no Colégio Sacramentinas, às 20 horas, o Arcebispo da Arquidiocese de Vitória da Conquista (BA), Dom Luís Gonzaga, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap), celebrou a Missa de Ação de Graças e de abertura do 18º ENA, concelebrada por assessores eclesiástico do MFC de diversas regiões do Brasil.

Logo após a celebração eucarística, os mefecistas se dirigiram para o Instituto de Educação Euclides Dantas onde foi servido um jantar com show musical.

As atividades do 18º ENA tem reinicio previsto para este domingo (07), a partir das 7 horas, com o café da manhã no Centro Cultural Camilo de Jesus Lima e às 8h15min, a Liturgia do CONDIR NORTE.

A programação tem sequencia às 9 horas com a apresentação e dinâmicas da Metodologia do 18º ENA e uma extensa programação que tem sua conclusão às 19 horas com um jantar.


É neste domingo (07), que oficialmente acontece a abertura da AGN – Assembleia Geral Nacional, onde se elegem os novos Coordenadores Regionais e, entre eles, os novos Coordenadores Nacionais que, juntos, formarão o CONDIN – Conselho Diretor Nacional do Movimento Familiar Cristão para a Gestão 2013/2016.

HOJE, 196ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


LITURGIA DO 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 07/07/2013

  
 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
“A COLHEITA É GRANDE,
MAS OS TRABALHADORES SÃO POUCOS!”



PRIMEIRA LEITURA (Is 66,10-14c)

Livro do profeta Isaías:
10Alegrai-vos com Jerusalém e exultai com ela, todos vós, que a amais; tomai parte em seu júbilo, todos vós, que choráveis por ela, 11para poderdes sugar e saciar-vos ao seio de sua consolação, e aleitar-vos e deliciar-vos aos úberes de sua glória.
12Isto diz o Senhor: “Eis que farei correr para ela a paz como um rio e a glória das nações como torrente transbordante. Sereis amamentados, carregados ao colo e acariciados sobre os joelhos. 13Como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei; e sereis consolados em Jerusalém. 14cTudo isso haveis de ver e o vosso coração exultará, e o vosso vigor se renovará como a relva do campo. A mão do Senhor se manifestará em favor de seus servos”.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 65)

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira!
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,/ cantai salmos a seu nome glorioso,/ dai a Deus a mais sublime louvação!/ Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras!
— Toda a terra vos adore com respeito/ e proclame o louvor do vosso nome!”/ Vinde ver todas as obras do Senhor:/ seus prodígios estupendos entre os homens!
— O mar ele mudou em terra firme,/ e passaram pelo rio a pé enxuto,/ Exultemos de alegria no Senhor!/ Ele domina para sempre com poder!
— Todos vós que a Deus temeis, vinde escutar:/ vou contar-vos todo bem que ele me fez!/ Bendito seja o Senhor Deus que me escutou,/ não rejeitou minha oração e meu clamor,/ nem afastou longe de mim o seu amor!
SEGUNDA LEITURA (Gl 6,14-18)

Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 14Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do Senhor nosso, Jesus Cristo. Por ele, o mundo está crucificado para mim, como eu estou crucificado para o mundo. 15Pois nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor; o que conta é a criação nova. 16E para todos os que seguirem esta norma, como para o Israel de Deus, paz e misericórdia. 17Doravante, que ninguém me moleste, pois eu trago em meu corpo as marcas de Jesus. 18Irmãos, a graça do Senhor nosso, Jesus Cristo, esteja convosco. Amém!

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Lc 10,1-12.17-20)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós.

7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O Reino de Deus está próximo de vós’.

10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!’

12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”.

17Os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. 18Jesus respondeu: “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago. 19Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

HOMILIA - A LITURGIA DE NOSSA VIDA
Pe. Helder Salvador
Reitor do Seminário São João Maria Vianney
Diocese de Cachoeiro de Itapemirim/ES

Na liturgia deste domingo somos convidados a tomar consciência de que Deus nos envia a testemunhar o seu Reino. É, sobretudo, no Evangelho que a temática do “envio” aparece mais desenvolvida. Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para continuar a obra libertadora que Jesus começou e para propor a Boa Nova do Reino aos homens de toda a terra, sem exceção; devem fazê-lo com urgência, com simplicidade e com amor. Na ação dos discípulos, torna-se realidade a vitória do Reino sobre tudo o que oprime e escraviza o homem.

O discípulo existe para a missão, e não se entende fora dela.  Jesus não cogitava levar adiante a sua missão sem a colaboração, não só dos Apóstolos, mas de muitos discípulos e discípulas.  É assim ainda hoje - a missão de evangelização não compete somente aos que são constituídos oficialmente como pastores da Igreja, mas a todos, em virtude do nosso batismo.  É uma tarefa comunitária - simbolizada pelo fato que Jesus não mandou os setenta e dois discípulos individualmente, mas de dois a dois.

Se naquela época a colheita já era grande, o que dizer de hoje?  O que diria Jesus das massas enormes dos conglomerados urbanos, as selvas de pedra que são as nossas grandes áreas metropolitanas, com os seus bolsões de miséria, as suas massas sobrantes, a sua anonimidade?  Mais do que nunca torna-se urgente o pedido do Senhor: “Peçam ao dono da colheita que mande trabalhadores  para a colheita”(v 2)

Não devemos reduzir este pedido à oração pelas vocações sacerdotais e religiosas, por tão necessárias que sejam, mas peçamos que todos os cristãos assumam a sua missão de ser continuadores da missão de Jesus, no mundo de hoje.  Pois é possível que o “dono da colheita” mande operários, e que eles recusem de ir!!

Jesus disse que estava mandando-os como “cordeiros entre lobos”- uma missão aparentemente impossível!  Continua a fazê-lo - pois quem vive a mensagem evangélica humanamente falando é cordeiro diante dos lobos vorazes do evangelho de competitividade e lucro, os violentos partidários da concentração das terras e da renda!  Mas esta fraqueza é a fraqueza de Deus que, mais tarde, Paulo descreveria como “mais forte do que os homens”(1 Cor 1,26)!

Os discípulos evangelizadores não iam como conquistadores ou dominadores, não iam com a força das armas, como infelizmente aconteceu tanto na história do Brasil e da América Latina. Trouxeram a mensagem da “paz”- não a paz como “o mundo a dá”, mas o “Shalom”, a paz que só pode vir da presença de Deus, a paz que pode existir no meio de sofrimento, a paz que ninguém pode tirar.  Eles deviam assumir a condição dos seus ouvintes, não ir de casa em casa em busca de “coisa melhor”.  Pois a missão, o discipulado, exigem desprendimento e encarnação.

A proclamação deles, onde eram bem recebidos, era “O Reino de Deus está próximo”!  Pois onde existe qualquer gesto de amor, de fraternidade, de solidariedade, existe já o Reinado de Deus.  Só o fato de alguém abrir-se para o Evangelho traz a presença do Reino; só o fato de alguém se dispor a levar o Evangelho, faz presente o Reino!  Pois o Reino não se constrói de coisas extraordinárias, mas de pequenos gestos.  As armas do evangelizador não são “qualidade total”, eficiência, eficácia humana, razão instrumental, - mas amor, solidariedade, acolhida.

Mesmo rejeitados, os discípulos deviam proclamar: “Apesar disso, saibam que o Reino de Deus está próximo”.  Pois nada pode impedir o crescimento do Reino, que é como “a semente que o agricultor semeia. Ele dorme e ela cresce sem que ele saiba como”.  Isso nos deve animar muito como evangelizadores.  É preciso que nós semeemos, sem nos preocuparmos com os resultados, pois “Paulo é quem planta, Apolo rega, mas é Deus que faz crescer” (cf. 1 Cor 3,6).

Quem se esforça na evangelização pode cansar, pode sofrer, mas terá uma alegria profunda: “E os setenta e dois voltaram muito alegres, dizendo: “Senhor, até os demônios obedeçam a nós por causa do teu nome” ( v. 17).  Porém, a motivo da alegria não deve ser por causa dos prodígios feitos, mesmo quando podemos “pisar em cima de cobras e escorpiões” (v. 19), mas porque, pela força do Evangelho, conseguimos expulsar os demônios do mal, da opressão, da divisão, do ciúme, que destroem o relacionamento humano.  Devemos sentir alegria porque o Reino está crescendo inexoravelmente, - e somos instrumentos deste Reino.  Sejamos, seja qual for a nossa vocação, situação ou profissão, “trabalhadores da colheita”. Pois não há cristão que seja dispensado deste desafio, nem lugar ou situação que não possam ser evangelizados!

ORAÇÃO
                             
Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Amém!


Editado por Jorge – MFC ALAGOAS