sexta-feira, 12 de junho de 2009

DOM HENRIQUE SOARES SERÁ ORDENADO DIA 19

O Movimento Familiar Cristão de Maceió recebeu convite do monsenhor Henrique Soares da Costa para a cerimônia de ordenação episcopal, onde o monsenhor receberá a plenitude do sacramento da Ordem, tornando-se bispo.

A cerimônia religiosa será no dia 19 de junho, às 17h, no Ginásio do SESI. O monsenhor também foi eleito para ser bispo auxiliar em Aracaju, onde será empossado, após a ordenação, no dia 3 de julho.

DOM HENRIQUE
O papa Bento XVI nomeou, em 1º de abril, o cônego Henrique Soares da Costa como bispo auxiliar da arquidiocese de Aracaju, no estado de Sergipe. A nomeação atende ao pedido do arcebispo da capital sergipana, dom José Palmeira Lessa.

Cônego Henrique, 45, é alagoano de Penedo. Fez seus primeiros estudos em Junqueiro (AL) e em Maceió. De 1981 a 1984 fez o Seminário de Maceiro e, em 1984, recebeu o bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Alagoas. De 1985 a 1989 foi noviço no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, e no Mosteiro Trapista de Nossa Senhora do Novo Mundo, no Paraná.

Em 1990, voltou para o Seminário de Maceió onde iniciou a Teologia. No ano seguinte, vai para Roma e conclui a Teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana com mestrado em Teologia Dogmática.

Ordenado padre em 15 de agosto de 1992, cônego Henrique é reitor da Igreja Nossa Senhora do Livramento, em Maceió, desde 1994. Foi professor de teologia no Seminário Provincial de Maceió e no Curso de Teologia do centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac). Lecionou, ainda, no Instituto Franciscano de Teologia, em Olinda, e no Instituto Sedes Sapientiae, em Recife.

Na arquidiocese de Maceió, foi membro do Conselho Presbiteral, do Cabido Metropolitano, do Colégio de Consultores; vigário episcopal para os leigos e coordenador da Comissão de Formação Política e responsável pelos diáconos permanentes.

O MFC – MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO cumprimenta o cônego Henrique por sua nomeação certa de que não lhe faltará a graça de Deus para que seja frutuoso o exercício de seu novo ministério.

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PROCISSÃO DE CORPUS CHRISTI

A procissão de Corpus Christi levou para as ruas de Maceió, na tarde de ontem, quinta-feira (11), centenas de fieis que ignoraram a chuva e foram render seus louvores. Religiosos, representantes de grupos de oração e de vários Movimentos de Igreja fizeram o cortejo saindo da Igreja da Catedral, com final de procissão e missa previstos para a Praça dos Martírios.

O padre Celso Alípio, pároco da Catedral, foi quem comandou as orações e os cânticos, seguidos de mensagens de reflexão. Mais uma vez o tema foi voltado para a paz e o amor com os cristãos sendo convidados a provocar o sentimento de bondade em seus corações.

Pelas ruas decoradas, crianças, adultos e idosos rezaram e cantaram ao som de bandas de música. O Arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz, foi o guardião do Santíssimo Sacramento, enquanto o padre José Augusto, da Paróquia de Santa Terezinha, encerrou a procissão com a exposição de alguns ensinamentos, fazendo todo o público parar nas proximidades da Secretaria de Agricultura para ouvir versículos e outras passagens da Bíblia Sagrada.

CORPUS CHRISTI
Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana, Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus).

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia

A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.
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