domingo, 24 de abril de 2011

ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO - JOÃO & PATY CASSELLA

LITURGIA DO DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO


Neste Santo Domingo somos convidados a ressuscitar com o Mestre e nos tornar testemunhas e anunciadores da vitória da Vida sobre a morte, do Bem sobre o Mal. Do seio da Terra, que geme em dores de parto, surge a vida para que cada um de nós a tenha de forma plena e abundante. A exemplo de Maria Madalena, devemos assumir nossa missão como testemunhas da Ressurreição de Jesus e anunciá-lo a todos que ainda não O conhece. Venha! Participe! Seja um anunciador do Reino Deus.

PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 10,34.37-43
Salmo: 117
2ª Leitura: Leitura da carta de São Paulo aos Colossenses 3,1-4
Evangelho: João 20,1-9
  
EVANGELHO – JOÃO 20,1-9
No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava. Disse-lhes: "Tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram". Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos, e o outro discípulo correu mais depressa, chegando primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou. Simão Pedro, que vinha seguindo, chegou também e entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão, e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus: este pano não estava com as faixas, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também, viu e creu. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
As tradições mais antigas sobre Jesus, elaboradas pelas primeiras comunidades após a ressurreição, tinham como tema a paixão e a ressurreição de Jesus, daí as detalhadas e longas narrativas sobre esta paixão e ressurreição que encontramos nos quatro evangelhos. Predominava, então, o anúncio da morte meritória e redentora de Jesus, seguida de sua ressurreição gloriosa, anúncio este característico da pregação de Paulo, apóstolo.

Com o evangelho de Marcos, em torno da década de 60, manifesta-se uma preocupação e ampliar este anúncio resgatando as memórias de Jesus de Nazaré, em sua vida terrena, seguindo-se os evangelhos de Mateus, Lucas e João. Em Atos dos Apóstolos, na fala de Pedro é destacada a ação terrena de Jesus de Nazaré, desde o batismo de João até sua morte na cruz, explicitamente atribuída aos judeus (primeira leitura). Pode-se perceber que haviam duas tradições sobre a ressurreição: a mais primitiva versava sobre o encontro do túmulo vazio pelas mulheres, a qual foi complementada pela tradição das aparições de Jesus ressuscitado.

No evangelho de Marcos encontra-se apenas a tradição do túmulo vazio, tendo sido feito um acréscimo tardio sobre as aparições. Em Mateus, Lucas, e João, percebe-se a juxtaposição destas duas tradições.

Nesta narrativa de João sobre o encontro do túmulo vazio é mencionada a ida de Maria Madalena, a sós, ao túmulo. Maria Madalena vivencia o mesmo estado de alma que os demais discípulos. O detalhe, "ainda estava escuro", indica a desorientação e o desamparo dos discípulos. A comunidade sente-se perdida sem Jesus.

O túmulo é mencionado sete vezes, o que revela a predominância da idéia de Jesus morto. Jesus era o apoio da comunidade. Depois da crucifixão viam-no como aniquilado e passivo.

Com isto sentem-se debilitados e impotentes. O "escuro" (skótos) lembra as trevas (skotías) e o caos primordiais aos quais se sucede a criação. Agora está em vias dos discípulos tomarem consciência da nova criação presente em Jesus, desde seu nascimento.
Encontrando o túmulo vazio, Maria Madalena não percebe o sinal: com Jesus, não se trata de prestar culto a um morto em seu túmulo. Acha que tiraram o corpo e corre a avisar Pedro e o discípulo que Jesus amava. Ambos correm ao túmulo. Vêem apenas as faixas de linho e o pano. A reação de Pedro não é mencionada.

Porém o discípulo que Jesus amava vê e crê. Crê que a morte não interrompeu a vida. Ele é testemunha do amor eterno e divino de Jesus, manifesto na temporalidade, porém permanecendo sempre em comunhão de vida com o Pai. A este amor todos somos chamados. É o alcance do amor de Deus, que comunicando sua própria vida, situa a todos além da temporalidade e da morte: quem crê em Jesus permanecendo com ele no amor, já participa da ressurreição.

ORAÇÃO
Pai, desperta no meu coração uma fé verdadeira em Cristo ressuscitado, presente e vivo em nosso meio, vencedor da morte e do pecado.

HOJE, 83ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN