Prezados VAMBERTO, MARLY e Equipe
Estou há 30 anos no MFC. São muitos anos de caminhada e de busca de espiritualidade. Já me emocionei muito com o nosso movimento, mas, permitam-me dizer que sinceramente, hoje acordei em estado de graça e em êxtase espiritual, pois estava presente no encontro no Sitio dos irmãos Vamberto e Marly para refletirmos sobre a Semana Santa.
Amigos, foi maravilhoso e de uma espiritualidade indescritível. O clima de espiritualidade foi tão forte que era impossível não envolver-se, transportar-se, viajar para o tempo de Jesus Cristo. Senti-me como os primeiros cristãos. Apesar da exuberância do sítio, chácara não sei como definir bem, reinava uma simplicidade tão profunda que exalava espiritualidade por todos os lados.
Participar do Lava-pés e ver os nossos irmãos Neto e Rita, lavando e beijado os nossos pés, foi um ato de humildade, cristandade, aflorando naquele momento o ato do querer servir que deve ser seguido por todos.
Minhas irmãs e meus irmãos! Fazer a Via Sacra, fez com que sentíssemos na pele o sofrimento de Jesus e seu amor pela humanidade e em todo o caminhar vivenciávamos que "que prova de amor maior não há do que doar a vida pelo irmão" e que um novo mandamento foi verdadeiramente escrito, há mais de 2000 anos: "Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado". Este é o grande mandamento da lei cristã. O sentimento é de que Jesus não morreu em vão e que temos a capacidade de sermos melhores pessoas, cristãos através de seu exemplo.
A Santa Missa. A mensagem do Evangelho sobre a pecadora. "Atire a primeira pedra aquele que não tiver pecado." E Pe. Manuel Henrique na sua homilia nos mostra que precisamos parar de julgar o nosso irmão e que devemos julgar primeiro a nós mesmos e, também, devemos guardar as nossas pedras para jogá-las em nós mesmos. Que sabedoria nas suas palavras.
Se tudo isso não bastasse, fomos convidados para participar de um "jantar medieval", ou seja tomar sopa sugando-a com a boca, sem colher, rasgar o pão com as mãos, comer coxa de frango com as mãos e beber uma caneca de vinho. Todo o clima convergia para o sentido que foi preparado, mas amados irmãos e irmãs, não foi nada disso que vi ou senti. Em verdade, estávamos em plena ceia pasca, onde repartíamos o pão em verdadeiro clima de irmandade e cristandade.
Hoje, eu acordei um homem melhor, talvez um pouco mais convertido.
Agradeci a Deus por todos os meus irmãos em Cristo e pedi-Lhe que proteja todos aqueles que estão a seu serviço e que dê-lhes força para suportar os espinhos que podem surgir na caminhada com o MFC. Deus os abençoe. Chorei.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Péricles da Ula