domingo, 22 de maio de 2011

HOJE, 87ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN

LITURGIA DO V DOMINGO DA PÁSCOA


Neste quinto Domingo do Tempo Pascal, o Cristo ressuscitado apresenta-se como o caminho a ser seguido para chegar ao Pai. O evangelista João nos mostra que Jesus é a verdade que não escraviza e nem ilude a ninguém. Ele é a Vida que se doa plenamente, para cada um de nós. O seguimento a Cristo ressuscitado é uma opção que deve brotar, espontânea e livremente, de nossos corações. Como discípulos esforcemos para fazermos opção consciente por Ele: Jesus – verdadeiramente Homem, verdadeiramente Deus.

Neste quinto Domingo do Tempo Pascal, o Cristo ressuscitado apresenta-se como o caminho a ser seguido para chegar ao Pai. O evangelista João nos mostra que Jesus é a verdade que não escraviza e nem ilude a ninguém. Ele é a Vida que se doa plenamente, para cada um de nós. O seguimento a Cristo ressuscitado é uma opção que deve brotar, espontânea e livremente, de nossos corações. Como discípulos esforcemos para fazermos opção consciente por Ele: Jesus – verdadeiramente Homem, verdadeiramente Deus.

V DOMINGO DA PÁSCOA
1ª Leitura: Leitura do Livro dos Atos dos Apóstolos 6,1-7
Salmo: 32
2ª Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Pedro 2,4-9
Evangelho: João 14, 1-12
  
EVANGELHO – JOÃO 14, 1-12
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: "Não se perturbe o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós. E depois que eu tiver ido e preparado um lugar para vós, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também. E para onde eu vou, conheceis o caminho". Tomé disse: "Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim. Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai.

Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.

HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Neste domingo, na perspectiva de João, identificamos a insistência do evangelista em sinalizar que Jesus é o caminho que conduz ao Pai, a verdade que veio do Pai e a vida do Pai em nós.

Para entendermos melhor a Teologia de João, reportemo-nos aos evangelistas sinóticos, Mateus, Marcos, Lucas que, em relação a última ceia de Jesus com os discípulos, enfatizam, em suas narrativas, apenas resumos do anúncio da traição de Judas e da benção do pão e a ação de graças sobre o cálice.

Pedagogicamente diferente dos sinóticos, o evangelista João narra esta ceia com cenas e longos diálogos que revelam a grande sublimidade deste último encontro com Jesus. A Teologia de sua narrativa e a profundeza de suas reflexões aponta que escrevia para comunidades cujos membros eram portadores de uma cultura fundamentada na filosofia, ou seja, escrevia para comunidades, ou pessoas, representantes de uma grande cultura.

Nos sinóticos, toda ceia caracteriza-se como um momento de prazer de alimentar-se partilhado, na alegria e íntima comunhão de vida. João, porém, em seu evangelho apresenta, não só o fim do ministério de Jesus, mas também o seu início, nas bodas de Caná, neste clima de alegria. Cinco dias antes desta última ceia, Jesus também participara da alegre ceia na casa de Lázaro, sendo ungido com perfume por Maria, a casa toda sendo tomada pelo odor agradável.

Nesta última ceia, Jesus faz o seu gesto simples, até surpreendente, de lavar os pés dos discípulos. Em seguida Jesus menciona a expectativa de que seja traído. Esta menção cria um momento que causa certa perturbação nos corações dos discípulos. Jesus, então, procura tranqüilizá-los. Jesus está presente não só nos momentos de alegria, mas também nas provações. Ele é o caminho que nos conduz à casa do Pai. Basta segui-lo, fieis à verdade e empenhados em servir, para que a vida desabroche plenamente, aberta ao eterno. Ele próprio, à frente de seus discípulos, vai para a casa do Pai.

No antigo Êxodo, o povo hebreu oprimido, saiu do Egito, conduzido por Moisés. Agora Jesus conduz a saída de seu povo libertando-o da opressão das sinagogas e do Templo de Israel, para entrar na casa do Pai. O próprio Jesus é o caminho para a casa do Pai. Ele revela-nos o Pai, através de suas obras de amor e libertação.

Na perspectiva da Teologia Joanina, devemos crer em Jesus e segui-lo. Nesse sentido, João insiste em dizer-nos o significado desse seguimento: Crer em Jesus e segui-lo significa que devemos nos comprometer com as obras de Jesus, na fraternidade, na misericórdia e na justiça.

Jesus afirma que: “Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço e fará ainda maiores do que essas”. Deste modo, irmão e irmãs, como discípulos e discípulas, devemos dar continuidade a estas obras, em comunidades organizadas, conforme nos orienta a primeira leitura, testemunhando e proclamando o amor libertador de Jesus e a plenitude de seu Reino no meio de nós.

ORAÇÃO
Pai, abre meu coração para o seguimento de teu Filho. Aumenta a minha fé. Fazei-me acreditar firmemente para que eu possa dar prosseguimento às obras de Jesus: o Cristo ressuscitado que vive e reina para sempre. Amém.