quarta-feira, 8 de julho de 2009



COM TODO O RESPEITO
Que belo espetáculo o funeral - show do maior astro da música pop. Tudo funcionou de forma encantadora e perfeita. O mundo parou para assistir todo o desenrolar dos fatos. Cerca de dezoito mil pessoas ainda tiveram, gratuitamente, o privilégio de assistir ao vivo essa última homenagem (ainda de corpo presente) a Michael.
Entre um atendimento e outro a clientes (muitos faltaram porque preferiram ficar em casa acompanhando pela televisão), dava uma bisbilhotada na internet para também ir acompanhando os acontecimentos.
De repente (talvez por falta de trabalho) fiquei imaginando se esse acontecimento tivesse como palco o Brasil. E se Michael Jackson tivesse deixado em seu tumultuado testamento esse desejo de ser enterrado em nosso país?
Certamente quatro ou cinco estados disputariam esse privilégio. Seria mais ou menos como foi para escolha dos estados participantes da Copa do Mundo de 2014. Haveria um forte lobby dos governadores e prefeitos, e esse assunto seria com certeza levado para uma decisão em Brasília. Enxergo que a cidade do Rio de Janeiro, por já ter acolhido o astro em outra oportunidade, seria a mais forte candidata (em disputa acirrada com Salvador). Mesmo sendo o destino final do féretro, o caixão (por problemas políticos) poderia desfilar pelas outras capitais perdedoras, e ainda faria uma passagem oficial por Brasília para se despedir do Presidente (três dias, no mínimo, sem trabalho).
O funeral – show seria no Maracanãzinho. Os ingressos pagos, comprados na própria bilheteria, com filas quilométricas e a renda doada ao Programa Fome Zero (com direito a CPI posterior). Na porta do ginásio teríamos cambistas, e uma porção de ingressos falsos.
Como convidados, para prestarem suas últimas homenagens, o Olodum e uma ala da Mangueira.
O grande problema seria decidir se o caixão seria recoberto pela bandeira nacional do Brasil ou pela do Flamengo (sob protesto de toda turma corinthiana, justificando a boa fase).
A Globo e a Record disputariam o direito exclusivo de transmissão, e caso a Record fosse a vencedora (como vem acontecendo recentemente) aproveitaria para fazer a estréia de Gugu Liberato nesta festa de despedida do astro.
Uma dúvida atroz: “o cemitério seria o de São João Batista ou o do Caju?”. Pouco importa, porque o desejo de ser sepultado na terra do “Nunca” estaria atendido.
O que não estaria assegurado ao astro é o descanso eterno. No dia seguinte ao seu sepultamento os jornais de todo o mundo estampariam a notícia de violação de túmulo, e o folheado a ouro que cobria o caixão, teria o mesmo destino que teve a Taça Jules Rimet.

MISSA DE 30º DIA DE VALÉRIA LEITE

Ainda consternados com o falecimento da nossa companheira mefecista VALÉRIA LEITE, ex-coordenadora nacional e coordenadora estadual do Movimento Familiar Cristão de Fortaleza, o MFC MACEIÓ manda celebrar Missa do 30º dia de seu falecimento que será realizada no próximo domingo, dia 12 de julho, às 19h, na Igreja de São Pedro, no bairro de Ponta Verde.

O MFC MACEIÓ convida a todos os mefecistas maceioenses para esse ato de fé e piedade cristã.

James Magalhães de Medeiros
Coordenador
do MFC MACEIÓ