sexta-feira, 30 de abril de 2010
Jornal Hoje
Nas prateleiras, há uma boa variedade de óleos. Mas qual deles comprar? Muita gente duvida, mas eles podem trazer benefícios à saúde se forem bem escolhidos.
“Eles têm a função de manter a temperatura corporal, de auxiliar na produção de hormônios, e ainda de auxiliar na absorção de vitaminas lipossolúveis, que são vitaminas que são absorvidas através de gorduras, os óleos que a gente ingere”, diz Denise Rizzo, nutricionista.
Ela também explica que na hora da compra, quanto mais clarinho o óleo, melhor.
“Entre dois óleos você consegue observar claramente que um óleo é mais translúcido do que o outro. Então, dessa maneira, eu escolheria para comprar o que é mais translúcido, que passou por um processo de refino mais vezes”, diz Denise.
A nutricionista também explica que, pra quem tem alterações nas taxas de colesterol, os mais indicados são monoinsaturados - os feitos à base de canola e do azeite de oliva. Se a saúde estiver em dia, os poliinsaturados - de soja, de girassol ou de milho - geralmente mais baratos, também podem entrar na dieta.
Também é preciso ter cuidado com a quantidade de óleo que colocamos na panela. Afinal, como todo alimento, ele também engorda. Para uma família de quatro pessoas, um litro deve ser o suficiente para passar um mês inteiro.
Poucas colherinhas no preparo dos pratos ajudam a não exagerar. No caso do arroz, bastam duas. Para fritar o bife, é preciso um pouco mais.
“Para uma família de quatro pessoas, você pode utilizar três colherinhas de chá de óleo vegetal”, conta a nutricionista.
Mas atenção - nem todos os óleos podem ser utilizados para cozinhar alimentos. É que as propriedades nutricionais podem ser alteradas durante o aquecimento. E até transformar gordura boa em ruim.
“Você quer submeter esse óleo ao cozimento, escolha a canola, que suporta melhor altas temperaturas. O azeite de oliva suporta um pouco menos, por isso ele é mais indicado para usar em preparações já prontas”, explica Denise.
É o caso da salada - uma combinação perfeita. Além de proteger o coração, o azeite de oliva possui substâncias que beneficiam o fígado e os sistemas imune e digestivo. Duas colheres de sopa por dia é a quantidade ideal. Em um prato, basta um fiozinho.
“Um círculo de filete de óleo, não muito lento, é a quantidade ideal que se pode utilizar. Depois de preparar a salada, monta-se um prato bem legal com oliva por cima, e estará atingindo o seu objetivo nutricional e promovendo a saúde”, finaliza Denise.