segunda-feira, 20 de maio de 2013

JÁ ESTÃO À VENDA OS CONVITES PARA O ARRAIÁ DO MFC MACEIÓ


J
á estão à venda os convites individuais para o ARRAIÁ DO MFC, tradicional Festa Junina do Movimento Familiar Cristão de Maceió que acontecerá no sábado – 1º de Junho, a partir das 20 horas, no COOPERCLUBE – Clube dos Funcionários da Cooperativa dos Usineiros, na Rua Dr. Messias de Gusmão, nº 80, Pajuçara (vizinho ao Colégio Intensivo – por trás do estádio do CRB).

No ARRAIÁ DO MFC os participantes terão direito a muito forró-pé-de-serra, barracas com bebidas, comidas típicas e parque infantil para as crianças. Na atração musical a Banda de Xílilico do Forró.

Haverá também a tradicional “Quadrilha Junina” em duas versões: a primeira com os Jovens do MFC e a segunda com os adultos presentes na festa. O evento tem por objetivo a confraternização junto aos mefecistas, seus familiares e amigos.

Os convites individuais custam R$ 15,00 (quinze reais) e podem ser adquiridos com coordenadores de Grupos de Base e membros da Equipe Cidade de Maceió. Criança até 12 anos não paga.

Os coordenadores de Grupos de Base que ainda não receberam os convites individuais devem entrar em contato com Tião de Suely através do telefone 9321-4471.

Esta será a última Festa Junina da Equipe Cidade - Gestão 2010/2013 e uma programação especial está sendo preparada com muito carinho para proporcionar a família mefecista uma Festa Junina que vai deixar saudades.

NA MODERNIDADE AINDA SE REZA?


Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
"Apreciar a oração como uma respiração da alma"

Dom Aloísio Roque Oppermann, scj
Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

C
onta-se que Kant, o filósofo mais influente dos últimos 200 anos, reconhecia a inteligência superior, presidindo a harmonia de todo o universo. Mas declarou que, se fosse “apanhado” por alguém, dedicando-se à oração, sentir-se-ia envergonhado. Eis aqui alguém que não descobriu o Deus pessoa, o amigo que pode ser encontrado no mais profundo do nosso eu. Trata-se de um órfão, que se sente apenas ligado à família humana, mas não sabe que o Criador o convidou a fazer parte da família divina.

Isso levou a humanidade a se pôr na resistência contra o diálogo com a divindade. Uma pessoa emancipada é tentada a não rezar. “Um líder não se ajoelha”, dizem. Imagina que tem nas mãos a solução dos problemas. Não precisa apelar a ninguém para abrir caminhos. Mas o bom Pai não os abandona. “Cristo morreu também pelos pecadores” (Rom 5,6).

É mais do que certo que o ser humano não deve esperar as coisas caírem do céu, como dádiva. Pura outorga. A orientação que recebeu é outra. “Mão trabalhadora mandará; mão preguiçosa servirá” (Prov 12,24). É preciso acreditar em si e pôr mãos à obra, com gosto e inteligência. Mas daí a abandonar a oração, como desnecessária, vai uma distância absurda.

O ser humano, dentro do universo visível, é o único que tem capacidade de entrar em comunicação com o Ser Superior. Essa atitude benevolente com o “Pai Justo” é capaz de encher a alma. Dá uma sensação de plenitude. Mas não tem vínculo necessário com a consolação interior, ter o coração inebriado de alegria. As pessoas que aprenderam a orar, não buscam doçuras. Mas são inclinadas a serem pessoas que amam a justiça e a verdade, e não se subordinam a que outras pessoas sejam injustiçadas.

Também o verdadeiro orante tem fortaleza de ânimo, sabe onde quer chegar, e não se deixa abalar por entraves e maquinações. E finalmente – é sempre a mestra Santa Teresa que o ensina - quem descobriu o valor da oração torna-se uma pessoa humilde, abandona qualquer arrogância, e sabe avaliar os pontos de vista dos mais humildes.

Nós todos devemos chegar ao ponto de apreciar a oração como uma respiração da alma. “Mestre, ensina-nos a orar” (Lc 11,1).