terça-feira, 2 de abril de 2013

DEFINIDA A CHAPA QUE VAI DISPUTAR AS ELEIÇÕES DO MFC MACEIÓ




O
 casal Péricles e Ula, membros do Grupo Vida, encabeça a chapa que vai disputar o cargo de coordenadores do MFC MACEIÓ nesta quarta-feira, 3 de abril. Integram a chapa para o triênio 2013/2016, o casal Jorge e Penha, membros do Grupo Caná da Galileia, como vice-coordenadores.

As atuais Coordenações de Estado e Cidade de Maceió apoiam a candidatura dos casais Péricles e Ula (Grupo Vida) e Jorge e Penha (Grupo Caná da Galileia), membros atuantes, com valorosos serviços prestados ao MFC nas esferas de Cidade, Estado, Regional Nordeste e também em âmbito nacional.

A eleição para coordenação e vice da Equipe Cidade de Maceió, acontece na Sede do MFC em Maceió, nesta quarta-feira - dia 3 de abril, das 14 às 21 horas, conforme Ato 02/2013, de 14 de março de 2013, assinado pela atual Coordenação de Cidade. Votam todos os membros que possuírem dois anos de caminhada no MFC e estiverem em dia com a Tesouraria.  

Esta será a segunda vez que acontece no MFC MACEIÓ uma eleição para coordenador e vice através do voto secreto, conforme estabelece o Estatuto e Regimento do Movimento Familiar Cristão.

Os candidatos tem como metas a aproximação entre a Equipe de Coordenação de Cidade e os Grupos de Base, visando estreitar o companheirismo e colaboração recíproca, fortalecendo o MFC e promovendo uma maior integração.

Se eleita, a futura coordenação pretende convocar os Grupos de Bases para que possamos ouvir suas necessidades e sugestões com o intuito de servir cada vez melhor o MFC.

CORREIO MFC BRASIL Nº 318



É TEMPO DE PÁSCOA
Extraído de profética mensagem de
José Lisboa Moreira de Oliveira
   
A
 Carta aos Colossenses afirma que a pessoa cristã já vive como ressuscitada e, como tal, é convidada a comprometer-se com ações que expressem o essencial dessa condição que é a prática do amor ao próximo (Cl 3,1-17).

Isso nos autoriza a dizer que a celebração da páscoa cristã, enquanto memorial da paixão, morte e ressurreição de Jesus, precisa ser traduzida em atos e gestos concretos de amor ao próximo, distintivo único e fundamental da identidade do discípulo e da discípula de Jesus (Jo 13,15).

Assim sendo, a celebração da Páscoa deve ser uma verdadeira primavera que expulse todo e qualquer mofo e frieza da Igreja e a faça pulsar de vitalidade e de acolhida da vida. Não cabe celebrar a Páscoa num contexto de rigidez e de falta de misericórdia, num ambiente em que as leis e as normas estão acima da vida das pessoas (Mc 3,1-5). Não haverá Páscoa de Jesus numa Igreja que condena e discrimina certos filhos e certas filhas de Deus; que reserva os bancos de seus templos para aqueles que se autoproclamam perfeitos e merecedores do céu. Além disso, a Páscoa deve ser a festa da libertação dos pobres e dos oprimidos. E não se trata apenas de uma falsa libertação "espiritual”, cuja recompensa é uma vida futura, programada para depois da morte. Trata-se, como nos mostra a experiência do Êxodo, de uma libertação a ser realizada aqui nesta terra. Uma libertação que inclui terra, casa, comida, emprego, saúde, escola etc. E para celebrar esta Páscoa os cristãos e as cristãs precisam, como Javé, ver a opressão, descer até o submundo dos pobres, sentir o cheiro da pobreza, tocar com os pés e as mãos os sofrimentos dos injustiçados e excluídos e permanecer comprometidos com as suas lutas por dias melhores (Ex 3,7-10).

*JOSÉ LISBOA MOREIRA DE OLIVEIRA. Filósofo. Doutor em teologia. Ex-assessor do Setor Vocações e Ministérios/CNBB. Ex-Presidente do Inst. de Past. Vocacional. É gestor e professor do Centro de Reflexão sobre Ética e Antropologia da Religião (CREAR) da Universidade Católica de Brasília.
   
POESIA VIVA
   
Thiago de Mello, poeta nosso do Amazonas, em tempos de chumbo, atos institucionais, exílios, prisões, torturas e mortes, proclamou corajosamente...
   
ESTATUTOS DO HOMEM
(Ato Institucional Permanente)
Thiago de Mello
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade. Agora vale a vida, e de mãos dadas, marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas, que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra; e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro, abertas para o verde onde cresce a esperança.
Artigo IV
Fica decretado que o homem não precisará nunca mais duvidar do homem. Que o homem confiará no homem como a palmeira confia no vento, como o vento confia no ar, como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único:
O homem confiará no homem como um menino confia em outro     menino.
Artigo V
Fica decretado que os homens estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem a armadura de palavras. O homem se sentará à mesa com seu olhar limpo porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa.
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos, a prática sonhada pelo profeta Isaías, e o lobo e o cordeiro pastarão juntos e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade, e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre não poder dar-se amor a quem se ama e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor.   Mas que, sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa, qualquer hora da vida, uso do traje branco.
Artigo XI
Fica decretado, por definição, que o homem é um animal que ama e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida: amar sem amor.
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar o sol das manhãs vindouras. Expulso do grande baú do medo, o dinheiro se transformará em uma espada fraternal para defender o direito de cantar e a festa do dia que chegou.
Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade, a qual será suprimida dos dicionários e do pântano enganoso das bocas. A partir deste instante a liberdade será algo vivo e transparente como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.

MENSAGEM

O
 CORREIO MFC BRASIL deseja às famílias nesta Páscoa, festa maior da nossa fé, paz plena, esperança sempre mais viva e acima de tudo a vivência da caridade transformadora, numa sociedade ainda injusta e dividida.