quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

MISSA PELA PAZ REÚNE COMUNIDADES ALAGOANAS NA CATEDRAL

Missa foi presidida por Dom Antônio Muniz (Foto: Jobison Barros)

Gazetaweb - com Jobison Barros

Comunidades e movimentos religiosos, autoridades governamentais e membros da sociedade civil organizada reuniram-se na noite desta quinta-feira (24), na Catedral Metropolitana de Maceió, onde foi celebrada mais uma Missa pela Paz, presidida pelo arcebispo da cidade, Dom Antônio Muniz. A igreja tornou-se pequena em meio ao grande número de fiéis de inúmeras paróquias da capital e do interior do Estado, a exemplo de Marechal Deodoro.

A celebração da Santa Missa ocorre há três anos, na última quinta-feira de cada mês, quando reúne diversas comunidades e, a cada semana, um grupo religioso é responsável pela liturgia da missa. “Não somente priorizamos as comunidades, como também, queremos que as autoridades venham participar conosco deste momento de oração, louvor e graça em pról de um Estado mais humano, fraterno e de uma sociedade de paz e harmonia. Depois da missa, nos reuniremos para debater um pouco sobre a situação que compromete o Estado” - ressaltou o arcebispo.

Segundo Dom Antônio, a Missa pela Paz originou todas as comunidades que existem, atualmente, no Estado, a exemplo da Fazenda da Esperança e Nova Jericó. “Esta missa fez nascer todas as tentativas de construção de paz em Alagoas e, graças a Deus, pessoas foram renovadas com a iniciativa, mas ainda precisamos trabalhar intensamente para acabar com o índice de criminalidade, já que o Estado mais violento do País, bem como Maceió, a cidade mais violenta do Estado, como a mídia veicula no momento”.

Durante a celebração, o arcebispo explanou que a sociedade necessita de um ‘antídoto’ a fim de combater a criminalidade em Alagoas. “As pessoas só conseguem fazer alguma coisa pela paz com esse antídoto, retirando, assim, o efeito de ações que interferem de maneira negativa no ser humano. O medicamento nada mais é do que as ações que os órgãos competentes devem planejar e agir em meio à violência desenfreada. Os três poderes têm que trabalhar unidos para um só objetivo”.

Para o ex-dependente químico e membro da Fazenda da Esperança, Marcos Marques, a missa pela Paz já é uma resposta da sociedade alagoana quanto ao desenvolvimento da criminalidade, mesmo diante dos altos índices constatados em Alagoas. “Estávamos perdidos no mundo das drogas e, graças a Deus, nos encontramos e chegamos até aqui para louvor e agradecer ao Senhor. Fomos prova viva de recuperação e transformação dentro da comunidade e, quando aceitamos Cristo, realmente, passamos a viver em sociedade e em família” – salientou Marcos.

A comunidade São Miguel Arcanjo, de Marechal Deodoro, também se fez presente na Catedral. Angélica, um dos membros do grupo, frisou que, não somente Alagoas necessita de mudança, mas sim, vários estados do País. “Em Marechal, aumentou muito a violência, em Alagoas também e no resto do Brasil. Precisamos revelar o amor e a paz a estas pessoas, que são sentimentos maiores do que qualquer coisa que venha a acontecer”.

Entre as autoridades, fizeram-se presentes o secretário da Paz, Jardel Aderico, o secretário- adjunto de Defesa Social, José Edson, o delegado João Mendes, o comandante da 5ª Companhia Independente de Marechal Deodoro, major Ramon, e demais membros do Governo.

MISSA DE GRATIDÃO
A Missa da Gratidão ocorrerá no próximo domingo (27), às 06h, na Catedral. De acordo com Dom Antônio Muniz, a missa é celebrada todo dia 27 de cada mês em homenagem à Nossa Senhora dos Prazeres, padroeira de Maceió. A liturgia ficará sob a responsabilidade dos cônegos da catedral, como de costume. “O foco desta missa é o mesmo: lidar com a questão da violência, encontrando maneiras de diminuir a criminalidade e promover a paz entre os irmãos”.

BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA - COMUNICADO


A coordenação do BLOCO FAMILIA NA FOLIA do Movimento Familiar Cristão de Maceió avisa que todos os Postos de Trocas de Camisas foram reabastecidos com camisas de todos os tamanhos (P/M/G/GG).

Os foliões devem se dirigir aos seguintes Postos de Troca:

*      RN INFORMÁTICA – Maceió Shopping (Iguatemi)
*      MIX CÓPIAS – Shopping Pátio Maceió
*      MASCATE MALHAS – Farol (Vizinho a Casa da Indústria)
*      MASCATE CONFECÇÕES – Farol (Defronte ao CEPA)

Lembramos que troca só é realizada com a apresentação do cupom.

A concentração será a partir das 19 horas desta sexta-feira, dia 25, na Praça Mãe do Povo (em frente à Igreja, por trás da Praça 2 Leões). O Bloco sairá às 20 horas, seguindo pela Rua Barão de Jaraguá, cruzando a Av. Comendador Leão até a Praça Rayol e retornando para a Av. Sá e Albuquerque (corredor do Jaraguá Folia) até a Praça 2 Leões, onde se dispersará.

HOMENS E MULHERES GENETICAMENTE PROGRAMADOS PARA O ADULTÉRIO - Artigo de Deonira La Rosa

HOMENS E MULHERES GENETICAMENTE PROGRAMADOS PARA O ADULTÉRIO?

"O adultério é um imperativo genético. Trair está nos genes de homens e mulheres", afirma a pesquisadora Helen Fisher (Vip Exame, junho 95), depois de citar inúmeras pesquisas desenvolvidas em diferentes sociedades. Você concorda com ela? Não estarão fazendo essa confirmação aqueles que insistem em proclamar que os homens são todos iguais e, cedo ou tarde, vão trair suas mulheres?  Ou - e aqui está a novidade - que a mulher de hoje também trairá seu marido?

A FIDELIDADE É HUMANAMENTE POSSÍVEL
Segundo nosso ponto de vista, e a de um sem número de pensadores, a fidelidade no casamento é humanamente possível e não se põe apenas como uma questão genética. Ela pode até não ser uma decorrência da natureza biológica, entretanto, já vão longe os tempos em que a filosofia tomava o acordo com a natureza como critério para definir o que era bom para a humanidade. A fidelidade é algo mais abrangente e depende de uma decisão, de uma promessa que se insere permanentemente na história de dois seres humanos. Cabe ao homem e à mulher decidir se vão, ou não, praticar a monogamia, e essa escolha não pode ser unilateral, ela precisa ser tomada pelos dois parceiros, antes e durante o casamento.

Entre os humanos, é a cabeça que decide o que os genitais vão fazer, e não o inverso. Os parceiros tomam a decisão de serem fiéis um ao outro e depois a põem em prática tomando uma série de outras decisões durante o caminho. Não como um jugo que lhes é imposto, privando-os da liberdade, mas como a suprema realização da liberdade responsável. A fidelidade fica difícil se você decidiu conceder-se exceções quando a atração por uma outra pessoa ou a raiva pelo cônjuge forem particularmente intensas.

A infidelidade, nesse sentido, é uma quebra de confiança, é a traição de um relacionamento. Pode-se dizer, também, que é o rompimento de uma promessa. Ou, ainda, que é uma falta de respeito ao outro. São estas diferentes perspectivas que permitem entender como a infidelidade pode estar presente dentro do próprio casamento, mesmo que nunca tenha acontecido uma relação sexual fora do casamento: por exemplo, uma mentira ou um segredo guardados com a tentativa de desorientar o parceiro significam uma traição, tornando-se assim uma infidelidade.

Toda quebra de confiança é uma quebra de fidelidade. Percebe-se, então, que a fidelidade abarca mais que a sexualidade genital: ela envolve a relação homem-mulher na sua globalidade. Grandes infidelidades podem decorrer de pequenas infidelidades.

POR QUE UNS TRAEM E OUTROS NÃO?
Biologia é uma parte importante de nós, como também é fundamental o que em nós chamamos de "livre escolha". Podemos escolher. Há culturas em que mais de 60 % das pessoas diz "não" ao adultério e a mesma percentagem diz "não" ao divórcio, hoje fácil de se obter. O ser humano é um animal que pode prometer, dizia um grande filósofo.

Os parceiros que não sucumbem à tentação da infidelidade têm, certamente, motivos para isso: A fidelidade vista em sua globalidade, permite a continuidade da relação. Sem continuidade não haveria a possibilidade do crescimento e amadurecimento do casal. As dedicações pessoais, o amor e a amizade só podem ser aperfeiçoados na continuidade. Quem troca de parceiro tem de recomeçar sempre, além da sensação de perda de vínculo.

O amor, por sua vez, nasce da relação e cresce na medida em que melhora a relação. A fidelidade seria uma exigência intrínseca ao amor. É nesta perspectiva que a fidelidade até a velhice encontra sentido. Com a idade, certamente, diminuem a paixão e o desempenho genital, mas não diminuirá o desejo de ser tocado, abraçado e acariciado.

Para um casal cristão, além de todos os motivos citados, há uma mensagem de Jesus lembrando que até pelo desejo se pode ser adúltero. Jesus, que nos queria humanos, sabia da importância da fidelidade para a realização pessoal dos parceiros de um casamento. Contudo, seria empobrecedor viver a fidelidade no casamento apenas por dever, pela necessidade de cumprir um mandamento: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mc 10,9). A fidelidade, pensada e vivida em suas diversas faces, permite ao homem e à mulher serem realizados e éticos, imagens e semelhanças de Deus-Trindade. A união definitiva na fidelidade traz em si, necessariamente, uma dimensão religiosa. Os seres humanos são capazes de aceitar-se mutuamente de um modo tão definitivo e incondicional, unicamente pelo fato de que já foram, por sua vez, definitiva e incondicionalmente aceitos por Deus. A fidelidade humana é como se fosse uma música com a qual continuamente lembramos ao mundo a fidelidade de Deus revelada definitivamente em Jesus Cristo.