segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O “STRESS” COMO FONTE DE DESAGREGAÇÃO FAMILIAR

Movimento Familiar Cristão
Temas para reuniões


No passado, dizia-se que a tuberculose era considerada o “mal do século”, em razão de tratar-se de uma doença séria e que não possuía um tratamento eficaz. Atualmente a AIDS é que detém essa consideração.

Por sua vez existe outra “doença” muito mais antiga e tão avassaladora, ou até mais, que a própria AIDS. Ela não está associada a um vírus ou bactéria, e não atinge apenas a saúde física do homem, nem tampouco está restrita a determinados “grupos de risco”. Esta doença, além de abrir caminho para toda sorte de doenças, também tem a capacidade de deteriorar a estrutura emocional do ser humano. Esse mal se chama STRESS – “É a resposta do corpo a qualquer demanda, quando forçado a adaptar-se à mudança”.

O STRESS está associado à atribulação do dia-a-dia, onde o excesso de afazeres conflita com a escassez do tempo e, diante de tal quadro, o homem, tende a dar prioridade àquilo que inicialmente lhe parece mais importante.

“o STRESS afeta quase duas vezes mais mulheres que homens, em todas as idades”. O STRESS conjugal tem aumentado dia-a-dia. Com certeza a grande maioria das separações tem como origem o “STRESS” que tanto pode se originar no trabalho, no trânsito, na escola, ou até mesmo dentro de nossos próprios lares. Pequenas tensões diárias são piores do que grandes tragédias.

Na mesma situação estressante, algumas pessoas colapsam, enquanto outras ficam mais fortalecias e dinâmicas. A percepção que se tem do STRESS é mais importante do o STRESS em si.

Recentemente verificou-se que fazer coisas rapidamente, fazer muitas coisas ao mesmo tempo e ser competitivo não tem nada a ver com adoecer. Pelo contrário, muitas pessoas com essas características são bem sucedidas e sentem-se mais plenas que as outras.
O fator chave da deflagração da resposta ao estresse que causa doença, não é estar sobrecarregado ou pressionado: é a HOSTILIDADE – tornar-se irritado e negativo com as pessoas e com o mundo à nossa volta. RAIVA MATA.

A velha noção de que situações específicas são estressante por si mesma tem sido contrariada por novas pesquisas, que mostram que esse estresse não é algo “lá fora”. É apenas algo que nós criamos dependendo de como interpretamos as situações e como nos relacionamos com o mundo à nossa volta. A reação do nosso corpo depende da avaliação que fazemos daquele determinado evento-da-vida. Depende da nossa atitude.