sábado, 30 de abril de 2011

TUDO PRONTO PARA A 49ª ASSEMBLÉIA GERAL DA CNBB

Começa, na próxima quarta-feira, 4, em Aparecida (SP), a 49ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Esta será a terceira vez que a CNBB faz sua Assembléia em Aparecida. As duas anteriores aconteceram em 1954 e 1967, respectivamente, 2ª e 8ª Assembléias.

Dois temas marcarão, de forma especial, a assembléia deste ano: as eleições e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Serão eleitos, para um mandato de quatro anos, o presidente, vice-presidente e secretário geral.

Além destes, os bispos elegerão, também para um mandato de quatro anos, os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais, que atualmente são dez. Estes presidentes de Comissões com os três membros da Presidência formam o Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep).

O texto das novas Diretrizes, que também têm duração de um quadriênio, foi elaborado por uma Comissão de bispos, presidida pelo arcebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva, e assessorada por peritos. A base do texto são as atuais Diretrizes, aprovadas em 2008 incorporando o conteúdo do documento final da V Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe, realizada em 2007, em Aparecida (SP), e outros documentos da Igreja publicados desde então, como a recente Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Verbum Domini” do Papa Bento XVI.

Outros temas estarão na pauta dos bispos como as Diretrizes para o Diaconato Permanente, assuntos de liturgia, assuntos da Comissão Pastoral para a Doutrina da Fé, situação dos povos indígenas, análise da conjuntura eclesial e social, assuntos de Comunicação, Jornada Mundial da Juventude, 5ª Semana Social Brasileira.

A Igreja no Brasil tem 456 bispos, sendo 301 na ativa e 155 eméritos. Estão inscritos para a Assembléia 336 (296 da ativa e 40 eméritos). Outras 119 pessoas participam da Assembléia como assessores, peritos, convidados, colaboradores, prestadores de serviço, totalizando 455 pessoas.

PROGRAMAÇÃO
Os trabalhos começarão todos os dias com a missa às 7h30, no Santuário Nacional de Aparecida, com transmissão pelas TVs e rádios de inspiração católica. No domingo, 8, a missa será ao meio dia. As demais atividades ocorrerão no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, no pátio do Santuário. Serão duas sessões de trabalho pela manhã, começando às 9h15, e duas à tarde, começando com a oração às 15h30 e terminando às 19h30.

No sábado, 7, só há trabalho pela manhã porque à tarde tem início o retiro espiritual dos bispos, que será orientado pelo prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet. O retiro termina no domingo com a missa ao meio dia no Santuário.

Todos os dias (exceto sábado e domingo), às 15h, haverá Coletiva de Imprensa, na Sala de Imprensa da Assembléia. Serão designados três bispos para atender à imprensa. A coletiva será coordenada pelo porta-voz da Assembléia, dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SEMPRE O TRABALHO

Dom Demétrio Valentini

Dom Demétrio Valentini
Bispo de Jales (SP) e Presidente da Cáritas Brasileira

Por mais que o Primeiro de Maio tenha perdido sua fisionomia de luta social, o trabalho permanece na ordem do dia. Nas palavras do Papa João Paulo Segundo, em sua Encíclica Laborem Exercens, o trabalho continua sendo "uma chave, provavelmente a chave essencial, de toda a questão social”.

Em seguida, acrescenta que a questão social vai se tornando cada vez mais complexa, e dentro dela "a realidade do trabalho humano assume uma importância fundamental e decisiva”.

Acontece que o trabalho voltou à ordem do dia, na encruzilhada dos debates políticos e econômicos.

A recente onda de "desregulamentação social” atingiu o trabalho de maneira frontal. Algumas conquistas conseguidas a duras penas, durante décadas de lutas sindicais, se diluem hoje e perdem força social.

O descanso semanal ficou seriamente comprometido. É crescente o número de empresas que nem interrompem suas atividades nos finais de semana. Ou até fazem dos finais de semana a oportunidade para suas promoções especiais. Desta maneira, é relegado a segundo plano o direito do trabalhador ao descanso coletivo.

Desta maneira, até a programação pastoral fica comprometida. É cada vez mais difícil encontrar um horário que seja propício à comunidade, pois a necessidade do trabalho para a sobrevivência inviabiliza a participação nos encontros de pastoral.

Outra realidade que emerge hoje, e atinge diretamente o trabalho humano, é o ritmo alucinante na execução das grandes obras de infraestrutura, onde se fazem os contratos coletivos de trabalho, que acabam esgotando rapidamente a capacidade do trabalhador e sua resistência física.

Basta lembrar, recentemente, os problemas acontecidos nas obras das represas de Jirau e Santo Antonio, no Rio Madeira.

A exploração do trabalho é uma tendência que emerge, sob formas novas, de diversas maneiras. Já acabou o tempo da escravidão. Mas ainda encontramos em nosso país situações de trabalho escravo, que o poder público procura combater com severidade. As grandes fazendas no interior do Brasil são os lugares mais propícios para estas aberrações que ainda existem.

Elas se tornam mais graves ainda, quando são escravizadas crianças e adolescentes, como recentemente a Pastoral dos Migrantes denunciou nas carvoarias do Mato Grosso.
São todas realidades que mostram como não podemos arriar a bandeira da luta pelo trabalho livre, digno, e remunerado com justiça.

Por outro lado, graças a Deus estão surgindo formas de colocar em comum, livremente, o trabalho feito em mutirões, visando o bem coletivo, em múltiplas formas de economia solidária, onde o fruto do trabalho deixa de ser alienado para outros interesses, mas é colocado a serviço dos próprios promotores desta solidariedade que se expressa pelo trabalho, colocado como contribuição pessoal ao bem coletivo.

Por aí podemos perceber como é mutante a realidade do trabalho humano. Mas ele sempre vem ligado à sua finalidade precípua, de meio de sobrevivência, e de atividade que desabrocha as capacidades das pessoas, e as habilita para sua contribuição pessoal ao progresso da sociedade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ANIVERSARIANTE DO DIA - VAL DE MILTINHO

PAI, MÃE, SOGRO, SOGRA... E O NOVO CASAL - Artigo de Deonira La Rosa


PAI, MÃE, SOGRO, SOGRA...
E O NOVO CASAL
           
Em nossos Encontros com Noivos é comum ouvirmos: “Chamem nossos pais para um encontro como este”. Noivos sentem que seus pais não estão preparados para deixá-los formar uma nova família, sem interferir excessivamente.

No fracasso conjugal, parece que os casais não costumam considerar como importantes os problemas com a família ampliada (a família dele + a família dela). Este tema merece análise.

DEBAIXO DO VÉU DA NOIVA E DA CASACA DO NOIVO...
O casamento tende a ser erroneamente entendido como a união de dois indivíduos. O que ele realmente representa é “a união de duas famílias”, sistemas extremamente complexos. Cada nubente carrega ao altar seu “kit familiar”. A afirmação de que existem seis no leito conjugal é até suave em relação à realidade.

Às vezes, a incapacidade de estabelecer um relacionamento de casal indica que os pretendentes ainda estão muito emaranhados com suas próprias famílias e se tornam incapazes de definir um novo sistema e aceitar as implicações desse realinhamento. Os parentes por afinidade podem ser intrusivos demais e o novo casal ter medo de colocar limites.

ESTABELECENDO FRONTEIRAS E LIMITES
Como o novo casal vai estabelecer um território com alguma independência da influência dos pais dele e dela? O ideal para o novo casal seria manter independência em relação à família e ao mesmo tempo manter laços carinhosos com ela.

Um grande número de problemas conjugais deriva de problemas não resolvidos com a família dele e dela. É possível que um homem escolha uma esposa totalmente inaceitável para seus pais e então deixe que ela lute com eles a batalha que ele mesmo não foi capaz de travar, tornando-se assim um inocente espectador. Em vésperas de casar, uma noiva lamentava que sua futura sogra ainda fazia jantares para a ex-namorada do filho, agora seu noivo.

Um recém casado, ou até casado a mais tempo, pode estar sentindo que seus pais não lhe deram "permissão" para ter um bom casamento e então “cumpre a vontade deles” tornando-se um desastre na relação com a mulher (o homem). E pode ser mais fácil para uma nora odiar sua sogra por ser "intrusiva" do que enfrentar o marido por ele não se comprometer inteiramente com o casamento e não querer colocar limites em relação aos de fora e da sua família. Uma noiva se queixava que a sogra a recriminava porque não comia cebola e o noivo nada dizia. Ele respondeu que esperava o momento adequado. Ela contestou: Faz CINCO ANOS que você espera!

No tempo de noivado e primeiros meses de casamento fica muito mais fácil esclarecer as dificuldades e aceitar os membros da família ampliada do que durante outros estágios posteriores do ciclo de vida. Esta é a hora de listar o que incomoda, o que está bom, o que os dois vão conservar de suas famílias e quais padrões não serão adotados de jeito nenhum.

A falta de negociação antes e no começo do casamento será um problema para o futuro desse casamento: o cônjuge deixará de representar quem ele é, e passará mais vezes a representar o pai, a mãe, o irmão e a irmã.

OS PAIS TAMBÉM PRECISAM MUDAR
Os pais precisam modificar a maneira de lidar com os filhos depois do casamento. Uma cisão pode ser criada num casamento recente devido à intromissão dos pais, em geral sem muita percepção do que está causando mal estar.

Muita ajuda benevolente pode ser tão danosa para o jovem casal quanto à censura destrutiva.

Quando os pais continuam a prover apoio financeiro, há uma barganha implícita ou explícita sobre o direito que eles terão de ditar o modo de vida em troca daquele apoio.

O novo casal precisa aprender o poder da sua própria força como casal, e também a força dos pais ou outros familiares. Deve conhecer o poder manipulativo da família de origem.

O casamento requer que o casal negocie novos relacionamentos com irmãos, avós, sobrinhos e amigos. Com freqüência, as mulheres se aproximam mais da sua família de origem e os homens se afastam mais, mudando seu vínculo primário para a nova família nuclear (ciúmes).

O aumento da tensão dos pais em relação ao filho ou filha, ao genro ou nora, provavelmente seja uma manifestação do sentimento de perda do filho ou filha e não precisa ser tomada como algo pessoal.

Quando os pais ou familiares interferem demais na nova família, um sinal vermelho está aceso: indica que o novo casal está fragilizado e ainda não estabeleceu limites claros para sua família e, portanto, torna-se co-responsável pela invasão dos pais. Precisa fortalecer-se e conquistar o respeito.

terça-feira, 26 de abril de 2011

LACA COMEMORA 3º ANIVERSÁRIO COM CHURRASCO BENEFICENTE

O LACA - LAR DE AMPARO À CRIANÇAS PARA ADOÇÃO promove um CHURRASCO COM ATRAÇÕES MÚSICAIS (Thiaguinho e Banda – Rose de Paula), no domingo, dia 22 de maio, a partir das 11 horas, no Salão Festolândia, na Rua Eloi de Lemos França, nº 30, Gruta de Lourdes.

O objetivo do CHURRASCO COM ATRAÇÕES MÚSICAIS é arrecadar fundos PARA MANUTENÇÃO DO LACA e também para comemorar o 3º ANIVERSÁRIO DA INSTITUIÇÃO LACA. O ingresso individual custa R$ 30,00 (trinta reais) e já estão à venda na Sede do LACA na Rua Coronel Pacheco Ramalho, 219, Pitanguinha. O telefone para contato é o (82) 3356-9061.

Membros de diversos Grupos de Base do Movimento Familiar Cristão de Maceió colaboram com o LACA e estarão presentes no evento.

No Brasil milhares de crianças vivem em abrigo, crianças que apesar da mais tenra idade já foi vítima de negligência, maus-tratos, abusos e outros tipos de violência. 87 % dessas crianças têm famílias; 7% dessas famílias estão desaparecidas; 4,6% são órfãos; 8 mil estão prontos para adoção.

As causas pelas quais essas crianças vão para os abrigos, são as mesmas em todo o Brasil: Carência afetiva; Abandono dos pais; Vivência nas ruas; Tráfico de drogas; Trabalho infantil; Mendicância, etc.

O drama dessas crianças é desconhecido pela sociedade. Afinal, elas não se rebelam e não incomodam, não votam e nem mostram seus rostos. Foi pensando nisso e tentando fazer diferença que um grupo de voluntárias do Grupo 100% AMOR que já atuava há mais de 10 anos na Creche Adoção Municipal resolveu se unir e criar o “LACA - LAR DE AMPARO À CRIANÇAS PARA ADOÇÃO”.

O “LACA” é uma instituição sem fins lucrativos e não governamental, que funciona com recursos próprios e com parcerias através de doações voluntárias de pessoas e empresas. Sua finalidade maior é além de oferecer um lar provisório para crianças de 0 a 8 anos, agir como Grupo de Apoio à Adoção, agilizando seu retorno a família natural ou o seu encaminhamento a uma família substituta. O grupo acredita que abrigos devam funcionar como casas de passagens e não como depósitos de crianças.

O “LACA” funciona em uma casa alugada na Rua Coronel Pacheco Ramalho, nº 219, Pitanguinha.

Assista o vídeo abaixo e conheça melhor o LACA.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

DICAS ÚTEIS - PARA UMA VIAGEM TRANQUILA

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DICAS PARA UMA VIAGEM TRANQUILA

Para evitar surpresas desagradáveis em viagens, o Blog do Movimento Familiar Cristão pesquisou e elaborou dicas importantes para uma viagem tranquila com informações sobre a contratação de prestadores de serviços, hospedagem, pacotes de viagem, locação de automóveis, passagens aéreas e rodoviárias, dicas de saúde, dentre outros. Temas atuais como legislação sobre transporte de crianças em automóveis e direitos do consumidor em casos de atrasos e cancelamentos de vôos também integram as dicas.

A primeira dica importante para a preparação da viagem é escolher prestadores de serviços turísticos registrados no cadastro do Ministério do Turismo, o Cadastur (http://www.cadastur.turismo.gov.br).

O Ministério do Turismo, com apoio dos Órgãos Delegados de Turismo nos estados, checa a documentação das empresas e verifica se elas estão cumprindo todos os requisitos legais. É uma garantia para o consumidor, que, dessa forma, evita a contratação de serviços duvidosos.

Outra recomendação é que o turista leia atentamente as cláusulas dos contratos e guarde anúncios e materiais promocionais do pacote adquirido. Isso ajuda a evitar surpresas. No caso do descumprimento de itens do contrato, o consumidor pode recorrer ao PROCON.

OBSERVE OS ITENS ABAIXO RELATIVOS A VIAGENS

1. CONTRATO
Peça sempre o contrato de prestação de serviços, antes de assinar qualquer documento leia-o atentamente para certificar-se de que todas as cláusulas estão claras.

2. PREVINA-SE
Guarde sempre os materiais promocionais ou recortes de jornal que divulgaram a viagem ou excursão. Isso pode ser útil para formalizar uma reclamação ou denúncia.

3. CADASTUR
Escolha um prestador de serviços turísticos cadastrado no Ministério do Turismo.

4. REFERÊNCIAS
Consulte parentes e amigos que já tenham utilizado o serviço

MEIOS DE HOSPEDAGEM
Ø      Sempre solicite a confirmação por escrito da reserva em um meio de hospedagem, contendo as informações sobre a tarifa, o horário do check-in, o tipo de unidade habitacional, os serviços oferecidos e a forma de pagamento. Em caso de problemas na prestação de serviços, procure o órgão de proteção e defesa do consumidor local - PROCON e o Ministério do Turismo.

Ø      Leve a confirmação de reserva escrita com você.

Ø      Quando fizer a reserva saiba quais são as normas de cancelamento.

Ø      Quando ocorrer um overbooking no hotel onde foi feita a reserva a primeira coisa que o estabelecimento deve fazer é acomodar os hóspedes em outro local e garantir o transporte entre os hotéis. O hotel tem obrigação de acomodar o turista em outro local com categoria equivalente à contratada.

AGÊNCIAS DE TURISMO
Ø      De acordo com o art. 27 da Lei 11.771/08 (Lei do Turismo), somente Agências de Turismo regularmente cadastradas estão aptas a realizar excursões e passeios turísticos, a organização, contratação e execução de programas, roteiros, itinerários, bem como recepção, transferência e a assistência ao turista.

Ø      Procure saber se durante a viagem serão oferecidas opções de passeio ou serviços pelos quais você terá de fazer pagamento extra.

Ø      Verifique junto ao PROCON e as entidades de classe dos prestadores de serviços turísticos como: Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV), Associação Brasileira de Indústria de Hotéis, entre outras, para confirmar se existe alguma queixa ou denúncia registrada contra o prestador escolhido.

Ø      Peça à agência, com alguns dias de antecedência, que lhe forneça:

- documento de confirmação de reserva do hotel;
- nota de débito ou recibo da fatura do hotel;
- passagens com assento marcado;
- etiquetas de bagagem personalizadas;
- roteiro de viagem;
- uma cópia da programação.

CANCELAMENTO
Se a agência cancelar o pacote turístico, e o motivo não for de responsabilidade do consumidor, o mais correto seria acionar o PROCON de seu Estado, visto que se trata de Direito do Consumidor. Também recomendamos entrar em contato com a ABAV de seu Estado, sendo esta a entidade representativa do setor de agências de turismo. A página da ABAV Nacional é http://www.abav.com.br/

GUIAS DE TURISMO
Ø      Sobre o recebimento de comissões por guias de turismo durante a execução de suas atividades, informamos que essa prática não é autorizada por qualquer norma legal ou instituição pública no Brasil. No caso do guia de turismo ser contratado por uma agência/operadora de turismo, é possível prever em contrato o recebimento de valores que compensem o trabalho do guia.

Ø      A categoria Guia de Turismo Excursão Nacional - Brasil/América do Sul possui habilitação para guiar durante as viagens Interestaduais, ou seja, administra todo o percurso e acompanha os turistas dentro do ônibus durante as viagens de um Estado para o outro. Também adota em nome da agência de turismo todas as atribuições de natureza técnica e administrativa necessárias ao bom andamento de todo o processo da viagem.

Ø      A categoria Guia de Turismo Regional possui habilitação para guiar durante as viagens e passeios organizados dentro de uma unidade federativa do qual possua autorização e nos atrativos do Estado. Vale ressaltar que um Guia de Turismo Regional que possui habilitação em uma determinada Unidade Federativa não possui autorização para Guiar em outra, por exemplo, um Guia de Turismo Regional - AL não possui autorização para Guiar em Pernambuco, ou vice e versa, para isso precisaria cursar o Curso Técnico em Guia de Turismo, categoria Regional para habilitação naquele estado.

ESTÁ PENSANDO EM ALUGAR UM VEÍCULO?

Ø      Sempre que desejar alugar um carro para viajar pelo Brasil, certifique-se, previamente, se possui o cartão de crédito solicitado como garantia pela locadora.

Ø      Ao alugar um carro não assine notas ou faturas em branco. Se a empresa fizer essa exigência, denuncie o fato, imediatamente, a um órgão de defesa do consumidor.

Ø      As despesas extras - seguros opcionais, impostos e combustíveis - deverão ser pagas no local de devolução do veículo.

Ø      Se alugar um veículo em outro país, verifique antes de viajar se pode pagar as diárias adiantadas no Brasil ou se tem de pagá-las no país onde vai retirar o veículo. O pagamento sempre deve ser feito em dinheiro, cheque de viagem ou cartão de crédito internacional.

Ø      Reserve com antecedência o veículo que deseja usar. Comunique à empresa suas preferências quanto à marca, ano de fabricação, modelo e equipamentos. Em geral, as locadoras pedem que o carro seja devolvido com o tanque cheio.

Ø      Examine cuidadosamente o carro ao recebê-lo. Se notar algum defeito, peça para trocar o veículo. Se, durante a viagem, o carro ou algum de seus equipamentos forem roubados, comunique imediatamente à locadora. No caso de problemas mecânicos, entre em contato com a locadora e peça a troca do veículo.

Ø      Durma algumas horas a mais das habituais antes de iniciar a viagem. Se vista de forma cômoda e adequada com o local que for visitar. Calce sapatos confortáveis para evitar bolhas e incômodos. Faça lanches leves antes de partir e não tome bebidas alcoólicas, sobretudo se for dirigir.

VIAGEM AÉREA

ATRASO OU INTERRUPÇÃO DE VÔO
Ø      Sempre que seu vôo atrasar, ou for interrompido por mais de quatro horas, em aeroporto de escala, seja qual for o motivo, a empresa aérea é obrigada a acomodar o passageiro em outro vôo, da própria empresa ou de outra, dentro de um prazo de quatro horas contadas a partir da hora do vôo do qual foi preterido. Se o passageiro aceitar viajar em outro voo no mesmo dia (após as quatro horas) ou no dia seguinte, a empresa, a fim de minimizar seu desconforto, ainda tem de proporcionar todas as facilidades, como refeições, telefonemas, transporte e acomodação, se for o caso.

Ø      Caso a companhia aérea não ofereça as facilidades acima, poderá ser feita uma reclamação oficial à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). A ANAC poderá ser contatada pela internet: http://www.anac.gov.br/faleanac, pelo telefone 0800 725 4445 (ligação gratuita) ou nos postos de atendimento localizados nos aeroportos.

REEMBOLSO DE PASSAGEM
Ø      Caso queira solicitar reembolso de passagem, é necessário antes verificar a forma de pagamento da aquisição do bilhete de passagem, pois o bilhete adquirido pelo sistema de crediário somente será devolvido após a quitação do mesmo. No caso de cartão de crédito, o valor a ser reembolsado será debitado em sua fatura. Se o bilhete foi adquirido em dinheiro, a devolução é imediata, porém se foi por cheque, somente após a compensação do mesmo. O prazo máximo para pagamento do reembolso ao usuário é de 30 (trinta) dias, contados da data da solicitação do reembolso.

CANCELAMENTO DE VOO
Ø      Há três opções para o passageiro no caso de cancelamento de um vôo pela companhia aérea, que devem ser requeridas no balcão da própria companhia: receber o dinheiro da passagem de volta, ter o bilhete endossado por outra companhia ou remarcar a passagem para outro horário ou outro dia com a mesma empresa. Se não for atendido, o passageiro deve protocolar uma reclamação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e posteriormente buscar ressarcimento no âmbito do PROCON ou da Justiça. Cancelamentos também garantem o pagamento de transporte, hospedagem e alimentação. Todo cliente que se sentir lesado material ou moralmente, mesmo que receba assistência da companhia, tem o direito de acionar o PROCON ou a Justiça.

DESISTÊNCIA OU ALTERAÇÃO DE VÔO
Ø      Se o passageiro desistir de seu vôo, ou quiser fazer qualquer outra alteração em sua viagem, deve antes consultar o seu agente de viagem ou a empresa aérea, tendo em vista as tarifas diferenciadas existentes e os vários procedimentos a serem observados para cada caso.

Ø      Quando o passageiro tiver problemas com uma empresa aérea, ele deverá primeiro buscar solução do problema junto à própria companhia prestadora do serviço. Caso não seja atendido ou fique insatisfeito com o atendimento recebido, o passageiro poderá procurar o Fale com a ANAC (http://www.anac.gov.br/faleanac).

Ø      O bilhete de passagem aéreo é um contrato de transporte firmado entre o passageiro e a empresa aérea, configurando-se como uma relação de consumo, que deve obedecer ao previsto no Código de Defesa do Consumidor.

EXTRAVIO DE BAGAGEM
Ø      Configurado o extravio de bagagem em vôos nacionais, o passageiro terá de ser indenizado pela empresa em até 150 (cento e cinquenta) Obrigações do Tesouro Nacional (OTN). Importante: todo passageiro tem a opção de declarar os valores atribuídos a sua bagagem, antes do embarque, e pagar uma taxa suplementar (uma espécie de seguro) estipulada pela empresa. Se esse é o caso, o passageiro terá de receber o valor declarado e aceito pela empresa. Nesse caso, da declaração de valores, a empresa tem o direito de verificar o conteúdo da bagagem. Ficam de fora dessa declaração os objetos considerados de valor, como jóias, papeis negociáveis ou dinheiro. Esses objetos devem ser carregados na bagagem de mão. Portanto, cuidado! A empresa está isenta de responsabilidade sobre a perda ou dano desses objetos.

Ø      No caso de vôos internacionais, a Convenção de Varsóvia limita a responsabilidade da empresa em U$ 20,00 (vinte dólares norte americanos), por quilo de bagagem extraviada. Também aqui o passageiro poderá optar por efetuar o despacho de seus pertences, resguardando-se por uma declaração especial de interesse na entrega de sua bagagem. Esse documento discrimina minuciosamente o conteúdo da mala. Somente com essa declaração o passageiro poderá ser indenizado, prevalecendo à responsabilidade do transportador sobre os bens ali contidos. Se o passageiro não fizer a declaração especial de interesse na entrega e não pagar taxa suplementar, não terá direito ao ressarcimento à indenização integral e sim à indenização limitada (vinte dólares por quilo).

VIAGEM DE ÔNIBUS
Confira as informações abaixo para garantir que a sua viagem por via terrestre transcorra exatamente como você planejou e sonhou.

CUIDADOS COM O BILHETE
Ø      Nas viagens de ônibus, guarde sempre o tíquete de bagagem e o bilhete de passagem. Eles são a garantia do passageiro no caso de extravio ou dano na bagagem.

CUIDADOS COM A BAGAGEM
Ø      Identifique sua bagagem por dentro e por fora, e transporte joias, documentos, aparelhos eletrônicos e telefone celular sempre na bagagem de mão.

Ø      Em viagens rodoviárias, o passageiro deve tomar certos cuidados como: identificar a mala por dentro e por fora com endereço de origem e de destino; se estiver transportando presentes, levar consigo, na bagagem de mão, as notas fiscais de compra; carregar os documentos pessoais e objetos de valor, como jóias, também na bagagem de mão e, por fim, exigir que um funcionário da empresa transportadora identifique toda a bagagem com um tíquete próprio, do qual uma parte fica com o passageiro.

SEGURO
Ø      Na contratação de serviço por uma agência de turismo para viagens terrestres é importante verificar os diferentes tipos de seguro disponíveis para contratação. Recomenda-se efetuar seguro pessoal e de bagagem.

LUGAR NUMERADO
Ø      Se você viajar de ônibus e comprar a passagem antecipadamente, com lugar numerado, e a empresa não lhe assegurar esse direito, você pode exigir outro tipo de transporte. Caso não consiga solucionar o problema, você poderá exigir na Justiça indenização por danos morais da empresa que lhe vendeu o bilhete.

CRIANÇAS
Ø      No Brasil, crianças de até 12 anos só podem viajar sozinhas se tiverem autorização do Juizado de Menores. Maiores de 12 anos podem viajar sem acompanhantes quando estiverem com seus documentos.

PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
Ø      Em viagens de ônibus dentro do país, a orientação é para que os portadores de necessidades especiais se acomodem nas primeiras cadeiras, perto da porta, ou perto do banheiro. Em geral, não existem condições especiais para esses passageiros. Animais que guiam deficientes visuais são permitidos, desde que fiquem sob o controle do dono.

VIAGEM DE CARRO
Confira as informações abaixo para garantir que a sua viagem de carro transcorra exatamente como você planejou – sonhou.

Ø      Cheque as condições dos pneus (inclusive do estepe), dos freios e da bateria, além do nível do óleo e da água. Também veja se a documentação e o seguro não estão vencidos.

QUE DOCUMENTOS NÃO PODEM ESQUECER?
Ø      Carteira Nacional de Habilitação original, Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo original, documentos próprios de trailers e carretas; carteirinha e telefone do seguro. Para qualquer país fora do Brasil é preciso ter em mãos o Seguro Internacional Contra Terceiros, conhecido como Carta Verde, um seguro que vale apenas no exterior e pode ter a validade apenas do tempo da viagem. Consulte sua corretora de seguros.

DICAS IMPORTANTES

FREADAS
Ø      Nunca freie sobre poças d'água. Se isso for inevitável, alivie o pedal rapidamente para que as rodas não travem.
Ø      Muito cuidado ao frear tendo caminhões na sua traseira. Pesados, eles percorrem uma área muito maior que um veículo comum até parar completamente.

VIAGENS LONGAS
Ø      Descanse bastante antes de iniciar sua viagem.
Ø      Se possível, viaje acompanhado por alguém que também possa revezar com você a direção.
Ø      Não beba nem tome qualquer medicação que possa interferir nos seus sentidos.
Ø      Não dirija por muitas horas. Faça paradas regulares, mesmo que não esteja cansado.
Ø      Faça uma revisão cuidadosa nos principais itens de segurança do veículo como freios, pneus, parte elétrica e direção.

ACIDENTES
Ø      Deparando-se com um acidente, antes de tentar prestar qualquer socorro, respeite a sua própria segurança. Evite ser, também, mais uma vítima.
Ø      Se já houver outras pessoas prestando socorro no local, siga adiante e tente avisar a autoridade mais próxima (Polícia Rodoviária, Concessionário da rodovia etc.)
Ø      Se você não é médico ou paramédico, evite mexer nas vítimas e nem permita que leigos removam as pessoas acidentadas. Aguarde o socorro apropriado e evite o agravamento das lesões por manipulação inadequada.
Ø      Sua principal função será evitar o pânico, confortar os feridos, pedir o socorro e sinalizar o local com triângulo, galhos ou lanternas.

ULTRAPASSAGENS
Ø      Nunca ultrapasse pela pista da direita.
Ø      Antes da ultrapassagem, certifique-se de que você tem uma visão total da estrada, olhando também os retrovisores.
Ø      Anuncie por meio dos sinais convencionais (luzes e setas) sua intenção de fazer a ultrapassagem.
Ø      Nunca ultrapasse em trevos, lombadas, curvas e passagens de nível ou onde a faixa que divide as pistas seja contínua.

DIRIGINDO NA CHUVA
Ø      Redobre a atenção para as condições da estrada nessas ocasiões, é possível a ocorrência de deslizamentos e quedas de barreiras.
Ø      Mantenha ligado o limpador de pára-brisa.
Ø      Não fume para evitar o embaçamento do vidro.
Ø      Evite freadas fortes.
Ø      Se o carro aquaplanar (deslizar sobre uma lâmina de água) não freie nem pise na embreagem. Solte o acelerador e deixe o atrito com água reduzir a velocidade até você sentir as rodas adquiriram contato com o piso.

ANIMAIS NA PISTA
Ø      Ao se deparar com animais de grande porte nas pistas (cavalos, bois, etc.) não buzine nem sinalize com os faróis. Isto assusta o animal que pode ter reações inesperadas. Feche os vidros, passe lentamente em marcha reduzida e avise o posto policial mais próximo.

VIAJANDO COM CRIANÇAS
Ø      O bebê-conforto é o meio mais seguro de transportar bebês de até 9 kg ou 13 kg (de acordo com a marca do equipamento). Ele deve ser instalado no banco de trás do carro e de costas para o movimento, para evitar o efeito chicote, capaz de quebrar o pescoço da criança, que ainda não é firme nesta idade. Os pequenos de 9 a 18 kg (mais ou menos de 1 a 4 anos de idade) devem se instalar na cadeirinha própria, de frente para o movimento. Ambas só estão bem presas no carro se não se movimentarem no máximo em dois centímetros. Crianças de 18kg a 36kg, mais ou menos de 4 a 10 anos, devem ficar no assento de elevação ou booster e presas com o cinto de três pontas. Mais altas, ficam protegidas no ponto correto e não correm o risco de ter os ossos esmagados em caso de acidente, já que o cinto não foi concebido para o seu tamanho. O assento de elevação ou booster só pode ser liberado para os maiores de 36 kg, que tenham mais de 1,45 m ou cerca de dez anos. Mas o cinto de segurança jamais deve ser desprezado. Mais informações, na ONG Criança Segura (www.criancasegura.org.br).

CINTO DE SEGURANÇA
Ø      A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança é para todos os ocupantes dos veículos, inclusive no banco de trás, independente da via que esteja sendo utilizada.
Ø      Mantenha os cintos sempre em bom estado e nunca prenda-os enrolado ou dobrado, para não reduzir sua eficiência.

CUIDADOS COM A SAÚDE

1. SEGURANÇA
Ø      Para a sua segurança, não ande em áreas desabitadas ou evitadas pela população local.

2. PREVINA-SE
Ø      Use preservativos em todas as relações sexuais, evitando assim as doenças sexualmente transmissíveis (DST), como HIV/AIDS, sífilis e hepatite B.

Ø      Usar repelentes à base de DEET (dietiltoluamida) nas áreas expostas da pele, seguindo a orientação do fabricante, para se proteger da picada de insetos.

Ø      Ao realizar a seleção de hotéis ou pousadas em áreas endêmicas para doenças transmitidas por mosquitos, como a malária, dar preferência para instalações com janelas, portas teladas e cortinados.

Ø      Lavar as mãos com água e sabão, principalmente depois de tossir ou espirrar; antes de tocar os olhos, a boca e o nariz; após usar o banheiro e antes das refeições.

Ø      É importante ter conhecimento e buscar orientação do médico se durante a viagem você pretende fazer atividade física, como caminhadas com alto grau de dificuldade.

3. SOL
Ø      Evite exposição excessiva ao sol, use protetor solar antes da exposição, reaplicando conforme orientação do fabricante. Utilize também óculos de sol, roupas leves, arejadas e chapéu de aba larga.

4. COMPLICAÇÕES
Ø      Apresentando qualquer alteração no seu estado de saúde, ainda dentro da aeronave, ônibus, embarcação ou outro meio de transporte, comunique o fato à equipe de bordo, que tomará as devidas providências, que incluem a notificação às autoridades sanitárias competentes.

Ø      Buscar assistência médica imediata em caso de febre ou qualquer outro sintoma, lembrando que não é recomendado tomar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina, Melhoral, Doril, etc.) para profilaxia contra a dengue, a malária e/ou febre maculosa.
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5. DICAS DE PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES
Ø      Evite caminhar descalço em áreas de matas ou plantações. Utilize, preferencialmente, calça e botas de cano longo ou bota com perneira (que protejam até o joelho). Antes de vestir qualquer calçado, batê-lo ao chão, com a boca virada para baixo, para prevenir picadas de animais peçonhentos. Em balneários, evitar andar descalço especialmente se tiver algum tipo de ferimento no pé.

Ø      Não coloque a mão em buracos, cuidado ao sentar em pedras e, acima de tudo, não manipule esses animais, por mais inofensivos que eles pareçam.

Ø      Examine cuidadosamente os locais onde for se apoiar (por exemplo, árvores, rochas etc.) durante a realização de trilhas ou caminhadas ecológicas.

Ø      Visite um médico antes da viagem: se o destino da viagem é o exterior, se informe sobre a situação sanitária do país de destino e cheque se será necessário tomar uma vacina contra alguma doença particular.

6. DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS
Ø      Lave as mãos com água e sabão, de forma frequente, e sempre antes de manipular ou consumir alimentos, após utilizar sanitários, meios de transportes/ou visitar locais com grande fluxo de pessoas.

Ø      A água mineral industrializada é a opção mais segura.

Ø      Quando a água não for tratada, utilize a fervura por pelo menos um minuto. Não sendo possível, a fervura ou filtragem, deve-se considerar o uso de agentes desinfetantes, por exemplo, o Hipoclorito de Sódio a 2,5%, colocando duas gotas em um litro de água e 30 minutos para consumir.

Ø      Evite frutas e verduras que não estejam íntegras. Não se esqueça de lavá-las em água corrente antes do consumo.

Ø      Fique atento à temperatura dos alimentos expostos para a venda (bufês, mercados, restaurantes e vendedores ambulantes). Os alimentos perecíveis devem ser mantidos em temperatura adequada: os refrigerados, abaixo de 5°C, e os quentes, acima de 60°C. Procure ter certeza de que não estão em contato com materiais contaminantes.

Ø      Evite a ingestão de alimentos preparados com carnes de animais exóticos ou silvestres não regularizados.

Ø      Evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes, água, gelo, sorvetes e sucos de origem duvidosa, alimentos crus, as preparações culinárias que contenham ovos crus, leite e seus derivados sem pasteurização carnes exóticas cruas e/ou mal passadas – como de jacaré, avestruz, javali – e ter cuidado antes de ingerir peixes e frutos do mar, que podem causar alergias e, em alguns casos, sintomas neurológicos. É recomendável dar preferência a restaurantes e lanchonetes indicados por algum morador do local.

Ø      Não beber água de rios, riachos, cachoeiras e outras fontes naturais, pois podem apresentar contaminação biológica ou química, como por exemplo, fezes de animais e substâncias químicas.

Ø      A embalagem dos alimentos deve estar íntegra e conter no rótulo pelo menos a identificação do produtor e a data de validade.

ECOTURISMO – TURISMO RURAL – TURISMO SOL E PRAIA - TURISMO NÁUTICO - CUIDADOS E PREVENÇÃO DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES
No Brasil, um número elevado de infecções e doenças, como a malária, a febre amarela, a doença de chagas e a dengue, são transmitido por insetos e outros vetores em alguns destinos turísticos. Dessa forma, para preservar a sua saúde, cada viagem demanda cuidados específicos, conforme as recomendações a seguir:

Ecoturismo
• Turismo Rural
• Turismo de Sol e Praia

RISCOS
Ø      Febre amarela e outras arboviroses transmitidas por mosquitos, hantavirose, esquistossomose, raiva, febre maculosa, animais peçonhentos, leishmaniose, encefalite, doença de Chagas, acidentes (causas externas), malária, doenças cardiovasculares, diabetes, gripe, dengue, histoplasmose e doenças transmitidas pela água e por alimentos.

INFORMAÇÕES IMPORTANTES

Ø      Informe-se sobre a prevalência de doenças na região a ser visitada, com a Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde. Se houver recomendação de vacina contra a febre amarela, o turista deve se vacinar pelo menos 10 dias antes da partida. Para mais informações, acesse o site: http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=29491&janela=1

Ø      Antes de organizar pacotes de ecoturismo e de prática de esportes aquáticos, informe-se nas Secretarias Municipais de Saúde sobre a existência de coleções de águas – rios, lagoas, açudes etc – que apresentem risco de transmissão de esquistossomose. A recomendação é especialmente válida para locais de água parada ou rios com pouca correnteza. Antes de entrar nessas coleções de águas, o turista deve observar se existem caramujos que, se infectados, podem transmitir a esquistossomose.

Ø      Informar-se sobre a ocorrência de registro recente de surto de meningite na região a ser visitada.

Ø      Em caso de turismo em cavernas ou grutas, certifique-se de que as mesmas estejam autorizadas para visitação. O turista deverá usar máscaras nesses ambientes.

Ø      No caso de acampamentos ou trilhas, vestir sempre roupas claras com manga longa e usar sapatos fechados, além de chapéu ou boné, repelente e protetor solar. Em relação à malária, o cuidado deve ser redobrado entre o pôr-do-sol e ao amanhecer.

Ø      Montar acampamento longe de locais com a presença de roedores. Ninhos, escombros, lixões, acúmulos de lenhas ou produtos agrícolas, palhas ou outros materiais são bastante frequentados por esses animais. No acampamento, os alimentos e resíduos devem ser mantidos em recipientes fechados e à prova de ratos.

Ø      Não deitar diretamente no solo, em ambientes rurais e/ou silvestres. A transmissão de hantavirose se dá por meio da inalação de partículas virais presentes no solo.

Ø      Não comer frutos desconhecidos ou encontrados no chão, pois podem ser venenosos.

Ø      Procurar levar o próprio alimento – de preferência, pronto e industrializado, que possa ficar fora da geladeira e que não estrague com o calor. Também é importante verificar as condições de armazenamento dos alimentos para humanos e animais, em recipientes resistentes, de plástico ou metal, e com tampa, para evitar a atração de roedores e outros animais.

Ø      Não depositar fezes perto de lagoas e rios. Na ausência de instalações sanitárias, procurar locais distantes das coleções ou curso de águas para defecar e cobrir as fezes com terra.

Ø      Não deixar que restos de comidas, inclusive de animais, e outros produtos ricos em matérias orgânicas cheguem até as águas, pois servem de alimentos para os caramujos.

Ø      Levar sacos plásticos para colocação do lixo produzido nos passeios. Os resíduos de plástico, de metal e de outros materiais não biodegradáveis devem ser levados de volta. Os orgânicos precisam ter destino adequado e seguro, para que não sejam fonte de contaminação.


TURISMO NÁUTICO
RISCOS - DTAs, meningite, doenças cardiovasculares, sarampo, rubéola e gripe. Informações importantes

Ø      Se possível, realize uma vistoria no navio, checando a infra-estrutura, as condições de segurança, a disponibilidade de medicamentos e a existência de equipamentos de pronto socorro, como desfibriladores e medidores de pressão arterial.

Ø      Organize uma lista com os serviços médicos disponíveis em cada parada e elabore um guia de telefones e de endereços dos mesmos. Em caso de emergência, você saberá a quem recorrer.

Ø      Verificar se a embarcação escolhida tem um plano de limpeza e desinfecção diária da mobília, corrimão, puxadores de portas e outros equipamentos.

Ø      Informar-se sobre os riscos apresentados em cada parada do navio, principalmente em relação ao consumo de água e alimentos. O turista, dentro ou fora do navio, deve evitar o consumo de alimentos crus e/ou mal passados, e dê preferência aos alimentos bem cozidos e aos que ficam expostos em balcões térmicos aquecidos ou refrigerados – sobremesas, saladas e molhos frios.

Ø      Procurar atendimento médico se ocorrer com você ou algum familiar ou amigo, três ou mais episódios de diarréia em um intervalo de 24 horas. Informar imediatamente a tripulação do navio, que, por sua vez, deve informar o episódio à ANVISA.

Ø      Levar em conta as dicas para turismo em grandes centros, assim que o navio aportar nas cidades.
Ø      Observar se a acomodação escolhida possui boa ventilação.

Ø      Procurar um médico, no caso de febre, tosse e/ou dor de garganta.

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ANIMAIS
As zoonoses incluem várias infecções que podem ser transmitidas ao homem por meio do contato com animais.

Ø      Em caso de contato acidental, mordedura, lambedura ou arranhadura por mamíferos (ex. cão, gato, morcego etc.), lave o local atingido com água corrente e sabão, e procure imediatamente a assistência de saúde para avaliação e, se necessário, aplicação de vacina e soro anti-rábico.

Ø      No Brasil, os acidentes com animais peçonhentos mais comuns são causados por escorpiões, serpentes, aranhas, abelhas, lagartas e arraias. Em caso de acidente, não realize procedimentos caseiros, procure imediatamente o serviço de saúde local para que você seja encaminhado à Unidade de Atendimento de Acidentes por Animais Peçonhentos do município ou estado.

Ø   Informe-se sobre a disponibilidade de soro antiofídico, antiaracnídeo e antiescorpiônico, além da vacina e do soro anti-rábico humano, em unidades de saúde da região a ser visitada.

Imprima e guarde com você... Um dia poderá precisar.