quarta-feira, 31 de outubro de 2012

AMIGO DA ONÇA - Artigo de James Magalhães de Medeiros


AMIGO DA ONÇA

E
m escrito passado, afirmei, que pelos ensinamentos divinos e da natureza somos levados a viver uma vida alegre, fundamentada no diálogo, na interação e na amizade. O próprio filósofo Aristóteles, frente a essa realidade, afirmou, em sua obra – Ética a Nicómaco: “Sem amigos ninguém escolheria viver, ainda que houvesse outros bens.”

Portanto, amizade é bem inalienável, pois sentimento pessoal e personalismo, essencial ao viver bem. Mesmo que fosse um desejo pessoal, o homem não suportaria viver na solidão, posto que não é da sua essência.

O grande entrave é como pescar amigo e manter amizade, na sociedade capitalista e interesseira em que vivemos. Nem mesmo Jesus acertou na escolha que fez dos doze amigos e discípulos. Na hora que mais precisou, somente um manteve-se próximo e o acompanhou até o Calvário. Os outros sumiram, um negou três vezes, outro o traiu por trinta moedas, e um terceiro duvidou.

Ao jogarmos a nossa rede sobre o mar social, na busca de amigo e amizade, várias espécies de pessoas aparecerão, naturalmente. O mais importante é fazer a catação de quem tem caráter e personalidade dos que não possui. Aí está a diferença, isto é, saber escolher ou ter a sorte de escolher bem.

Milton Nascimento, em sua Canção da América, define muito sabiamente, sobre o verdadeiro amigo, quando afirma:”Amigo é coisa para se guardar/debaixo de sete chaves/Dentro do coração...”

Se nos deparamos com o contrário, isto é, não pescar amigo ou pensar que o fez, poderemos correr o risco de escolher amigo da onça, antigo personagem da revista “O Cruzeiro”, que passou a simbolizar um amigo não muito leal, muitas vezes uma pessoa falsa ou hipócrita, sendo comum até os dias de hoje tal referência.

Para os mais jovens, o personagem amigo da onça é uma criação do cartunista Péricles de Andrade Maranhão, publicado pela primeira vez na revista “O Cruzeiro”, em 23 de outubro de 1943, através do qual satirizava, ironizava e criticava os costumes, bem como desmascarava seus interlocutores.

Comportamento parecido teve Titus Iulius Phaedrus, nascido na Trácia, e levado para Roma muito jovem, que se rebelava contra os costumes e as injustiças através de suas famosas fábulas. A diferença é que o primeiro se expressava pela charge, enquanto que o segundo por suas fábulas. 

Se você ainda não encontrou o seu verdadeiro amigo, para cultivar a amizade necessária para o seu viver, tenha paciência, pois amigo é coisa rara. 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

FAMÍLIA... TEMOS MUITO A APRENDER!


Elza, Flávio, Ilson, Luciana, Lindinalva e Olímpio Alvis
Equipe Sagrada Família – MFC Rondonópolis/MT

A
tualmente somos bombardeados por uma infinidade de informações, mas assimilamos poucos aprendizados. Falamos muito, olhamos para muitas coisas diferentes, mas vemos pouco e pouco aprendemos, porque não há tempo para debruçar sobre os fatos; para “reparar” o que realmente acontece à nossa volta.

Dia desses, ouvimos a história de um pai que vale a pena reproduzi-la para uma reflexão: “Um pai ao chegar a sua casa foi logo para o quarto e nem percebeu que o seu filho estava brincando na sala. Foi para o banho e ao sair do banheiro deparou com o filho que logo se atirou em seus braços e lhe disse: papai, o senhor está bem? O senhor entrou e nem me viu na sala. Parece que o senhor nem reparou que a mamãe não está em casa. Ela passou mal e foi para a casa da vovó. Será que ela vai ficar boa?”.

Naquele momento, o pai sentiu um aperto no coração, pois percebeu o quanto estava ausente, não só do filho, mas de toda a família. A preocupação da criança o sensibilizou e, a partir daquele dia, resolveu diminuir o ritmo do trabalho e se dedicar mais à esposa e aos filhos.

E você, como está se relacionando com a sua família? Está aberto a aprender com as crianças e com os seus familiares? Como tem sido o diálogo em sua casa?

Por mais difícil que seja a experiência do diálogo, a partilha em família nos ajuda a crescer no amor e na união.  Experimente olhar com mais atenção para as pessoas que te rodeiam. Tente entender porque agem dessa ou daquela maneira antes de criticá-las. Busque perceber as qualidades das pessoas e não perca a oportunidade de elogiá-las com sinceridade, pois o elogio engrandece, gera alegria e cria laços de harmonia.

Ao contrário da linguagem televisiva e da mídia em geral que se preocupa mais em mostrar fatos catastróficos, de violência e desamor, aprendamos a espalhar o amor, a começar pela nossa casa, lembrando que “gentileza gera gentileza”.

Ser gentil custa pouco e é um ótimo investimento. Experimente tratar sua família como você trataria seu melhor cliente; afinal, quando a família é bem sucedida, o primeiro a ser beneficiado será você mesmo.

Pense nisso... Como refletia nosso saudoso papa João Paulo II “investir na família é construir o futuro”.

Fonte: MFC NOTÍCIAS

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

ENCONTRO DE JOVENS DO MFC TEM VAGAS AUMENTADA EM 25%



A
 Equipe escolhida pela Equipe Estadual do Movimento Familiar Cristão em Alagoas para promover o 1º ENCONTRO DE JOVENS DO MFC MACEIÓ se reúne constantemente com os coordenadores das diversas Equipes de Serviço para realizar com sucesso o evento que acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de novembro, na Sede dos Cursilhos, no bairro do Farol.

As vagas ofertadas inicialmente foram aumentas em 25%, passando de 40 para 50 vagas, em virtude da grande procura. A inscrição só estará efetivada após a visita do Grupo de Apoio e o pagamento da taxa de inscrição. Novas inscrições serão aceitas, na condição de ficarem aguardando desistências, se houver.

No Encontro, os maiores custos são com o aluguel do local do Encontro e com alimentação. Serão três dias, com alimentação para aproximadamente 150 pessoas e é necessário que os emefecistas maceioenses sejam generosos, doando produtos que constam na LISTA DE MANTIMENTOS.  Aqueles que se prontificarem a doar qualquer produto da lista podem entrar em contato com a coordenação do Encontro através do telefone: 9104-8311 (Lucila) ou pelo E-mail: lucila@lucmar.com.br

A Equipe de Coordenação do MFC JOVEM DE ALAGOAS é formada pelos casais Flávio e Lucila (Grupo Caná da Galileia), Palmeira e Millena (Grupo Mãos Dadas) e Gilson e Nana (Grupo Mãos Dadas).

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

domingo, 28 de outubro de 2012

COMUNICADO DE FALECIMENTO - MARIA OLIVEIRA SILVA



C
omunicamos com pesar o falecimento de MARIA OLIVEIRA SILVA, mãe do emefecista Fiel de Claudete - Grupo Amigos para Sempre do Movimento Familiar Cristão de Maceió, ocorrido neste domingo, 28 de outubro, às 06 horas da manhã.

O sepultamento está previsto para as 19 horas deste domingo (28), no Cemitério Campo Santo Parque das Flores, em Maceió.

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora MARIA OLIVEIRA SILVA está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

As Coordenações de Estado e da Cidade de Maceió do Movimento Familiar Cristão expressam seus sentimentos à família enlutada, nesse momento de dor e sofrimento, com a certeza que Deus acolherá MARIA OLIVEIRA SILVA em sua maravilhosa graça.

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

ANIVERSARIANTE DO DIA - LUCILA DE FLÁVIO


HOJE, 160ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


 

LEMBRE-SE:
“SE NÃO PARTICIPARMOS DA MISSA, DE NADA VALE NOSSO ESFORÇO SEMANAL.”
  

LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 28/10/2012



“CORAGEM, LEVANTA-TE, JESUS TE CHAMA!”
Estamos encerrando o mês missionário. Nós, batizados, fomos libertados da cegueira, não estamos mais à beira do caminho. Agora somos chamados a ouvir os clamores de quem está fora da estrada, ansiando por Jesus. Nem sempre esses clamores são ruidosos, mas o Espírito nos ajuda a perceber a inquietação dos que, no mundo, não têm o coração voltado para o Deus da verdade. Toda a Igreja é missionária.
   
30º DOMINGO COMUM
1ª Leitura: Jr 31,7-9
Salmo Responsório: 125
2ª Leitura: Hb 5,1-6
Evangelho: Mc 10,46-52

EVANGELHO
Marcos 10,46-52
   
Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho.

47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”

48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!”

49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!”

50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus.

51Então Jesus lhe perguntou: “O que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!”

52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.

— Palavra da Salvação.

- Glória a vós, Senhor.

HOMILIA
Padre Amaro Gonçalo

“DEU UM SALTO E FOI TER COM JESUS” (Mc 10,50)!
Este sim é um verdadeiro salto vital, um salto de qualidade na fé, um passo em frente, na adesão a Cristo, Único Salvador. Podemos mesmo ver, nos passos da cura deste cego, o nosso próprio caminho da fé, desde o seu desejo de ver a Deus, até chegar à fonte da luz, que o ilumina, desde o batismo. À luz, deste luminoso passo da Escritura, vejamos os três passos fundamentais, no caminho da fé cristã:

1. Para chegar a fé, é preciso, em primeiro lugar, reconhecer, diante de Deus, que sou “um infeliz, um miserável, um pobre, cego e nu” (Ap.3,17). É preciso gritar, como aquele cego, e desde o mais fundo de mim mesmo, uma e outra vez: “Jesus, filho de David, tem piedade de mim”. É esta oração que comove o coração de Cristo, que então para, manda chamar o cego e o cura. Assim se vê, que sem a humildade, de quem se reconhece necessitado de salvação, não é possível chegar à fé, que nos salva. Como vos escrevi na Carta Pastoral, “a fé salva-me, na medida em que me cura de uma vida centrada e apostada em Mim, e me leva a abrir o coração, a um Deus, que é maior do que eu” (Abri os corações, n.10). Isso mesmo o atesta a cena do evangelho, que nos fala precisamente de uma fé “que nos liberta da ideia de que nos fazemos ou salvamos sozinhos. Dizer que é «a fé que nos salva», significa dizer que «não sou eu, com as minhas virtudes pessoais, que posso merecer ou conquistar a salvação. Sou salvo por um Amor, que é maior do que o meu pecado e maior do que o meu coração»” (Ibidem).

2. Mas, para chegar à fé, é preciso, depois, ter a coragem de sair da berma do caminho, para chegar ao encontro pessoal com Cristo. Isto implica liberdade para atirar fora a capa, que nos esconde as misérias, e disponibilidade, para responder e corresponder à Palavra de Cristo, que me chama. Na verdade, o momento decisivo da fé é o encontro pessoal e direto entre o Senhor e aquele homem que sofria. Encontram-se um diante do outro: Deus, com a sua vontade de curar, e o homem, com o seu desejo de ser curado. Duas liberdades, duas vontades convergentes: "Que queres que Eu te faça?", pergunta o Senhor. "Que eu recupere a vista!", responde o cego. "Vai, a tua fé te salvou". Com estas palavras realiza-se o milagre, que faz brotar, da alegria de Deus, a alegria do homem. Aqui se vê que a fé é verdadeiramente um dom de Deus, uma graça (cf. CIC 153), mas é também «um ato autenticamente humano» (CIC 154), pelo qual o homem, de modo livre e inteligente, confia em Deus e adere à sua Palavra. Aqui se vê, e mais uma vez, que “no início do ser cristão, não há uma decisão moral ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá à vida um novo horizonte e um rumo decisivo” (DCE 1).

3. A fé traduz-se, por fim e sempre, num caminho de seguimento de Jesus, tal como o de Bartimeu, que vindo à luz, "começou a seguir Jesus no seu caminho": isto é, torna-se um discípulo, e sobe com o Mestre a Jerusalém, para participar com Ele no grande mistério da cruz, da morte e da ressurreição. A fé torna-se então, e para sempre, uma “companheira de vida, que nos permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós” (PF 15). Por isso, quem se deixa fascinar por Cristo, quem foi iluminado por Ele no batismo (Hb 10,38) não pode viver, sem dar testemunho da alegria de seguir os seus passos, sem anunciar a todos, o amor de Deus, com o testemunho da própria vida.

Posto isto, valia a pena ficarmos em silêncio e respondermos à pergunta do Papa, na sua primeira catequese, sobre o Ano da fé: “a fé é verdadeiramente a força transformadora da minha vida? Ou é apenas um dos elementos que fazem parte da existência, sem ser aquele determinante, que a abrange totalmente”?

ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais, para conseguirmos o que prometeis. Amém!

Editado por MFC ALAGOAS

sábado, 27 de outubro de 2012

ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO - MIGUEL & PATRÍCIA

CORREIO MFC BRASIL Nº 296

  




A matança de jovens em Mesquita, com todos os requintes de crueldade própria de monstros inflados por ódios desumanos desperta na população, mais que medo, um profundo desalento e desesperança na busca da construção de uma civilização verdadeiramente humana que se tenta concretizar.



VIOLÊNCIA É UMA DROGA
HELIO AMORIM – MFC/RJ


E
ssa barbárie repetida está sempre vinculada ao tráfico de drogas. São ações “corretivas” que só traficantes drogados são capazes de executar para impor o pavor nos “pés de chinelo”, punindo os que “traíram” a confiança dos chefes. Advertência desumana para os que ainda não “pisaram na bola”. Esse é o idioma dos becos do tráfico para garantir a fidelidade dos adolescentes e jovens cooptados para o comércio de drogas. Já há presos e fugitivos identificados.

Esse crime hediondo não pode deixar de ser punido exemplarmente, para inibir novas chacinas. A guerra ao tráfico é difícil, revelam-se a cada dia cumplicidades inesperadas. Deve ser levada a consequências visíveis nas cúpulas escondidas em apartamentos de luxo, esconderijos às vezes conhecidos mas imunes à repressão policial por parcerias criminosas de alto nível. Denúncias dos capi desse comércio devem ser premiadas generosamente, prêmios gordos anunciados para estimular essa “traição dos cúmplices” do crime organizado.

Não se combate eficazmente o tráfico prendendo apenas os que atuam nos pontos de venda e seus chefes imediatos vivendo com alguns luxos modestos nas próprias favelas em que comandam esse comércio. As ações devem ser focadas com mais intensidade e inteligência, nos bairros nobres das cidades. Os grandes gestores e financiadores do tráfico são ricos, não moram nos lugares de vendas e armazenamento de drogas nem deles chegam perto. Não se expõem a perigos desnecessários. Comandam de longe, invisíveis, com cuidados e bons advogados, deixando os riscos com suas quadrilhas de fornecedores e traficantes transfronteiras, transportadores e distribuidores internos.

Do outro lado, estão os consumidores, dependentes desse veneno do corpo e do espírito. Se a repressão pudesse ter êxito completo, como ficariam os que se drogam compulsivamente? Onde encontrar a droga agora necessária para não viverem transtornos psíquicos que podem desencadear grande sofrimento, angústia e atos desesperados? Esse é o desafio, além do esforço competente do apoio terapêutico mais amplamente disponível e acessível para uma superação efetiva da dependência. O mundo procura a possível solução desse dilema planetário. Em primeiro lugar, é preciso partir da consciência de que havendo procura haverá oferta. É a regra imutável do mercado.


Crescendo a repressão, o preço da droga aumentará e a ansiedade exigirá novos artifícios para conseguir dinheiro para a compra. O adolescente já não sabe explicar como some a mesada ou para onde foi o dinheiro que desapareceu misteriosamente de casa. Pais desconfiam mas não têm certeza. A descoberta é sempre tardia.

Essa necessidade incontrolável pode levar ao crime, mesmo nas classes privilegiadas. Roubar e mesmo matar para comprar e consumir. A alternativa para o viciado seria o crack, muito barato mas mortal no curto prazo. Os viciados das classes médias melhor informados já conhecem esse risco de morte e não se arriscam.

Uma das muitas saídas, todas igualmente difíceis de administrar, seria o cadastramento dos viciados que aceitassem acompanhamento médico em serviços de saúde credenciados e recebessem um cartão de dependente, para conseguir a sua droga grátis ou a preço simbólico em drogarias cuidadosamente selecionadas para esse serviço. Aquisição por entidade sanitária pública em país produtor conhecido, mediante acordo entre organismos de governos, a preços do agricultor local, considerando tratar-se de política de governo contra a praga. Objetivo inicial, interromper a relação direta com o traficante e competir para reduzir o seu mercado. O interesse do drogado seria livrar-se do preço crescente do traficante motivado pela repressão policial, aceitando orientação e controle da dosagem farmacêutica e algum tipo de acompanhamento de especialistas - ou, ainda, participação em grupos de apoio mútuo que apresentam resultados animadores (“grupos de drogados anônimos”).

Outras medidas de controle sanitário e policial mais efetivas e eficazes somadas, focadas na oferta de saídas aos dependentes e na identificação e prisão dos financiadores ocultos, com premiação da denúncia, poderiam levar a bons resultados a médio prazo. A preparação das escolas e seus professores para uma orientação competente e constante dos alunos, com recursos didáticos adequados, debate de filmes, verbas generosas para viabilizar tudo que contribua para a consciência dos riscos desde a infância e a adolescência, tudo somado e articulado, resultará em conquistas apreciáveis. Mas não dá para esperar.

Epístola de S. Tiago, irmão de Jesus (Tg 5, 1-6).
  
1. E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.
2. Vossa riqueza está apodrecendo e vossas roupas estão carcomidas pelas traças.
3. Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias.
4. Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram vossos campos, que deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor.
5. Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando vossos corações para o dia da matança.
6. Condenastes o justo e o assassinastes, ele não resistiu a vós.

A denúncia de Tiago atravessa dois milênios e nos chega como uma espada, advertindo-nos para a injustiça que permanece no mundo. O desafio aos cristãos é o dever da denúncia corajosa de toda forma de exploração, dominação e marginalização dos pobres numa sociedade de competição cruel e desigual. E o engajamento efetivo na luta pela construção de um país e um mundo melhores, prenúncio do Reino.

Pensamentos de Rubem Alves, poeta e educador

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

COLABORE COM A REALIZAÇÃO DO ENCONTRO DE JOVENS - SEJA UM DOADOR



A
 lista de doações de mantimentos para a EQUIPE DE MARTA  do ENCONTRO DE JOVENS DO MFC continua aguardando pela generosidade da família emefecista. Aqueles que se prontificarem a doar qualquer produto da lista podem entrar em contato com a coordenação do Encontro através do telefone: 9104-8311 (Lucila) ou pelo E-mail: lucila@lucmar.com.br

PRODUTO
UNIDADE
QUANT
PÃES SEDA
UNIDADES
520
SALSICHA
KG
7,5
MOLHO DE TOMATE
CAIXAS
7
CEBOLA
KG
6
TOMATE
KG
8
PIMENTÃO
KG
10
OLEO
LATAS
3
CAFÉ
PACOTES
3
LEITE
LITROS
30
OVOS
DUZIA
20
MARGARINA
KG
3
MASSA DE CUSCUZ
PACOTES
6
QUEIJO PRATO FATIADO
KG
5
APRESUNTADO FATIADO
KG
5
MELANCIA
UNIDADES
2
MAMÃO
KG
20
MELÃO
KG
2
AÇUCAR
KG
5
MANTEIGA
KG
2
BATATINHA
KG
25
MAIONESE
KG
2,5
FEIJÃO VERDE
KG
5
ALFACE CRESPO
PES
8
ALFACE AMERICANO
PES
8
COENTRO
PES
5
FARINHA
KG
2
CENOURA
KG
1
ABACAXI
UNIDADES
10
MILHO VERDE
LATAS
6
APRESUNTADO INTEIRO
KG
1
EXTRATO DE TOMATE
CAIXAS
6
SAL
KG
2
LARANJAS
UNIDADES
50
BANANA
KG
30
BISCOITOS WAFFER 02 SABORES
PACOTES
10
CREAM CRACKER
PACOTES
4
PIPOCA BOKUS
PACOTES
300
POLPAS DE MARACUJA
PACOTES
150
POLPAS DE CAJA
PACOTES
150
ENTRECOXA FRANGO
KG
36
ARROZ
KG
6
DOCE DE LEITE
KG
3
APRESUNTADO MOIDO
KG
1
CREME DE LEITE
LATAS
8
FARINHA DE TRIGO
KG
1
QUEIJO PARMESÃO
PACOTE
1
FERMENTO PO
LATA
1
LOMBO
KG
26
BACON
KG
1
PEITO DE FRANGO
KG
20
FEIJÃO CARIOCA
KG
3
ERVILHA
LATAS
2
QUEIJO COALHO
KG
1
GOIABADA
POTES
6
REFRIGERANTE VARIADOS
UNIDADES
48
BOLOS
UNIDADES
4
TORTAS DOCES
UNIDADES
4
TORTAS SALGADAS
UNIDADES
4
BOLO SIMPLES
UNIDADES
4
SORVETE
UNIDADES
120
MOUSSE DE CHOCOLATE
UNIDADES
120
MOUSSE DE MARACUJÁ
UNIDADES
120
ACHOCOLATADOS
UNIDADES
12
PIZZA BROTINHO
UNIDADES
120
SABÃO EM PO
CAIXAS
3
SABÃO
BARRAS
4
BOMBRIL
 PACOTES
2
SABONETE
UNIDADES
6
PAPEL HIGIENICO
FARDO
1
GUARDANAPO
PACOTES
10
COPOS DESCARTÁVEIS
CAIXAS
1
AGUA SANITÁRIA
LITROS
3
DETERGENTES
UNIDADES
6
DESINFETANTE
UNIDADES
6
COLORAU
PACOTE
5
CALDO DE CARNE
PACOTE
3
VINAGRE
LITROS
3
MACARRAO
PACOTES
5
CATCHUP
VIDRO
5
PIMENTA DO REINO
PACOTE
5
SACO DE LIXO
PACOTE C/30
3
CARNE DE CHARQUE
KG
1