domingo, 11 de julho de 2010

NOVA EQUIPE CIDADE DE MACEIÓ SE REÚNE TERÇA-FEIRA, DIA 13

A nova Equipe Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió se reunirá na próxima terça-feira, dia 13, a partir das 19 horas, na Sede do MFC, situada na Rua Araújo Bivar, 580, Pajuçara, para avaliar o desempenho do movimento e definir as ações e a pauta para a reunião de coordenadores, tesoureiros e auxiliares de comunidades que acontecerá nos próximos dias.

Estão convocados para participar da primeira reunião da recém eleita coordenação municipal os casais Coordenadores Neto e Rita (Grupo Renovação II) e Rainey e Anamaria (Grupo Genezaré); 1º Secretário – João e Patrícia Cassella (Grupo Genezaré); 2º Secretário – Júlio e Nélida (Grupo Genezaré); 1º Tesoureiro – Tião e Suely (Grupo Caná da Galileia); 2º Tesoureiro – Geraldo e Nazaré (Grupo Vida); 1º Casal Comunicação – Lúcio e Núbia (Grupo Ágape); 2º Casal Comunicação – Jorge e Penha (Grupo Caná da Galileia); 1º Casal Eventos – Ailson e Simone (Grupo Caná da Galileia); 2º Casal Eventos – Robinho e Mariana (Grupo Ágape); 1º Casal Canto – Miltinho e Val (Grupo Amigos na Fé); 2º Casal Canto – Péricles e Ula (Grupo Vida); 1º Casal Pós- Encontro – Fernando e Luciana Fon (Grupo Amigos na Fé); 2º Casal Pós- Encontro – Dácio e Anny (Grupo Nova Aliança); 1º Casal Resgate – Amauri e Ana Lúcia; 2º Casal Resgate – Helion e Verônica (Grupo Amizade); Casal Diocesano – Júlio e Sônia (Grupo Vida); Casal Curador – Betuca e Tânia (Grupo Vida); 1º Casal Formação – Cláudio e Beth (Grupo Vida); 2º Casal Formação - Miguel e Paty Gondra (Grupo Renovação II); 1º Casal MFC Jovem – Luiz e Ângela (Grupo Amizade) e o 2º Casal MFC Jovem – Gilson e Nana (Grupo Mãos Dadas).

A presença da Equipe Cidade e Assessorias nesta primeira reunião é necessária para que o planejamento das ações sejam discutidas com todos.
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JESUS, O ÚNICO SALVADOR!

Dom Henrique Soares da Costa

Bispo Auxiliar de Aracaju

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Desde Feuerbach até Sartre e Harbemas, passando por Marx e Nietzsche, a razão moderna considera-se emancipada e está convicta de que o homem é o seu próprio salvador. Por isso, para o mundo contemporâneo, é necessário matar Deus para que o homem amadureça e viva, tomando nas suas mãos o próprio destino. Procurar outros salvadores além de si mesmo seria alienação, infantilidade e engano: seria colocar nas mãos de um outro aquilo que é responsabilidade sua. O homem do século XXI, herdeiro do ateísmo dos séculos XIX e XX, está convicto de poder construir sua vida sozinho, sem necessidade alguma de um Salvador. No final do século XIX, Nietzsche exultava com um anti-evangelho: “O maior dentre os últimos acontecimentos – que Deus morreu, que a fé no Deus cristão fez-se incrível – já lançou suas primeiras sombras sobre a Europa...”

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Vemos hoje o triunfo da razão atéia; e este processo é irreversível. Para os bem-pensantes do mundo atual, a verdade, o certo e o errado são aquilo que a coletividade decidir. O homem, finalmente, tornou-se como um deus, conhecedor do bem e do mal. São ilustrativas as palavras do influente filósofo ateu australiano, Peter Singer: “Estamos em uma era incrível de transição. No Ocidente, fomos dominados por uma única tradição por dois mil anos. Agora que essa tradição é um doente terminal - toda a base da moral judaico-cristã-, estou tentando formular uma alternativa. Partes do que digo podem parecer obscenas e malignas se você ainda estiver olhando através do prisma da velha moral...”
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Diante desta pretensão, o cristianismo proclama com força algo escandaloso e incômodo, insuportável para a mentalidade atual: que Cristo é o único Senhor, único caminho e única possibilidade de realização para a humanidade; “Não há, debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos (At 4,12)”. Ele não aliena, não exime o homem de sua responsabilidade, mas, revelando sua altíssima dignidade, aponta-lhe um ideal sublime e o compromete decididamente na sua autoconstrução e na construção do mundo. Como dizia o Santo Padre Bento XVI, no início do seu pontificado: “Quem faz entrar Cristo na sua vida, nada perde, nada absolutamente, nada daquilo que torna a vida livre, bela e grande. Não! Só nesta amizade se abrem de par em par as portas da vida. Só nesta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só nesta amizade experimentamos o que é belo e o que liberta. Assim, eu gostaria com grande força e convicção, partindo da experiência de uma longa vida pessoal, de vos dizer hoje: não tenhais medo de Cristo! Ele nada tira, ele dá tudo. Quem se doa por Ele, recebe o cêntuplo. Sim, abri de par em par as portas a Cristo e encontrareis a vida verdadeira!”

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É sempre útil recordar o dilema da primeira metade do século passado, que ainda hoje deixou graves conseqüências: de um lado, a teologia liberal, iludida pelo racionalismo moderno, reduzindo a pessoa de Jesus a um mestre iluminado, humanista bem-pensante; a sua obra, a um ideal moral, projeto meramente humano, de cunho filantrópico e social; a fé cristã, a um exercício iluminado e limitado pela razão. Por outro lado, a reação seja do magistério católico seja a liderada por protestantes como K. Barth, contra o pensamento liberal e as ideologias da época: “Jesus Cristo – como se testemunha na Sagrada Escritura – é a única Palavra de Deus, a única a que devemos fé e obediência, tanto na vida como na morte”.
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Para nós, portanto, o Mestre é Jesus Cristo; não há outros mestres ou salvadores, não há outros caminhos ou mediadores. Só nele está a nossa vida: nele, Deus vem ao homem, dá-se incondicionalmente à humanidade, curando-a, renovando-a e apontando-lhe o caminho. Somente nele o homem se supera realmente e chega à sua verdadeira medida. Rosto divino do homem, rosto humano de Deus! Não há subversão mais eficaz nem mais libertadora contra os totalitarismos, ditaduras, modas ou prisões ideológicas – inclusive as do próprio cristianismo – que afirmar que só ele, Cristo Jesus, é o nosso Mestre e Senhor!

HOJE, 43ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN

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15º DOMINGO DO TEMPO COMUM

1ª Leitura: Dt 30,10-14
• Salmo: 68 (69)
• 2ª Leitura: Cl 1,15-20
• Evangelho: Lc 10,25-37

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EVANGELHO Lucas 10,25-37
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 25um mestre da lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?” 26Jesus lhe disse: “O que está escrito na lei? Como lês?” 27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e ao teu próximo como a ti mesmo!” 28Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” 30Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. 34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”. E Jesus perguntou: 36“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. – Palavra da salvação.

REFLEXÃO
A primeira leitura da liturgia de hoje nos fala da maravilha que é possuir uma lei feita por Deus e que, por isso mesmo, leva à Vida. Essa Lei está impregnada em nosso ser.

O Livro do Deuteronômio diz que ela “está ao seu alcance: está na sua boca e no seu coração”. Isso significa que não deveremos ficar presos a um código de regras, de prescrições, mas que nos entreguemos, sem reservas, à promoção da Vida.

No Evangelho, a parábola do Bom Samaritano, contada por Jesus, deixa isso claríssimo. O Mestre dá a essa Lei um nome: misericórdia!

A misericórdia promove a Vida. Ela não faz rodeios para salvar o ser humano. A Vida está em primeiro lugar. Salvaguardar a Vida, seja de quem for, é a Lei Máxima! E quando se fala em Vida não se restringe à vida física, mas se compreende também a moral, a psíquica, a espiritual.

Fala-se da Vida do Homem. Tudo deve estar subordinado a esse valor, porque Deus é Vida e Ele assim determinou que fosse. Por isso, matar alguém, física ou moralmente é um pecado grave. Do mesmo modo é desconhecimento da revelação do Amor de Deus, qualquer atitude que demonstre falta de misericórdia. Está escrito: “Quero a misericórdia e não o sacrifício”.

Por que é um samaritano quem pratica a misericórdia na parábola contada por Jesus? Será que Jesus quer simplesmente incomodar os judeus? Não, não é nada disso. Ele até pode ter esse desejo, e certamente o tem, de alertar seus concidadãos. Mas a figura do samaritano, nesta parábola, tem o significado de ser alguém que desconhece um código de leis. Jesus quer destacar que esse homem nascido na Samaria agiu somente por causa de seu coração. Ele teve a sensibilidade de perceber a situação de miséria em que se encontrava o homem assaltado. Ajudou muito para que tivesse compaixão, sua origem samaritana, de marginalizado. Ele se identificou com o pobre coitado e agiu como Deus, isto é, teve compaixão. Segundo Lucas, somente Jesus tem compaixão. É um gesto eminentemente divino! O QUE É MEU É TEU! QUERO QUE VOCÊ TENHA VIDA!

Podemos apreender o seguinte ensinamento: para alguns, a salvação está no cumprimento das leis; para outros, nos atos realizados dentro de um templo; para o samaritano, está em assumir a Vida e colocar-se a caminho dos que estão sendo privados dela. Ao se solidarizar com o marginalizado, o samaritano encontrou Deus e a verdadeira religião.