domingo, 24 de outubro de 2010

SAÚDE: SITUAÇÃO DE GASTÃO (AL) E REINALDO (AP) É ESTÁVEL

Chegam mensagens de todos os recantos deste País, de mefecistas solidários com a campanha de “orações” pelas recuperações da saúde de Gastão (MFC/AL) e Reinaldo (MFC/AP).

E graças às “orações”, de todos nós mefecistas, que nossos irmãos Gastão e Reinaldo estão melhorando a cada dia.

GASTÃO já saiu da UTI e está na “Área Verde” do Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió (AL), que é o local de internamento e observação clinica. De acordo com o boletim médico divulgado pelo HGE, Gastão responde bem aos estímulos provocados pela equipe do HGE, apresenta quadro estável e não corre risco de morte. Novos exames serão realizados para um diagnostico mais detalhado da doença.

REINADO continua na UTI do Hospital Santo Antônio, em Fortaleza (CE), lúcido e conversando normalmente. Quanto ao possível tumor no cérebro, ainda não houve um diagnóstico definitivo por parte da equipe médica. Há a suspeita que seja apenas um coagulo proveniente de uma bactéria. Ontem (23), Reinaldo voltou a fazer hemodiálise, mas seu quadro é estável e não corre risco de morte.

No inicio de ontem (23), chegou à Fortaleza o mefecista Mário, enviado pelo MFC/AP para visitar Reinaldo e seus familiares.


São estas as últimas informações que nos chegaram sobre a saúde dos mefecistas Gastão e Reinaldo. Pedimos a todos os mefecistas do Brasil que continue em oração pela saúde dos nossos irmãos Gastão (MFC/AL), Reinaldo (MFC/AP) e também por seus familiares.

A oração é a principal forma de ajudar, pois o nosso Deus é o Deus do Impossível. "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fl 4,13).

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Hoje celebramos o Dia Mundial das Missões e da Infância Missionária. Cremos no Deus que reconcilia o mundo através de Cristo. Nossos sacrifícios, orações e culto precisam vir acompanhados de uma solidariedade missionária, mediante ações bem sintonizadas com o próximo, principalmente com os pobres, oprimidos, órfãos e viúvas, estrangeiros e, sobretudo, com os que ainda não conhecem o Cristo.

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Cor Litúrgica: Verde
1ª Leitura: Eclesiástico 35, 15-17. 20-22
Salmo: 33
2ª Leitura: 2 Timóteo 4,6-8. 16-18
Evangelho: Lucas 18, 9-14

EVANGELHO - Lc 18,9-14
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:

Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.

O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: “Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda”.

O cobrador de impostos, porém, ficou a distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!”

Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. “Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado".

Palavra da Salvação.

HOMILIA DE DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA
No Domingo passado, a Palavra de Deus nos falava da oração. Vimos, naquela ocasião, que rezar nos coloca diante de Deus com toda a nossa vida: a oração é a atitude fundamental do homem de fé. Quem não reza é ateu, fechado em si, na sua auto-suficiência. Para quem não reza – ou não reza de verdade, com espírito de orante -, Deus na passa de um objeto. Neste sentido, Santo Agostinho dizia que “a fé não é para os soberbos, mas para os humildes”. Somente aquele que se sabe pequeno e frágil, imperfeito e limitado diante de Deus reza de verdade. Por isso o Eclesiástico afirma que “a prece do humilde atravessa as nuvens”. E aqui não se trata simplesmente de uma oração de momento, mas de uma atitude de vida: atravessa as nuvens os desejos do coração daquele que vive a vida diante de Deus e não fechado em si mesmo: “Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca!” – Vejam: é este o verdadeiro orante, porque é este o verdadeiro crente: aquele que sabe bendizer a Deus em todo o tempo – seja no tempo bom, seja no mau. “Seu louvor estará sempre em minha boca!”

Pensando nisso, meditemos na parábola de Jesus, sobre a atitude dos dois homens que sobem ao Templo para rezar… Por que Jesus a contou? Contou-a “para alguns que confiavam na sua própria justiça, isto é, na sua própria retidão, nos seus próprios méritos, na sua própria santidade e desprezavam os outros”. Como reza o fariseu? Santo Agostinho explica que ele nem sequer reza: “Procura nas suas palavras o que ele pediu. Não encontras nada! Foi para rezar, mas não rezou a Deus; só louvou a si próprio! Mais ainda: não lhe bastou não rezar, não lhe bastou louvar a si próprio e ainda insultou aquele que rezava de verdade!” O fariseu, na verdade, é incapaz de uma verdadeira comunhão com Deus: ele somente tem a si próprio ante seus olhos, ele é o seu próprio Deus, a sua própria satisfação e, quando se mede com os outros, é para insultar e desprezar interiormente… Bem diferente de Jesus, que tinha tudo para nos acusar e, no entanto, quando nos olha, é para ter compaixão, para perdoar, para nos estender a mão.

E o publicano? Qual a sua atitude? “Ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!”’ De modo poético, diz Santo Agostinho que “o remorso o afastava, mas a piedade o aproximava; o remorso o rebaixava; mas a esperança o elevava”. Eis a atitude do homem aberto para Deus, daquele que se vê na luz do Senhor: tem consciência do seu nada, da sua miséria, do seu pecado, mas sabe que é amado por Deus; sabe que o que de bom possui e faz é dom da graça do Senhor! E porque assim vive e assim procede, esse pobre pecador experimenta a misericórdia de Deus, daquele que, como diz o Salmo, “volta sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido” . Como termina a parábola? Deixem-me ainda citar Santo Agostinho: “Escutaste o contraste entre o fariseu e o publicano; escuta agora a sentença. Escutaste o soberbo acusador e o réu humilde. Escuta, agora, o Juiz: ‘Em verdade eu vos digo: aquele publicano saiu do templo justificado, não o fariseu’. Senhor, dize-nos o motivo! Perguntas o por quê? Eis: ‘ Porque quem se exalta, será humilhado, e quem se humilha, será exaltado’. Ouviste a sentença; guarda-te bem de caíres no motivo; ouviste a sentença; preserva-te da soberba!”

Meus caros, não é esta a nossa grande tentação? Achar que somos bons, que somos justos diante de Deus, que mereceríamos um prêmio de honra ao mérito. E, ainda mais: do alto da nossa auto-suficiência, quantas e quantas vezes julgamos, condenamos e executamos os outros! No entanto, se nos recordássemos os nossos pecados com sinceridade, como o publicano, não nos acharíamos grandes diante de Deus e não julgaríamos nem condenaríamos como o fariseu. Pensemos nos tantos benefícios que do Senhor recebemos, pensemos nos nossos pecados e na nossa preguiça para amá-lo como ele deve ser amado, pensemos nas nossas incoerências e infidelidades, pensemos nas nossas fraquezas… Se assim o fizermos, não teremos a pretensão de merecer nada diante de Deus, seremos humildes e também mais compreensivos com as fraquezas dos irmãos. Nunca percamos de vista o seguinte: aquele que se acha merecedor diante do Senhor, merece, na verdade somente a sua repreensão, pois ainda não compreendeu de fato que Deus nos amou primeiro e não só nos chamou à vida, como também deu-nos o seu Filho quando ainda estávamos nos nossos pecados! Estejamos atentos ao exemplo de São Paulo, na segunda leitura de hoje. Ele, que tinha tanto de se gloriar, porque combateu o bom combate, com toda humildade esperou do Senhor o prêmio da coroa da justiça. Que diferença do fariseu! Este, confiava na sua própria justiça; o Apóstolo esperou na justiça do Senhor. Por isso, na fraqueza experimentou a força do Senhor e, na tribulação, experimentou que o Senhor lutou por ele…

Que este mesmo Senhor nos dê a graça de um coração humilde, que coloque somente nele a confiança, o repouso e a esperança da salvação. Assim, seremos livres da soberba e justos diante de Deus. Amém.

HOJE, 58ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN