quarta-feira, 20 de março de 2013
TESTEMUNHO DE UM DIZIMISTA
N
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o começo foi difícil!
Queria participar da Igreja, mas a meu modo. A Missa dominical já era um
sacrifício, uma obrigação que tinha que ser cumprida. O engajamento em
pastorais ou compromisso na paróquia nem pensar. Fui sutilmente convidado a ser
dizimista e pensei: mais um compromisso! Estava bem assim: colocando minha
oferta, de vez em quando, na coleta da Missa, já estava ajudando. De certo
modo, a minha consciência estava tranquila. Mas essa situação começou a me
incomodar quando percebi tanta gente aderindo ao dízimo e pareciam satisfeitos
com essa atitude. Será que valeria a pena experimentar? Até que um dia
solicitei meu cadastro de dizimista, mas estabeleci uma condição: vou começar
devagar, colaborar com um pouquinho só e ver o que acontece.
Gente! Parece que Deus
aceitou o desafio. Parece que Ele compreendeu até esse gesto tímido de
conversão. Então comecei a entender a maravilha que é partilhar. Comecei a
conhecer melhor a estrutura da paróquia. Queria saber como meu dízimo estava
sendo empregado. Conheci as dimensões missionária, social e religiosa do
dízimo. Salários, energia, água, reformas, cursos, ajuda aos pobres... Muitas
despesas. Daí achei melhor ser mais generoso e aumentar o valor da minha
contribuição. Passei a doar também parte do meu tempo nos trabalhos pastorais e
assim comecei a me sentir realmente parte integrante da comunidade paroquial.
Já não apenas usufruía, mas também colaborava com a paróquia. Que maravilha! Já
me sentia responsável por ela ao lado de tanta gente de boa vontade.
Que diferença! Por que não
acordei mais cedo para essa realidade tão boa?
Obrigada, meu Deus, pela
paciência! Estou aprendendo, através do dízimo, a viver a alegria da partilha!
E VOCÊ, POR QUE NÃO FAZ TAMBÉM ESTA
EXPERIÊNCIA?
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