segunda-feira, 6 de setembro de 2010

GRITO DOS EXCLUÍDOS ACONTECE NESTA TERÇA-FEIRA EM MURICI

Na manhã desta terça-feira, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, acontecerá o tradicional Grito dos Excluídos e Excluídas em todo o país. Pela primeira vez em Alagoas, a Diocese de Maceió priorizou que a atividade fosse executada fora de Maceió. O local escolhido foi o município de Murici, localizado na zona da mata alagoana, e que no mês de junho foi uma das áreas atingidas pelas enchentes no Estado de Alagoas.

O grito deste ano aborda o tema “ONDE ESTÃO NOSSOS DIREITOS? VAMOS ÀS RUAS PARA CONSTRUIR UM PROJETO POPULAR”. Tem como objetivos centrais denunciar o modelo político e econômico, que ao mesmo tempo, concentra riqueza e condena milhões de pessoas à exclusão social, miséria e a fome; além de propor caminhos alternativos para desenvolver políticas de inclusão social.

A partir das 7h, terá a concentração em frente à Igreja dos Capuchinhos, no bairro do Farol, em Maceió, vários ônibus irão levar integrantes dos movimentos e pastorais sociais, estudantes, sindicalistas e ativistas de vários segmentos sociais interessados para participar da atividade. Ao chegar à cidade de Murici, a mobilização se iniciará na Rodoviária, em seguida, os participantes caminharão pelas ruas principais, visitarão aos galpões onde as famílias desabrigadas foram alojadas após as enchentes. Essa também será a oportunidade de ouvir as vítimas sobre as dificuldades enfrentadas.

Na ocasião, também terá a distribuição de panfletos sobre o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade de Terra e a votação em urnas itinerantes.

Com o GRITO DOS EXCLUÍDOS a Arquidiocese de Maceió encerra a SEMANA SOCIAL ZILDA ARNS que proporcionou celebrações religiosas, conferências, exposições e o plebiscito popular pelo limite da propriedade de terra, onde contou com a presença de diversos setores da sociedade ligados aos temas em questão.


UM ANO DE MISSA NO ALDEBARAN

Ontem, a Equipe Mefecista formada por João e Patrícia Cassella, Neto e Rita, Ailson e Simone, Rainey e Anamaria e Jorge e Penha, responsáveis pela organização litúrgica e animação da Missa dominical das 17h30min na Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran, comemoraram um ano de participação ativa na Paróquia comandada pelo Cônego João Neto.

No inicio o grupo era bem maior. A distância da Igreja das residências da parte baixa de Maceió, o horário de a Missa ser no final da tarde/inicio da noite, compromissos sociais aos domingos, o futebol na telinha e também nos estádios, etc... etc..., pode ser causas de desânimo e desistência de alguns que começaram e hoje não participam mais desse grupo. Mas o que vale é que a Missa é um sucesso com vários mefecistas e a comunidade sempre participando das Missas.

Refletindo sobre o que faz as pessoas continuarem ou desistirem de participarem mais ativamente da Igreja, vejo que atrair pessoas para a Igreja não é difícil. Sempre existem pessoas se apresentando para participarem ativamente. O desafio é fazer com que as pessoas permaneçam.

Permanecer na Igreja deveria nos levar a uma renovação interior constante. Perder o gosto pela participação ativa na Igreja é algo muito presente hoje. É a tentação de transformar a evangelização em rotina e em dever, quando deveria ser a principal fonte de alegria.

A alegria e a plenitude interior de colaborar com a vinda do Reino de Deus e de trabalhar na vinha do Senhor devem ser para a pessoa uma experiência constante. Aqueles que se deixam levar por esta tentação farão de sua ação um trabalho a mais, como outros, limitado pelo peso do dever e da rotina.

Muitos dos cristãos perdem a oportunidade de viver uma experiência amorosa no seio da igreja. “Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos” (cf. Jo 13,35). Jesus nos lembra que devemos ser reconhecidos pela nossa capacidade de amar. E a Igreja deve ser um lugar onde podemos cultivar esse ensinamento.

Termino fazendo uma pergunta para ajudar a fazer o nosso exame de consciência: O QUE BUSCAMOS QUANDO PARTICIPAMOS ATIVAMENTE DA IGREJA?

Boa reflexão!