ACEITAR O DESAFIO DO MESTRE
Pe. Claudiano A. dos Santos, ssp
O pescador estranhou a ordem daquele que estava pregando às multidões. Tinham se esforçado por toda a noite, e aparentemente não havia razão para que, de repente, as coisas melhorassem. No entanto, esse pescador aceitou o desafio proposto por aquele mestre de avançar para águas mais profundas. O resultado foi surpreendente: peixes em abundância e uma missão nova para Simão Pedro, Tiago e João.
O encontro do pescador Simão com o Senhor nos ajuda a perguntar como se dá o nosso encontro com Jesus e como isso modifica a nossa vida. Pode acontecer que escutemos a palavra do Mestre, como a multidão. Mas não basta ouvir a pregação de longe, como se se tratasse de coisa alheia, distante. É preciso que haja um encontro, um toque pessoal, uma descoberta desconcertante, a ponto de nos fazer interpretar a vida, o mundo, as coisas de modo novo.
Precisamos entender, cada vez mais, que não basta nos declarar seguidores de Jesus apenas por tradição cultural ou familiar – ainda que esta tenha seu valor. Inspirados nos primeiros seguidores, devemos deixar tudo. E “deixar tudo” não significa necessariamente deixar os afazeres cotidianos, mas modificar nosso modo de perceber as coisas. Deixar de olhar as pessoas como ameaça, concorrência. Olhar as pessoas com caridade. Quando fazemos essa experiência, passamos a perceber a fartura existente à nossa volta e, como Pedro, que ficou maravilhado diante da grande quantidade pescada, admiramo-nos com o bem que podemos fazer, apesar de sermos pecadores.
Pe. Claudiano A. dos Santos, ssp
O pescador estranhou a ordem daquele que estava pregando às multidões. Tinham se esforçado por toda a noite, e aparentemente não havia razão para que, de repente, as coisas melhorassem. No entanto, esse pescador aceitou o desafio proposto por aquele mestre de avançar para águas mais profundas. O resultado foi surpreendente: peixes em abundância e uma missão nova para Simão Pedro, Tiago e João.
O encontro do pescador Simão com o Senhor nos ajuda a perguntar como se dá o nosso encontro com Jesus e como isso modifica a nossa vida. Pode acontecer que escutemos a palavra do Mestre, como a multidão. Mas não basta ouvir a pregação de longe, como se se tratasse de coisa alheia, distante. É preciso que haja um encontro, um toque pessoal, uma descoberta desconcertante, a ponto de nos fazer interpretar a vida, o mundo, as coisas de modo novo.
Precisamos entender, cada vez mais, que não basta nos declarar seguidores de Jesus apenas por tradição cultural ou familiar – ainda que esta tenha seu valor. Inspirados nos primeiros seguidores, devemos deixar tudo. E “deixar tudo” não significa necessariamente deixar os afazeres cotidianos, mas modificar nosso modo de perceber as coisas. Deixar de olhar as pessoas como ameaça, concorrência. Olhar as pessoas com caridade. Quando fazemos essa experiência, passamos a perceber a fartura existente à nossa volta e, como Pedro, que ficou maravilhado diante da grande quantidade pescada, admiramo-nos com o bem que podemos fazer, apesar de sermos pecadores.