quinta-feira, 21 de abril de 2011

PAIXÃO DE CRISTO LEVARÁ MILHARES DE ESPECTADORES AO MORRO SANTO DA MASSARANDUBA EM ARAPIRACA

A partir desta quinta-feira Arapiraca será mais uma vez palco do espetáculo

A partir desta quinta-feira (21), o MORRO SANTO DA MASSARANDUBA, em Arapiraca, será mais uma vez palco do espetáculo da PAIXÃO DE CRISTO. Assim como acontece todos os anos, a expectativa é de que milhares de pessoas prestigiem o maior evento do gênero no Estado de Alagoas. A encenação acontece até o sábado, com entrada franca.

O espetáculo da PAIXÃO DE CRISTO em Arapiraca é promovido, todos os anos, pela Associação dos Artistas do Morro da Massaranduba e conta com o apoio do governo do Estado, através de convênio firmado entre a secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Associação desde 2008, para incentivar e fomentar as artes cênicas em Arapiraca, que foi renovado em 2010.

Na opinião do secretário da Secult, Osvaldo Viégas o convênio é a forma de trabalhar em parceria com as instituições culturais. “Além de apoiar o espetáculo da Paixão de Cristo em Arapiraca, o convênio garante que a Associação desenvolva ações o ano todo com o projeto Teatro te Quero Bem. Esta parceria vai gerar novas oportunidades para os grupos de Arapiraca, como também incentivar a formação de atores”, ressalta Viégas.

Segundo o presidente da associação, o evento sofreu algumas modificações este ano. “Iremos realizar o espetáculo que, neste ano, será mais modesto, pois tivemos que diminuir os investimentos em produção e publicidade. Mas, por outro lado, estamos trabalhando para proporcionar um evento com a mesma qualidade que as pessoas estão acostumadas a ver”, garantiu o diretor executivo do evento, Wagno Godez.

Com mais de 200 atores, entre elenco principal e figurantes, para o evento deste ano também haverá mudanças em alguns papéis. O ator Erivaldo Garrote deverá interpretar Jesus Cristo, substituindo Marcos Cordeiro que permaneceu interpretando o papel principal durante vários anos.

Maria será interpretada pela atriz maceioense Diva Gonçalves, integrante da Companhia Nega Fulo de Teatro, ganhadora de vários prêmios com a peça “A Farinhada”. Já Pôncio Pilatos será interpretado pelo ator Jorge Adriani, da Companhia Joana Gajuru, também de Maceió.
*Informações da Agência Alagoas

TRÍDUO PASCAL

O TRÍDUO PASCAL, é mais que um conjunto de celebrações contínua e rica, com aspectos múltiplos e diversos, que exprimem o mistério central da vida e da fé cristã: a passagem da morte à vida (a Páscoa).

A Igreja celebra em cada ano os grandes mistérios da redenção humana desde a Missa vespertina de Quinta-Feira "na ceia do Senhor", até às Vésperas do Domingo da ressurreição". A celebração deste mistério assim condensada tem um ritmo litúrgico próprio que é assinalado no tempo pelo tríptico da Crucifixão, Sepultura e Ressurreição do Senhor.

O ponto culminante do Tríduo é a Eucaristia da Vigília. Muito embora se deva dar relevo justo à Eucaristia de Quinta-Feira Santa, importa não transformá-la na Eucaristia mais importante do ano. O dinamismo impresso na liturgia do Tríduo aponta noutro sentido: após a explosão do Gloria, aguarda-se a Gloria da Vigília.

O Tríduo inicia-se, por isso, com a Ceia do Senhor, na Véspera da sua Paixão (1º dia do Tríduo). Assim, a Missa de Quinta-Feira Santa que comemora a Ceia do Senhor, deve celebrar-se pelo fim da tarde ou em hora mais conveniente a uma grande participação de fiéis, porventura, mais tardia.

As orientações litúrgicas apontam todas para uma estreita relação entre a celebração da Missa da Ceia do Senhor e a Celebração da Paixão: "O Sacrário deve estar completamente vazio ao começar a celebração. Hão-de consagrar-se nesta Missa as hóstias necessárias para a comunhão dos fiéis, e para que o clero e o povo possam comungar no dia seguinte... Para a reserva do Santíssimo... recomenda-se que não se perca de vista a sobriedade e austeridade que correspondem à Liturgia destes dias, evitando ou corrigindo qualquer forma de abuso... Com efeito a capela da reposição é preparada não para representar a "sepultura do Senhor", mas para guardar o pão eucarístico para a comunhão que será distribuída na Sexta-Feira na Paixão do Senhor".

A Missa da Ceia do Senhor nem tem bênção, nem despedida. E a Celebração da Paixão, não tem canto de entrada, nem saudação do Presidente. Os ritos iniciais são a procissão em silêncio e a prostração.

A Celebração da Paixão do Senhor deve celebrar-se numa hora entre as 12 e as 15 horas. Se motivos pastorais sérios aconselharem outra hora, nunca seja antes do meio-dia, nem depois das 9 da noite. A adoração da Cruz é feita a uma única cruz e de forma pessoal. No caso excepcional de extraordinária concorrência de fiéis que impeça que o rito se desenrole de forma digna e em tempo conveniente, então, poder-se-á propor uma adoração coletiva. Nunca, entretanto, a adoração simultânea de várias cruzes. A celebração conclui com a oração sobre o povo, sem despedida.

Neste dia não se celebra a Eucaristia. E a comunhão aos fiéis, com exceção dos doentes ausentes, é distribuída apenas durante a celebração. É proibido, também, celebrar qualquer sacramento, com exceção da Penitência e da Unção dos doentes. No sábado não há Missa, nem comunhão aos doentes, a não ser o viático. É proibida a celebração do Matrimônio e de outros sacramentos, para além do Sacramento da Penitência e da Unção dos doentes.

O sábado santo (2º dia do Tríduo) é um dia cheio de grande significado. Não é o "sábado de aleluia", mas o sábado do repouso junto do túmulo do Senhor, em que a igreja medita na Paixão, na Morte e na descida à mansão dos mortos do seu Redentor e aguarda, no jejum e na oração, a sua Ressurreição. Para além da reunião da comunidade para a oração, não há qualquer outra celebração, a não ser o caráter do próprio dia.

A Vigília (3º dia do Tríduo) é o cume do Tríduo. Realiza-se integralmente de noite, "uma noite de vela em honra do Senhor". Não faz parte do sábado, nem é, nem pode ser substituída por uma missa vespertina. "Por isso não deve escolher-se uma hora tão cedo que ela comece antes do início da noite, nem tão tardia que termine depois da alba do Domingo. Esta regra é de interpretação estrita. Qualquer abuso ou costume contrário... é de reprovar...". A celebração deve começar, quanto possível, fora da igreja, à volta de uma fogueira. O círio pascal deve ser de cera, novo em cada ano, nunca fictício. A entrada na igreja deve ser apenas iluminada pelo círio que todos seguem (Presidente, ministros e fiéis). A liturgia da Palavra consta de 7 leituras do antigo Testamento e duas do novo. Excepcionalmente, poderá reduzir-se o número das leituras do A.T., nunca abaixo de três e sem omitir a leitura do Êxodo 14. O ponto alto é a celebração da Liturgia Eucarística. Evite-se que seja apressada.

Finalmente, a Missa do Domingo de Páscoa deve celebrar-se com a máxima solenidade.

ELETRICISTA REJEITA OFERTA DE TRABALHO EM CLÍNICA DE ABORTO

Tim Roach, a esposa e seus dois filhos

O jornal The Catholic Spirit da Arquidiocese de Minneapolis, nos Estados Unidos, destacou o testemunho de um eletricista católico que, apesar de estar desempregado desde julho de 2009, rejeitou uma suculenta oferta de trabalho na construção de uma clínica abortista da rede Planned Parenthood.



Em meados de fevereiro, Tim Roach, que tem dois filhos pequenos, recebeu uma ligação do sindicato local sobre uma oferta de trabalho. "Não podia chegar em um momento melhor. Os benefícios por desemprego de Tim estão por acabar. Não podia acreditar que estavam oferecendo um trabalho por um prazo de onze meses com um salário anual de 65.000 a 70.000 dólares", contou o eletricista ao periódico.

Tim pensou que o emprego era perfeito mas logo recebeu a má notícia. Tratava-se de uma posição na construção da nova clínica da Planned Parenthood na avenida University da cidade de St. Paul.

"Ele (o representante do sindicato) não estava realmente seguro de que iam praticar abortos ali. O rapaz evitou o ponto, acredito, para buscar me atrair e que eu dissesse sim. Mas, me disse a mim mesmo: ´Espere um minuto. É uma da Planned Parenthood´", a maior rede de clínicas abortistas do mundo.

O eletricista segue desempregado e sem perspectivas imediatas de emprego. Felizmente, sua esposa Nicole, de 37 anos, tem um trabalho a tempo completo em uma escola primária. Embora Tim tenha rejeitado a oferta com prontidão - a conversação Telefônica durou apenas um minuto - Nicole tomou mais tempo para acatar sua decisão, sobre tudo porque ela dirige o orçamento familiar e se ocupou da tensão financeira do desemprego prolongado de Tim.

"O primeiro que queria fazer era justificar (aceitar o trabalho)", mas logo percebeu que não era "só uma clínica".

"Em todo este processo, nossa fé se aprofundou. Sentimo-nos como se isto fosse uma prova para nossa fé. Escolhemos manter nossa fé", afirma Nicole e assegura estar impressionada pela reação do seu marido.

"Ele tem essa formação moral que o faz reconhecer imediatamente que isto não é o correto", afirma.

A história de Tim chegou por correio eletrônico ao Padre Erik Lundgren, vice-pároco da paróquia Divina Misericórdia, que Tim freqüenta, e a incorporou em uma de suas homilias.

"Pensei que é um exemplo inspirador para todos em nossa paróquia, sobre o zelo que é necessário que nós os católicos tenhamos no debate pró-vida, na luta pró-vida", afirma o sacerdote.

"É inspirador para mim como um sacerdote. Aqui, na Divina Misericórdia, as palavras, ´Jesus, confio em ti´ escritas na nossa pia batismal, e é disto que se trata tudo isto", acrescentou.

Conforme afirma The Catholic Spirit, "Tim continua procurando um trabalho. Em última instância, seu objetivo é começar sua própria empresa, mas terá que ganhar e economizar dinheiro para que isto aconteça. Enquanto isso, está disposto a aceitar qualquer trabalho que possa encontrar".

"Nos últimos seis meses, aprendemos a tomar nossos temores e preocupações e entregá-las a Deus," diz Nicole, sua esposa. "Sentimo-nos orgulhosos de ser católicos e orgulhosos de tomar uma posição contra o aborto", acrescentou.



Fonte: Canção Nova