segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MFC MACEIÓ: REUNIÃO DE COORDENADORES É AMANHÃ

A EQUIPE CIDADE do Movimento Familiar Cristão de Maceió e os COORDENADORES, TESOUREIROS, ORIENTADORES DE GRUPOS DE BASE E ASSESSORIAS, estarão reunidos nesta terça-feira (03), a partir das 19h00min, no auditório da Sede do MFC (Rua Araújo Bivar, 580, Pajuçara – Rua do Estádio do CRB, prédio vizinho ao BPTran), para uma reunião que o objetivo é avaliar o desempenho do MFC e seus Grupos de Base, estabelecer metas e trocar informações referentes às atividades mefecistas no âmbito de Maceió.

A principal ação desenvolvida pelo MFC MACEIÓ é a intermediação, organização das ações e atividades dos Grupos de Base, sendo importante à troca de informações para que possa existir sucesso nas metas planejadas.

Lembramos aos coordenadores de levarem o questionário enviado por e-mail, devidamente respondido. Os que por algum motivo não receberam o questionário, devem solicitar através do e-mail: mfcequipecidade@gmail.com

Se você é Coordenador, Tesoureiro ou Auxiliar de Grupo, não falte a sua presença é fundamental para que o Grupo tenha voz e voto nas decisões do MFC MACEIÓ.

PAI, UMA MISSÃO SEM FIM

A missão confiada aos pais não é assegurada somente quando nossos filhos são apenas crianças. Precisamos ser bons mestres tanto nos ensinamentos como em atitudes, e isso não cabe a nenhuma escola. Muitas vezes, o acúmulo de coisas e outras preocupações pertinentes aos genitores fazem passar despercebido o fato de que a formação do caráter dos filhos depende deles.

Numa casa, nos finais de semana, sempre há muitas coisas para ser resolvidas; outras para ser consertadas, entre outros. E quase sempre, na tagarelice de criança, estará o filho rodeando o pai simplesmente para estar junto dele, ou para espalhar suas ferramentas. O filho – sem ter conhecimento – dispõe ao pai uma oportunidade de fortalecer vínculos e de fazer de uma simples tarefa doméstica uma experiência inesquecível para ambos; mesmo quando ele (o filho) inventa brincadeiras no mesmo local onde o pai está trabalhando.

São esses momentos que propiciam maior intimidade entre pais e filhos, por mais breve que sejam eles. Certamente, em pouco tempo, já não estarão mais interessados em ajudar a apoiar uma escada, nem a lavar o carro ou arrumar uma antena…

Nossas crianças não crescem já conhecendo sobre o que é certo e errado, tampouco têm idéia sobre a necessidade de se esperar o momento adequado para ganhar o presente que desejam ou ainda fazer aquilo que bem entendem como se o mundo girasse ao redor delas. Por outro lado, a missão de pai não termina com a chegada da juventude do filho. Rapidamente outras atividades vão tomar parte da vida de nossos jovens e não permanecerão eternamente sob as sombras dos pais. Dentre as novas ocupações, também vão estar o “compromisso” de responder e-mails, atualizar seus contatos em sites de relacionamentos, entre outras coisas.

Lembro-me de que na minha adolescência, pouco a pouco, fui estimulado a buscar trabalho, me fazendo assim conquistar o próprio dinheiro. Isso me permitiu experimentar a sensação de alcançar a minha “independência financeira” e de aprender como controlar meus próprios gastos. A sensação de ser dono do “próprio nariz”, ainda que não tivesse maturidade suficiente para enfrentar as próprias responsabilidades, já me estimulava a firmar meus propósitos naquilo que achava estar correto.

Na atitude natural daqueles que procuram proteger e defender seus objetivos e diante do parecer contrário dos pais a respeito de seus interesses, o jovem pode replicar questionando: “Por que não?”. Certamente, uma simples resposta de “porque sim” ou “porque eu quero assim” já não mais será suficiente para convencer o filho. De outro modo, abrir mão da responsabilidade e das regras estabelecidas em casa, deixando o jovem viver segundo seu bel-prazer não deverá ser o caminho mais fácil para se evitar os conflitos.

Podemos enfrentar algumas dificuldades para assimilar as possíveis diferenças de opiniões e de comportamento de nossos filhos. Mas a constância nas observações das normas e a perseverança na vivência das virtudes não permitirão que os laços de amizade e de confiança da família se tornem infecundos.

Assim, o respeito mútuo será o sustentáculo que permitirá o diálogo, no qual, poderão encontrar – juntos – a melhor maneira para se equacionar possíveis impasses.

Lembremos que aquilo que não foi semeado não poderá ser colhido, nem sob a condição de uma autoridade opressora.

Deus abençoe a todos que abraçaram essa missão.

*Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova como articulista.