terça-feira, 31 de março de 2009

JEJUM DE SOLIDARIEDADE

Acontece nesta sexta-feira (03) na Praça da Assembléia Legislativa, o Jejum de Solidariedade às pessoas que passam fome no mundo. Este gesto (jejum) é um momento de rica espiritualidade e reflexão que nos remete ao próprio Jesus Cristo que jejuando fortaleceu ainda mais o inicio de sua missão. Com este gesto queremos também iniciar a Semana Santa em sintonia com milhões de irmãos e irmãs que são obrigados a viverem na mais humilhante e degradante miséria. Miséria que é fruto da ambição, do egoísmo, da concentração de riquezas e da falta de vivencia da palavra de Deus.

Todos os membros de movimentos, pastorais, entidades, grupos e religiosos estão convocados a jejuar e participar deste dia de fé, solidariedade e compromisso com o Deus da vida, pois na fidelidade ao Deus dos pobres, a serviços dos povos da terra queremos “ver brotar o direito como água e correr a justiça como o riacho que não seca” (Amós 5,24).

A organização do encontro será do Padre Rogério Madeiro Pereira, CM, Coordenador das Pastorais Sociais e Organismos da Arquidiocese de Maceió.

PROGRAMAÇÃO

Data: 3 de abril (sexta-feira)
Local: Praça da Assembléia Legislativa

· 08h – Sem terra não há pão (Padre Rogério)
· 09h – Cinzas e penitência (Padre Raul)
· 10h – Lava-pés e missão (Irmã Raimunda)
· 11h – Sem justiça não há paz (Padre Fausto)
· 12h – Eucaristia e compromisso (Padre Alex)
· 13h – Calvário e serviço (Irmã Teresa)
· 14h – Crucificação e martírio (Irmã Cícera)
· 15h – Sem pão não há justiça (Pastor Wellington)
· 16h – Ressurreição e libertação (Missionários do Campo)
· 17h30 – Celebração ecumênica: Sem justiça não há paz (Pastor Wellington, Padre Fausto e Padre Alex).
· 18h15 – Partilha do pão com meninos e meninas de rua (projeto Erê)

domingo, 29 de março de 2009

MARCO MOTA






Estou convencido de que o sucesso é uma conseqüência de causa e efeito, isto é, estabelece-se um objetivo e, com força de vontade, perseverança e tenacidade, persegue-se a conquista do ideal estabelecido. Os orientais definiram, com muita propriedade, esta assertiva: "Faze o que deves e conquistarás o que desejas". Entretanto, não posso deixar de reconhecer que determinadas pessoas, independentemente da genética, nasceram fadadas ao triunfo.

Marco Antônio Mota Gomes é um desses privilegiados. Adolescente, era exímio jogador de futebol, atleta do time juvenil do CRB. Recebeu, inclusive, propostas de clubes do Rio de Janeiro e São Paulo. A medicina falou mais alto. Especializou-se em cardiologia. Professor da Escola de Ciências Médicas de Alagoas, membro ativo da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, foi Presidente Latino-Americano do Movimento Familiar Cristão (MFC).

Articulista de O Jornal, granjeou, de imediato, um número enorme de admiradores graças à beleza da mensagem de suas crônicas. Reuniu algumas delas em seu primeiro livro, Falando de Coração. Destaco alguns tópicos da crônica "O simples e o evoluído”, que revelam o escritor nato: Evolução é o estágio superior do amor e só pode ser encontrado nas pessoas que partem do simples e se desviam do complexo. Algumas pessoas podem fazer o caminho do simples para a complexidade, e até voltarem para o simples para de novo seguirem evoluindo, e isso é chamado de sabedoria. As coisas evoluídas são complexas, e as pessoas que evoluem são sábias.

Evidencio o resgate que fez do mandacaru, cacto que simboliza, na imaginação popular nordestina, o egoísmo, pelo fato de não proporcionar, na aridez da caatinga, nem sombra, nem encosto: Os sertanejos são conhecedores do simbolismo e das riquezas do mandacaru. Planta que retrata bem o sofrimento de um povo, de uma raça e de uma geração que resiste ao tempo e teima em continuar vivendo. Planta um pouco esquisita, para quem nunca viu. De uma beleza exótica e nem sempre admirada por todos. O local escolhido pelo mandacaru para criar vida é sempre onde a vida é uma hipótese remota. Surge como uma "teimosia". Parece querer dizer que é possível nascer e se desenvolver em meio a tanta desesperança. Consegue ser verde onde a cor predominante é a do chão queimado e o colorido é visão, vista turva, delírio. Cresce forte e se protege dos predadores gerando espinhos finos e afiados, e o mais impressionante é que consegue num gesto inexplicável dar uma flor de rara beleza, embora não exale perfume.

Oferece-nos uma bela definição do amor: Eu prefiro pensar que o amor nunca acaba. O amor existe, muitas vezes transparente numa relação harmônica e, às vezes, escondido em relações conflituosas e difíceis. O amor parece-me muito mais uma possibilidade humana inesgotável e um estágio permanente de luta para a conquista de felicidade do que mesmo um valor mensurável de afeto que possamos ter por alguém. Visto desta forma, o amor surge muito mais como essa possibilidade de cada indivíduo buscar ser feliz, implicando em que essa busca esteja sempre relacionada com o outro que desejamos, também, fazer feliz. O amor não aprisiona o amante nem o amado. O amor liberta.

No Dia Internacional da Mulher, destaca Anita, uma criatura inesquecível, cuja amizade eu tive o privilégio de receber: A minha vida já foi marcada por um amor especial por uma mulher que hoje permanece "ressuscitada" em minha memória e só depois de vinte e quatro anos de nossa "separação", resolvi revelar publicamente. Com ela aprendi a ser homem e a distinguir o certo do errado: com ela aprendi a ser solidário e a ter um coração disponível para entender o outro; com ela aprendi a rezar e a acreditar que a oração move sempre o indivíduo ao encontro de seus problemas, sem alienação; mas com ela aprendi, principalmente, a conviver com os meus defeitos e tentar superá-los, aí acho que é onde reside a minha maior virtude.

Marco Antônio, em sua simplicidade, considera-se apenas um contador de histórias, mas, na verdade, nos oferece ensinamentos para encontrar o simples, pois é através dele que encontramos o caminho para Deus.

CNBB diz que ninguém foi excomungado no caso de aborto da menina de 9 anos

Apesar de o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, ter anunciado a excomunhão dos envolvidos no caso da menina de 9 que fez aborto por ter sido estuprada pelo padrasto , na quinta-feira a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou que ninguém foi punido pela Igreja. Numa tentativa de minimizar os efeitos das declarações de Dom José Cardoso Sobrinho, a CNBB alegou que o arcebispo apenas teria avisado que a conduta dos envolvidos poderia resultar na excomunhão.

Para a CNBB, a polêmica em torno das declarações do religioso tiram de foco o centro do problema: a violência que a menina vinha sofrendo há três anos dentro de casa.

- Na verdade, o bispo não excomungou ninguém. O bispo anunciou que esse tipo de ato traz consigo, pelas normas católicas, tal possibilidade. Tenho certeza de que Dom José não teria, de forma alguma, a intenção de ferir quem já estava ferido, mas de chamar a atenção justamente para um certo permissivismo que faz com que a vida do nascituro não seja considerada - disse Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidente da CNBB.

- O seu grito e o seu desabafo em torno da excomunhão em nenhum momento se dirigiram às vítimas. Tenho certeza de que Dom José não quis ferir quem já estava ferido - repetiu Dom Dimas Lara Barbosa, secretário da conferência.

Para ele, a intenção do colega era chamar a atenção para a permissividade que levaria as pessoas a desconsiderar a vida de quem ainda está no ventre da mãe.

Dom Dimas disse que a menina, por não ter consciência, e sua mãe, por ter agido "sob pressão", não podem ser excomungadas. Já no caso de médicos que declararam ter intenção de praticar regularmente o aborto, vale a punição da Igreja, segundo o religioso.

No caso do padrasto que vinha abusando da menina e de sua irmã há vários anos, automaticamente ele já estaria "fora da comunidade" por não partilhar dos dogmas da igreja, segundo Dom Dimas.

Na tentativa de reparar o dano à imagem da Igreja, uma semana após as declarações do arcebispo, que chegou a dizer que o estupro é um crime menor que o aborto, a CNBB afirmou que o estupro é um "pecado mortal". O presidente da CNBB explicou que o estupro não é um crime penalizado com a excomunhão, mas que todos têm conhecimento da gravidade do ato.

sexta-feira, 27 de março de 2009

OS LEIGOS NA IGREJA

Por dom Eugênio de Araújo Sales
Sem dúvida, a valorização do leigo na vida eclesial foi uma das mais importantes contribuições do Concílio Vaticano II à vida religiosa. O documento "Apostolicam Actuositatem" foi aprovado na oitava sessão, em 18 de novembro de 1965. Abriu grandes perspectivas, possibilitando maior e benéfica atuação do laicato. Entre inúmeras atividades e novos campos de trabalho, estão as pequenas comunidades de base. Nelas, o fiel, fundamentado na leitura e reflexão da Palavra de Deus, aperfeiçoa sua missão, decorrente do Batismo, da Confirmação e de contacto mais vivo, frutuoso com os irmãos, pela facilidade de estabelecerem relações entre grupos menores. O anonimato dos maiores aglomerados, mesmo dentro de um mesmo templo e paróquia, cede espaço ao acolhimento e mútuo conhecimento. Diz o Santo Padre, em sua recente Exortação Pós-Sinodal "Igreja na América" (nº 41): "A paróquia é um lugar privilegiado (...) Por Isso, é oportuna a formação de comunidades e de grupos eclesiais de tal dimensão, que permitam estabelecer verdadeiras relações humanas".

Esses novos horizontes que foram criados, devem ser constantemente conferidos com a doutrina. As interpretações pessoais, particulares, mesmo oriundas de cristãos zelosos e de elevado nível, sempre estão sujeitas ao Magistério vivo, deixado por Cristo, para governar a obra que fundou. O entusiasmo pelo novo, a descoberta de outros horizontes, pode ser destrutivo quando insinua edificar uma Igreja sem claro reconhecimento da hierarquia.

Ela é a expressão da estrutura divina da Igreja. Jesus Cristo, como homem, embora sendo Senhor, vive sob o olhar do Pai; quer fazer sempre a vontade de quem O enviou: "Pai, se é de teu agrado (...) Não se faça, todavia, a minha vontade, mas sim a tua" (Lc 22,42). Seu último testemunho é a entrega obediente, aceitando a Cruz. Ele quer que sua obra seja o exemplo que nos legou. Devemos ser testemunhas do Senhor Jesus, no Espírito Santo (cfr Jo 15, 26s). Fiel a essa exigência, São Paulo assim se expressa: "Sede meus imitadores, como eu mesmo o sou de Cristo" (1 Cor 11,1).

Essa estrutura hierárquica estabelecida por Cristo, como fundamento de sua Igreja, não se confunde com o conceito monárquico nem democrático. Qualquer paradigma sócio-político é inadequado. A autoridade da mesma não é fundada na convergência da vontade popular. Esta merece apreço, mas não se torna, por si mesma, sinal de veracidade ou exigência a ser cumprida.

Acresce que a expressão "Povo de Deus" não é a única imagem a revelar a essência da instituição fundada por Jesus. Há diversas outras, de igual valor, que se completam para nos mostrar a riqueza do ensinamento divino. Ver a Igreja como Corpo Místico de Cristo é fundamental para entendê-la e nos ajuda a obedecer aos que foram chamados a governar esse mesmo Povo de Deus. Jesus a comparou a um rebanho com o pastor. Ela é um serviço à comunidade. Trata-se da presença amorosa do Divino Redentor. Conserva essa característica mesmo quando corrige ou pune. Isto, quando assim o exige o bem comum ou o proveito do próprio fiel. São Paulo, que tanto exalta a santidade dos leigos pela habitação do Espírito Santo, com não menor clareza propõe e impõe o dever que o Senhor lhe deu: "Em nome de Cristo, exercemos a função de embaixadores e, por nosso intermédio, é Deus mesmo que vos exorta" (2 Cor 5,20). No uso dessa autoridade, o Apóstolo chega a excluir alguém da comunidade dos fiéis (Cfr 1 Cor 5,2-12): O Sacerdócio ministerial , em nome e com o poder de Jesus Cristo, recebeu o encargo de "formar e reger o Povo de Deus" ("Lumen Gentium" 10,2).

O cristão batizado que recebeu o sacramento da Ordem desde que viva em comunhão com o Papa, Sucessor de Pedro, e o Colégio Episcopal, continuador dos Apóstolos dá à comunidade a chancela de autenticidade cristã. E leva ao Povo de Deus a graça divina, pelos sacramentos. Seus gestos e palavras sacramentais são realmente poder redentor de Cristo no meio do povo.

À luz dessa doutrina católica o verdadeiro fiel proclama a importância do leigo e das organizações laicais. Ela em nada diminui a vitalidade e o valor dos mesmos, pois somente pela inserção na árvore que é Cristo, poderá produzir frutos duradouros. Nós queremos a Igreja conforme Jesus a organizou e não segundo o parecer e interpretações dos homens. Todo ensino discordante do que vem do Senhor através do Magistério, deve ser corrigido. Calar-se diante dele é atraiçoar a missão confiada por Jesus aos pastores de seu rebanho. As afirmações, mesmo parcialmente inexatas são, talvez, mais danosas que o próprio erro integral, pela facilidade de serem aceitas, acobertadas em parcelas de verdade. Assim, cita-se o Concílio Ecumênico mas seu espírito, nos pontos essenciais, é abandonado. Insinua-se, sob o título "Uma Igreja, Povo de Deus", sem uma autêntica hierarquia.

Ao proclamar o valor dado hoje ao laicato, que deve ser firmemente aceito e vivido, não devemos esquecer que, em nossos dias, não lhes foi outorgado algo de novo, pois sempre na Igreja o leigo ocupou espaço. Sua participação, isto sim, teve incentivada sua importância nos desafios dos nossos tempos. O mesmo se diga da posição da Bíblia no crescimento da vida de cada fiel.

Para nós, católicos, há um ponto de referência que nos assegura o caminho certo: estar em comunhão com o Magistério, obedecer às diretrizes do sucessor daquele a quem Cristo confiou a sua grei: "Pedro (...) apascenta minhas ovelhas" (Jo 21,17).
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quinta-feira, 26 de março de 2009

ARCEBISPO CELEBRA MAIS UMA MISSA PELA PAZ

O arcebispo metropolitano de Maceió, Dom Antonio Muniz Fernandes celebra nesta quinta-feira (26), às 18 horas, na Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres, no Centro, mais uma edição da Missa Pela Paz.

A organização dos ritos está a cargo das equipes litúrgicas das Paróquias de Nossa Senhora de Lourdes, no bairro da Gruta de Lourdes e Menino Jesus de Praga, no Pinheiro.

Essas paróquias englobam todas as comunidades da região do Farol, além dos bairros do Ouro Preto, Novo Mundo, Santo Amaro e Canaã.

O objetivo da Celebração Eucarística é criar na sociedade com uma cultura de paz, para que sejam formuladas maneiras de minimizar a violência, que cresce a cada dia no Estado.

A missa acontece toda última quinta feira de cada mês e durante a celebração são apresentados os nomes, para uma prece especial, de todas as pessoas que foram vítimas da violência, nas respectivas comunidades, para que os estragos provocados pela criminalidade sejam de alguma forma minimizados por Deus.

Quando a celebração eucarística termina, Dom Antonio Muniz recebe lideranças das comunidades e autoridades competentes, para que sejam discutidas alternativas para se combater a violência nessas localidades.

ONDE MORAS?

“A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”, dizia o poeta Vinícius de Moraes. Lendo e meditando o Evangelho, poderíamos dizer, parafraseando esse grande compositor, que a “vocação cristã é a arte do encontro com a/nossa humanidade, embora haja tantos ‘desencontros’ na Igreja”...

A passagem de referência, na qual fundamos – evitando, na medida do possível, o ‘fundamentalismo’ – a afirmação anterior, são os versículos 35-42, do capítulo I do Evangelho da Comunidade de João. Ela situa-se entre o testemunho de João Batista e as bodas de Canaã, em meio a uma série de buscas e encontros, pautados pelas palavras dos envolvidos nessa dinâmica:

- “Eis o Cordeiro de Deus”. Cordeiro é também servo. João, que encontrara o Nazareno fazendo fila no Jordão, aponta para Jesus, reconhecendo nele o servo sofredor e provocando a reação de dois discípulos seus. Estes, aceitando o testemunho-provocação do precursor, por própria iniciativa, vão trás Jesus.

- “O que vocês estão procurando?”. Acontece outro encontro: os discípulos vão em frente e Jesus olha pra trás. Convergência: eles vão, Ele vem. O motor que dinamiza e possibilita a experiência é a busca, a inquietação, o honesto e sincero desejo de encontrar, a permanente abertura... As primeiras palavras de Jesus, no Evangelho de João, são uma pergunta radical, sem cuja resposta a vida carece de sentido!

- “Mestre, onde moras?” Surpreendentemente, os discípulos parecem não estar interessados em doutrinas ou teologias. Não perguntam quem é Jesus, mas onde ele mora, donde ele aprendeu a ser mestre. Interessa-lhes a vida, com suas riquezas e condicionamentos.

- “Venham, e vocês verão”. Jesus não indica um lugar fixo, estático, fechado. Nem cátedras nem catedrais. Exige uma atitude dinâmica, de permanente atenção e de promessa cumprida no fim de um processo. Ele é o Mestre peregrino, que não tem onde reclinar a cabeça. É a Palavra que “se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1,14). Sua morada é a humanidade! Só se descobre o “lugar” onde Deus mora humanizando-se!

Só se pode ser discípulo de Jesus sendo cada vez mais “gente”... André (homem = humanidade) e o outro discípulo “permaneceram com ele”, a partir daquele encontro, quando o sol começava a declinar, nas proximidades da noite... Faz-se experiência do encontro na incerteza do futuro, na assunção do risco, quando as dificuldades batem à porta, quando o caminho se estreita e o horizonte parece sumir da vista. Permanência é fidelidade.

- “Nós encontramos o Messias”. Mais um encontro. A verificação da experiência pessoal passa pelo crisol da comunidade. Se o encontro é autêntico, outros encontros acontecerão. O exemplo arrasta!

- “Você é Simão, o filho de João. Você vai se chamar Cefas”. Encontrando Jesus, encontrando os outros, encontramo-nos a nós mesmos! Reconhecemos a nossa identidade e assumimos a nossa missão: inserir-nos na corrente do seguimento e do testemunho daquele que veio de encontro à nossa humanidade, assumindo-a, para que todos encontrem nele vida!

- “Siga-me”. Ai, sim! Depois de vários encontros, vem a confirmação de um chamado – mandamento que exige total disponibilidade a fazer caminho... caminhando.

- “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu...”. De encontro em encontro, a fé nasce, se fortalece e se expressa com autenticidade. Só tem o legítimo direito de proclamar que o homem histórico chamado Jesus de Nazaré, o filho do carpinteiro José, é o Servo de Javé, o Mestre e o Senhor, quem percorreu com Ele o caminho da humanização e quem está disposto a abraçar, como o sentido da própria caminhada, a tarefa de fazer deste mundo de desencontros um mundo mais humano!

Muitas vezes o texto em questão foi e continua sendo alimentando certos fundamentalismos “vocacionais”. Vocação não é busca de privilégios nem alienação. Vocação, em João, não é fruto de uma simples experiência particular nem da revelação individual de Deus, mas processo comunitário. Ela nasce do testemunho daqueles que, buscando sinceramente, encontraram... E as nossas comunidades cristãs, propiciam realmente o encontro com a humanidade, o seguimento de Jesus e o testemunho-missão? Ou tornam-se, cada vez mais, guetos onde a comodidade, o intimismo e a fuga – camuflagem do desencontro – se refugiam?
Gustavo Covarrubias Rodríguez
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segunda-feira, 23 de março de 2009

ALAGOAS PARTICIPA DE REUNIÃO DO CONDIR NO CEARÁ

O Movimento Familiar Cristão, através do CONDIR NORDESTE, esteve reunido sábado (21) e domingo (22), na cidade de Fortaleza, Ceará, com a participação dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe, com o objetivo de avaliar e discutir as suas ações na região Nordeste, no período compreendido entre outubro/2008 e fevereiro/2009, bem como propor medidas e adotar providências para sua atuação nos próximos seis meses. A pauta ficou assim estabelecida: 1 – Finanças; 2 – Relatórios das Estaduais; 3 – 17º ENA (Encontro Nacional); 4 – Informações do CONDIN; 5 – 14º ELA (Encontro Latino Americano); 6 – Novo Estatuto do MFC; 7 – Eleição próxima da nova coordenação do CONDIR-NE; 8 – Calendários; 9 – Livraria; 10 – Comunicações do CONDIR/NE; 11 – Próxima reunião; 12 - O que ocorrer; 13 – Avaliação.

O Conselho Diretor Nordeste do Movimento Familiar Cristão, nesta sua 4ª reunião administrativa foi composto pelos mefecistas José Newton, Ariadna e Florisval (Condir); Jorge e Gilson (Alagoas), Reginaldo e Vera (Sergipe), Permíndio (Bahia); Márcio, Valéria, José Maria, Neuza e Virginia (Ceará). Como assessor espiritual da reunião, Padre Manú (Condin). A reunião aconteceu no Colégio Christus, no bairro de Aldeota.

No sábado a reunião administrativa teve inicio com a Liturgia do MFC FORTALEZA e concluída com a Liturgia do MFC MACEIÓ. Após os trabalhos administrativos, os participantes de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe foram recepcionados na residência de José Newton e Ariadna (Condin) com um jantar musical. No domingo a primeira Liturgia ficou sob a responsabilidade do MFC BAHIA e finalizando o encontro, MFC ARACAJU fez a Liturgia final. Ainda no domingo, aconteceu a palestra do Padre Marco Passerini, missionário Comboniano e membro da Pastoral Carcerária do Ceará sobre a CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009, bastante aplaudida pelos presentes. Os trabalhos foram concluídos com a Celebração Eucarística com o Padre Manú, assessor espiritual do CONDIN - Conselho Diretor Nacional do MFC.

O MFC MACEIÓ aproveita o ensejo para agradecer ao MFC do Ceará, em especial ao casal coordenador estadual, Márcio e Valéria, e ao assessor espiritual do Condin, Padre Manú, pela acolhida aos representantes alagoanos nesta quarta reunião do CONDIR/NE.

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I RETIRO DO MFC É SHOW!

Com o sucesso já esperado, realizou no último sábado (21) nas dependências do Colégio Santíssimo Sacramento, o I RETIRO ESPIRITUAL de 2009, promovido pelo MFC MACEIÓ com o tema “QUARESMA, TEMPO DE REFLEXÃO”, com o Pe. João Neto.
Oitenta mefecistas dos Grupos de Base: SORRISO, AMIGOS NA FÉ, GIRASSOL, VIDA, GENESARÉ, RENOVAÇÃO, CANÁ DA GALILEIA, AMIZADE, SAGRADA FAMÍLIA, CASA SOBRE A ROCHA, GÊNESIS, NOVA VIDA, ESPERANÇA e ÁGAPE participaram do I RETIRO ESPIRITUAL 2009.

O Retiro iniciou-se as 8 horas com a acolhida aos participantes pelas equipes de Canto e de dirigentes do MFC Maceió. Em seguida, Cláudio, Luciana Fon e Sônia fizeram a oração inicial e as 9:15 horas, Padre João Neto realizou a primeira reflexão sobre o “Jejum”, concluindo a programação as 17 horas com o encerramento após a Celebração Eucarística.

A PROGRAMAÇÃO
08:00h – Acolhida (Equipe de Canto e Dirigentes);
08:30h – Oração Inicial (Cláudio, Luciana Fon e Sônia);
09:15h – Primeira Reflexão - Jejum (Padre João Neto);
10:00h – Deserto (Padre João Neto);
10:30h – Lanche;
10:45h – Segunda Reflexão – Oração (Padre João Neto);
11:30h – Diálogo à Dois (Padre João Neto);
12:00h – Almoço - no local;
14:00h – Via Sacra (Padre João Neto);
15:00h – Lanche;
15:15h – Terceira Reflexão – Esmola e Liturgia (Padre João Neto);
16:00h – Celebração Eucarística – Encerramento (Padre João Neto).

sábado, 21 de março de 2009

CONDIR/NE SE REUNE EM FORTALEZA


O Movimento Familiar Cristão, através do CONDIR NORDESTE, está reunido desde as 9 horas deste sábado (21), na cidade de Fortaleza (CE), com a participação dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará e Sergipe, ocasião em que extensa pauta está sendo discutida, com discussões, debates e definições.

O Conselho Diretor Nordeste do Movimento Familiar Cristão nesta reunião administrativa é formada por Jorge e Gilson (Alagoas), Reginaldo, Vera e Florisval (Sergipe), Permíndio (Bahia); José Newton, Ariadna, Márcio, Valéria, José Maria, Neuza e Virginia. Como assessor espiritual da reunião, Padre Manú.

A reunião acontece no Colégio Cristos, no bairro de Aldeota e deve se estender até o meio dia deste domingo (22).

sexta-feira, 20 de março de 2009

RETIRO DO MFC É NESTE SÁBADO

Acontece neste sábado (21), o I RETIRO ESPIRITUAL de 2009 promovido pelo MFC MACEIÓ com o tema “QUARESMA, TEMPO DE REFLEXÃO”, no Colégio Santíssimo Sacramento, com o Padre João Neto.

Mais de setenta mefecistas já confirmaram a presença no retiro, mas acredito que até momentos antes do inicio, o número de participantes aumentará consideravelmente. Afirmou Luciana Fon, coordenadora do retiro.

Luciana Fon confirmou que a programação continua sendo a divulgada anteriormente, com a acolhida as 8 horas e o encerramento as 17 horas (após a Santa Missa). O investimento é de R$ 10,00 (dez reais) por pessoa.

quinta-feira, 19 de março de 2009

CONFLITO DE GERAÇÕES

As queixas são muitas: a família não as ouve, os irmãos partem para a briga, elas se sentem mal-amadas e os limites colocados pelos pais se confundem a toda a hora. Este é o resultado de uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo com adolescentes atendidas no Ambulatório de Ginecologia da Adolescência do Hospital das Clínicas.

O estudo ouviu 92 jovens, com idade média de 16 anos, que receberam atendimento psicológico entre janeiro e julho do ano passado. Desse total, 83% apresentaram algum tipo de queixa. O medo, relativo a diversos fatores, como engravidar, morrer, contrair Aids e até medo do futuro, foi citado por 11% delas. Outras estavam incomodadas com conflitos amorosos (9%), afirmaram ser nervosas (8%), preocupadas (6%), ansiosas (4%) e apresentaram quadro de desânimo (4%). Queixas relativas à insatisfação com o próprio corpo, indecisão, notas escolares baixas e falta de alguém para conversar também foram apontadas pelas adolescentes.

No entanto, o problema de relacionamento com a família foi apontado por 22% das entrevistadas. "Queríamos saber quais as situações que mais angustiavam as adolescentes. Chegamos a pensar que eram relacionamentos com amigos e namorados, mas, para nossa surpresa, a maior parte dos conflitos era com os familiares" - afirmou dra. Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do Programa de Saúde do Adolescente. "Chegam a falar que não se sentem amadas e têm vontade de sair de casa. Algumas falam até em morrer. Tudo isso é uma questão muito forte" - acrescenta. Para a médica, essa situação "mostra claramente a dificuldade que existe no diálogo entre pais e filhos".

Outra percepção que o estudo possibilitou foi a incapacidade de os pais manterem os limites que estabelecem, fazendo as jovens se sentirem ainda mais confusas, o que acontece também com os meninos da mesma faixa etária. "Há uma dupla ordem por parte dos pais. Ao mesmo tempo em que proíbem alguma coisa, pouco tempo depois voltam atrás. Os pais se deparam com muitos desafios e muitas vezes não sabem como se colocar diante dos filhos" - avalia dra. Albertina.
Para ela, essa realidade é diferente daquela considerada normal na adolescência, em que a visão infantil que se tem dos pais enquanto criança vai sendo substituída por uma visão adulta. "Pelo que apuramos na pesquisa, trata-se mesmo de um conflito familiar. As adolescentes entendem que realmente estão sendo rejeitadas e se sentem muito criticadas pelos pais" - ressalta.

Diálogo - Segundo a médica, esse desencontro familiar não significa um total desinteresse dos pais pela vida dos filhos adolescentes. "Os pais querem cada vez mais dialogar com os filhos, mas faltam ferramentas para este diálogo. Ou melhor, as ferramentas usadas são inadequadas" - garante dra. Albertina Duarte.

Com isso, os jovens entendem que não estão sendo amados e respeitados pelos familiares, principalmente pelos pais. "Conflitos interpessoais e intra-psíquicos envolvendo adolescentes são naturais, mas é preciso dar espaço para que elas falem sobre esses problemas e expressem seus pontos de vista. Trabalhar o lado emocional e reduzir a vulnerabilidade dos jovens é fundamental para evitar comportamentos de risco, como o uso de drogas" - salienta a médica.

Há 20 anos atuando na Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, dra. Albertina lembra que sempre realizou pesquisas para aperfeiçoar o atendimento ao adolescente, e as questões psicológicas sempre foram consideradas. "Hoje aprofundamos as questões familiares" - explica. Em várias unidades de Saúde de São Paulo, há serviços voltados para o público adolescente, inclusive com a formação de grupos, com os pais. "Não há dúvida de que é fundamental ouvir e compreender o filho na adolescência" - lembra.

Para a médica, assim como uma criança nasce e precisa de cuidados específicos, o adolescente também requer uma atenção especial. "O corpo de um adolescente muda, assim como sua relação com o mundo e com seus pais. E os adultos precisam facilitar essa transição" - argumenta a médica. "Eles precisam ter seus próprios amigos, mas o grande grupo é a família, e eles necessitam ser acolhidos por ela. Precisam ser tratados com seriedade, mas também com serenidade" - finaliza.

Veja, abaixo, algumas dicas de como ajudar seu filho a viver uma adolescência saudável:

" Ouça o que ele tem a dizer. É fundamental ouvi-lo e compreendê-lo.
" Diga: "Eu te amo", em palavras e em gestos. A linguagem do afeto acontece também com o olhar.
" Mostre que o seu amor é incondicional, porém esclareça que não aceita as atitudes erradas." Argumente que as regras colocadas também são prova de seu afeto.
" Explique que, apesar de jovem, ele também é vulnerável aos perigos. E que muitas decisões que ele considera como proibições são para protegê-lo.
" Elogie-o sempre que puder.
" Seja firme ao colocar os limites necessários.
" Valorize a história da família, principalmente em relação ao trabalho e à ética.
" Não faça críticas em público.
" Nunca o compare com os irmãos ou outros jovens.
" Sempre que possível, leve-o nas festas e busque-o.
" Não se esqueça de promover passeios familiares com a presença dele.

*Reportagem publicada na Revista Família Cristã, edição fevereiro/2009.

segunda-feira, 16 de março de 2009

GRUPO MÃOS DADAS

Renata e Nando, Raneide e Marreta, Seilza e Cláudio

O GRUPO MÃOS DADAS retoma as suas atividades mefecistas com força total. Coordenados por Raneide e Marreta, o Grupo esteve reunido durante a festa de aniversário de Rafaela, neta de Raneide e Marreta e já marcaram data e local para a próxima reunião.

Composto por mefecistas de primeira linha, o GRUPO MÃOS DADAS somente vem a fortalecer o Movimento Familiar Cristão de Maceió que contará com a experiência de seus membros para prosseguir nessa caminhada mefecista.

BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA

O resultado do BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA foi excelente em todos os sentidos. Além da animação que contagiou os foliões mefecistas no tradicional desfile dos blocos carnavalescos do Jaraguá Folia 2009, o lucro deste primeiro evento promovido pelo MFC MACEIÓ foi de R$ 1.890,00 (hum mil, oitocentos e noventa reais) que já está a disposição da tesouraria do Movimento Familiar Cristão de Maceió.

A Equipe de Eventos colocou à venda 350 camisas neste carnaval, a expectativa para 2010 é de no mínimo 500 camisas, atendendo assim a um maior número de mefecistas, seus familiares e amigos.

domingo, 15 de março de 2009

GRUPO CANÁ DA GALILÉIA

Considerado um dos Grupos de Base mais atuante, o GRUPO CANÁ DA GALILEIA desde a sua criação vem participando ativamente das ações do Movimento Familiar Cristão de Maceió, tendo todos os seus membros participado de Nucleações, e a sua maioria, de Eventos do MFC Maceió, Encontro Nacional (ENA), Encontro Regional (ER), reuniões do Conselho Diretor da Regional Nordeste do MFC (CONDIR/NE), Equipe Cidade e de suas assessorias.

O Grupo se reúne quinzenalmente onde se discute o evangelho, assuntos proposto por algum membro ou até mesmo sobre a realidade do momento, dentro da harmonia que é presente no Grupo. A próxima reunião será nesta quarta-feira, 18, na residência de Tião e Suely.

Apesar das reuniões quinzenais, nos finais de semana é comum alguns membros se encontrarem para uma reunião social, fortalecendo ainda mais a amizade que geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, peculiar do Movimento Familiar Cristão.

Atualmente com dez casais, o GRUPO CANÁ DA GALILÉIA é formado pelos casais Ailson e Simone, Euclides e Irene, Flávio e Lucila, Gastão e Eluza, Jorge e Penha, Josivaldo e Ivone, Luiz e Messejania, Renival e Lúcia, Tião e Suely e Veríssimo e Zefinha.

O Grupo além de evangelizar suas próprias famílias, tem participado de ações filantrópicas individuais e em parcerias com outros Grupos mefecistas.
Para ampliar as fotos, clique na imagem.

quinta-feira, 12 de março de 2009

GRUPO AMIGOS NA FÉ


Após um período sem se reunirem com a freqüência costumeira, o Grupo Amigos na Fé voltou a se reunir no último dia 3 de março sob a coordenação do casal Miltinho e Val (fotos).

“Nossa reunião do dia 03/03/09 foi fantástica. Discutimos o evangelho. Sentimos muito algumas ausências mas o grupo vai chegar junto, eu sei”. Afirmou Miltinho.
O Grupo está programando uma viagem recreativa para o dia 30 de maio próximo, já tendo confirmado presença os casais Milton/Val, Paulo/Teresa, Fernando/Luciana, Tião/Luzia, Caetano/Ana, Charley/Dani e como convidado, o casal Vamberto/Marly.

Confirmado para o próximo dia 17 uma reunião social do Grupo Amigos na Fé na residência de Miltinho e Val.

quarta-feira, 11 de março de 2009

UM FENÔMENO CHAMADO PADRE FÁBIO DE MELO

O Padre Fábio de Melo é hoje um fenômeno em todo o Brasil, seja como compositor, escritor ou cantor. Em seus shows, tem garantido recorde de público. Os ingressos se esgotam de forma impressionante. Na platéia, unem-se fãs religiosos de todas as idades, encantados pelas suas músicas que trazem as mensagens divinas em linguagem mais próxima do povo, chegando aos corações. Esta é a fórmula sem mistério que atrai tanta atenção.

Carisma, vocações e dedicação extrema para a vida religiosa compuseram a trajetória bem-sucedida do padre-cantor de Minas Gerais, que atrai centenas de seguidores por onde passa – foram 120 shows em 2008. Com onze CDs gravados e repertório que valoriza a religiosidade, o sacerdote possui composições poéticas, cativantes, com uma linguagem atual, que agrada fieis de todas as idades.

É ainda autor de obras-primas da literatura, como Quem me roubou de mim, Tempo: Saudades e Esquecimentos, Quando o sofrimento bater à sua porta e Amigo: somos muitos, mesmo sendo dois. São cinco livros, ao todo, com mais de 150 mil exemplares vendidos em todo o País. Na TV, Padre Fábio é sucesso de audiência na Rede Canção Nova, como apresentador do programa Direção Espiritual, que vai ao ar nas noites de quinta-feira.

“Eu sou da Igreja. Não criei uma seita à minha imagem e semelhança. Sou padre católico, apostólico, romano, vivendo no Brasil. Minha tentativa é acertar o alvo da misericórdia. Desejo de mostrar que o evangelho é para nos tornar melhores”, declarou o padre, em seu site oficial. (http://www.fabiodemelo.com.br/).

De origem humilde, nasceu em Formiga, Minas Gerais, em abril de 1971, Padre Fábio de Melo é o caçula de oito irmãos. Desde criança, sua vocação para a arte foi percebida e incentivada pelo pai, que era violeiro. Posteriormente, aos 16 anos, já no seminário, colocou-a a serviço da fé. Ordenado sacerdote em 2001, pela imposição das mãos de Dom Alberto Taveira, na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (congregação do Pe. Zezinho, precursor dos padres cantores na década de 60), atua, hoje, na Diocese de Taubaté, São Paulo.

“Nós, padres, lidamos diretamente com a dimensão mais bela da vida das pessoas e saber que de alguma maneira, eu entrei na vida de alguém e deixei ali uma marca positiva, eu me realizo como gente. Creio também no poder da comunicação religiosa da música popular, e tento fazer com que a música seja ponte entre a palavra de Deus e o coração dos brasileiros”, conclui.

terça-feira, 10 de março de 2009

MFC MACEIÓ CONFIRMA RETIRO ESPIRITUAL COM O PADRE JOÃO NETO

A Coordenação Geral do Movimento Familiar Cristão de Maceió, confirmou para o sábado, 21 de março próximo, das 8 às 17 horas, nas dependências do Colégio Santíssimo Sacramento (Rua Ângelo Neto, 163 - Farol - rua da TV Pajuçara), a realização de um dia de RETIRO ESPIRITUAL com o tema “QUARESMA, TEMPO DE REFLEXÃO” sob a orientação do Padre João Neto.

A programação estabelecida é a seguinte:

08:00h – Acolhida (Equipe de Canto e membros da Equipe Cidade);
08:30h – Oração Inicial (Cláudio, Luciana Fon e Sônia);
09:15h – Primeira Reflexão - Jejum (Padre João Neto);
10:00h – Deserto (Padre João Neto);
10:30h – Lanche;
10:45h – Segunda Reflexão – Oração (Padre João Neto);
11:30h – Diálogo à Dois (Padre João Neto);
12:00h – Almoço - no local;
14:00h – Via Sacra (Padre João Neto);
15:00h – Lanche;
15:15h – Terceira Reflexão – Esmola e Liturgia (Padre João Neto);
16:00h – Celebração Eucarística – Encerramento (Padre João Neto).

Os mefecistas interessados em participar do dia de RETIRO ESPIRITUAL devem manter contato com Luciana Fon (Tels.: 9308-1105 e 3235-6000) ou solicitar uma pré-inscrição através do E-mail: mfcmaceio@ibest.com.br, com o assunto: “Inscrição Retiro Espiritual”, informando nome(s), telefone(s) para contato e Grupo de Base.

O investimento para participar do RETIRO ESPIRITUAL é de R$ 10,00 (dez reais) por pessoa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

PADRE MANOEL HENRIQUE FALA AOS MEFECISTAS SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

Seguindo uma tradição de 44 anos, a Igreja Católica anunciou na última Quarta-Feira de Cinzas, a pauta da Campanha da Fraternidade 2009. Com o lema "A Paz é Fruto da Justiça" e o tema "Segurança Pública", a abertura da campanha em Maceió ocorreu em ato público na Praça Deodoro e durante missa celebrada pelo bispo arquidiocesano, dom Antônio Muniz Fernandes. O Movimento Familiar Cristão de Maceió, promoveu nesta segunda-feira (9), palestra com o padre Manoel Henrique de Santana sobre a Campanha da Fraternidade 2009, no auditório da Faculdade de Teologia de Maceió.

Com abordagens voltadas a questões de violência e apresentação de um vídeo da campanha, padre Manoel Henrique disse da preocupação da Igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja melhor vivido em uma sociedade que, a cada dia, se torna mais violenta e insegura para as pessoas e procura contribuir para que este processo seja revertido através da força transformadora do Reino de Deus.

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade de 2009 é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, afim de que todos se empenhem efetivamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos. A paz buscada é a paz positiva, orientada por valores humanos como a solidariedade, a fraternidade, o respeito ao “outro” e a mediação pacífica dos conflitos, e não a paz negativa, orientada pelo uso da força das armas, a intolerância com os “diferentes”, e tendo como foco os bens materiais.

Para ele, os problemas de segurança pública são muitos e a Igreja Católica lança a discussão para que haja um despertar entre os brasileiros. Ele admite que o tema é complexo. Além disso, torna-se inevitável falar em drogas, como o crack, a maconha. A melhor cura está na prevenção.

sábado, 7 de março de 2009

NÃO ESQUEÇA, NESTA SEGUNDA-FEIRA TEM NOITE DE FORMAÇÃO

SEGUNDA-FEIRA
09/03/2009 - 19:30h


NOITE DE FORMAÇÃO
REUNIÃO COM TODOS OS GRUPOS DE BASE DO MFC MACEIÓ

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009
TEMA: “Fraternidade e segurança pública”
LEMA: “A paz é fruto da Justiça (Is 32, 17)”


Convidado Especial: Pe. Manoel Henrique

Local:
Auditório da Faculdade de Teologia
Rua Prof. Virginio de Campos, 598 - Farol
(esquina com a Rua Goiás)

PARTICIPE E CONVIDE SEUS AMIGOS E FAMILIARES

Nossos relacionamentos, nossas vivências, nossas atuações no MFC, geram um comportamento de afeição, de amor, de fraternidade e de simpatia, resultando nas nossas grandes amizades fixadas ao plano de Deus.

A NOSSA ARQUIDIOCESE

A diocese de Alagoas foi criada no dia 02 de junho de 1900 pelo Papa Leão XIII, através da bula “Postrimis hiscetemporibus”. Conjuntamente elevava à dignidade de igreja episcopal a matriz de Maceió. Até então, a vida eclesiástica de Alagoas estava ligada a diocese de Olinda e Recife.

O primeiro bispo de Alagoas foi dom Antônio Manuel de Castilho Brandão, que presidiu a Igreja de Alagoas de 23/08/1900 a 15/03/1910. A ele se deve sobretudo a construção do casarão do Seminário Provincial Nossa Senhora da Assunção em Maceió, no bairro do Farol, aberto em 1904 e onde funciona até os dias de hoje.

A diocese de Alagoas foi sufragânea da Bahia até 1910. De 1910 a 1920 foi sufragânea de Olinda e Recife. Em 25/08/1917 a diocese de Alagoas passa a ser denominada Diocese de Maceió, tendo em vista a criação da Diocese de Penedo em 03/04/1916; e, em 13/02/1920, a Diocese de Maceió é elevada a arcebispado. No dia 10/02/1962 é criada a Diocese de Palmeira dos Índios. Hoje. a arquidiocese de Maceió juntamente com as dioceses sufragâneas de Penedo e Palmeira dos Índios constituem atualmente a Província Eclesiástica de Maceió.

BISPOS E ARCEBISPOS DE MACEIÓ

1. Dom Manuel de Castilho Brandão - 23.08.1901 – 15.03.1910
2. Dom Manuel Antônio de O. Lopes - 12.03.1911 – 27.07.1922
3. Dom Santino Maria da S. Coutinho - 16.09.1923 – 10.01.1939
4. Dom Ranulfo da Silva Farias - 16.11.1939 – 19.10.1963
5. Dom Adelmo Cavalcante Machado - 19.10.1963 – 24.11.1976
6. Dom Miguel Fenelon Câmara - 24.11.1976 – 04.01.1984
7. Dom José Lamartine Soares - 1985
8. Dom Edvaldo Gonçalves do Amaral - 12.01.1986 – 03.07.2002
9. Dom José Carlos Melo - 03.07.2002 – 22.11.2006
10. Dom Antonio Muniz Fernandes, O. Carm. - 22.11.2006

DADOS ESTATÍSTICOS

Atualmente, a Arquidiocese de Maceió conta com 61 paróquias e 8 Paróquias em processo de criação, 6 áreas pastorais, 3 Bispos, 83 padres diocesanos, 17 padres religiosos, 20 diáconos permanentes, 01 diácono provisório, 22 irmãos religiosos e 208 irmãs religiosas.

Fonte: Site da Arquidiocese de Maceió

sexta-feira, 6 de março de 2009

A MULHER MAIS PODEROSA DO MUNDO

Certo dia, o então Secretário Geral das Nações Unidas, Pérez de Cuéllar, apresentou-a perante a ONU como “a mulher mais poderosa do mundo”.

Ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1979. Antes, já havia ganho os mais altos prêmios do mundo: desde os prêmios João XXIII da Paz, Balzán, Kennedy, Templeton, o da FAO e o Schweitzer, até os prêmios mais prestigiosos da Índia, como o Pandi Shi (“Ordem do Lótus”), concedido pelo Pandit Nehru, e o Magsaysay, que a proclamou “a mulher mais benemérita do mundo”. Recebeu também o título de Doutora em Humanidade pela Universidade de Washington, e, em 1983, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração dos Estados Unidos, concedida pelo Presidente Reagan. Em 1987, na antiga União Soviética, é condecorada com a Medalha de Ouro do Comitê Soviético da Paz.

Concederam-lhe passagens de graça em todas as linhas aéreas do mundo, como antes começara por te-la nos bondes, trens e ônibus de Calcutá e depois de toda a Índia.

Seu nome: Inês (Agnes) Gonscha Bojaxhiu, nascida em 26 de agosto de 1910, em Skoplje, um lugar entre a Albânia e a antiga Iugoslávia. A tual República da Macedônia. Foi batizada um dia depois de nascer, e sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Mas nunca morou na Albânia. Foi educada numa escola estatal da atual Croácia, durante os tristes anos da Primeira Guerra Mundial.

Covadonga O’Shea, diretora da revista feminina Telva, escreveu há algum tempo um artigo que se intitulava “Uma mulher que nunca passará de moda”, e que começava assim: “Não é Cindy Crawford nem Cláudia Schiffer. Provavelmente, nunca entrou numa boutique, mas é uma das mulheres que marcam o passo à Humanidade e que deixarão um rasto indelével no século que termina. É muito possível que a preocupação pelo seu look não passe da água e do sabão, mas o seu olhar irradia uma força especial. Sim, é a Madre Teresa de Calcutá, a freira albanesa com um coração de seda e de ferro”.

As revistas Time e Paris Match, entre outras, dedicaram-lhe reportagens de capa com o título “Ainda há santos”.

O Ulster e Biafra, Ruanda e Angola, a Etiópia e a Somália, o Harlem e o Bronx, o Tondo de Manila e o Líbano, todas as periferias da dor e da miséria mais dilacerante, a Aids e a lepra, a solidão total e o desprezo: esses foram ao longo de sua vida – dia após dia, noite após noite, com uma intensidade dificilmente igualável, comendo mal e dormindo apenas três horas diárias, em permanente vigília de amor – os cenários desta mulher impressionante, sem dúvida a mais admirável protagonista do nosso tempo, uma das mais fortes presenças humanas na história deste século atormentado, miserável, selvagem e maravilhoso...

Ela disse: “Se houvesse pobres na lua, iríamos até lá. O que conta não é o que fazemos, mas o amor que pomos no que fazemos”.

Em 1949 funda a Congregação das Missionárias da Caridade, onde se incorporam inúmeras moças de todas as classes sociais. Em 1952 abre o lar infantil Sishu Bavan (“Casa da Esperança”) e inaugura o seu famoso “Lar para Morimbundos”, em Kalighat. A partir dessa data, a sua Congregação começa a expandir-se de maneira irresistível pela índia e por todo o mundo.

Já em 1975, vinte e cinco anos após a fundação, tem casas abertas nas Filipinas, Tanzânia, Etiópia, Reino Unido, Bélgica, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Colômbia, Peru, México, Panamá, Ilhas Fidji, Papua-Nova Guiné, Índia, Venezuela, Jordânia, Austrália e Palestina. Em 1981, inaugura em Berlim Oriental a primeira das suas fundações em países submetidos ao marxismo. Depois, fará o mesmo na Rússia, em Cuba e na China comunista. Em 1989, abre uma casa na sua Albânia natal que, apesar de ser um dos países mais pobres, injustos e atrasados do planeta, até há pouco fazia gala de ser o país mais ateu do mundo, o único em cuja Constituição figurava paradoxalmente o ateísmo como “religião do Estado”.

Atualmente, são mais de 450 centros de assistência e de caridade em mais de cem nações de todo o mundo, inclusive no Brasil, e quase cinco mil religiosas e duzentos missionários. São, entre outras, albergues para adolescentes grávidas, cozinhas gratuitas para famintos, refúgios para pessoas sem lar, em povoados pequenos e em grande cidades.

“Uma das provas da verdadeira santidade é a magnitude da ira que provoca entre os que a rejeitam”.

Certa vez o escritor peruano Mario Vargas Llosa disse que “não interessa aquilo em que ela crê, mas aquilo que ela faz”. Entretanto, nem ela nem ninguém faria o que ela faz, se não cresse em Quem ela crê, e sem crer como ela crê.

Fez o contrário das organizações internacionais, com os seus presunçosos programas de ajuda da boca para fora: muitos congressos, muitas reuniões, muitas viagens, muitas entrevistas e muito aparecer na televisão, muita estatística, mas nada de ir aonde ninguém vai, nem de mudar no possível, pouco ou muito, a vida de pessoas concretas. Não das pessoas em abstrato, não; mas de fulano de tal, com lepra; de sicrana de tal, com Aids; de beltrano com nome e sobrenome, que carrega às costas uma cruz na sua família. “Não podemos fazer grandes coisas – costumava dizer -; só podemos fazer coisas pequenas com um grande amor”.

Não se resolve o problema da pobreza no mundo acabando com os pobres, nem esterilizando-os, nem reduzindo-os a caricaturas de seres humanos, nem distribuindo dispositivos intra-uterinos ou chantageando os governos que precisam de ajuda (“ou os senhores compram pílulas e preservativos da multinacional A ou B, ou não recebem ajuda”). Ajudam-se de verdade as pessoas quando se faz como a Madre Teresa.

Marie Noëlle Tranchant, contou a curiosa experiência da filmagem de um documentário sobre Madre Teresa: “A mulher mais condecorada e admirada do mundo era a que menos importância dava a si mesma. Não parava. Era o amor em ação, e isso não era nada fácil de filmar”. Não se vê no filme uma heroína excepcional fazendo coisas excepcionais; vê-se uma Madre – uma mãe – amando pessoas necessitadas e desvivendo-se nas pequenas coisas indispensáveis de cada dia: essas que, se não as fazem as mães, não as faz ninguém. O amor não consiste apenas em bons sentimentos. Vai às realidades concretas, com ânimo positivo de serviço, persuadido de que é mais veraz e mais importante criar pequenos oásis do que lamentar-se constantemente de como está seco o deserto do mundo.

Os prediletos da Madre Teresa

Na Conferência sobre População e Desenvolvimento no Cairo, Madre Teresa disse:

- O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. Só é questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão nascer, que as dê a mim. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei uns pais para elas. Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o Estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza.
Uma mulher sem filhos, convertida, pela fé e pelo amor, na mãe mais fecunda do mundo.
Bill Clinton, Presidente dos Estados Unidos, é batista de religião. No meio dos retratos que tem no seu gabinete oval da Casa Branca, encontra-se uma fotografia com dedicatória da Madre Teresa. Clinton nutre verdadeira veneração por ela, apesar de que, cada vez que a recebe, lhe ouve uma repreensão em regra, sem a menor contemplação: a Madre lembra-lhe, não o que há que fazer, mas o que ele, concretamente ele, pode e deve fazer para salvaguardar a paz na justiça e na liberdade, para resolver dignamente os problemas da pobreza e evitar que as mulheres norte-americanas se vejam forçadas ao drama do aborto.
- O aborto provocado - diz-lhe - é uma das minhas maiores cruzes; é a maior barbárie contra a paz do mundo, porque, se uma mãe é capaz de matar o seu filho, o que pode evitar que nos matemos uns aos outros?

Há muitos anos, a Madre declarou à revista italiana Gente: "As crianças são o melhor presente que Deus nos pode fazer, mas o homem, no seu egoísmo, nem sempre aprecia este dom. Com freqüência, as crianças são rejeitadas, abandonadas, maltratadas e até assassinadas. Desde a minha juventude, luto contra esses delitos".

As primeiras criaturas com que a Madre Teresa iniciou a sua nova missão, depois daquela noite em que, viajando de Calcutá a Darjeeling, o Senhor lhe abriu os olhos para a miséria absoluta e nasceu a sua vocação de servir Jesus nos mais pobres, foram precisamente cinco crianças abandonadas. Contou-o assim:

"Vivíamos num tugúrio, nos arredores de Calcutá, na região mais miserável da cidade. Eu buscava alimento entre os desperdícios. Não tínhamos nada, mas eu amava aquelas crianças e elas eram felizes porque se sabiam queridas. Não há pior tristeza no mundo que a falta de amor.

Vi crianças que se deixavam morrer porque ninguém as amava. Sou mãe de milhares de crianças abandonadas. Tenho-as recolhido do lixo das ruas. Tenho-as recebido da polícia, dos hospitais onde foram rejeitadas pelas <<>>. E vou levando-as para diante".

Algumas adolescentes foram violentadas com toda a selvajaria em Bangladesh. As autoridades queriam fazê-las abortar. A Madre Teresa interpôs-se. A uma doutora que insistia em que uma criança não-nascida não é um ser humano, disse-lhe:

- Se a senhora está casada e traz um ser no seu ventre, é um ser humano ou o que é?

- Bem - disse a médica -, isso seria diferente.

- Estas meninas - replicou-lhe a Madre Teresa - foram forçadas contra a sua vontade, mas isso que os senhores querem fazer nelas, isso sim, é que é uma violação muito pior e um assassinato. Eu me encarregarei dos bebês quando nascerem...
Contaram-me alguns dos seus colaboradores que a Madre tem um grande álbum com muitas fotos e que, quando as repassa, fica como que ensimesmada, cheia de ternura e de alegria. Os retardados mentais, os debilóides, os que ninguém aceita, nem acolhe, nem adota, os que ela conseguiu salvar da morte no ventre da mãe, "esses ficam comigo.

A natureza foi cruel com eles, mas são filhos de Deus e têm tanta necessidade de carinho! São os meus prediletos".

A guerra contra os desfavorecidos

Em entrevista à Miguel Angel Velasco, disse:

“O mundo anda fora dos eixos. São muitas mais as crianças que morrem por causa do aborto que as que morrem intoleravelmente, aos milhões, por causa da fome e da sede. Hoje está em pleno andamento uma guerra declarada contra as crianças que devem nascer. Não deveria ser assim.
“Os anciãos deveriam preparar-se para ir para casa, para junto de Deus, nosso Pai; os jovens deveriam dar o seu trabalho, o seu tempo, as suas mãos, o seu coração, para amar e atender os que precisem deles; os que sofrem deveriam saber que os seus sofrimentos são um beijo de Deus; os noivos que se são casar deveriam aprender a rezar juntos, porque o mais importante é que as famílias vivam unidas; então haverá paz no mundo”.

Indira Gandhi reconheceu certa vez perante a Assembléia da ONU:
“Na presença da Madre Teresa, todos nos sentimos com razão um pouco humilhados e envergonhados de nós mesmos”.

Uma das coisas que ela exigia às noviças de sua Congregação é que soubessem sorrir, e rejeitou muitas delas porque não sabiam faze-lo. Também a chamam “Madre Sorriso”, por viveu o que recomendava.

Em seu cartão de visitas, impresso em papel amarelado, se lia:

The fruit of silence is prayer
The fruit of prayer is faith
The fruit of faith is Love
The fruit of Love is Service
The fruit of Service is Peace.

Isto é: “O fruto do silêncio é a oração; o fruto da oração é a fé; o fruto da fé é o Amor; o fruto do Amor é o Serviço; o fruto do Serviço é a Paz”.

Ela disse certa vez: “Hoje em dia, quando quase todas as doenças têm o seu remédio, não se encontrou remédio algum para a indiferença pelo próximo. E, no entanto, existe. Não se melhorará a situação dos excluídos nem se transformará o mundo com revoluções, violência, guerras, nacionalismos desenfreados, terrorismo e ódio, mas unicamente por meio do amor e da caridade”.

E também: “- Nenhum de nós, nem os senhores nem eu, tem o direito de condenar qualquer ser humano. Por muito que os vejamos fazer coisas que nos parecem erradas, não sabemos por que as fazem. Talvez sejamos nós que os obrigamos a faze-las. A maior pobreza não é a falta de dinheiro, ou a falta de pão e de comida, mas sobretudo uma fome terrível de reconhecimento da dignidade que cada um tem; e aí cometemos muitos erros, porque deixamos as pessoas de lado e vamos às nossas coisas e somente às nossas coisas”.

Enquanto o mundo inteiro vive em plena crise vocacional, o centro de formação de vocações das Missionárias da Caridade têm as vagas completamente preenchidas.

Fundou também um ramo contemplativo das Missionárias da Caridade, e um ramo masculino contemplativo. Certa vez um fiscal da receita da Índia mostrou-se disposto a todo tipo de isenções com relação às Missionárias da Caridade, mas não quanto às contemplativas, porque “não vejo o bem que as contemplativas fazem à sociedade”.

A Madre respondeu-lhe: - Perdoe-me, mas o senhor não sabe o que está dizendo. Sem elas, nós não poderíamos fazer absolutamente nada. São essenciais ao nossos trabalho: são elas que obtêm do Céu a ajuda de que precisamos”.

Prem Dam (“Presente de amor”) é o nome hindu de diversos centros criados para mitigar a miséria de Calcutá, de Bombaim, de Nova Delhi. Nessas cidades grandes, os inválidos e os necessitados fazem tapetes, fabricam esteiras de vime e cantam enquanto trabalham. Retiram do entulho tudo o que pode servir para alguma coisa, e fazem com que sirva. É outra idéia da Madre Teresa: com o que muitos jogam fora, podem-se fazer maravilhas: é transformar o lixo em ouro, diz ela. “Não se pode, não se deve desperdiçar, quando existem seres humanos que suspiram até pelo amável som de uma voz humana...”

É a velha filosofia prática de vida, que a Madre Teresa pratica há muito tempo: durante uma noite de tormenta, num leprosário às margens do Ganges, compôs este texto:

A vida é uma oportunidade; aproveita-a.
A vida é beleza; admira-a.
A vida é felicidade; saboreia-a.
A vida é um sonho; torna-o realidade.
A vida é um desafio; enfrenta-o.
A vida é um jogo; joga-o.
A vida é preciosa; protege-a.
A vida é riqueza; conserva-a.
A vida é amor; desfruta-o.
A vida é mistério; desvenda-o.
A vida é promessa; cumpre-a.
A vida é tristeza; supera-a.
A vida é um hino; canta-o.
A vida é uma tragédia; domina-a.
A vida é uma aventura; encara-a.
A vida é um gozo; merece-o.
A vida é vida; defende-a.

Madre Teresa de Calcutá faleceu em 5 de setembro de 1997 vítima de uma parada cardíaca. Foi beatificada em 19 de outubro de 2003 pelo Papa João Paulo II.

História do Dia Internacional da Mulher

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Objetivo da Data
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
P
odemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História
1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

quinta-feira, 5 de março de 2009

CONDIR/NE EM FORTALEZA

Acontecerá nos dias 21 e 22 de março próximo, a quarta reunião administrativa do Conselho Diretor Nordeste do Movimento Familiar Cristão da gestão 2007/2010. A reunião previamente marcada no último CONDIR/NE de Aracaju, se realizará na cidade de Fortaleza, e Alagoas estará representada pelos mefecistas Jorge (assessor de comunicação) e Gilson (tesoureiro).

Em virtude de compromisso já programado pelo MFC MACEIÓ, o coordenador geral, James Magalhães de Medeiros e os demais membros da Equipe Cidade, estarão participando do Retiro Espiritual que acontecerá no sábado, dia 21, na Faculdade de Teologia, com o Padre João Neto.

Jorge e Gilson estarão chegando em Fortaleza na sexta-feira, dia 20, onde serão recepcionados e acolhidos pela equipe mefecista da estadual Ceará.

DIA DE RETIRO ESPIRITUAL COM PADRE JOÃO NETO

O MFC MACEIÓ vai proporcionar aos mefecistas maceioenses um dia de retiro com o tema “Quaresma, tempo de reflexão”, que ocorrerá no sábado, 21 de março próximo, das 8 às 17 horas nas dependências do Colégio Santissímo Sacramento - Rua Ângelo Neto, 163 - Farol (rua da TV Pajuçara), que terá como convidado especial o Padre João Neto.

A programação estabelecida é a seguinte:

08:00h – Acolhida (Equipe de Canto e membros da Equipe Cidade);
08:30h – Oração Inicial (Cláudio, Luciana e Sônia);
09:15h – Primeira Reflexão - Jejum (Padre João Neto);
10:00h – Deserto (Padre João Neto);
10:30h – Lanche;
10:45h – Segunda Reflexão – Oração (Padre João Neto);
11:30h – Diálogo à Dois (Padre João Neto);
12:00h – Almoço - no local;
14:00h – Via Sacra (Padre João Neto);
15:00h – Lanche;
15:15h – Terceira Reflexão – Esmola e Liturgia (Padre João Neto);
16:00h – Celebração Eucarística – Encerramento (Padre João Neto).

As inscrições podem ser realizadas com Luciana Fon – Tels. 9308-1105 e 3235-6000. A taxa por pessoa será de R$ 10,00 (dez reais).

terça-feira, 3 de março de 2009

NOITE DE FORMAÇÃO: CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – inicia a Campanha da Fraternidade de 2009 desejando que ela seja o grande esforço da Igreja no Brasil para viver intensamente o tempo santo da Quaresma, através da escuta atenta da Palavra, e do compromisso pessoal e comunitário de seguir suas exigências.

Este ano, a Campanha da Fraternidade apresenta-nos como tema “Fraternidade e segurança pública” e como lema: “A paz é fruto da Justiça (Is 32, 17)”. A CNBB pretende, com esta Campanha, debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em nossa sociedade por meio da promoção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social.

Diariamente, chegam de todos os cantos do país notícias de injustiças e violências as mais diversas. Nossa sociedade se torna cada vez mais insegura, e a convivência entre as pessoas é cada vez mais difícil e delicada. A CNBB quer contribuir para que esse processo seja revertido através da força transformadora do Evangelho. Todos somos convidados a uma profunda conversão, e a assumir as atitudes e opções de Jesus, únicos valores capazes de garantir, de verdade, a eficaz construção de uma sociedade mais justa e solidária e, conseqüentemente, mais segura.

Celebrar a Quaresma implica, também, assumir juntos, num autêntico mutirão, como povo de Deus, a busca da paz e da concórdia, autênticos dons de Deus, mas frutos, também, de nossa
co-responsabilidade. A dimensão comunitária da Quaresma é, no Brasil, vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. Focalizando a cada ano uma situação específica da realidade social, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a viver concretamente a experiência da Páscoa de Jesus na vida do povo. Ela mantém e fortalece o espírito quaresmal.

O MFC MACEIÓ proporciona aos mefecistas e seus convidados, uma Noite de Formação, na próxima segunda-feira, dia 9, às 19:30h, no auditório da Faculdade de Teologia (Rua Prof. Virgínio de Campos, 598 – Farol - esquina com a Rua Goiás), palestra sobre a Campanha da Fraternidade 2009, tendo como palestrante o Padre Manoel Henrique.

FOI SÓ ALEGRIA NO BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA