domingo, 3 de janeiro de 2010

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO NA SANTA MISSA

Domingo é o dia do Senhor. São João Maria Vianey dizia: "Um Domingo sem Missa é uma semana sem Deus". A nossa fé nos agrega numa grande família que é a Igreja, onde se coloca em prática a minha fé. Lá é onde se recebe o suporte necessário para crescer na formação humana, na espiritualidade e em todos os tesouros sacramentais para a salvação. A Igreja é a casa, é o um núcleo de fé e vida.

Tomemos por modelo os cristãos das primeiras comunidades: "Os que receberam a sua palavra foram batizados. Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações" (cf. Atos 2, 41-42).

Assim como é preciso fazer uma experiência com Cristo para segui-lo, é também preciso fazer uma experiência com a comunidade de fé, que é a Igreja, a portadora do depósito da fé, a extensão do grande corpo de Cristo e da qual somos membros. A comunidade é necessária para que a nossa fé não seja estéril, morta, sem obras. Na comunidade paroquial, façamos uma experiência de vida fraterna que faz toda a diferença no mundo de hoje. Na experiência dos apóstolos, o Domingo tem lugar especial por se tratar do dia da ressurreição do Senhor. No início, quando eles não tinham igrejas e eram perseguidos, eles celebravam em suas próprias casas. É isso que nós cristãos, hoje, somos chamados a resgatar: o sentido de casa de nossas paróquias, casa de comunhão e fé, ressurreição e vida.



EPIFANIA DO SENHOR


ENCONTRO DE DEUS COM A HUMANIDADE
Pe. Nilo Luza, ssp

O evangelho deste domingo da Epifania nos relata a visita dos magos ao recém-nascido. Ainda criança, Jesus já provoca nas pessoas opções diferentes: acolhimento, indiferença, rejeição. Isso vai se prolongar ao longo da sua jornada terrena. Uns o acolhem com alegria e o têm como o sentido da vida; outros o ignoram, ficam indiferentes diante dele, veem-no apenas como uma pessoa igual a tantas outras; por fim, muitos o rejeitam, o perseguem e procuram eliminá-lo da face da terra.

Pela Epifania, Deus se revela à humanidade e faz uma convocação a todos os povos para que olhem a estrela que aponta para o lugar onde se encontra seu Filho. Muitos se deixam fascinar por essa estrela e vão na sua direção. Querem buscar algo que dê sentido à própria existência.

Os magos estão em busca de um menino, rei dos judeus. Querem encontrar um rei diferente de tantos outros opressores, entre os quais Herodes. Este já não serve como modelo de rei. Buscam alguém que aponte o caminho da felicidade e da realização humana sem oprimir ou escravizar.

O encontro com o menino mudou o rumo dos magos – eles voltam por outro caminho. Mudar de direção é sinal de conversão. O encontro com o recém-nascido provoca nas pessoas mudança de direção e de atitudes. Quem o encontra e o acolhe não fica indiferente, já não aceita viver uma vida medíocre. Quem faz a opção por Jesus não fica parado, mas carrega consigo a boa-nova trazida por ele e a irradia aos outros. Nem que precise mudar de tática, sempre acha um modo de transmitir a sua mensagem.