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domingo, 20 de setembro de 2009
25º DOMINGO DO TEMPO COMUM
NÃO É IMPOSSÍVEL
Pe. José Bortolini, ssp
No Evangelho de Marcos, por três vezes Jesus anuncia aos discípulos sua morte e ressurreição. O trecho de hoje é o segundo anúncio (cf. 8,31-33; 10,32-34). Em cada um deles percebe-se a determinação de Jesus no enfrentamento das forças de morte, representadas pelas lideranças político-religiosas.
Após cada anúncio de Jesus, com muita habilidade Marcos acrescentou uma reação dos discípulos em aberto contraste com a determinação do Senhor. No primeiro, é Simão Pedro quem se opõe. No terceiro, são os filhos de Zebedeu a pedir postos de honra.
Isso se torna mais interessante se lembrarmos que o Evangelho de Marcos surgiu com o fim de ser uma espécie de catecismo usado pelos adultos que se preparavam para receber o batismo. Fica evidente, então, a enorme distância que o discípulo precisa percorrer, pois Marcos quer responder à seguinte questão: “Quem é Jesus e qual é o perfil do discípulo que ele procura?” O contraste é explícito. E note-se um detalhe: a partir de 9,30, ele particulariza seu ensinamento, voltando-o exclusivamente aos Doze.
Repetindo as atitudes da primeira parte desse evangelho, os discípulos reagem ao anúncio de modo totalmente oposto à determinação do Mestre, pois pelo caminho discutem acerca de qual deles possui maior prestígio.
Em casa, a lição de Jesus é clara: a capacidade de servir e dar a vida é que determina a grandeza de uma pessoa. E, como exemplo, apresenta uma criança – fazendo lembrar as crianças trabalhadoras e não remuneradas daquele tempo. Ela nos mostra o caminho, garante-nos que não é impossível ser discípulo de Jesus. Basta servir. Estamos dispostos?
EVANGELHO Marcos 8,27-35
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o messias”. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.
31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, satanás! Tu não pensas como Deus e sim como os homens”. 34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, vai salvá-la”. – Palavra da salvação.
Pe. José Bortolini, ssp
No Evangelho de Marcos, por três vezes Jesus anuncia aos discípulos sua morte e ressurreição. O trecho de hoje é o segundo anúncio (cf. 8,31-33; 10,32-34). Em cada um deles percebe-se a determinação de Jesus no enfrentamento das forças de morte, representadas pelas lideranças político-religiosas.
Após cada anúncio de Jesus, com muita habilidade Marcos acrescentou uma reação dos discípulos em aberto contraste com a determinação do Senhor. No primeiro, é Simão Pedro quem se opõe. No terceiro, são os filhos de Zebedeu a pedir postos de honra.
Isso se torna mais interessante se lembrarmos que o Evangelho de Marcos surgiu com o fim de ser uma espécie de catecismo usado pelos adultos que se preparavam para receber o batismo. Fica evidente, então, a enorme distância que o discípulo precisa percorrer, pois Marcos quer responder à seguinte questão: “Quem é Jesus e qual é o perfil do discípulo que ele procura?” O contraste é explícito. E note-se um detalhe: a partir de 9,30, ele particulariza seu ensinamento, voltando-o exclusivamente aos Doze.
Repetindo as atitudes da primeira parte desse evangelho, os discípulos reagem ao anúncio de modo totalmente oposto à determinação do Mestre, pois pelo caminho discutem acerca de qual deles possui maior prestígio.
Em casa, a lição de Jesus é clara: a capacidade de servir e dar a vida é que determina a grandeza de uma pessoa. E, como exemplo, apresenta uma criança – fazendo lembrar as crianças trabalhadoras e não remuneradas daquele tempo. Ela nos mostra o caminho, garante-nos que não é impossível ser discípulo de Jesus. Basta servir. Estamos dispostos?
EVANGELHO Marcos 8,27-35
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesareia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou?” 28Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. 29Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o messias”. 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito.
31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei; devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: “Vai para longe de mim, satanás! Tu não pensas como Deus e sim como os homens”. 34Então chamou a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, vai salvá-la”. – Palavra da salvação.
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