MANIFESTAÇÃO DE REPÚDIO
As drogas estão corroendo o tecido social de forma assustadora no Brasil. A mais destruidora é comprovadamente o álcool, destacadamente a cachaça, barata, de fácil circulação por todos os recantos mais remotos do país. Há destilarias por toda parte. Produzimos um bilhão de litros por ano.
O vício é poderoso, a dependência se torna incurável. Os estragos são variados: destruição da saúde física e mental do alcoólatra, desagregação da sua família, violência doméstica e no trânsito, deixando rastros de infelicidade, dor e morte, registrados nos noticiários de todos os dias.
Os graves custos sociais também se traduzem em custos financeiros bilionários para o sistema de saúde. Em suma, a cachaça é um inimigo perverso e traiçoeiro das famílias, pior ainda por ser tratado como elemento folclórico da nossa cultura, chamada carinhosamente de pinga ou cachacinha.
Na última quarta-feira, 28 de outubro, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Nacional da Cachaça, Projeto de Lei do deputado ruralista Valdir Colatto (PMDB-SC), com parecer favorável do relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), este alegando que “a cachaça já foi incorporada ao cotidiano de milhares de brasileiros”.
O projeto vai à aprovação do plenário da Câmara e, se aprovado, seguirá para o Senado. Na argumentação os autores dessa façanha destacam que “o produto é um dos símbolos do povo brasileiro”.
Imagina-se que a Comissão de Educação deva ter uma pauta robusta de temas e projetos a discutir e aprovar para que aconteça uma verdadeira e necessária revolução no modelo educacional do país. A criação de um dia de exaltação da cachaça a nível nacional é uma aberração, na contramão da sua pauta.
As entidades que subscrevem seu repúdio formal a esse projeto de lei convidam outras organizações a somarem esforços para sustar esse desvio de conduta de parlamentares muito bem remunerados pelo povo brasileiro, mas cegos à sua realidade.
As drogas estão corroendo o tecido social de forma assustadora no Brasil. A mais destruidora é comprovadamente o álcool, destacadamente a cachaça, barata, de fácil circulação por todos os recantos mais remotos do país. Há destilarias por toda parte. Produzimos um bilhão de litros por ano.
O vício é poderoso, a dependência se torna incurável. Os estragos são variados: destruição da saúde física e mental do alcoólatra, desagregação da sua família, violência doméstica e no trânsito, deixando rastros de infelicidade, dor e morte, registrados nos noticiários de todos os dias.
Os graves custos sociais também se traduzem em custos financeiros bilionários para o sistema de saúde. Em suma, a cachaça é um inimigo perverso e traiçoeiro das famílias, pior ainda por ser tratado como elemento folclórico da nossa cultura, chamada carinhosamente de pinga ou cachacinha.
Na última quarta-feira, 28 de outubro, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Nacional da Cachaça, Projeto de Lei do deputado ruralista Valdir Colatto (PMDB-SC), com parecer favorável do relator, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), este alegando que “a cachaça já foi incorporada ao cotidiano de milhares de brasileiros”.
O projeto vai à aprovação do plenário da Câmara e, se aprovado, seguirá para o Senado. Na argumentação os autores dessa façanha destacam que “o produto é um dos símbolos do povo brasileiro”.
Imagina-se que a Comissão de Educação deva ter uma pauta robusta de temas e projetos a discutir e aprovar para que aconteça uma verdadeira e necessária revolução no modelo educacional do país. A criação de um dia de exaltação da cachaça a nível nacional é uma aberração, na contramão da sua pauta.
As entidades que subscrevem seu repúdio formal a esse projeto de lei convidam outras organizações a somarem esforços para sustar esse desvio de conduta de parlamentares muito bem remunerados pelo povo brasileiro, mas cegos à sua realidade.
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"Se vai dirigir, não beba. Se beber, não dirija.
Mas se ama a sua família, deixe de beber".