segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
UM PAÍS EM DESENVOLVIMENTO
Gilson Romeiro - Grupo Mãos Dadas |
Gilson Romeiro
Grupo Mãos Dadas
Movimento Familiar Cristão/Alagoas
Será que nós cristãos temos que aguentar o intolerável, ou tentar simplesmente não enxergar que nosso país está no caos?... Precisamos dá nossa resposta à sociedade vigiando e gritando por um país verdadeiramente cidadão.
Impressionante como nós brasileiro somos tolos, vendo no nosso dia a dia desastre de magnitude exorbitante e quando não falamos nada, o aceitamos, o pior de tudo é que nos colocam na situação de países desenvolvidos, não dá para vê tanto desastre no Brasil onde muitos cidadãos estão perdendo tudo que tem e que construiu ao longo de sua vida, e o pior perdendo sua vida e de entes queridos.
Precisamos da um basta nisso tudo, caso queiramos ser um país em desenvolvimento e com economia em ascensão temos que cuidar primeiramente de infra-estruturar do país inteiro, “existe muita gente pobre no Brasil”, ou não querem enxergar isso? Cidadania é um dever absoluto do Estado, mas precisamos forçar a classe política a deixar de ser “Hipócrita”, acabam falando, falando e nada se resolve claro resolve-se o que interessa a cada um deles, até porque só olham para seus umbigos.
O interessante de tudo isto é a maioria dos brasileiros acabam agindo de forma igual à classe política, mas é explicável todo isso, muitos não tem um referencial e ao ver exemplos de individualistas multiplicados pela mídia brasileira, acabam achando que tudo é normalíssimo. O que fazer pra corrigir tais erros, com uma população que nem tempo de olha o que é certo ou errado, correm tanto para sobreviver tentando achar a tal cidadania que se esquece de olhar ao seu redor e melhorar seus atos de correção ética. Há! Que ética? A ética mostrada pelos políticos?
Que cidadãos realmente temos que ser? O que tenta viver correndo para se alimentar, digo, tentando se alimentar! Ou aquele que concorda com tudo porque já tem sua vida estabilizada? Perguntas todas interessantes! Porém de difícil resposta pela maioria da sociedade.
O que nos resta como participe da sociedade e mentores diretos da riqueza brasileira, até porque a carga de impostos brutalmente colocados pelo estado, mostrar que não é país que esta em desenvolvimento, mas uma pequena classe econômica que ora esta com toda riqueza brasileira. “MUITOS SEM NADA, POUCOS COM TUDO” como disse o compositor Renato Russo:
QUE PAÍS É ESSE
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudoem paz
Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo
Na
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
domingo, 30 de janeiro de 2011
PARA DESCONTRAIR: Um pra mim, um pra você.
POSTADO NO BLOG DO MFC REENCONTRO - VITÓRIA DA CONQUISTA (BA)
LITURGIA DO 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Neste domingo das bem-aventuranças, reunimo-nos em volta de Jesus para ouvir sua proposta de vida e felicidade. Sonhamos com uma vida feliz, infelizmente, muitas vezes, a procuramos por caminhos indevidos. As bem-aventuranças representam o verdadeiro caminho para uma vida de fé, justiça e nos apontam o verdadeiro caminho para que possamos encontrar a felicidade e proporcioná-la àqueles que compartilham conosco o cotidiano de nossas vidas. Ao nos proclamar “felizes”, Jesus nos diz que temos responsabilidades para com a construção do Reino dos Céus. Assim, os pequenos e pobres são portadores da salvação, pois Deus escolheu os fracos para confundir os fortes. Estejamos atentos ao projeto de vida proposto pelas bem-aventuranças.
4º Domingo do Tempo Comum
“As Bem-Aventuranças”
1ª Leitura: Livro do Profeta Sofonias 2,3;3,12-13
Salmo: 145
2ª Leitura: Carta de São Paulo aos Coríntios 1, 26-31
Evangelho: Mateus 5,1-12
-
EVANGELHO - Mateus 5,1-12
Naquele tempo, vendo Jesus as multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.
Jesus disse:
- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.
Palavra da Salvação – Glória a vós, Senhor.
HOMILIA PROF. DIÁCONO MIGUEL A. TEODORO
Segundo a tradição do Primeiro Testamento, a Moisés, na montanha, foi atribuída a Lei, a qual, usada como instrumento de favorecimento das elites religiosas e econômicas, se tornou extremamente opressora e excludente do povo. Os trabalhadores empobrecidos, em condições precárias de vida, não tinham como observar os inúmeros preceitos da Lei, sendo considerados "pecadores", e ficavam em débito com os códigos de purificação a serem cumpridos no Templo de Jerusalém, mediante ofertas e sacrifícios. Por outro lado, as elites religiosas e econômicas vinculadas ao Templo e às sinagogas, cumprindo esses códigos, julgavam-se "puras", "justas" e "santas".
Agora, na montanha, Jesus proclama as bem-aventuranças como o caminho da libertação e do amor, para ser o fermento da transformação do mundo.
As bem-aventuranças não têm o mesmo caráter que os mandamentos. Elas são um convite e uma proposta de vida nova, na prática da justiça que conduz à paz (cf. primeira leitura). Priorizando o direito à vida plena, conforme a vontade do Pai, Jesus empenha-se em remover as cadeias da lei injusta e opressora. Realiza-se o anúncio de Maria em seu cântico por ocasião da visita a sua prima Isabel, ambas grávidas: "[Deus] agiu com a força de seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Cumulou de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias" (Lc 1,51-53). Lucas, no seu evangelho, apresenta quatro bem-aventuranças para os pobres em contraste com as quatro lamentações sobre os ricos (Lc 6,20-26).
A esperteza, a ambição da riqueza, a sede de poder na acumulação de bens, que são a "sabedoria" deste mundo, representam na realidade loucura e perdição diante de Deus; por sua vez, os pobres que se reúnem fraternalmente nas comunidades dos discípulos de Jesus, encontram a vida em abundância, em comunhão com Deus (cf. segunda leitura).
Os pobres descobrem seu espaço nas novas comunidades onde se vive a partilha. Os que choram passam a sorrir no novo convívio fraterno. Os mansos cativam os corações aproximando-os entre si. Os que têm fome e sede de justiça clamam e questionam a sociedade opressora, exploradora e excludente, empenhando-se na construção de uma nova sociedade, justa e fraterna.
Os misericordiosos, cheios de compaixão, libertam aqueles que têm a consciência carregada de culpabilidade, moldada sob a ideologia do sistema opressor. Os de coração puro são sensíveis a tudo o que há de bom e digno nos irmãos, valorizando cada um, sem nenhuma discriminação.
Os pacíficos se comprometem na construção de um mundo livre da ambição e da violência daqueles que, seduzidos pela acumulação de riquezas, fazem a guerra e tiram o alimento dos pobres para transformá-lo em armas de destruição maciça. A prática libertadora do amor subverte a ordem dos ricos poderosos e violentos. Quem assume essa prática fica sob a ameaça da perseguição e da difamação. E muitos foram os que tiveram a vida imolada por sua solidariedade com os empobrecidos, humilhados e explorados. Porém, a alegria de unir sua vida com a vida de todos, em comunhão com o Pai, é eterna.
Na narrativa deste evangelho pode-se reconhecer toda a teologia do evangelista, cuja essência resume-se na Justiça de Deus.
ORAÇÃO
Pai, move-me pelo Espírito a trilhar o caminho da santidade, colocando minha vida em tuas mãos e buscando viver as bem-aventuranças proclamadas por teu Filho Jesus.
sábado, 29 de janeiro de 2011
UM DESCARAMENTO SEM LIMITES
Fr. Marcos Sassatelli
Frade Dominicano. Doutor em Filosofia e em Teologia Moral. Professor na Pós-Graduação em DD.HH. (Comissão Dominicana Justiça e Paz do Brasil/PUC-GO). Vigário Episcopal do Vicariato Oeste da Arquidiocese de Goiânia. Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Terra
No dia 20/01/11, lendo na primeira página da Folha de S. Paulo a manchete "governador por dez dias recebe pensão para vida toda”, pensei que estava tendo um pesadelo. Não queria e não conseguia acreditar que a notícia fosse verdadeira. Infelizmente tive que cair na realidade. O governador chama-se Humberto Bosaipo (DEM-MT). Trata se de um descaramento sem limites, de um roubo e de um assalto aos cofres públicos. Como diz Eliane Cantanhede: "haja estômago!” (Folha de S. Paulo, 21/01/11, p. 2).
Reparem a artimanha e a má-fé do político: "Quando ainda era deputado estadual, Humberto Bosaipo foi o autor da emenda que mais tarde garantiria sua aposentadoria especial como ex-governador de Mato Grosso. Até 2000, só governadores e vices podiam pedir o subsídio vitalício. A emenda de Bosaipo substituiu a menção aos vices por uma definição ampla: 'Aqueles que os tenham substituído e que tenham assinado ato governamental'. Dois anos depois, Bosaipo, como presidente da Assembleia Legislativa, governou por dez dias” (Ib., p. A10).
A lei estadual assegurava a pensão vitalícia "até mesmo para quem ocupasse o cargo por apenas um dia, desde que, nesse período, tivesse assinado algum ato governamental” (Ib., 20/01/11, p. A4). Que assinatura cara! Realmente – como diz o Evangelho – os administradores desonestos agem sempre com esperteza! (Cf. Lc 16, 8).
O gasto anual dos Estados com aposentadorias e pensões para ex-governadores ou suas viúvas é de R$ 30.559.978. O valor daria para pagar uma aposentadoria de um salário mínimo para 4.993 pessoas, ou incluir mais de 37.000 famílias com benefício básico (R$ 68 mensais) no Bolsa Família, ou, ainda, construir 793 casas e comprar 1.030 carros populares. Recebem a aposentadoria vitalícia pelo menos 83 ex-governadores de dez Estados (AM, MA, MG, PA, PB, PR, RO, RS, SE e SC) (Cf. Ib., 21/01/11, p. A10).
Só em Santa Catarina , os pagamentos de oito ex-governadores e três viúvas "consomem quase R$ 237 mil por mês ou R$ 3,1 milhão por ano, contando o 13o (Ib., 24/01/11, p. A7). No mesmo Estado (o governo não informa se é por invalidez), "Hercília Catharina da Luz, 89, filha de Hercílio Luz, que governou Santa Catarina por três mandatos na República Velha (1889-1930), recebe atualmente (desde 1992) R$ 15 mil por mês dos cofres públicos” (Ib.). Que ladroagem!
Como se não bastasse, Minas Gerais e outros cinco Estados (AC, AL, MA, PA e PI) não repassam informações detalhadas sobre os benefícios pagos a ex-governadores. O governo mineiro não só não repassa, mas se recusa a dar estas informações, argumentando que leis de 2004 e lei assinada pelo atual governador Antônio Anastasia no dia 13/01/11 não o permitem.
E ainda, com a maior cara de pau, o senador eleito Jorge Viana (PT-AC), governador entre 1999 e 2006, defende o benefício como uma "salvaguarda”. Com sofismas, o senador afirma textualmente: "Dependendo do perfil de algumas pessoas, que se expõem nas atividades que desempenham, isso pode ser importante. Eu me expus muito quando ocupei o cargo, e acho que é importante hoje eu ter uma salvaguarda, inclusive para me proteger” (Ib., 22/01/11, p. A6). Quem diria! Até o PT, que se considerava o paladino da Ética!
"Desde 2007, o STF (Supremo Tribunal Federal) considera inconstitucional qualquer pagamento de pensão a ex-governadores” (Ib., 20/01/11, p. A4).
Apesar de todos os malabarismos legais usados, a aposentadoria vitalícia de ex-governadores (ou suas viúvas) é, portanto, inconstitucional e injusta; e a aposentadoria vitalícia de ex-governadores com mandatos “relâmpagos” - além de ser inconstitucional e injusta - é também uma aberração que causa profunda indignação e revolta.
Enquanto estamos denunciando o descaramento sem limites da aposentadoria de ex-governadores, a imprensa nos surpreende com mais uma notícia, que mostra a desfaçatez e o despudor de nossos políticos. "Além do pagamento de aposentadorias a ex-governadores, há Estados que também dão o benefício para ex-deputados estaduais. O Ministério Público questiona a legalidade destas remunerações em dois deles: Mato Grosso e Santa Catarina”.
No Estado do Mato Grosso, "decisões da Assembléia Legislativa permitiram que 16 deputados e ex-deputados conseguissem a aposentadoria vitalícia desde 1998. Os valores pagos vão subir para R$ 20 mil em fevereiro/11”.
Chega-se ao cúmulo do absurdo. "Entre os agraciados (com a aposentadoria de ex-deputados) estão o conselheiro do Tribunal de Contas Humberto Bosaipo, que governou o Estado por dez dias em 2002 e que também já obteve aposentadoria como ex-governador” (Ib., 23/01/11, p. A5). Que acinte!
Toda essa pilantragem institucionalizada – que parece não ter fim - revela a real motivação (não é certamente o bem comum), que leva muitos de nossos políticos a assumir cargos públicos. São políticos aproveitadores, interesseiros e sanguessugas.
Pedimos a OAB de cada Estado, envolvido nessa falcatrua contra a coisa pública, e a OAB nacional que tomem as providências cabíveis para que o dinheiro roubado seja restituído aos cofres públicos e para que os responsáveis sejam processados, julgados e exemplarmente punidos. É a única maneira de fazer justiça e reparar, de alguma forma, os prejuízos causados ao nosso povo pobre, explorado e excluído.
Enfim, precisamos tomar consciência dessa realidade iníqua e nunca mais votar em candidatos corruptos. Ao expressar a nossa cidadania, devemos ter presente que: "Não basta votar. Não basta mesmo escolhermos uma pessoa de 'ficha limpa' por mais importante e fundamental que ela seja. Nossa missão vai além: levar a pessoa 'ficha limpa' a ser eficaz e a se manter ética durante o mandato a serviço do bem comum. Devemos estar atentos para dar continuidade a outros Projetos de Iniciativa Popular, a exemplo do que resultou na Lei 9.840 e na Proposta denominada 'ficha limpa'.
Algumas experiências de participação popular já se tornaram luz no caminho dos cristãos comprometidos com a política como pedagogia promissora: a) Mandatos coletivos: têm levado a construir estruturas de maior participação dos eleitores e eleitoras durante o caminhar do mandato. O povo organizado pode mais facilmente expressar a sua voz com seus anseios, dificuldades e esperanças diante do Executivo e do Legislativo; b) Os 'Grupos de Acompanhamento ao Legislativo': se tornaram respeitados e eficientes em várias cidades, grandes ou pequenas. Revestem-se de autoridade moral, sendo a consciência coletiva do povo no Parlamento local. “Apresentam as prioridades com metodologia criativa” (CNBB – Pastorais sociais e outros Organismos. Eleições 2010: O chão e o horizonte, p. 3-4).
É só com uma efetiva e organizada participação na vida pública que teremos condições de combater as injustiças – como a aposentadoria vitalícia de ex-governadores – e começar a mudar a prática política.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
OS OLHOS DO CORAÇÃO
“OS OLHOS DO CORAÇÃO”
Assessor Eclesiástico do Condir Nordeste
Meditar é coisa simples
Mas não é fácil, de certo
O grupo nos sustenta na prática
E nos mantém, sempre aberto
As distrações são as pulgas
No nariz da nossa alma
Aprendamos a pisar macio
Que isto nos devolve a calma
No misterioso silêncio
Contemplamos mil belezas
Mas o encontro com a Festa
Nasce em pequenas gentilezas
Um sorriso silenciante
Um sentar-se com leveza
Falar bem devagarzinho
E uma tradução com destreza...
Feliz quem já fez dez anos
Em busca do meditar
Com a prática, aprendemos
O meditar e o falar
No ambiente social
É fácil ver o sagrado
Mas no espaço meditativo
Deus no silêncio, é mostrado
O silêncio é luz diversa
Não é a porta do nada
O silenciar nos capacita
A sentir a luz sagrada
Além dos medos e projeções
O silêncio nos faz ver
A beleza das pessoas todas
No encontro que faz crescer
Confiar no silêncio é preciso
É como aprender a nadar
Só nada quem vai no profundo
Deixando-se por outro levar
Somos sempre iniciantes
Os meditantes e os que começam
Também os que mudam a rotina
Coragem, e graça, os que tropeçam
Baixem as armas da violência
Baixem o gosto do sucesso
É na bela simplicidade
Que a Luz de dentro faz o processo
O nível certo de simplicidade
É que faz o(a) meditante
Dizer sim à tecnologia
Para a certeza do localizante
No caminho da santidade
O que vale é a presente localização
O lugar do real contato
É a terra do coração
Nada de tecnologia difícil
Nada de processo complicado
“Age quod agis”, está onde estás
Cada um(a) de nós, esteja bem localizado
Sabedoria universal é a meditação
Em todas as tradições religiosas
Cá no ocidente, em redescoberta
Fonte de novidades, notícias venturosas
O cristianismo está se renovando
Da Cidade do México até Vinhedo
Dentro da própria tradição, em casa
Urge meditar, felizes e sem medo
Pacote fechado é a alma
Como presente de Natal surpreendente
Frase final duma boa piada
Papel, papel e papel para frente
Na troca engraçada dos presentes
Se obedece a um ritual especial
Aceitar o presente, é preciso, para nós
Meditar é abrir o pacote sem igual
A pobreza espiritual é necessária
É dom de Deus, dado a cada um(a)
Percebemos que sempre há uma surpresa
Deixar-se surpreender, é a parada incomum
Com os olhos do coração vemos a Deus
Felizes os puros de coração, clarividente
Abertos os olhos do coração, atentos
Contemplam a Deus, felizes, sorridentes
Os benefícios da meditação são tantos
Que as universidades estão se interessando
Abaixa o colesterol e a glicose
Distressa os que em São Paulo , vão andando
Ela te ajuda na angústia
Cresce a resistência ao câncer
Na atmosfera duma tradição religiosa
Ganhamos frutos, de outro alcance
Paz e Alegria, Luz e Inteligência
Estes frutos são carismas do Espírito
Descer, é preciso, da mente ao coração
A pura oração, nada tem de esquisito
Deixar-se para trás, é preciso
Para as crianças, isto é bem fácil
Aprendamos a meditar, com os pequenos
Eles sabem deixar os pensamentos no lugar
Como um rio que corre
É do pensamento, a atividade
Tiremos dele a nossa atenção
E mergulhamos fácil, na quietude
Toda a atenção à Palavra
Que escolhemos para meditar
Ao longo de toda a caminhada
E durante o dia a relembrar
Ela vai gravando em nós sua vibração
ABBA ou Jesus, Palavra Sagrada
Maranatha, a oração cristã das origens
Vem Senhor, digamos sem parada
Como abelhas na flor, os pensamentos
Urge confiar, na tradição
Ela não substitui os outros jeitos de orar
Mas irriga e ilumina a nossa oração
Sentar-se é preciso, a meio caminho
Entre o estar ativo e o se deitar
De pé, e deitados, dispersamos
É sentado que aprendemos a meditar
Com um texto de João Ele nos despede
Recordando que somos vivos templos
Começado o silêncio, gozemos a Paz
Enxergando do Amor os muitos exemplos
A Verdade é o encontro maior
A Verdade é alguém que te quer
A verdade é o abraço da liberdade
Que envolve e devolve homem e mulher
A Verdade é a mão que aponta
A Verdade é a estrada que leva
A verdade do silêncio, o prêmio
É a presença que ensina e enleva
Situar-se, é preciso, é esta a questão
No presente, no aqui e agora
É um novo andar, na melhor quietude
Doce enlevo e mistério, fantasmas de fora
Se esparrame sobre a terra
Os seminários “Meditatio”
Adaptados a cada grupo
Como uma luz “ET Iluminatio”
“Buscar, é preciso”
Significado, nós precisamos
Por ele somos em busca
Nos pesadelos de nossa existência
O sentido, o significado, não ofusca
As prioridades da vida
Os valores pelos quais vivemos
Eles nos dão, com certeza,
A situação, a justa posição onde estamos
A pobreza em espírito
A pureza do coração
Eis a obra natural
Da fiel meditação
Com Tomaz e Irineu
Buscamos a comunhão
Abraçadas pelo Deus vivo
E abraçando o irmão
Bem estar, florescimento
Ou o índice de felicidade
Nascem em nosso coração
Fazem da Vida, a qualidade
Focar a mente é preciso
Não só em perigo de morte
As crianças nos ensinam
A meditar por outro norte
O ser humano bem vivo
É esta a glória de Deus
Além dos templos e sacrifícios
Nós somos o canto divino
Cedo aparece em nós
A terrível auto-centração
Fora toda a hipocrisia
Travestida de oração
Fora todo fingimento
Referente à humildade
Jesus é o grande Mestre
Da oração, na caridade
Busquem a Deus no segredo
Em silêncio a Deus celebrem
Como o Pai/Mãe do escondido
Sem a mágica que obriga o céu
Quanto mais pobre, mais livre
A oração do grande povo
Fora toda compulsão
Ou mágico incenso do estorvo
Nos momentos mais difíceis
O humano é liberado
Mas o lugar da fé real
É olhar o Deus humanado
Os santos e os duendes
Favorecem à magia
Se é para o bem, a trama
Alimenta a alegria
O efeito placebo, é real
30% ele cura a dor
A mente é um mistério sutil
Esteja atento o ouvidor
Ao se portar para a prece
Acalme a sua mente
Atenção plena, é preciso
Ao reino que vai à frente
Viva o que você está vivendo
Pela obra da meditação
Chegamos do grande Dom
Ó Divina Comunhão
Toda imagem de Deus
Diz são Gregório de Nissa
É um ídolo perigoso
Que nos ilude até na Missa
Tornar-se mais plenamente
O humano que nós somos
É este o desenvolvimento
Que no Cristo nós encontramos
A vida tem significado:
É a comunhão com Deus
Ele nos dá novo olhar
Ver, é preciso, sem véus
A visão material não é tudo
É a mais pobre visão
A visão mental é arriscada
Trabalha muito, a ilusão
Só com os olhos do coração
O chamado 3º olho
É que nos dá a visão perfeita
O pineal da coroa, no plano espiritual
O nosso físico permanece
Na eterna encarnação
É com o olhar da fé
Que vemos com o coração
Olhar com o coração
É o mais perfeito olhar
Desnudado dos sentimentos
Como Deus podemos ver
Outro jeito de ver a Deus
É com o louvor perfeito
Aquele que contagia
Com sentimento, em seu jeito
Deus nos fala em muitas formas
Todas elas com beleza
Nos envolvendo plenamente
Como ao mergulhar na natureza
Os desejos saciados
Plenamente e para sempre
Como nunca imaginamos
Na delícia inimaginada
Felizes nos encontramos
Em Deus, com Eros também
Louvando na plenitude
No humano que nos convém
Responder às necessidades
Do outro que nos abraça
Nos enche de alegria
Nos traz a divina graça
Em espiral de bem estar
Cresce a alegria comum
Como na roça de maio
A melancia e o jerimum
É nos olhando nos olhos
Que enxergamos melhor
Livramos a Fé da magia
Na felicidade do trabalhador
Meditar é um benefício
Nos reconduz à serenidade
Passeamos suavemente
Nas ruas da grande cidade
Vamos ter uma escola
Para todo esse Brasil
Com gente bem animada
Passando pelo funil
Um coordenador, é preciso
Que vai por aí, Roldano
Por este Brasil continente
O povo meditante futucando
Um “site” para as crianças
Já está por aí “saitiando”
Elas são nossa esperança
Já estamos nos encantando
Por esse Brasil afora
Os grupos estão vivendo
Cada grupo com o seu rosto
Vai a meditação crescendo
O crescer “meditatio”
Está no acontecer
O número não determina
A determinação é pra “Ser”
Na Pastoral da Escuta
Temos forte, um lugar
As Dioceses acordam
E acreditam no meditar
De Chapecó ao Ceará
Já se abre uma janela
Pois já conta o valor do silêncio
O Mário França e o Zé Zanella
O Roldano pontificou
Com grande convicção
O futuro da humanidade
Está na meditação
A Diocese de Feira de Santa
Bem no portal do sertão
A Pastoral da escuta
Vai entrar no mutirão
A reunião foi tão boa
Mesmo depois do almoço
Que o silêncio nas Pastorais
Causou suave alvoroço!
Na festa da oblação
Do nosso amigo Marcelo
Vamos vibrar de alegria
Nesta oblação sem martelo
Abramos o nosso olhar
Para vermos claramente
E encontrar as pessoas
Que curamos amavelmente
Jesus nos ensina ainda
No seu cuspir e curar
Que a cura vem num processo
Como num longo abraçar
Vale a pena dar atenção
E ver o que aprendemos
Nos momentos de visão
Que reproduzir, não podemos
“Nossa Fé e nossas Crenças”
A meditação não é o que se pensa
É preciso isto saber
Pode passar 30 anos
Para isso compreender
Há coisas que só se entendem
Como forte experiência
No acategorial acontecem
Inundando o coração
Tudo é só preparação
Tudo é graça em liberdade
Ser oblato(a) e ser só gente
Vem da sagrada vontade
Quantas horas em nosso dia
Treinamos para festejar?
Quanto espera a nossa sanfona
Para o baião executar?
Nós somos ricos nas crenças
Que nos ajudam a viver
Cuidado, que elas não nos levem
Ao preconceito e ao desprazer
Toda promessa a alguém
É feita em clima de Fé
Nos projetamos no futuro
Com as crenças, um chão, sem pé.
Com a Fé me comprometo
A Fé nos é dada em semente
Urge abrir o manual e ler
Como usar o computador diferente
Os humanos, não somos perfeitos
Jesus nos leva ao perdão
De toda a sua mensagem
Perdoar é o coração
Não há maior alegria
No coração de Mãe e Pai
Que re-abraçar o(a) menino(a)
Que deixa a casa e longe vai
Deus só espera da gente
Que chega prá confessar
Um desejo mesmo latente
De querer se conectar
Deus dispensa nossas fórmulas
Na alegria de perdoar
O filho novo diz pouco
O irmão mais velho, quer espichar
O nosso ego errante
Erra e também se arrepende
O irmão velho, é o superego
Que bem pouco compreende
Nós somos essa irmandade
A dar trabalho ao Pai
Que nós enxergamos no Cristo
Gentil e afável com todos
Embrulhado no pecado
Já temos a punição
E também a doce virtude
Traz em si a claridão
A Lei da graça se revela
Superior ao Karma ou à punição
Que dor no coração de quem trai
Quando o(a) traído(a) está no coração
Aprender, é preciso, de nossa traição
De nosso pecado, é preciso aprender
O passado é sempre menor
Que o amor que acolhe e faz crescer
Somos mandados(as) à vida, de certo
Pelo Pai que nos ama e nos recria
Deus não é possessivo em seus dons
E nos re-oferece como fontes de alegria
O carisma não exige registro
Deve cair na conta do investimento
Risque-se da vida quem tem medo ao risco
Lançar-se nas ondas, traz contentamento
Partilhar, é preciso, abrace a liberdade
Quebre os laços da riqueza amarradora
Determine suas prioridades de vida
Nadem na pureza de coração, libertadora
Cresce na Fé meditante
Sê fiel ao caminho do mantra
Ele te afirma no compromisso
Em todas as áreas do teu viver maior
O meu trabalho na meditação
É a fidelidade aos mantras e os períodos
Nada se oponha ao ter caminhar
A pobreza e a pureza de coração, em confluência
Na raiz do nosso ser, o desejo
Desejo de Deus, do amor total
Purificado dos anseios do ego
Desejo visão, do Deus sem igual
Então, nós teremos tudo
Só Deus é que vai nos bastar
Ser fiéis ao Espírito, é tudo
Céus e terra vão se abraçar
Nesta festa luminosa
De Cristo, o Rei do Universo
Somente a luz esparramando
Vencemos os lances do regresso
Se Deus fala no silêncio
O mantra não é agitação?
Entender a Deus, é preciso
E entender o silêncio
No religioso caleidoscópio
São infinitas as formas de orar
Nenhuma delas se exclui
Não se responde e-mail, a passear
Cada coisa tem seu tempo
Orar com nossas palavras
E orar sem nada dizer
Ambas as fórmulas, são válidas
Fora do nosso caminho
O que nada quer viver
A experiência é sem palavras
O devocional é o que se vê crescer
Buscar a Deus só com a mente
Não satisfaz nossa busca
Mesmo sem tudo saber
Sabemos algo, na nuvem escura
É preciso a mão de Cristo
Para abrir os nossos olhos
Ir ao mosteiro não é ser monge
Gestos de Jesus, são precisos, aos molhos
Entrar no processo é preciso
Processo de aprendizagem
É na conversão perene
Que faremos a passagem
Somos todos convidados
A plenitude do conhecimento
O conhecimento de Cristo Jesus
Que nos leva ao deslumbramento
Não vá perguntar prá Deus
O curso que deve seguir
Ele já lhe marcou no Ser
Dê atenção, faça seu desejo emergir
Na brisa silenciosa
Chega a nós, o nosso Deus
Toda a composição mental
Conflita com o coração
No coração mora o silêncio
Na mente, os pensamentos
Como as fotos na parede
Nos levam às pessoas amadas
Nós damos imagens de Deus
Ao que habita em nosso coração
É preciso honrá-Lo, no silêncio
Quanto mais silêncio, melhor a oração
A quietude, não é o silêncio
Não passemos o dom para a posse
Somente quando Deus guia o barco
Sabemos a verdade que não entendemos
Não compliquem o processo
A oração medra na simplicidade
Diga o mantra até não dizê-lo
Retorne ao mantra na dificuldade
O silêncio é união com Deus
Por isso, o silêncio é sagrado
Abandonemos o ego e sua vaidade
Não dê o controle ao ego camuflado
Na diferença dos níveis
Recite fiel o seu mantra
Dar interrupções ao mergulho
Luz na Palavra aqui e ali se encontra
O mantra é a correnteza
Que nos leva ao mais profundo
Na vária sutilidade repetido
Ouvimos o mantra de quando em quando
A contemplação é união com Deus
Deus dá a todos o melhor salário
A alegria perfeita é a sua promessa
Sem mais distinção de Tabor e Calvário
Há muitas estradas que levam ao céu
A meditação é apenas uma delas
Se a porta se fecha com dificuldade
Deus também nos recebe por outras janelas
“Irineu de Lião”
Grande pai da Igreja, no século III
Mística e compromissadamente viveu
A glória de Deus é a pessoa vivente
Com os preservativos, não se preocupou Irineu
O futuro está na Mística
A pós-modernidade é confusa
O Deus imediato e infinito
Na Bondade e Beleza, sua Presença é difusa
Com Deus não nos ligamos, pelo celular
Deus está em tudo que vivemos ao dia
A sua presença transcende e separa
Mas no amor, é imediata a alegria
O imediato de Deus é pura luz
Sem mediações obscurantes
As crianças do Reino o experimentam
Nós, conceitualizamos de forma estonteante
Íntimo e último
Transcendente e imediato
Próximo a nós e conosco
Uma experiência que chama ao contato
Experimentamos a Deus, somente
Não traduzimos mensagens do céu
Deus se revela em sua beleza
E permanece ainda em seu véu
A criação inteira é reflexo
Sacramento da sagrada beleza
Os índios baianos e afrodescendentes
Tratam as florestas e rios com gentileza
O conselho do Sr. Bush avisa:
Por que se ocupar das florestas
Se o fim do mundo está próximo
E já ouvimos os passos das bestas?
E decidiram apressar o fim
De um jeito que os preservasse
Jogaram bombas sobre as feiras livres
Plantaram a morte que amedrontasse
Tornar-se sábio, eis a direção
A sabedoria aponta o Deus que vem
Deus escondido nas coisas e teorias
Além das idéias, das palavras além
Ponto de mutação é a Encarnação
Início da Divinização de tudo
Todo ser humano tem conhecimento
O amor nos leva ao povo sábio e mudo
O amor não é nada fácil
Amar é contemplar à exaustão
Diante das dificuldades dos amantes
Faz-se necessária, sempre a decisão
Na luta mais forte aprendemos
Lições profundas e inesperadas
Na relação com Deus, isto acontece
Na asas da Fé, iremos empencados
A união com Deus é o final
Divinização é a coisa certa
Para se pensar os pensamentos de Deus
É preciso entregar-se, com alma alerta
A meditação é uma companhia
Ela nos acompanha nos vários estados
Estados de espírito que são variáveis
E não são os estágios, os marcos encontrados
Nos estágios de nossa jornada
O espírito nos guia bem longe
A preocupação é não se preocupar
Os pensamentos são a contra-falange
“Perguntas e Respostas
e Desejos de Perguntar”
Na sala os ventiladores
Não atrapalham o falar
Eles são o pano de fundo
Os diálogos, não vão, apagar
Ao longo do nosso dia
O mantra vai emergir
Com serenidade e graça
Acolha esse progredir
Voltar ao centro é possível
À localização presente
Com um aviso eletrônico
Ou o Evangelho, contente
Trazer de cor é preciso
O Evangelho da vida
Tudo que vai ao coração
Nos ajuda na subida
Se os nossos olhos se abrem
Nada de se atrapalhar
Não toque o objeto externo
E o processo vai continuar
A penitência cristã
Era só comunitária
Hoje em dia ainda é
Mas está se tornando rara
A confissão monacal
Hoje não dá no Brasil
Com seus 18 mil padres
Não atende 140 milhões...!
É preciso estar abertos
E livres da compulsão
E acolher as muitas formas
De viver a conversão...
A presença de Maria
Está unida a de Jesus
Pede à Mãe que o Filho atende
Caná, para nós, é luz
Maria com a parentela
Foi se encontrar com Jesus
No meio da pregação
Qual mãe que o filho conduz
A grandeza de Maria
É a sua humildade
É o guardar no coração
As grandes dificuldades
A sabedoria se cala
Quando o amor é suficiente
É na união perene
Que o projeto vai prá frente
Nossa Mãe espiritual
Maria é contemplação
Em silêncio atencioso
É solidária, na precisão
Ninguém sabe o seu horário
Ele é o Senhor do Tempo
Passava noites em oração
Contemplava fora do Templo
Fonte de seus “insights”, o seu orar
Só se interrompia prá ser dedicação
Cheio de atenção para o universo
Saía do Pai, prá se dá ao irmão
Jesus não fazia a “Lectio”
Ele vivia a plena comunhão
Com o Pai/Mãe, que o mundo lhe deu
O seu ego não é tirano
Soube fazê-lo, servidor
Por isso é o homem perfeito
E também Deus Salvador
Meu ego precisa dos outros
Os outros que vêm o meu ego
Em vendo o “ego” dos outros
Sei que me vêem, e não nego
As crianças, nossos modelos
Entram de cara ao essencial
O que é invisível aos olhos
E vai direto ao ponto real
É por isso que se tornam exemplo
Na visão e ensino do Mestre
Jesus Cristo, o menino de Deus
Que nos abre as janelas celestes
A aventura Cristã, é de certo
Fé, Esperança, Amor e Alegria
Tudo isto no grande convívio
A Fonte minante da sabedoria.
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