DETESTO FLANELINHAS
Até que sou uma pessoa bastante tolerante. O meu limite, no entanto, parece ser mediado pela presença de um flanelinha. Já mudei até o meu roteiro para evitar passar em determinados semáforos, onde já sei que eles “habitam”. São sempre inoportunos, e muitas vezes até se escondem para surgir de repente (uma invasão de privacidade). Mesmo que o vidro esteja limpo, eles sujam. São ousados e capazes até de provocar danos em nosso veículo. Adotei o comportamento de nunca oferecer dinheiro a eles. Quem sabe se esse comportamento fosse coletivo essa categoria desnecessária desaparecesse.
Há ainda, dentro dessa categoria, alguns que conseguem ser piores. São os donos das vias públicas. Delimitam lugares próximos aos locais mais frequentados e assumem o comando das ações. Quando falo que é uma categoria desnecessária, é porque se eles não existissem não correríamos nenhum risco ao deixar nosso carro estacionado em qualquer local. São eles próprios quem provocam os danos, para justificar suas presenças. A ousadia é tamanha, que muitos já entregam um ticket com o valor do estacionamento a ser cobrado, e sempre adiantado. Esse preço, que está beirando uns cinco reais, já começa a ser mais caro do que a utilização de um estacionamento privado.
Há alguns anos convivo com o fato de morar vizinho a uma casa de festas. O problema não é propriamente a casa de festas, mas os flanelinhas que agora são os donos da rua em que moro. Da mesma forma que fujo deles, eles me perseguem. Um dia fui abordá-los pedindo que saíssem de minha porta, e um deles me disse que estava trabalhando. Trabalhando de quê? Tomando conta deles mesmos? Insisto em dizer que se não houvesse flanelinhas, não haveria necessidade de ninguém para tomar conta de carros, e tampouco das ruas.
Mandam colocar carros na porta de nossa garagem, e ainda cobram mais caro porque assim ficam mais perto do local da festa. Num desses dias, um deles teve a ousadia de me perguntar se não queria fazer um acordo com ele, para que tomasse conta do portão de minha garagem em dias de festas.
Pelo menos ainda não estão nos assaltando a mão armada. No entanto, ao estabelecer uma cobrança pelo uso das vias públicas, já inauguram uma nova e criativa forma de roubar. Muito em breve vão estabelecer pedágio.
Até que sou uma pessoa bastante tolerante. O meu limite, no entanto, parece ser mediado pela presença de um flanelinha. Já mudei até o meu roteiro para evitar passar em determinados semáforos, onde já sei que eles “habitam”. São sempre inoportunos, e muitas vezes até se escondem para surgir de repente (uma invasão de privacidade). Mesmo que o vidro esteja limpo, eles sujam. São ousados e capazes até de provocar danos em nosso veículo. Adotei o comportamento de nunca oferecer dinheiro a eles. Quem sabe se esse comportamento fosse coletivo essa categoria desnecessária desaparecesse.
Há ainda, dentro dessa categoria, alguns que conseguem ser piores. São os donos das vias públicas. Delimitam lugares próximos aos locais mais frequentados e assumem o comando das ações. Quando falo que é uma categoria desnecessária, é porque se eles não existissem não correríamos nenhum risco ao deixar nosso carro estacionado em qualquer local. São eles próprios quem provocam os danos, para justificar suas presenças. A ousadia é tamanha, que muitos já entregam um ticket com o valor do estacionamento a ser cobrado, e sempre adiantado. Esse preço, que está beirando uns cinco reais, já começa a ser mais caro do que a utilização de um estacionamento privado.
Há alguns anos convivo com o fato de morar vizinho a uma casa de festas. O problema não é propriamente a casa de festas, mas os flanelinhas que agora são os donos da rua em que moro. Da mesma forma que fujo deles, eles me perseguem. Um dia fui abordá-los pedindo que saíssem de minha porta, e um deles me disse que estava trabalhando. Trabalhando de quê? Tomando conta deles mesmos? Insisto em dizer que se não houvesse flanelinhas, não haveria necessidade de ninguém para tomar conta de carros, e tampouco das ruas.
Mandam colocar carros na porta de nossa garagem, e ainda cobram mais caro porque assim ficam mais perto do local da festa. Num desses dias, um deles teve a ousadia de me perguntar se não queria fazer um acordo com ele, para que tomasse conta do portão de minha garagem em dias de festas.
Pelo menos ainda não estão nos assaltando a mão armada. No entanto, ao estabelecer uma cobrança pelo uso das vias públicas, já inauguram uma nova e criativa forma de roubar. Muito em breve vão estabelecer pedágio.
Caro Marco Mota,
ResponderExcluirleio sempre os seus artigos e admiro muito seus pensamentos e idéias. Mas, hoje, fiquei surpresa com seu comentário à respeito dos "flanelinhas", que na minha opnião são consequencia da estrutura sociopolítico-econômica do nosso país. Sendo assim, gostaria que lêsse a homilia do padre Bantu Mendonça K. Sayla, por gentileza.
AMAR OS INIMIGOS (Lc 6,27-38)http://blog.cancaonova.com/homilia
Dentre as perguntas mais difíceis de responder figuram estas: Será que no nosso dia a dia podemos dizer se o cristão tem inimigo? E se sim como pode ter inimigos se é discípulo de Jesus? Eis perguntas difíceis de responder quando Jesus nos convida a viver este Evangelho, pois esta é uma das missões mais sublimes do cristão. O Evangelho não pede para suportar ou conviver, nos é pedido para amar. Dom supremo e maior deixado por Jesus para que possamos buscar diariamente nossa santificação. Amar como Jesus amou. Quantas vezes fomos feridos na face e oferecemos a outra? Que situação difícil de enfrentar! Nosso desejo primeiro não é oferecer a outra, mas meter a mão na face do outro! Não é verdade?...
...Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados; Penso que se conseguirmos viver este versículo, já estamos num estágio de vivência cristã admirável. Esta mensagem mostra claramente o amor radical de Jesus e seu Pai, e que deve ser como um sinal dos cristãos. É um amor tão desmedido, que põe à prova os discípulos e nós também, pois é o amor incondicional, sem limites, o amor aos inimigos, que não pode ser compreendido nos padrões terrenos e que só acontece se estiver muito bem alicerçado na fé...
... Para sermos bons cristãos, considerados filhos de Deus, é preciso mais, pois Sua medida, são nossas atitudes. Assim, como julgarmos, seremos julgados; como condenarmos, seremos condenados, mas também, como perdoarmos seremos perdoados...
...O Pai é nosso exemplo. Ser como Ele, é ser generoso, pois Ele não julga, não condena, perdoa as ofensas e dá sem medir custos. E nos ama com tanta intensidade, que jamais poderá ser superado. Estejam certos de que nunca poderemos retribuir tanta generosidade. Que todos unidos, façamos um esforço de fazer este mundo melhor ...E como conseguiremos isso? Onde está o grande segredo desta chave? “Sede misericordiosos, como também nosso Pai celeste é misericordioso.”
Jesus nos chama a um ideal mais pleno, mais radical: AMAR O INIMIGO. Não há nada mais evangélico do que esta máxima de Lucas, certamente difícil de ser colocada em prática. ...ser livre para amar não como eu quero, mas como Deus quer que nos amemos. Sem condições.
Amar quem nos ama, quem nos elogia, quem nos prestigia, é muito fácil...Mas amar quem nos prejudica, quem nos amaldiçoa, quem não corresponde às nossas expectativas, é mais difícil e impossível sem a graça de Deus....
Assim o Cristo instaurou a Nova Criação para nós, e a Nova Criação é este ideal para o qual somos hoje convocados: amar criativamente, como Deus quer. Criar um mundo novo a partir deste Amor incondicional, radical, universal. Como Cristo se torna o Novo Adão, também nós nos tornamos, com o nosso amor. Esta é a Vida Nova e a beleza do Cristianismo que não existe em nenhum outro lugar. Peçamos a graça de buscar viver fraternalmente a alegria do Ressuscitado em nossas vidas!