PESQUISAS CLÍNICAS EM ALAGOAS
Todos os produtos novos (medicamentos) utilizados para curar ou controlar doenças emergentes atravessam diversas etapas desde o descobrimento e aperfeiçoamento da molécula, até sua disponibilização aos pacientes. As duas primeiras fases testam a eficácia e a segurança do fármaco, inicialmente em laboratórios e depois em grupo menores de voluntários. Quando são vencidas essas duas etapas (fases 1 e 2), os medicamentos passam a ser testados em grupos maiores de voluntários, em vários centros no mundo (fase 3). Finalmente, quando a eficácia e a segurança já estão devidamente estabelecidas, os estudos são desenvolvidos na busca de outras ações paralelas, e não menos importantes, em grupos populacionais maiores (fase 4).
O centro de pesquisas CLINICOR/HCOR tem ajudado a desenvolver muitos remédios que ajudam no tratamento da hipertensão, dislipidemias, enfarte do miocárdio, antiinflamatórios e medicamentos que ajudam no tratamento de uma arritmia bastante comum denominada fibrilação atrial. Nossa equipe conta hoje com sete médicos investigadores experientes e mais um grupo de coordenadores de Centro (nutricionista, veterinária, fisioterapeuta, enfermeira, bióloga e administradora), além de estagiários.
Em outros momentos, quando surgia alguma novidade em termos de medicamentos, os médicos apenas tomavam conhecimento tempos depois e não tinham nenhuma familiaridade com essas inovações. No momento presente, mesmo antes do lançamento do medicamento, os médicos envolvidos em pesquisas já conhecem o valor do remédio a ser utilizado e também suas limitações e eventos adversos mais frequentes.
Em 13 anos de atividades, já foram desenvolvidos mais de 35 protocolos em nosso Estado. Atualmente estão em desenvolvimento oito projetos distintos, e mais dez que atravessam a fase de aprovação dos processos regulatórios em Comitês de Ética, CONEP e ANVISA.
No dia 14 de setembro, foi publicado no The Lancet (importante Revista Científica), as conclusões de um excitante estudo, que testou um medicamento novo para ser utilizado em pacientes com a chamada hipertensão de difícil controle (hipertensão resistente ao tratamento com três remédios tradicionais em doses máximas). Esse estudo envolveu 379 voluntários, distribuídos em 117 centros de pesquisas clínicas em todo o mundo (uma média de três pacientes por centro). O Centro de Pesquisas CLINICOR/HCOR, conseguiu selecionar 33 pacientes e efetivamente envolver no estudo 20 pacientes. Em termos de desempenho foi o segundo centro no mundo a recrutar pacientes.
O medicamento chamado de Darusentan (ainda sem nome comercial) demonstrou ser bastante útil e seguro para esse tipo de paciente e logo deverá estar disponível comercialmente. Enquanto recebe liberação do FDA para comercialização, alguns pacientes que moram em Alagoas já estão usufruindo de suas ações terapêuticas. É exigência dos órgãos regulatórios brasileiros que, findo o estudo, os pacientes beneficiados com o tratamento continuem recebendo a medicação, até que seja disponível para a venda (relação custo/benefício).
Congratulo-me com toda equipe de nosso Centro, e vamos continuar nessa árdua atividade, principalmente formando jovens das diversas áreas para esse mercado de trabalho novo e instigante.
Todos os produtos novos (medicamentos) utilizados para curar ou controlar doenças emergentes atravessam diversas etapas desde o descobrimento e aperfeiçoamento da molécula, até sua disponibilização aos pacientes. As duas primeiras fases testam a eficácia e a segurança do fármaco, inicialmente em laboratórios e depois em grupo menores de voluntários. Quando são vencidas essas duas etapas (fases 1 e 2), os medicamentos passam a ser testados em grupos maiores de voluntários, em vários centros no mundo (fase 3). Finalmente, quando a eficácia e a segurança já estão devidamente estabelecidas, os estudos são desenvolvidos na busca de outras ações paralelas, e não menos importantes, em grupos populacionais maiores (fase 4).
O centro de pesquisas CLINICOR/HCOR tem ajudado a desenvolver muitos remédios que ajudam no tratamento da hipertensão, dislipidemias, enfarte do miocárdio, antiinflamatórios e medicamentos que ajudam no tratamento de uma arritmia bastante comum denominada fibrilação atrial. Nossa equipe conta hoje com sete médicos investigadores experientes e mais um grupo de coordenadores de Centro (nutricionista, veterinária, fisioterapeuta, enfermeira, bióloga e administradora), além de estagiários.
Em outros momentos, quando surgia alguma novidade em termos de medicamentos, os médicos apenas tomavam conhecimento tempos depois e não tinham nenhuma familiaridade com essas inovações. No momento presente, mesmo antes do lançamento do medicamento, os médicos envolvidos em pesquisas já conhecem o valor do remédio a ser utilizado e também suas limitações e eventos adversos mais frequentes.
Em 13 anos de atividades, já foram desenvolvidos mais de 35 protocolos em nosso Estado. Atualmente estão em desenvolvimento oito projetos distintos, e mais dez que atravessam a fase de aprovação dos processos regulatórios em Comitês de Ética, CONEP e ANVISA.
No dia 14 de setembro, foi publicado no The Lancet (importante Revista Científica), as conclusões de um excitante estudo, que testou um medicamento novo para ser utilizado em pacientes com a chamada hipertensão de difícil controle (hipertensão resistente ao tratamento com três remédios tradicionais em doses máximas). Esse estudo envolveu 379 voluntários, distribuídos em 117 centros de pesquisas clínicas em todo o mundo (uma média de três pacientes por centro). O Centro de Pesquisas CLINICOR/HCOR, conseguiu selecionar 33 pacientes e efetivamente envolver no estudo 20 pacientes. Em termos de desempenho foi o segundo centro no mundo a recrutar pacientes.
O medicamento chamado de Darusentan (ainda sem nome comercial) demonstrou ser bastante útil e seguro para esse tipo de paciente e logo deverá estar disponível comercialmente. Enquanto recebe liberação do FDA para comercialização, alguns pacientes que moram em Alagoas já estão usufruindo de suas ações terapêuticas. É exigência dos órgãos regulatórios brasileiros que, findo o estudo, os pacientes beneficiados com o tratamento continuem recebendo a medicação, até que seja disponível para a venda (relação custo/benefício).
Congratulo-me com toda equipe de nosso Centro, e vamos continuar nessa árdua atividade, principalmente formando jovens das diversas áreas para esse mercado de trabalho novo e instigante.
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