A FELICIDADE DE CONTAR COM DEUS
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
As quatro bem-aventuranças do Evangelho de Lucas se contrapõem a quatro “ais”. Olhando os discípulos e a multidão que se reunia na planície, Jesus fala das injustiças de seu tempo: pobreza, fome, choro e perseguição de um lado; riqueza, fartura, riso e bajulação de outro.
Numa sociedade em que o dinheiro é a peça principal da engrenagem, proclamar felizes os pobres e famintos soa estranho. Tão estranho como exaltar os que choram e são perseguidos, sobretudo hoje, quando o prazer é buscado a todo custo.
Compreender as bem-aventuranças de Jesus é compreender a injustiça de um mundo em que a riqueza de uns se mantém à custa da miséria da grande maioria. Ao longo de toda a Bíblia, a felicidade autêntica consiste em ser tocado, alcançado por Deus e sua ação libertadora. A felicidade evangélica, do mesmo modo, é ser tocado e transformado por Deus em Jesus Cristo.
Ao proclamar felizes os pobres, Jesus não está propondo o conformismo com o sofrimento na vida presente que prepararia a felicidade após a morte. Está, isto sim, declarando que a dinâmica do reino de Deus passa pela atitude de quem está despojado de tudo, de quem tem Deus como único defensor. Os que já têm aqui e agora sua recompensa, e vivem alheios à fome e à miséria do mundo, situam-se automaticamente fora da dinâmica do reino.
O mundo desejado por Deus, e que Jesus veio inaugurar, continua sendo criado com nosso compromisso de cristãos. Um mundo sem miséria, sem fome, sem choro e sem perseguição. Porque felicidade, enfim, é estar comprometido com o mundo novo de Deus, mesmo em meio às injustiças e desigualdades deste mundo. Nossa felicidade se mede pela luta em favor dos mais necessitados, sem segundas intenções, sem esperar recompensa...
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
As quatro bem-aventuranças do Evangelho de Lucas se contrapõem a quatro “ais”. Olhando os discípulos e a multidão que se reunia na planície, Jesus fala das injustiças de seu tempo: pobreza, fome, choro e perseguição de um lado; riqueza, fartura, riso e bajulação de outro.
Numa sociedade em que o dinheiro é a peça principal da engrenagem, proclamar felizes os pobres e famintos soa estranho. Tão estranho como exaltar os que choram e são perseguidos, sobretudo hoje, quando o prazer é buscado a todo custo.
Compreender as bem-aventuranças de Jesus é compreender a injustiça de um mundo em que a riqueza de uns se mantém à custa da miséria da grande maioria. Ao longo de toda a Bíblia, a felicidade autêntica consiste em ser tocado, alcançado por Deus e sua ação libertadora. A felicidade evangélica, do mesmo modo, é ser tocado e transformado por Deus em Jesus Cristo.
Ao proclamar felizes os pobres, Jesus não está propondo o conformismo com o sofrimento na vida presente que prepararia a felicidade após a morte. Está, isto sim, declarando que a dinâmica do reino de Deus passa pela atitude de quem está despojado de tudo, de quem tem Deus como único defensor. Os que já têm aqui e agora sua recompensa, e vivem alheios à fome e à miséria do mundo, situam-se automaticamente fora da dinâmica do reino.
O mundo desejado por Deus, e que Jesus veio inaugurar, continua sendo criado com nosso compromisso de cristãos. Um mundo sem miséria, sem fome, sem choro e sem perseguição. Porque felicidade, enfim, é estar comprometido com o mundo novo de Deus, mesmo em meio às injustiças e desigualdades deste mundo. Nossa felicidade se mede pela luta em favor dos mais necessitados, sem segundas intenções, sem esperar recompensa...
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