É PRECISO FESTEJAR
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Somente em Lucas, o evangelho da misericórdia, encontramos a parábola do pai bondoso e seus dois filhos. Foi contada por Jesus para responder aos doutores da lei e fariseus, que se consideravam justos e o criticavam por conviver com pecadores.
O pai da parábola representa o próprio Deus, cujo amor é incondicional. Mas vale a pena nos colocarmos no lugar de cada um dos filhos, porque em cada um de nós há um pouco do irmão mais novo e outro tanto do irmão mais velho.
O mais novo é aventureiro e gasta tudo numa vida sem princípios nem responsabilidades. Acaba reduzido a nada e então inicia um processo de conversão, ao tomar consciência de estar moralmente reduzido a menos que os porcos. Daí vem a descoberta, ou a recordação, de que o Pai sempre foi bondoso e sempre o será. O filho mais novo faz-nos lembrar nossos erros e a conversão a que somos chamados a cada dia.
O filho mais velho, ao invés, é o “justo” da história. O justo que obedece ao Pai esperando receber recompensa. Mas sua atitude mostra que é preciso ir além da simples obediência. A justiça do Pai chega à misericórdia, ao perdão, pois supõe a responsabilidade junto com o amor misericordioso. E no amor fraterno não há lugar para a inveja, tal como a do filho mais velho. Colocar-se no lugar deste é reconhecer em nós a atitude de nos considerarmos justos e vermos somente erros nos outros.
A parábola é convite a olhar os que erram com o olhar misericordioso do Pai. Porque ninguém é justo o suficiente e ama o suficiente. E é interessante notar que a história contada por Jesus fica aberta, como que sem fim. O filho mais velho vai entrar para a festa do retorno do irmão? Nós é que daremos um final, demonstrando ao Pai quão fraternos somos: se nos alegramos e entramos para a festa com os irmãos que pecaram e voltaram ou se preferimos assumir a atitude “bem-comportada” de quem simplesmente obedece, mas está fechado ao amor misericordioso do Pai.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Somente em Lucas, o evangelho da misericórdia, encontramos a parábola do pai bondoso e seus dois filhos. Foi contada por Jesus para responder aos doutores da lei e fariseus, que se consideravam justos e o criticavam por conviver com pecadores.
O pai da parábola representa o próprio Deus, cujo amor é incondicional. Mas vale a pena nos colocarmos no lugar de cada um dos filhos, porque em cada um de nós há um pouco do irmão mais novo e outro tanto do irmão mais velho.
O mais novo é aventureiro e gasta tudo numa vida sem princípios nem responsabilidades. Acaba reduzido a nada e então inicia um processo de conversão, ao tomar consciência de estar moralmente reduzido a menos que os porcos. Daí vem a descoberta, ou a recordação, de que o Pai sempre foi bondoso e sempre o será. O filho mais novo faz-nos lembrar nossos erros e a conversão a que somos chamados a cada dia.
O filho mais velho, ao invés, é o “justo” da história. O justo que obedece ao Pai esperando receber recompensa. Mas sua atitude mostra que é preciso ir além da simples obediência. A justiça do Pai chega à misericórdia, ao perdão, pois supõe a responsabilidade junto com o amor misericordioso. E no amor fraterno não há lugar para a inveja, tal como a do filho mais velho. Colocar-se no lugar deste é reconhecer em nós a atitude de nos considerarmos justos e vermos somente erros nos outros.
A parábola é convite a olhar os que erram com o olhar misericordioso do Pai. Porque ninguém é justo o suficiente e ama o suficiente. E é interessante notar que a história contada por Jesus fica aberta, como que sem fim. O filho mais velho vai entrar para a festa do retorno do irmão? Nós é que daremos um final, demonstrando ao Pai quão fraternos somos: se nos alegramos e entramos para a festa com os irmãos que pecaram e voltaram ou se preferimos assumir a atitude “bem-comportada” de quem simplesmente obedece, mas está fechado ao amor misericordioso do Pai.
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