Movimento Familiar Cristão
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Uma grande transformação no casamento ocorre quando os filhos partem para a vida independente. Nessa fase, os cônjuges convivem também com a aposentadoria e com a crise pessoal da meia – idade.
Segundo o psicólogo e terapeuta familiar Ageu Henriger Lisboa, é comum os esposos viverem uma crise nessa fase do casamento, precisando em muitos casos, que o relacionamento conjugal seja refeito, recuperado. É a fase conhecida como a do ninho vazio. “Alguns casais defrontam-se com o fato de que não aprenderam a estar sozinhos e não vêem mais razões para viver juntos. Descobrem , tristemente, que não sabem conversar nem desfrutar um do outro, e sua convivência fica enfadonha, angustiante”.
Segundo o psicólogo e terapeuta familiar Ageu Henriger Lisboa, é comum os esposos viverem uma crise nessa fase do casamento, precisando em muitos casos, que o relacionamento conjugal seja refeito, recuperado. É a fase conhecida como a do ninho vazio. “Alguns casais defrontam-se com o fato de que não aprenderam a estar sozinhos e não vêem mais razões para viver juntos. Descobrem , tristemente, que não sabem conversar nem desfrutar um do outro, e sua convivência fica enfadonha, angustiante”.
De fato, o modo de vida da sociedade contemporânea exige que os esposos dediquem muito tempo à profissão, às atividades sociais e aos cuidados com os filhos. Isso, os absorve de tal forma que, quando ficam livres de tais obrigações, sentem um vazio e acabam culpando um ao outro pelas frustrações e pela ausência de sentido em sua vida. O retorno à vida a dois pode, então, ser traumático. Os dias se tornam mais longos, a casa fica grande demais e as verdades escondidas vêm à tona.
“Enquanto vive a agitação do trabalho e do cuidado com os filhos, o casal estabelece uma aliança tácita de não tocar em questões explosivas, deixa de reconhecer suas dificuldades e não busca ajuda. Nessa altura da vida, descobre-se que os adiamentos não foram saudáveis e que existe uma distância emocional entre os dois”.
É preciso haver um reconhecimento da dor, dos desapontamentos, dos aspectos críticos, para que não criem raízes e venham a envenenar a disposição de um para o outro.
Grande parte dos casais, depois que enfrentam as adaptações com a saída dos filhos, passam a viver o melhor período de suas vidas. Uma das vantagens dessa fase é que os cônjuges estão mais livres de pressões e preocupações, e podem realizar uma série de sonhos adiados, como viagens, hobbies e estudos. Se eles se preparam para esse período podem também desfrutar melhor da vida em comum e até dos filhos, que não dependem mais deles, e dos netos que estão chegando. Esse será então, um tempo de libertação para os dois. A nova forma de relacionamento torna-se uns desafios saudáveis, que mobiliza novas formas de energias e até rejuvenesce o casal .
“A felicidade desse novo” enfim a sós “tem como alicerce as fases anteriores do casamento”.
Não resta dúvida que a meia – idade traz uma alteração considerável na relação dos esposos, que pode ser para melhor ou para pior. Alguns experimentam o melhor momento de intimidade, inclusive sexual, depois dos 50 anos, porque os cônjuges têm mais tempo e disponibilidade um para o outro.
A confiança, a amizade e o bem – estar entre os esposos crescem com o tempo e eles dispõem de mais sabedoria e experiência, para enfrentar os conflitos pessoais e conjugais, aprendem a dialogar mais abertamente e conseguem, por isso, encontrar soluções mais positivas para seus conflitos, sem agressões e traumas.
Infelizmente, alguns não aprendem a expressar seus sentimentos e chegam a esse estágio endurecidos, distantes e divididos.
É necessário soltar as emoções, demonstrando ternura, alegria e tristeza, sem medo de liberar lágrimas e sorrisos. Na transparência desses sentimentos e na contínua redescoberta de si e do outro, os cônjuges abrem caminho para um novo tempo de vida a dois.
Questões:
-Qual aspecto do texto mais me chamou atenção?
-Quais os aspectos abordados pelo autor dos quais discordo ou concordo. Exemplos que fundamentam minha posição.
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