Depois de uma semana juntos, debatendo, refletindo e agindo, posso dizer que o nosso compromisso apenas aumentou. É de fato uma urgência pensarmos coletivamente a nossa atuação como cidadãos conscientes, por meio de projetos sustentáveis, que vão necessariamente na contramão do lucro a todo custo da máquina capitalista.
É preciso termos a coragem de denunciar ações antiecológicas, excludentes e devastadoras à manutenção da vida em nosso planeta. Os ecossistemas são formas equilibradas de conservar a vida, precisamos compreender melhor e mais profundamente a sua dinâmica.
Além da ação concreta na Barra do Jucu, faz-se agora necessária a continuidade de uma política ecológica para o MFC, o que não é nenhuma novidade, em termos de cooperar para uma vida mais plena e equilibrada. A nossa espiritualidade não se dissocia do conhecimento científico, e a ciência deve neste novo milênio possuir claros princípios éticos e ecológicos, o que converge para o plano cósmico da religação universal, do amor e da simplicidade, tema central de todas as tradições religiosas.
Outro ponto marcante foi a clara disposição dos amigos e amigas do Espírito Santo em tornar o encontro uma realidade de vivência fraterna. Nas celebrações, nos momentos de descontração e na vivência possibilitada pela hospitalidade capixaba, houve a preocupação constante do envolvimento dos encontristas com a temática mais ampla do ENA.
Uma crítica em relação ao momento mais voltado para o ato litúrgico da missa de abertura. Mesmo com toda a influência da religiosidade católica, presente historicamente na caminhada mefecista, já é o tempo de repensarmos tal aspecto, se é que queremos colocar em prática o nosso discurso ecumênico. Como sugestão, tanto no início como no fim, abrir para outras tradições não cristãs, sobretudo a grande influência da tradição indígena e africana na formação sócio-cultural do povo brasileiro.
Sobre o conteúdo trabalhado, penso ser oportuna a continuidade desta urgente e necessária discussão. Dou como sugestão para o nosso próximo encontro: ESPIRITUALIDADE ECOLÓGICA, SUSTENTABILIDADE E JUSTIÇA SOCIAL. Isso reforçaria a nossa práxis, a união de forças, encampando uma pressão política do MFC em relação a temas como: aquecimento global, lixo (e seus mais variados problemas, como coleta seletiva e lixo eletrônico), água, alimentação, violência urbana, sexualidade, relação familiar ecológica, reciclagem, pré-ciclagem etc.
Para que não dissociemos a temática com a nossa caminhada evangélica. Essa é então a minha avaliação sobre o nosso 17º ENA, em Vila Velha, cidade cheia de mar, cheia de ar, aberta para o ciclo das águas do rio Jucu. Que a nossa mente possa se fortalecer com a natureza que encontramos em Vila Velha.
Namastê!
(o Deus que está em mim saúda o Deus em você)
É preciso termos a coragem de denunciar ações antiecológicas, excludentes e devastadoras à manutenção da vida em nosso planeta. Os ecossistemas são formas equilibradas de conservar a vida, precisamos compreender melhor e mais profundamente a sua dinâmica.
Além da ação concreta na Barra do Jucu, faz-se agora necessária a continuidade de uma política ecológica para o MFC, o que não é nenhuma novidade, em termos de cooperar para uma vida mais plena e equilibrada. A nossa espiritualidade não se dissocia do conhecimento científico, e a ciência deve neste novo milênio possuir claros princípios éticos e ecológicos, o que converge para o plano cósmico da religação universal, do amor e da simplicidade, tema central de todas as tradições religiosas.
Outro ponto marcante foi a clara disposição dos amigos e amigas do Espírito Santo em tornar o encontro uma realidade de vivência fraterna. Nas celebrações, nos momentos de descontração e na vivência possibilitada pela hospitalidade capixaba, houve a preocupação constante do envolvimento dos encontristas com a temática mais ampla do ENA.
Uma crítica em relação ao momento mais voltado para o ato litúrgico da missa de abertura. Mesmo com toda a influência da religiosidade católica, presente historicamente na caminhada mefecista, já é o tempo de repensarmos tal aspecto, se é que queremos colocar em prática o nosso discurso ecumênico. Como sugestão, tanto no início como no fim, abrir para outras tradições não cristãs, sobretudo a grande influência da tradição indígena e africana na formação sócio-cultural do povo brasileiro.
Sobre o conteúdo trabalhado, penso ser oportuna a continuidade desta urgente e necessária discussão. Dou como sugestão para o nosso próximo encontro: ESPIRITUALIDADE ECOLÓGICA, SUSTENTABILIDADE E JUSTIÇA SOCIAL. Isso reforçaria a nossa práxis, a união de forças, encampando uma pressão política do MFC em relação a temas como: aquecimento global, lixo (e seus mais variados problemas, como coleta seletiva e lixo eletrônico), água, alimentação, violência urbana, sexualidade, relação familiar ecológica, reciclagem, pré-ciclagem etc.
Para que não dissociemos a temática com a nossa caminhada evangélica. Essa é então a minha avaliação sobre o nosso 17º ENA, em Vila Velha, cidade cheia de mar, cheia de ar, aberta para o ciclo das águas do rio Jucu. Que a nossa mente possa se fortalecer com a natureza que encontramos em Vila Velha.
Namastê!
(o Deus que está em mim saúda o Deus em você)
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