quarta-feira, 18 de agosto de 2010

TESTEMUNHO DE UMA DIZIMISTA!

No começo foi difícil! Queria participar da Igreja, mas a meu modo. A Missa dominical já era um sacrifício, uma obrigação que tinha que ser cumprida. O engajamento em pastorais ou compromisso na paróquia nem pensar. Fui sutilmente convidada a ser dizimista e pensei: mais um compromisso! Estava bem assim: colocando minha oferta, de vez em quando, na coleta da Missa, já estava ajudando. De certo modo, a minha consciência estava tranquila. Mas essa situação começou a me incomodar quando percebi tanta gente aderindo ao dízimo e pareciam satisfeitos com essa atitude. Será que valeria a pena experimentar? Até que um dia solicitei minha carteirinha de dizimista, mas estabeleci uma condição: vou começar devagar, colaborar com um pouquinho só e ver o que acontece.

Gente! Parece que Deus aceitou o desafio. Parece que Ele compreendeu até esse gesto tímido de conversão. Então comecei a entender a maravilha que é partilhar. Comecei a conhecer melhor a estrutura da paróquia. Queria saber como meu dízimo estava sendo empregado. Conheci as dimensões missionária, social e religiosa do dízimo. Salários, energia, água, reformas, cursos, ajuda aos pobres... muitas despesas. Daí achei melhor ser mais generosa e aumentar o valor da minha contribuição. Passei a doar também parte do meu tempo nos trabalhos pastorais e assim comecei a me sentir realmente parte integrante da comunidade paroquial. Já não apenas usufruía, mas também colaborava com a paróquia. Que maravilha! Já me sentia responsável por ela ao lado de tanta gente de boa vontade.

Que diferença! Por que não acordei mais cedo para essa realidade tão boa?

Obrigada, meu Deus, pela paciência! Estou aprendendo, através do dízimo, a viver a alegria da partilha!

E VOCÊ, POR QUE NÃO FAZ TAMBÉM ESTA EXPERIÊNCIA?

Um comentário:

  1. Aquele que investe na boa comunidade religiosa investe no Pernanente, diferente do investimento em bens materiais, pessoais ou familiares. Então, até eu, que sou egoísta, partilho meu potencial, porque acredito em merecer o retorno, e Deus abusa, abençoando-me além do necessário. Por viver para o Permanente, quase não sofro a perda de bens materiais e de familiares. Obrigado.

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