AMIGO VERDADEIRO
A
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tribui-se a Oscar Wilde o seguinte
pensamento: “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas
existe.” Logo se conclui do contesto, que existem em nosso mundo dois
grupos de pessoas: o grupo das pessoas que vivem, realmente, e o grupo das
pessoas que apenas existem. Na verdade os dois grupos convivem, socialmente,
todavia as pessoas que sabem viver, o faz com alma, com sentimento, com luz,
com exemplo, enquanto que, aquelas que vivem apenas porque existem, passam e
não deixam marcas, nem exemplos.
Direciono o foco deste espaço para a pessoa
de Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, que daqui a alguns dias estará colocando
a sua toga no cabide da história, em razão da idade, pois completará setenta
anos de vida, com aproximadamente quarenta e quatro anos, nove meses e sete
dias, como Magistrado, sendo mais de vinte e cinco anos só como Desembargador
do Tribunal de Justiça de Alagoas.
Natural de Maceió, Estado de Alagoas; filho
de José Cavalcanti Manso, advogado e professor, e de D. Dagmar Monteiro Cavalcanti
Manso, exímia esposa e mãe. É casado com Maria Ester, Juíza de Direito da
Comarca de Maceió, de cuja união brotaram filhos, noras, genros e netos. É torcedor do nosso tradicional Clube de
Regatas Brasil – CRB, do Fluminense, no Rio de Janeiro, e do Corinthians, em
São Paulo. Quando jovem, estudante ginanasiano, perambulou pelos caminhos da
música, participando de programas de auditório, como cantor, na Rádio Difusora,
com o nome artístico de Fernando Morel. Serviu ao Exército Brasileiro, no 20°
Batalhão de Caçadores, com o nº 98, na condição de soldado, quando aprendeu
lições de civismo e de amor a pátria amada, que formataram ainda mais o seu
caráter.
Ensina Dalai Lama que “Só existem dois dias no ano que
nada pode ser feito. Um se chama ontem e outro se chama amanhã, portanto hoje é
o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.” O
nosso homenageado é uma pessoa que vive a vida e que sempre viveu bem a sua
vida, ou seja, não apenas existe. Por onde passou, na vida privada ou pública,
deixou a sua marca, porque ama, acredita, faz e sempre soube viver. Construiu e
preservou amigos e amizade. Sempre foi justo, sincero e correto na vida e no
exercício da atividade judicante. Suas decisões, extensas e fundamentadas,
muito servirão às gerações do futuro, como orientaram as do passado. Não tenho dúvida que o Desembargador Orlando
Monteiro Cavalcanti Manso, marcou o seu tempo e fez a sua história, e como tal
será eternamente lembrado.
É verdade, todos nós somos capazes de
construir a nossa própria história, como diz o cantor e compositor Almir Sater:
“Cada
um de nós compõe a sua história/Cada ser em si/Carrega o dom de ser capaz/E ser
feliz.”
Finalmente, concluo, afirmando que o
homenageado, amigo verdadeiro de seus amigos, está perfeitamente inserido nas
palavras do apóstolo Paulo, em sua Carta a Timóteo, que diz: “Combati
o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.”
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