DEVER CUMPRIDO
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uantas pessoas conseguem exercer determinada
função e sentir a sensação do dever cumprido?
Não me refiro ao mero dever cumprido, ou seja, de apenas ter feito o que
se espera, mas sim da sensação de ter feito mais, de cumprir além do que prometeu,
de que nada do que tinha que fazer ficou pela metade e que os resultados
surpreenderam.
Aquelas pessoas que trabalham com dedicação e
responsabilidade podem ser descritas como vencedoras, diante dos desafios que a
vida impõe. E é com essa sensação que finalizo o biênio 2011/2012, na
Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de Alagoas.
Ao assumir o cargo, em 2011, lembro da
satisfação que tive ao me imaginar ajudando a escrever a história do órgão, que
fiscaliza a atuação de magistrados e servidores no Estado. Tarefa árdua,
precípua de embates, mas extremamente prazerosa, visto as inúmeras conquistas
que tivemos.
Eu não poderia deixar de atribuir a minha
equipe o mérito por todos os feitos realizados, pois um dever importante é
gratidão por todos que contribuíram. Diversos provimentos publicados,
aproximadamente 100% dos cartórios judiciais e extrajudiciais inspecionados,
realização de concurso de remoção, reestruturação da Central de custódia de
bens e armas, acompanhamento das condições do sistema prisional, criação da
central de mandados, em Arapiraca. Essas são algumas das ações que nos ajudaram
a cumprir 92,3% das metas estabelecidas no planejamento estratégico da gestão.
Como diria Mahatma Gandhi “só
engrandecemos o nosso direito à vida cumprindo o nosso dever de cidadãos do
mundo”. Aplico isso ao meu cotidiano, com minha família, como
magistrado e ainda, como corregedor, pois não poderia ser diferente.
Quero ressaltar as parcerias firmadas ao
longo da nossa caminhada na Corregedoria, destacando todos os parceiros do
grande sistema de justiça, públicos e privados, que sempre nos ajudaram a
solucionar os problemas, acatando nossas sugestões e determinações.
Assim como disse a ex-Corregedora Nacional de
Justiça e Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, em sua
despedida do cargo, noto as mudanças positivas no Poder Judiciário de Alagoas.
Ela afirmou que muitos tribunais saíram do chão e conseguiram se erguer, assim
como as Corregedorias Estaduais cresceram, incentivadas pelo Conselho Nacional
de Justiça. Nossa Corregedoria também se transformou, se modernizou e segue
para atender as demandas do século XXI.
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