quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
MFC BRASIL Nº 305
Na luta pela justiça, vivendo a partilha do que possui, do que é, do que sabe, para que cresça a comunhão entre todos os homens, o cristão busca coragem e discernimento no encontro pessoal com o Senhor que se faz presente no pão e no vinho partilhados e servidos na mesa comum. A eucaristia é o sacramento da partilha e da comunhão. O pão e o vinho foram escolhidos por Jesus justamente por representarem, simbolicamente, os frutos da terra e da natureza, e os produtos do trabalho dos homens, que devem ser repartidos entre todos e não consumidos por uma minoria privilegiada.
OS SACRAMENTOS DIVINOS (II)
*HELIO AMORIM – MFC/RJ
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A essência do ser cristão está resumido nesse compromisso, celebrado no sacramento que alimenta tão exigente disposição. Portanto, não tem sentido participar da eucaristia sem a vivência ou a disposição efetiva de viver o que nela é celebrado. Uma questão de coerência. O rito da comunhão é de extraordinária riqueza, um sinal sensível, visível e eloquente daquilo que significa. A Graça de Deus que lhe dá eficácia se concretiza em renovada coragem para o cristão partilhar seus bens, seus talentos, seu saber, seu tempo, sua vida e seu próprio ser, com aqueles que vivem em situações desumanas. Também para alimentar o seu elán e entusiasmo nas lutas em favor de mais justiça e solidariedade nas relações sociais e nas estruturas da sociedade. É umsacramento comunitário, celebração de comunhão entre todos os homens e mulheres. Não se trata, portanto, do que aprendemos no passado, por uma falha na catequese, como um alimento espiritual sem referência aos compromissos da partilha.
Muitos são os carismas e ministérios de serviço aos cristãos e ao mundo. Todos são necessários para que seja fecunda a presença da Igreja no mundo. Alguns dos cristãos que formam o Povo de Deus, com especial vocação de serviço e dedicação integral à missão da Igreja, recebem um mandato especial para exercer ministérios e funções de serviço mais exigentes. Essa opção especial de serviço é celebrada solenemente: é o sacramento do servidor do Povo de Deus. A Graça opera para dar a esses cristãos a necessária coragem e discernimento para o exercício fecundo e corajoso dessa missão tantas vezes heroica.
Na luta pela vida, na doença ou frente ao risco da morte, recorda-se o Deus da vida, que envia Seu filho para oferecer a todos vida abundante. A unção com os óleos usados no passado para dar força aos guerreiros e gladiadores, preparando-os para a luta contra a morte, é o sinal sensível desse sacramento dos enfermos. É canal para a Graça transbordar sobre aqueles que deverão enfrentar as vicissitudes da enfermidade e a aceitação da morte, como prenúncio e esperança de vida plena, confiante na ressurreição.
* “Descomplicando a Fé” – Editora Paulus
LITURGIA DOMÉSTICA:
Celebração Comunitária conduzida
por Laicos Cristãos
A MESA DA PARTILHA
© Estamos aqui reunidos, em torno da nossa mesa, para celebrar a memória de Jesus de Nazaré. Memória do seu ser, sua vida, sua prática. Vamos fazer o que Ele nos mandou fazer. Pouco antes de sofrer e morrer ele nos convidou a partilhar o pão e o vinho, em sua memória. Assim o fizeram, em suas casas, os primeiros cristãos.
L1 - Jesus gostava de comer e beber com seus amigos, a ponto de ser chamado de comilão e beberrão. Mas convidava para a sua mesa todos os que eram desprezados pela sociedade do seu tempo. Por isso era também criticado. Um absurdo comer com publicanos e pecadores, com os pobres e pessoas de má fama.
L2 - Assim, a mesa em que se partilha o pão e o vinho entre todos se tornou o símbolo central do movimento que ele liderou e ao qual aderimos dois milênios depois. A partilha, para os cristãos, é um símbolo mais central do que a cruz, que foi um acidente cruel.
L3 - O anúncio do Reino, centro da pregação de Jesus, é o anúncio de uma ordem social igualitária, justa e fraterna, na qual o pão é partilhado entre todos para que ninguém seja atormentado pela fome.
L4 - Jesus, depois da ressurreição, só foi reconhecido pelos próprios discípulos no caminho de Emaús ou no episódio da pesca, ao preparar a refeição e partilhar com eles pães e peixes. A mesa da partilha tornou-se o símbolo perfeito do anúncio do Reino.
L5 - O pão e o vinho representam os bens da natureza e os frutos do trabalho dos homens que devem ser repartidos entre todos. Jesus desafia todos os seus seguidores à partilha de seus bens, seu saber, seu tempo e tudo mais que se tem em abundância e falta aos outros. A colocar seus bens, dons e talentos a serviço do outro, como Ele o fez em sua vida.
L6 - Jesus ainda explicou na parábola do Juízo: só o que partilhamos com o outro, para a sua humanização, conta como mérito no julgamento. Porque, em cada outro, Ele está. O outro é Ele. "O que fizeste pelo outro, a mim o fizestes".
L7 - Jesus é aquele que tem fome, com quem partilhamos o nosso pão abundante; aquele que não sabe, com quem partilhamos o que sabemos. Há muitas maneiras de partilhar.
L8 - Jesus é aquele que jaz na cama do hospital ou na cela da prisão com quem partilhamos o nosso tempo e afeto; aqueles que esperam passar de condições menos humanas para condições mais humanas porque com ele partilharemos o que somos, temos e sabemos.
L9 - Mas no momento derradeiro, ao fazer da partilha do pão e do vinho o modo de celebrar a sua memória, Jesus foi mais longe. Deixou-nos o desafio da partilha mais radical, partilha do próprio ser, até o limite do sacrifício. Para que assim se produzam sinais do Reino. Para que aconteça a partilha dos dons da natureza e os frutos do trabalho dos homens.
© Um momento de troca: “o que partilhamos, o que podemos partilhar mais generosamente?)
© Assim, ao partilhar o pão e o vinho, Ele disse aos que participaram da ceia derradeira:
Isto é o meu corpo. Isto é o meu sangue.
Façam isto em minha memória.
© Agora, como expressão do nosso compromisso com o Reino anunciado, vamos repetir esse gesto de Jesus, partilhando este pão e este vinho entre todos, em sua memória.
(Reparte-se o pão e o vinho entre todos)
(Paraliturgias do MFC)
LITANIA DA PAZ
Dirig: Chega de escuridão
Todos: Queremos a luz da vida
Dirigente: Chega do silêncio do medo
Todos: Queremos o barulho dos gestos de amor
Dirigente: Chega de balas que se perdem
Todos: Queremos vidas que se encontram
Dirigente: Chega da doença da solidão
Todos: Queremos a bênção da comunhão
Dirigente: Chega de razões que justificam a guerra
Todos: Queremos as desrazões do amor
Dirigente: Chega o apenas falar de paz
Todos: Queremos colhê-la, / lá onde verdadeiramente brota, / no pomar dos nossos atos de justiça.
Dirigente: Chega de esperar por sinais da paz
Todos: Queremos ajudar a construí-los.
Dirigente: Oremos
Todos: Senhor, / ajuda-nos a transformar / as armas do mundo / em novos empregos; / as bombas dos poderosos / em pesquisas para curar; / as intenções destruidoras, / em forças construtoras / de um novo tempo, / uma nova sociedade, / um novo ser. / Senhor, / ajuda-nos a forjar Contigo / o milagre da Paz. Amém!
(Pr. Edson Fernando)
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
SEXTA-FEIRA TEM DESFILE DO BLOCO DO MFC NO JARAGUÁ FOLIA 2013
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altam
dois dias para o BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA do Movimento Familiar Cristão de Maceió
desfilar pela quinta vez consecutiva na melhor prévia carnavalesca do Nordeste
e uma das melhores do Brasil, o JARAGUÁ FOLIA que acontece nesta sexta-feira, 1º
de Fevereiro de 2013.
As
camisas do BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA estão disponíveis para os membros do
Movimento Familiar Cristão nas lojas MASCATE MALHAS (vizinho a Casa da Indústria) e MASCATE DISTRIBUIDOR (defronte o CEPA), localizadas na Avenida
Fernandes Lima, no Farol, e com membros das Equipes Estadual e Municipal do MFC
ao preço de R$ 15,00 (quinze reais).
O
corredor da folia será mais uma vez testemunha do empenho e desenvoltura do
folião MeFeCista, parente ou amigo que desfila no BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA.
O
sucesso do Bloco se deve única e exclusivamente ao clima de espontaneidade e
compromisso de cada folião. O Bloco cresce a cada ano e se consolida como a
melhor opção para brincar com segurança num bloco carnavalesco formado
exclusivamente por membros do MFC e seus familiares.
A
concentração será a partir das 19 horas no CORETO DA AVENIDA DA PAZ e o BLOCO
FAMÍLIA NA FOLIA desfilará às 20 horas, com muita alegria, ao som da Orquestra
de Frevo do Mestre Aldo, da vizinha cidade de Marechal Deodoro, que tocará
desde a concentração até o final do desfile, exclusivamente para o BLOCO
FAMÍLIA NA FOLIA.
O
BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA é para todas as idades, participam netos, filhos, pais, avós.
Toda família brincando com muita alegria, disposição e frevo no pé, e
principalmente com muita segurança.
Se ainda não
adquiriu sua camisa do BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA, não perca tempo, procure um dos
postos de vendas e adquira a sua camisa para participar do JARAGUÁ FOLIA, a
melhor prévia carnavalesca do Nordeste.
Toda
a renda obtida com a venda das camisas do Bloco será revertida para os
programas de evangelização do MFC.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
CORREIO MFC BRASIL Nº 304
Há sacramentos humanos que são
sinais e expressão de valores humanos. Há sinais que é o reconhecimento da
presença de Deus e do seu amor em nossas vidas e na história humana. Ou fazem
referência explícita à nossa relação com Deus e ao compromisso do cristão com o
Seu projeto humanizador. São os sacramentos divinos. Suas expressões e ritos,
sinais sensíveis, são criações da cultura e tradição da Igreja, atualizados ao
longo dos séculos. Como sinais eficazes, essa eficácia virá da Graça, dom
gratuito de Deus.
OS
SACRAMENTOS DIVINOS (I)
*HELIO
AMORIM – MFC/RJ
S
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acramentos divinos
são incontáveis.
Tudo o que nos faz sentir a presença de Deus na história humana é sacramento.
Mas a Igreja privilegia alguns muito especiais e os celebra com ritos plenos de
significado. Esses sacramentos correspondem às realidades humanas mais
marcantes referidas a Deus. Nem sempre a
essência humanizadora desses sacramentos, o seu significado mais profundo e os
compromissos deles decorrentes são bem compreendidos por muitos cristãos.
Também nem sempre os ritos com que são celebrados contribuem para essa
compreensão. Nessa matéria, a linguagem
e conceitos usados na catequese continuam falhos e inadequados, ainda muito
presos a categorias superadas pelas concepções e conhecimentos próprios do
mundo moderno. Vêm sendo profundamente revistos, embora lentamente, com uma
saudável preocupação pedagógica: os ritos colaborando com uma catequese mais
adulta, superando reações conservadoras. Estes são os sacramentos mais
marcantes na vida do cristão.
Batismo: por definição, é a acolhida de uma pessoa por uma
comunidade. Jesus foi batizado por João Batista, como sinal de sua acolhida
pelo grupo dos que o seguiam. Usa-se a mesma palavra para o rito de acolhida
dos novos membros de qualquer grupo social. O piloto que participa da primeira
missão de combate dirá que teve o seu batismo de fogo e é acolhido pelos
veteranos como integrante do seu grupo.
Para
os cristãos, o batismo é o rito que marca a acolhida dessa pessoa pela
comunidade dos que aderiram ao projeto de Deus e constituem o Seu Povo, a
Igreja. Há muitos séculos, entretanto, predomina o batismo de crianças
recém-nascidas.
No
início do cristianismo não era assim. Só adultos, depois de uma longa
catequese, eram batizados. As crianças não têm consciência do que se passa. Por isso, não se trata, na atual prática da
Igreja, de um sacramento da criança, mas da comunidade que a acolhe. O rito
precisa da presença da comunidade cristã nesse ritual para assumir o
compromisso de orientar aquela criança para uma adesão futura e adulta ao
projeto de Deus. A comunidade delega aos pais e a alguns dos seus membros,
chamados padrinhos, a responsabilidade mais direta e próxima, mas não se exime da corresponsabilidade
coletiva pela formação da criança.
Que
comunidade é essa? Os cristãos formam a comunidade daqueles que aderiram ao
projeto humanizador de Deus. Mas vivem num mundo modelado pelos que não
aderiram, antes se rebelaram contra o projeto de Deus, representados por Adão e
Eva no relato mítico do Gênesis.
Essa
rejeição ao projeto de Deus, pela humanidade, constitui o pecado original assim chamado por ser a origem de todos os males do
mundo. Pelo batismo, a comunidade acolhe aquela criança que se insere no seio
do povo fiel ao projeto de Deus, ou seja, o povo que rejeitou o pecado
original. Por isso, se dirá que o batismo preservará a criança do pecado
original, não como um gesto que lava uma mancha na alma, herdada de personagens
míticos, mas o cuidado pelo risco sempre latente de desvio ao projeto de Deus.
A Graça que dá
eficácia ao batismo, sacramento comunitário, é oferecida por Deus à comunidade
dos cristãos,
especialmente aos pais e padrinhos, para que consigam ser fiéis ao compromisso
por todos eles assumidos. Mais tarde, conhecendo a responsabilidade própria do
ser cristão, consciente da sua missão, aquela criança do batismo prematuro de
acolhida, é convidada, já adulta, a confirmar, livremente, a sua adesão ao
projeto humanizador de Deus, com todas as suas consequências.
Essa
confirmação ou crisma, corresponde
ao batismo nas primeiras comunidades cristãs. A preparação para essa
confirmação exige, portanto, uma diligência muito especial, para não se reduzir
a um ritualismo inconsequente, no crismar por crismar, ou porque toda a turma
da escola católica vai por aí, como prática já institucionalizada e anualmente
repetida. A Graça que dará eficácia ao sacramento será derramada por Deus, como
sempre gratuitamente, sobre aquele cristão que assumiu, agora conscientemente,
sua missão humanizadora, como expressão de uma fé adulta.
Reconciliação. Acontece que o
cristão, por suas limitações humanas e pelas pressões sociais a que está
sujeito, é frequentemente infiel aos compromissos da missão que assumiu.
Afasta-se do projeto de Deus e se desumaniza ou contribui para a desumanização
dos outros. Deus então o convida amorosamente para reconhecer suas limitações e
restabelecer a rota que leva à plena humanização. O rito para celebrar esse
retorno também tem variado, ao longo dos séculos. Durante muito tempo e até
recentemente a passagem pelo confessionário em conversa com um sacerdote era a
única fórmula para ser perdoado.
Hoje
se entende que um encontro de reconciliação com Deus e o seu projeto também se
pode realizar no íntimo da consciência e do coração de cada cristão, num ato de
reconhecimento das próprias limitações e de ilimitada confiança no amor
gratuito de Deus. A Graça que dá eficácia a este sacramento é oferecida por
Deus ao cristão que precisa de forças para superar suas fragilidades e reforçar
suas resistências às influências externas negativas que tentam afastá-lo da
humanização.
* “Descomplicando a Fé” – Editora Paulus - (continua)
FRASE
PARA REFLETIR
A
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mudança não virá se
esperarmos por outra pessoa ou outros tempos. Nós somos aqueles por quem estávamos
esperando. Nós somos a mudança que procuramos.
(Barack Obama)
CRACK: INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA EM SP
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programa do governo de São Paulo para acelerar
as internações compulsórias de usuários de droga tem esbarrado na burocracia do
próprio governo estadual e na incapacidade para dar conta do número de pessoas
que procuram ajuda para parentes e amigos. O governo estadual anunciou dispor
de 691 leitos para a internação de usuários de drogas, dos quais 360 estão na
capital paulista, mas a disponibilidade dessas vagas não é imediata. Na
madrugada de segunda-feira, no primeiro dia da iniciativa estadual, os dez leitos
temporários disponíveis no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras
Drogas (Cratod) já estavam preenchidos. Nesta terça-feira, membros do anexo do
Poder Judiciário, instalado no centro de referência, reclamavam da falta de
leitos temporários para a internação de novos dependentes químicos que chegaram
ao local. A burocracia em disponibilizar vagas em clínicas de reabilitação, o
que poderia desafogar os leitos temporários no centro de referência, também foi
alvo de críticas.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
MEMBROS DO MFC RONDONÓPOLIS-MT VISITAM ALAGOAS
Jorge e Penha (MFC-AL) com membros do MFC Rondonópolis-MT |
O
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s casais Ercílio e Lindinalva, Edu e Noêmia, Reinaldo e Rosângela, membros do MFC – Movimento Familiar Cristão de Rondonópolis – Mato Grosso, e outros dezesseis rondonopolitanos estiveram visitando Alagoas no período de 22 a 26 de janeiro de 2013.
Os rondonopolitanos saíram de Rondonópolis-MT com destino à Aracaju-SE, onde ficaram hospedados na orla da Praia de Atalaia. Em Aracaju, o grupo decidiu conhecer o litoral alagoano, seguindo em cinco veículos para à célebre Praia do Francês, considerada uma das dez mais bonitas do mundo, de areia clara, fina e fofa, com muitos coqueirais, de águas mansas e transparentes, protegida por arrecifes e com uma infraestrutura de bares e restaurantes para todos os gostos.
A Praia do Francês tem ingredientes para satisfazer a todos que buscam diversão, descansar ou praticar esportes. A poucos quilômetros de Maceió, capital do estado, a praia está localizada no município de Marechal Deodoro, onde nasceu o proclamador da república brasileira.
Os rondonopolitanos chegaram a Alagoas através do Rio São Francisco, navegando as águas do Rio da Integração Nacional, o “Velho Chico”, de balsa, entre as cidades de Neópolis-SE e Penedo-AL. Percorrendo todo o litoral sul alagoano, conhecendo as belíssimas praias e lagoas exuberantes que fazem parte do contexto paisagístico da chamada Região Lagoas e Mares do Sul, integrada pelos municípios de Marechal Deodoro, Barra de São Miguel, Jequiá da Praia, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu.
Ao saber da presença dos irmãos do MFC Rondonópolis-MT, o casal comunicação estadual Alagoas e SERCOM do CONDIR/NE - Jorge e Penha, foram até a Praia do Francês para encontrar os visitantes. Além da troca de experiências mefecistas com os casais Ercílio e Lindinalva, Edu e Noêmia, Reinaldo e Rosângela os alagoanos Jorge e Penha discutiram com os rondonopolitanos sobre as belezas naturais de Alagoas, passando algumas sugestões para os visitantes.
O casal alagoano, representando o MFC ALAGOAS, se colocou à disposição, para qualquer necessidade e desejou uma feliz estadia em Alagoas. Os visitantes se disseram encantados com as belezas naturais de Alagoas e a acolhida do seu povo. Os visitantes retornaram a Rondonópolis-MT na manhã do sábado (26).
domingo, 27 de janeiro de 2013
LITURGIA DO 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 27/01/2013
3º DOMINGO
DO TEMPO COMUM
“CUMPRE-SE
HOJE EM MIM A PALAVRA!”
Aprendamos
hoje a atitude que Deus espera de nós diante de sua Palavra. Que a acolhamos
“de pé”, com decisão. E, principalmente, que Jesus nos ensine a pormo-nos de
imediato a cumprir essa Palavra. Com Ele, digamos: hoje está se cumprindo a
Palavra que estamos acabando de ouvir! E na Eucaristia, Ele nos dê força para essa
nossa pronta decisão.
LITURGIA DA
PALAVRA
1ª
Leitura: Ne 8,2-4a.5-6.8-10
Salmo
Responsório: 18B
2ª
Leitura: 1Cor 12,12-14.27
Evangelho: Lc
1,1-4; 4,14-21
EVANGELHO
Lucas 1,1-4;
4,14-21
1Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se
realizaram entre nós, 2como nos foram
transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e
ministros da palavra.
3Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu
desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti,
excelentíssimo Teófilo. 4Deste modo, poderás
verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste.
Naquele tempo, 4,14Jesus voltou para a
Galileia, com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume,
entrou na sinagoga, no sábado, e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a
passagem em que está escrito: 18“O Espírito do
Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a
Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos
cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um
ano da graça do Senhor”.
20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que
estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura
que acabastes de ouvir”.
— Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Dom Henrique
Soares da Costa
Bispo Auxiliar de Aracaju - Sergipe
Há três aspectos na Liturgia da
Palavra de hoje dignos de particular atenção.
Primeiro. O evangelho apresenta-nos o
início da obra de Lucas. Aí tem-se uma dedicatória e uma apresentação da obra a
um certo “Teófilo”. E Lucas afirma expressamente que “após um estudo cuidadoso
de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo
ordenado para ti… Deste modo poderás verificar a solidez dos ensinamentos que
recebeste”. Estas palavras nos revelam a seriedade do testemunho dos
evangelhos. Não são fábulas, não são delírios! São, isto sim, um testemunho de
fé! Testemunho de quem crê, de quem tem razões para crer e querem fazer com que
outros creiam e creiam com razão profunda!
Num mundo de tantas verdades, de
tantas mentirinhas, de tantas seitas, lendas e mitos… Num mundo que virou um
enorme coquetel de religiões, onde cada um faz a sua, na sua medida e do seu
modo, na proporção e no gosto do seu comodismo, é preciso recordar que somente
em Cristo Deus revelou-se plenamente; somente Cristo é a Verdade do Pai;
somente ele, o Caminho para Deus; somente nele, a Vida em abundância! Mas,
ainda aqui, é preciso dizer mais, por mais chato que possa parecer! Cristo é o
único Caminho, Verdade e Vida… mas não qualquer Cristo! Não um Cristo
inventado, não um Cristo “meu”, do meu tamainho e do meu gosto! O Cristo que o
Pai revelou, o Cristo vivo e atuante, é aquele presente na Palavra guardada,
pregada e testemunhada pela Igreja com a assistência do Espírito Santo; é
aquele que se dá nos sacramentos da Igreja; é aquele presente na Igreja que no
Credo professamos como sendo única, católica e apostólica. Num mundo de tantas
dúvidas, Cristo presente na sua Igreja católica seja a nossa certeza, a nossa
segurança, o nosso rochedo!
Um segundo aspecto. Ainda o evangelho
de hoje, nos apresenta Jesus na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está
sobre mim, porque ele me consagrou com a unção”. Quando deu-se esta
consagração? No batismo às margens do rio Jordão. Há quinze dias meditávamos
sobre este mistério: o Pai, o Senhor, ungiu Jesus com o Espírito Santo como
Messias de Israel. E qual a sua missão? “consagrou-me com a unção para anunciar
a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos
cegos a recuperação da vista, para libertar os oprimidos e para proclamar um
ano da graça do Senhor”. Eis a missão de Jesus, o Messias: acolher, consolar,
perdoar, libertar, fazer viver. Mas, para que experimentemos Jesus assim, é
necessário que nós mesmos descubramos que somos pobres, que somos tão carentes,
tão limitados, tão pequenos. Quando descobrimos isso, quando vemos que o mundo
é assim, então experimentamos também que, em Jesus, Deus veio a nós, Deus
deu-se a nós, Deus estendeu-nos as mãos, abriu-nos os braços e aconchegou-nos
no coração.
É por isso que a pessoa, os atos e as
palavras de Jesus são Boa-nova, Boa-notícia, ou, em grego, Evangelho! E a
Boa-nova é precisamente esta: Deus nos ama, está conosco em Jesus; veio para
ficar, para permanecer para sempre na nossa vida e no coração do mundo!
Aqui entra, precisamente, o terceiro
aspecto da Palavra deste domingo: este Jesus permanece conosco na potência
sempre presente e atuante do seu Espírito Santo, presente de modo potente e
soberano na Igreja que Jesus fundou. Já no domingo passado, vimos que a Igreja
é a Esposa do Cristo, cheia do vinho abundante do Espírito Santo, que nela
suscitava tantos dons, tantos carismas, tantos ministérios, tanta vida. Pois
bem, a segunda leitura da missa de hoje insiste nesta idéia e aprofunda-a ainda
mais.
Porque Cristo ressuscitou e nos deu o
seu Espírito Santo, nós, como Igreja, desde o nosso Batismo, somos o Corpo de
Cristo: “Vós, todos juntos, sois o Corpo de Cristo e, individualmente, sois
membros deste Corpo”. É juntos, como Comunidade, como membros da Igreja, que
somos o Corpo vivo do Cristo; Corpo vivificado pelo Espírito Santo! É uma
idéia, esta, que deveria estar sempre diante de nós! A Igreja não existe por
ela mesma: ela vive do Espírito do Cristo; a Igreja não escolheu o Cristo: ela
foi por ele amada, por ele fundada, por ele escolhida e é por ele sustentada e
vivificada; o Cristo não pertence a Igreja: a Igreja é que pertence a Cristo e,
na força do Espírito é sempre amada e renovada por ele. Ele nunca vai
abandoná-la, nunca vai traí-la, nunca vai renegá-la!
E mais ainda: no seu Amor, isto é, no
seu Espírito, ele suscita no corpo da Igreja, que é o seu Corpo, tantos membros
diferentes, com dons e carismas tão diversos! É o que São Paulo nos recorda na
leitura de hoje. Ninguém pode ser cristão sozinho! Cristo não é salvador
pessoal de ninguém! Ele é o Salvador do Corpo que é a Igreja (cf. Ef 5,23)! Nós
somos salvos no Corpo de Cristo, enquanto membros do povo da Aliança, que é a
Igreja. Nesta, quem nos une é o Amor de Cristo e nela, cada um de nós tem uma
missão, uma função! Qual é a sua? Quais são as suas? Pai ou mãe de família,
educando novos membros para o Corpo de Cristo? Agente de pastoral engajado
diretamente na evangelização? Jovem que se esforça para dar um generoso
testemunho de coerência e amor a Cristo? Empresário, funcionário público,
empregado, que no seu trabalho procura ter um comportamento digno do Evangelho?
Qual o seu papel na Igreja? Rico ou pobre, forte ou fraco, jovem ou ancião,
todos temos como honra e dignidade ser membros do Corpo do Senhor, sustentados
e vivificados pelo Espírito do Senhor, destinatários da salvação e da
consolação que ele nos trouxe, do carinho e da ternura do Pai que ele derramou
sobre nós.
Desde domingo passado que a Palavra
vem nos questionando sobre o nosso modo de ser e viver nossa pertença a Cristo
e à sua Igreja. Pensemos, e não recebamos em vão a graça de Deus, para que, um
dia, possamos participar da vida plena daquele que Senhor que, feito homem por
nós, vive e reina para sempre. Amém.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a
nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho,
frutificar em boas obras. Amém!
LEMBRE-SE:
“SE NÃO PARTICIPARMOS DA
MISSA, DE NADA VALE NOSSO ESFORÇO SEMANAL.”
Editado por Jorge/MFC ALAGOAS
sábado, 26 de janeiro de 2013
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
CÔNEGO JOÃO NETO COMEMORA O 9º ANIVERSÁRIO COMO PÁROCO DO ALDEBARAN
Côn. João Neto |
N
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esta sexta-feira (25) o Cônego João José de Santana Neto, comemora com a comunidade católica do Aldebaran o 9º aniversário como pároco da Paróquia de Santa Catarina Labouré.
Cônego João Neto nasceu na cidade de Simão Dias, em Sergipe, foi ordenado Padre no dia 25 de março de 1999. Há nove anos é o pároco da Igreja de Nossa Senhora das Graças da Paróquia de Santa Catarina Labouré, no Aldebaran.
Cônego João Neto é atualmente o diretor administrativo do Colégio Arquidiocesano de Maceió; Representante da Arquidiocese de Maceió à frente da Santa Casa de Misericórdia; Interventor da Casa dos Pobres; e Secretário Arquidiocesano.
O MFC - Movimento Familiar Cristão parabeniza o cônego João Neto por mais um ano no comando da Paróquia de Santa Catarina Labouré, pedindo ao Pai que não lhe falte a Graça Divina em sua vida e que continue frutuoso o exercício de seu ministério.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
JÁ À VENDA AS CAMISAS DO BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA
C
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ontinuam a disposição da família MeFeCista, nos pontos de vendas e com membros das
Equipes Cidade e Estado, as camisas do BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA, bloco
carnavalesco organizado pelo MFC, que participará da 13ª Edição do JARAGUÁ
FOLIA.
O
JARAGUÁ FOLIA é a maior prévia carnavalesca do Nordeste, e está
confirmado para o dia 1º de fevereiro de 2013, a partir das 18 horas, no bairro
histórico de Jaraguá, em Maceió, com a participação de mais de setenta blocos
tocando exclusivamente frevo.
A
prévia carnavalesca JARAGUÁ FOLIA já está na sua 13ª edição e participam blocos
carnavalescos de movimentos sociais e religiosos, sindicatos, empresas, órgãos
públicos, grupos de amigos, academias, escolas e faculdades, entre outros.
O
BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA, formado exclusivamente por membros do Movimento
Familiar Cristão, seus familiares e amigos, participa do JARAGUÁ FOLIA pela
quinta vez consecutiva, com os foliões brincando com toda segurança, dentro da
harmonia já peculiar nos eventos que o MFC realiza.
O
BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA vai se concentrar a partir das 19 horas no Coreto da
Avenida da Paz de onde sairá para desfilar no Corredor da Folia (Rua Sá e Albuquerque), às 20 horas, com
o acompanhamento da ORQUESTRA DE FREVO MESTRE ALDO, que tocará exclusivamente
para o Bloco.
As
camisas do BLOCO FAMÍLIA NA FOLIA já estão à venda para os membros do Movimento
Familiar Cristão nas lojas MASCATE MALHAS (vizinho
a Casa da Indústria) e MASCATE DISTRIBUIDOR (defronte o CEPA), localizadas na Avenida Fernandes Lima, no Farol,
e com membros da Equipe Estadual e Equipe Cidade de Maceió ao preço de R$ 15,00
(quinze reais).
Toda
a renda obtida com a venda das camisas do Bloco será revertida para os
programas de evangelização do MFC.
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