sábado, 15 de maio de 2010

O INVEJOSO

Marinho Guzman
Advogado, jornalista, publicitário,
especialista em marketing.


O invejoso sofre mais pelo que os outros têm, do que pelo que lhe falta.

É comum, sentir uma diferença no olhar do interlocutor quando lhe bate uma ponta de inveja.

É bom que se diga, que nem toda a inveja é ruim ou tem maldade.

Existe um tipo de inveja que demonstra admiração, satisfação, simpatia, pelo sucesso material, social ou intelectual que as pessoas conseguem e que se lhes diferencia de alguma forma.

É motivo de satisfação invejar as pessoas inteligentes, bem sucedidas, elegantes e bonitas, o que de alguma forma pode ajudar que possamos vir a ser como elas, alcançando sucesso.

Existe, no entanto uma inveja, que como se diz, mata.

É aquela que está na popular frase: “inveja de doer, ou inveja de matar”.

Essa inveja, ao invés de ser positiva, como a outra, destrói, amarga, incita a comentários pouco construtivos para não dizer maldosos, impiedosos e quase sempre mentirosos.

Essa inveja é um desvio de caráter e como tal, inaceitável no convívio entre amigos ou pessoas que querem se relacionar bem.

Como no caso do malandro, existe uma maneira de não ser prejudicado pelo invejoso. É guardar distancia prudente e se possível for, suficiente para estar longe dos seus olhos e comentários.

O sujeito que tem mania de que todos sentem inveja dele, é na verdade um invejoso.
Dizem que a inveja transmite fluidos negativos e que podem prejudicar alguém.

Acredito que isso seja possível, na mesma medida em que é ruim andar com as pessoas que tem defeito de caráter, ficando bem difícil sermos de qualquer forma afetados quando guardamos distancia prudente desse e de qualquer tipo de mau caráter.

Além disso, está mais do que provado de que todo o bem ou mal que emanamos volta potencializado e é por isso que as pessoas invejosas quase sempre são mal sucedidas em uma ou todas as coisas importantes da vida.

Como sempre ouvimos, principalmente das pessoas mais experientes ou que nos querem bem, “diz-me com quem andas e eu direi o que te espera”.

O prêmio ou o castigo das pessoas é serem como elas são.

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