OBSTÁCULOS AO AMOR CONJUGAL
(Parte 1/2)
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uitos são os obstáculos à vivência cotidiana do amor conjugal. Vamos analisar essas dificuldades, lembrando que a beleza do casamento está justamente no fato de o casal conseguir fazer vencer o amor sobre as diferenças pessoais de cada um. O amor, quando vence, soma as divergências e gera a complementação harmoniosa.
Quais os problemas que quebram a unidade do casal?
MENTIRA – Por menor que seja, ela gera a desconfiança para com o outro a falta de confiança, é lógico, gera o ciúme; e este, a briga. Por isso, o casal não pode permitir a mentira em seu meio. Cuidado, porque ela tem pernas curtas.
MODA – Todos gostam de andar na moda. Contudo, não tem sentido, por exemplo, a esposa querer seguir a moda que seu esposo desaprova, e vice-versa. A primeira pessoa a quem devo agradar com o meu modo de vestir, falar, etc., é aquela com quem eu estou casado. Não tem sentido agradar aos outros e desagradar o marido (ou à esposa).
COMPARAÇÕES – É comum o péssimo hábito que alguns casais têm de ficar se comparando com outros casais. A esposa, muitas vezes, fica querendo que seu marido seja como o marido da vizinha, que compre uma casa como a da vizinha, um carro como o da amiga, etc. O marido, por sua vez, gostaria que sua esposa se vestisse como a vizinha, ou fosse culta como a esposa de seu amigo, etc.
Cada qual é um casal, único e diferente dos demais. Por isso, as comparações não têm sentido. É lógico que devemos aprender as coisas boas dos outros, mas sem perder a própria originalidade. Muitas vezes, o casal faz o que não pode, gasta o que não tem, só para ser como os outros.
Cada cônjuge tem que aceitar o outro como ele é; reconhecer e aceitar suas qualidades e defeitos; a partir daí, ajudar o outro a crescer, respeitando a sua própria individualidade e o seu processo de evolução. Não adianta ficar sonhando com alguém perfeito, não somos casados com anjos, somos casados com seres humanos.
PARENTES – O sangue fala muito forte dentro de nós. Ninguém gosta de ouvir falar mal de seus pais e de seus irmãos. Isso vale também, e muito, para o casal. Jamais o marido deve falar mal dos sogros e cunhados para a esposa, e vice-versa. Não ofenda os parentes dele porque você estará ofendendo a ele, indiretamente. É preciso saber preservar a família do outro. Quando o marido critica a sogra para a esposa, esta fica entre a cruz e a espada, sem saber como agir, já que ama os dois. Cuidado com a força do sangue!
RESENTIMENTOS – Quando se tira a casca de uma ferida, ela volta a sangrar e a doer. Isso é o que alguns cônjuges fazem um com o outro. Muitas vezes, num momento de desentendimento, lembranças e ofensas antigas são propositalmente trazidas à tona, reavivando mágoas e sofrimentos adormecidos. Esse tipo de comportamento vingativo e desleal é altamente destruidor para o casal, uma vez que alimenta o ódio e a vingança que são venenosos para o amor.
DESRESPEITO – Como é doloroso você presenciar um marido ofendendo sua esposa com gritos, palavrões, ofensas e até tapas!... Como é triste a esposa ofender o marido!... Um dia eles juraram amor eterno aos pés do altar! Veja bem, eu me caso com aquela pessoa que escolhi entre todos que conheci, para com ela construir uma vida a dois. Como é então que agora eu fico ofendendo e desrespeitando esta pessoa? Não tem o menor sentido. O respeito ao outro é fundamental. Devemos nos proibir de ofender o outro com pensamentos, palavras e gestos, sobre pena de quebrarmos a vida conjugal.
Um dia um conferencista disso a uma plateia constituída de homens: “Vou dar-lhes uma receita para que vocês sejam tratados como reis por suas esposas”. É claro que todos ficaram muitos curiosos. Então O sábio, conferencista concluiu: “Tratem suas esposas como rainhas! (...)”.
BRIGAS – O casal muitas vezes se desentende porque não combina certas coisas com clareza e objetividade. Alguém já disse que “o que é combinado não é caro”. Muitas discussões surgem porque as coisas não são bem definidas. Sobre cada decisão a ser tomada pelo casal, é preciso que haja acordo mútuo e compromisso de cumprir o estabelecido. Por exemplo, às vezes o casal briga porque o marido quer sair, passear, e a festas, e a esposa não gosta ou não quer ir. Ou então, a esposa quer almoçar fora e o marido não quer ir para não gastar. E assim por diante... Como resolver esses problemas frequentes? É preciso dialogar e decidir caso a caso. Nem tudo ao mar nem tudo à terra. Nem apenas satisfazer a vontade de um, nem apenas do outro. Nos casos acima, por exemplo, o casal poderia estipular quantas vezes por mês ou por ano irá jantar fora ou passear, e deixar tudo bem combinado para ser cumprido por ambos. O improviso e as indefinições é que gera as brigas.
Conheci um casal que tinha combinado até a hora de brigar. Só discutiriam no quarto na hora de dormir. Acontece que, na maioria das vezes, quando chegava a hora de brigar o sangue já tinha esfriado e a briga não acontecia acabavam se entendendo.
No próximo sábado veja mais sobre Dinheiro; Educação dos Filhos; Temperamento; Indelicadeza e Reprovação; Aparência Física; Reclamação e Autopiedade.
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