domingo, 30 de setembro de 2012
LITURGIA DO 26º DOMINGO COMUM - 30/09/2012
O SENHOR CONHECE OS SEUS!
“DIA DA BÍBLIA”
O Espírito de Deus é livre e não pode ser controlado pelos homens.
Ele chama e envia para evangelizar quem ele quer e quando quer. O Senhor
conhece quem é Dele. Faz parte de seu grupo quem segue suas orientações, faz o
bem, pratica a justiça, a verdade e o amor. Celebrando o dia da Bíblia,
acolhamos a Palavra de Deus que é sempre viva e eficaz.
26º DOMINGO COMUM
1ª Leitura: Nm 11,25-29
Salmo Responsório: 18
2ª Leitura: Tg 5,1-6
Evangelho: Mc 9,38-43.45.47-48
EVANGELHO
Marcos 9,38-43.45.47-48
Naquele tempo, 38João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos,
porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o
proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a
nosso favor.
41Em verdade eu vos digo:
quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem
receber a sua recompensa.
42E, se alguém escandalizar
um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma
pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a
pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as
duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45Se teu pé te leva a pecar,
corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser
jogado no inferno.
47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino
de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não
morre, e o fogo não se apaga’”.
—
Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Dom Emanuel Messias Oliveira
Bispo Diocesano de Caratinga - MG
VIRTUDE BÁSICA: A HUMILDADE
1ª
LEITURA - Nm 11,25-29
O CONTEXTO
O capítulo 11 do livro dos
Números nos mostra o povo a caminho com suas queixas e reclamações. Moisés já
está esgotado, à beira da estafa, sente-se sozinho e prefere a morte. É nesse
contexto que Javé manda Moisés escolher 70 anciãos ou 70 representantes do povo
para partilhar a liderança com eles. Assim, Moisés não ficará sozinho na
direção desse povo exigente e rebelde.
JAVÉ PARTILHA O ESPÍRITO PROFÉTICO DE MOISÉS (V. 25)
Para isso Javé desceu na
nuvem sobre a tenda da reunião, ao redor da qual os 70 anciãos estavam. Aí Javé
falou com Moisés e separou uma parte do espírito profético que Moisés possuía e
a colocou nos 70 anciãos. Então todos começaram a profetizar, por um tempo.
NÃO SE PODE MONOPOLIZAR O ESPÍRITO (VV. 26-29)
Eldad e Medad estavam
também na lista, mas não tinham ido à tenda, não estavam fazendo, portanto,
parte da instituição dos 70. Mas o espírito pousa também sobre eles e começam
igualmente a profetizar no meio do povo. Quem pode monopolizar o espírito de
Javé? Josué pede a Moisés para proibi-los. E aqui vem o grande ensinamento de
Moisés: “Você está com ciúme por mim? Oxalá todo o povo de Javé fosse profeta e
recebesse o espírito de Javé”. Este desejo profético de Moisés vai ser
anunciado pelo profeta Joel (3,1-2) e vai realizar-se plenamente no Pentecostes
cristão (cf. At 2).
2ª
LEITURA - Tg 5,1-6
Tiago condena os ricos com
veemência profética. Suas palavras se aproximam das palavras do profeta Amós.
Basta conferir Am 5,10-13 e 6,1-7.
COM QUE TERMOS TIAGO CONDENA OS RICOS? (VV.1-3)
Suas expressões são
terríveis: “comecem a chorar e a gritar”. Os ricos vão ficar desesperados com
as desgraças que cairão sobre eles. A traça e a ferrugem consumirão seus bens.
O fogo lhes devorará a carne. O desmoronamento do império dos ricos servirá de
testemunho contra eles no fim dos tempos. O v. 5b sintetiza a sorte dos
latifundiários, comparando-os a bois de engorda: “Vocês estão ficando gordos para
o dia da matança”.
POR QUE TANTA VEEMÊNCIA? A RIQUEZA É PECADO?
O pressuposto é que a base
da riqueza é imposta. Os ricos amontoaram egoisticamente, ao invés de
partilhar. Com o v. 4 ficamos sabendo que estes ricos são latifundiários. Eles
são injustos, pois eles retêm, eles roubam o salário dos seus ceifeiros. Eles
ficam cada vez mais ricos à custa dos pobres, que ficam cada vez mais pobres.
Esse salário lesado é que clama contra eles. Os protestos dos cortadores chegam
aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Eles não apenas retêm o salário violando a
lei (cf. Dt 24,14). Não apenas acumulam para o luxo egoístico, mas também
condenam os justos empobrecidos e lesados nos tribunais, subornando os juízes e
deixando os justos, embora justos, sem defesa. Como ajudar os pobres para não
morrerem de fome e como libertar os ricos da condenação eterna? Os pobres só
podemos ajudá-los organizando-os; os ricos só se salvarão com a partilha.
EVANGELHO
- Mc 9,38-43.45.47-48
O NOME DE JESUS NÃO É MONOPÓLIO DA IGREJA CATÓLICA (VV. 38-40)
É curiosa a autoridade dos
discípulos. Um homem expulsava demônios em nome de Jesus e os discípulos o
proíbem. Eles se acham donos do nome de Jesus. Será por quê? Excesso de zelo ou
elevado grau de ciúme? É discípulo de Jesus quem está associado a um grupo que
traz o seu nome ou quem faz o que Jesus fazia? Os discípulos, um pouco antes,
não conseguiam expulsar um demônio (cf. 9,14-29) por falta de oração. Em
seguida, discutiam ambiciosamente quem seria o maior no grupo (cf. 9,33-37):
quer dizer, os discípulos não tinham aprendido ainda quase nada do mestre, mas
mesmo assim já se acham donos de Jesus. O ensinamento de Jesus ainda é atual:
não podemos monopolizar o seu nome. Quem faz o que Jesus fez está ao lado dele.
Oxalá todo o mundo pudesse se empenhar como Jesus o fez na libertação do ser humano.
IMPORTÂNCIA DA PARTILHA E DA SOLIDARIEDADE (V. 41)
Jesus garante recompensa
para quem der um copo de água aos discípulos, porque eles são de Cristo. O
primeiro ensinamento é a partilha e ajuda mesmo nas coisas mais
insignificantes. O que vale um copo de água? O gesto de doar, partilhar,
acolher é muito mais valioso que o conteúdo da doação. O segundo ensinamento
está na motivação do gesto: “Pelo fato de vocês serem de Cristo”. O texto não
fala serem de “Jesus”, mas de “Cristo”. Cristo = Messias: é uma referência à
realização das promessas salvíficas de Deus anunciadas no Primeiro Testamento.
O Cristo, Ungido ou Messias, tinha essa missão libertadora usando a expressão
“de Cristo” o evangelista quer fazer alusão à missão de Jesus. Jesus está a
caminho de Jerusalém, onde dará a vida para a libertação dos homens. Essa é sua
missão. Talvez estivesse atravessando a Samaria (cf. 9,30-10,1). Samaritano
negava água a judeu que passando pela Samaria estivesse se dirigindo a
Jerusalém. Neste contexto dar um copo de água tem grande significado político e
libertador: significa comprometer-se a cooperar com a missão libertadora de
Jesus e seus discípulos.
É PRECISO CORTAR O MAL PELA RAIZ (VV. 42-48)
“Pequeninos” são os que
creem. “Escandalizar” significa conduzir alguém ao pecado, à perda da fé, ao
descompromisso com o Messias libertador.
Jesus
cita três membros do corpo (mão, pé e olho) com três sentenças simbólicas
igualmente construídas, mostrando o contraste entre o entrar na vida, ou no
Reino de Deus, e ser jogado na geena (= lugar onde se queima o lixo da cidade e
onde o fogo estava sempre aceso, símbolo da destruição e do castigo futuro).
Mão que executa as ações, pé que conduz e olho que cobiça eram a sede dos
impulsos pecaminosos e da concupiscência. Com estas três sentenças, Jesus nos
ensina salvar nossa vida através do domínio da cobiça e da ganância. Ele nos
ensina romper radicalmente com tudo o que conduz ao pecado, ou seja, cortar o
mal pela raiz.
ORAÇÃO
Ó
Deus, que mostrais vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai
sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas
promessas, alcancemos os bens que nos reservais. Amém!
Editado por MFC ALAGOAS
sábado, 29 de setembro de 2012
EQUIPE DO ENCONTRO DE JOVENS SE REUNIRÁ DIA 3 NA SEDE DO MFC
A
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Equipe de Coordenação do ENCONTRO DE JOVENS DO
MFC ALAGOAS se reuniu na última terça-feira com coordenadores e membros das Equipes de Serviço que
atuarão durante o Encontro que acontece de 9 a 11 de novembro na Sede dos
Cursilhos, em Maceió.
A
reunião, bastante produtiva, definiu assuntos relacionados as lembranças,
brindes e a inclusão no quadrante dos nomes das pessoas que faltavam. Outros
assuntos relacionados ao Encontro de Jovens foram definidos durante a reunião.
A
Equipe de Coordenação definiu uma visita à Sede dos Cursilhos para verificar os
espaços do prédio e definir as prioridades na sua utilização.
A
procura de fichas de inscrição para jovem encontrista está acima do esperado,
mas as vagas só serão garantidas após a entrega da ficha totalmente preenchida
e o pagamento da inscrição efetivado.
A
próxima reunião, com a presença de todos os coordenadores e membros das Equipes
de Serviços, acontecerá na próxima quarta-feira, dia 3 de outubro, a partir das
19h30min, no auditório da Sede do MFC, na Rua Araújo Bivar, 580, Pajuçara.
Os
emefecistas que desejarem trabalhar nas Equipes de Serviço do Encontro de
Jovens, deve manter contato com Lucila no telefone 9104-8311 e comparecer na
reunião do dia 3 de outubro.
QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCÊ?
Natalino Ueda
Comunidade Canção Nova
E
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m certo momento da nossa vida cristã, nos será revelada a resposta a esta questão. Deus se revela a nós para que O conheçamos e, conhecendo-O, possamos Lhe responder como Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Naquele momento, Deus-Pai revelou ao discípulo a identidade de Jesus Cristo e isso determinou a vida e a missão do apóstolo, pois o Senhor se revela ao homem para que este seja participante de Sua vida e de Sua ação neste mundo.
Na profissão de fé de Pedro, revela-se o desígnio de Deus a seu respeito. Como primeiro entre os apóstolos, ele é chamado a confirmar, na fé, os seus irmãos. Porém, a sua vocação não se realizou por suas próprias forças. Temos uma prova disso logo depois de Jesus dizer que sobre Pedro edificaria a Sua Igreja e lhe entregaria as chaves do Reino dos Céus (cf. Mt 16, 18-19). O Mestre disse aos discípulos que deveria ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, do sumo sacerdote e dos mestres da Lei, seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia (cf. Mt 16,21).
Pedro, sem pensar muito, disse: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” (Mt 16,22). Tendo ouvido isso, Jesus repreende-o: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” (Mt 16,23). Depois da linda confissão de fé de Simão Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16, 16), ele demonstra que não havia entendido nada do desígnio de Deus a respeito do sacrifício de Jesus, muito menos a respeito dele.
Isso fica, claro, quando Jesus é preso no Monte das Oliveiras. Pedro, tentando defender o Mestre, toma a espada e corta a orelha de um dos servos dos sumo sacerdote (cf. Jo 18,10). Novamente, Simão é repreendido por Jesus que diz: “Guarda a tua espada na bainha. Será que não vou beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18,11). Logo depois, Pedro seguiu Jesus e foi interrogado, por três vezes, se ele não era um dos discípulos de Cristo. Ele negou Jesus nessas três vezes e, como havia sido dito pelo Mestre, imediatamente o galo cantou (cf. Jo 18, 13-27).
Mesmo depois de tudo isso, Jesus aparece para os discípulos e confirma a missão de Pedro, perguntando-lhe, por três vezes se ele O amava. Pedro, por sua vez, repete também por três vezes que O ama. Em resposta, por três vezes, Jesus confirma-o dizendo: “Apascenta as minhas ovelhas”. Depois, Ele continuou dizendo com que tipo de morte Pedro glorificaria a Deus (cf. Jo 21,15-20).
Como compreender que Pedro, depois de tudo o que fez, decepcionado consigo mesmo, ainda poderia realizar a missão que Jesus lhe confiou? Para responder esta questão, nos voltamos para o acontecimento do Pentecostes. Depois, da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, em obediência a Ele, os apóstolos e discípulos estavam reunidos em Jerusalém, juntamente com a Virgem Maria (cf. At 1, 14). Eles estavam unidos em oração quando receberam o Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2, 4).
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
REGINA MENDONÇA É A ENTREVISTADA DO MAIS ESTILO, NA TV ALAGOAS - SBT
A
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emefecista Regina Mendonça (Grupo Lia de Solero – MFC Maceió) participa neste sábado (29), do Programa Mais Estilo, da TV Alagoas (SBT), Canal 5, exibido a partir das 18h30min.
Regina vai falar do trabalho social desenvolvido pelo Movimento Dando as Mãos, que atende as comunidades carentes do Vale do Reginaldo, Ouro Preto e Santo Antônio.
Além de Regina Mendonça, participam do Movimento Dando as Mãos: Neném Brêda, Branca Rosa Fragoso, Ana Soriano, Lydinha Lessa, Margot Omena, Ana Regis, Geny Maranhão, entre outras.
O grupo tem apoiado as religiosas do Sagrado Coração de Jesus nas ações sociais desenvolvidas pela congregação em prol dos mais carentes.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
SOLIDARIEDADE OU COMPAIXÃO - Artigo de Rainey Marinho
SOLIDARIEDADE OU COMPAIXÃO
E
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sta
semana presenciei duas situações aparentemente semelhantes com resultados
completamente diferentes. Estava caminhando em direção à Praça Deodoro, no
centro de Maceió, quando me deparei com uma cena meio que inusitada. Um
daqueles garotos que puxam carrinhos lotados de papelão foi abalroado por um
carro levemente. O menino caiu, o carrinho virou e o automóvel seguiu em frente
como se nada tivesse acontecido. Ao longe vi logo um sem número de pessoas
correrem para ajudar o menino. A primeira que chegou, um senhor de paletó
elegante, rapidamente o ajudou a levantar, perguntando se estava tudo bem. O
menino respondeu que sim, mancando da perna. Naquele momento um aglomerado de
pessoas já estava perto vendo tudo. O garoto sentou a beira da calçada para
esperar passar o susto.
Pois
bem, lentamente todos se afastaram voltando a seus afazeres, inclusive, o
senhor elegante.
Um
rapaz ficou.
Perguntou
ao menino se podia ajudar e de repente lá se foram os dois. O menino sentado no
carrinho com seu pé machucado e o rapaz puxando o carrinho, agora mais pesado.
Fiquei
pensado sobre o que vi. Na nossa vida é assim. Quando alguma coisa acontece
conosco diversas pessoas nos cercam e tentam entender o que se passou. Umas até
perguntam se estamos bem, demonstrando compaixão. Mas cuidado, Nietzsche versa
sobre a existência de uma compaixão perversa e que não é possível o nascimento
deste sentimento entre iguais, somente entre desiguais. Não iria tão longe, mas
precisamos ficar atentos a isso e não nos deixar enganar com o primeiro afago
que vem em nossa direção.
Mas
e a solidariedade? vi um conceito na web que achei muito legal: “Solidariedade
é a disponibilidade para estar ao lado do outro com respeito e humildade”.
Acho
que a chave está na disponibilidade e na humildade.
Cora
coralina tem um “poema-oração” que em uma de suas estrofes versa assim:
"Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada
caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.”
Pois
então, dai-me senhor a grandeza de ser solidário com os que me cercam. Amém.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
PALAVRA EMPENHADA - James Magalhães de Medeiros
PALAVRA EMPENHADA
O
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poder do pensamento pode criar vida. Um
pensamento positivo cria situações positivas; um pensamento negativo cria
amargura. No Evangelho de João, aprendemos que "No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que
foi feito se fez."
Assim,
já é hora de compreendermos que devemos ser responsáveis ao falar e conversar.
As palavras tem força própria - seguem a lei da gravidade: ao jogar uma bola
para cima ela cairá, e poderá bater na nossa cabeça. Imaginemos então que cada
palavra que proferimos vai para cima, num dado momento elas cairão... resta
saber, se são boas ou más palavras. Imagine que palavras boas são flores
perfumadas, e palavras ruins são pedras. O que estamos jogando no Universo,
flores ou pedras? Cada indivíduo deve ser - conscientemente - responsável pelo
que diz, conversa e afirma.
Por
outro lado também precisamos aprender a calar. Por que espalhar aos quatro
ventos flores, que ainda não colhemos? Quantas vezes, inocentemente, narramos
uma coisa ótima, que estava para acontecer e pouco tempo depois a situação se
inverteu completamente?
Se
é verdade que a palavra tem que ser planejada, para ser empenhada, isto quer
dizer que a personalidade e o caráter são como pedras embrutecidas que são
dadas aos seres humanos como espécie de troféu, que devem ser trabalhadas para
uma evolução majestosa e retilínea.
Na
prática, é comum pessoas com personalidade forte, possuidoras de caráter
definido, enquanto que outras apresentam personalidade indefinida, com caráter
igualmente indefinido. Assim, àquelas são pessoas de bom caráter, guerreiras,
que sabem o que querem na vida e lutam por aquilo que quer, como já dizia Flávio
Cavalcante.
A
conclusão é que tudo fica a depender da palavra empenhada, assumida, e estas do
DNA ético de cada um, que, por sua vez tem a sua origem no caráter construído
por cada pessoa. Assim, caráter e personalidade são a identidade de cada um de
nós. É a nossa impressão digital.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
HOJE, NA FORMA MÓVEIS, 2ª REUNIÃO GERAL DO ENCONTRO MFC JOVEM
A
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Equipe de Coordenação do ENCONTRO DO MFC JOVEM
se reúne nesta terça-feira (25), na FORMA MÓVEIS, localizada na Rua Epaminondas
Gracindo, 256 – Pajuçara (mesma Rua do
Hotel Ouro Branco - vizinho a DentalMaster), a partir das 19h30min, com
todos os integrantes das Equipes de Serviço do Encontro de Jovens e todos os
membros do MFC MACEIÓ que desejarem trabalhar nesse projeto.
O
“ENCONTRO DO MFC JOVEM” acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de novembro, na Casa dos
Cursilhos, em Maceió, com a participação de 40 (quarenta) jovens na faixa etária dos 14 aos 17 anos.
A
Equipe de Coordenação do MFC JOVEM DE ALAGOAS é formada pelos casais Flávio e
Lucila (Grupo Caná da Galileia),
Palmeira e Millena (Grupo Mãos Dadas) e
Gilson e Nana (Grupo Mãos Dadas).
MFC ALAGOAS PARTICIPA DA REUNIÃO DO CONDIN EM VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
Reunião do CONDIN em Vitória da Conquista-BA. |
O
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s
emefecistas alagoanos James e Fátima Medeiros – casal coordenador regional Nordeste do
MFC e Jorge Maciel – SERCOM regional Nordeste, estiveram participando da 5ª Reunião
Administrativa do Conselho Diretor Nacional do Movimento Familiar Cristão do
Brasil, que aconteceu desde a última sexta-feira (21) até o inicio da tarde do
domingo (23) na Sede do MFC de Vitória da Conquista, Bahia, com a presença do
casal Coordenador Nacional e do CONDIR SUL, Eduardo e Ismari; do Coordenador do
CONDIR NORTE, Alzenir; do casal Coordenador do CONDIR SUDESTE, Freitas e
Alivanir; do casal Coordenador do CONDIR CENTRO-OESTE, Moisés e Maria
Aparecida; de Gilson e Lourdes, casal SENCOM; Florisval, SERFIN/NE; Frei Davi, ASSESSOR
ESPIRITUAL NACIONAL; e de representantes da ECCI-VITÓRIA DA CONQUISTA.
A
abertura aconteceu na noite da sexta-feira, com a recepção dos dirigentes emefecistas
na residência do casal Rubens (Equipe de
Metodologia do ENA 2013) e Rosana (tesoureira
da ECCi Vitória da Conquista), no bairro Candeias.
Na
manhã do sábado os participantes do CONDIN foram recebidos em audiência pelo
prefeito do município, Guilherme Menezes e pelo vice-prefeito, Ricardo Marques,
que garantiram o apoio da municipalidade na realização do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL
DO MFC, em julho de 2013.
Ainda
na manhã do sábado, ao saírem do gabinete do prefeito de Vitória da Conquista,
os representantes regionais se dirigiram ao local que acontecerá o 18º ENA,
onde conheceram as instalações, consideradas excelentes para a realização do
Encontro Nacional. Em seguida, retornaram à Sede do MFC, onde extensa pauta com
assuntos relacionados ao movimento foi debatida pelo colegiado. Por volta das
13 horas houve uma pausa para o almoço.
Registramos
ainda na manhã do sábado, a visita do Arcebispo da Arquidiocese de Vitória da
Conquista - BA, Dom Luís Gonzaga, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
(OFMCap), que desejou boas vindas a todos os visitantes e falou da importância do
MFC para as famílias brasileiras, em especial das famílias de Vitória da
Conquista. Dom Luís desejou uma profícua reunião e deu sua benção.
Por
volta das 15 horas, à reunião foi reiniciada com o assunto 18º ENA, iniciando
pela leitura da Ata da 3ª reunião da equipe de Metodologia oportunidade que o
colegiado discutiu cada tópico.
A
Equipe ENA apresentou o cronograma da programação do ENA, os temas e os
CONDIR’s responsável pelas Liturgias. Ficou definido que o emefecista Júnior (ECCi
Vitória da Conquista) será o responsável pela coordenação das Liturgias. O
colegiado decidiu que até o dia 15 de outubro de 2012 a equipe de Infra
Estrutura deverá encaminhar a cada CONDIR e ao CONDIN a linguagem e tipo de
formatação das liturgias a serem programadas.
Além
das vagas ofertadas (400 adultos e 50 jovens),
a coordenação do 18º ENA garantirá as vaga da equipe de Metodologia, mas, exclusivamente
da pessoa indicada, não incluindo o acompanhante. O colegiado definiu que a
participação no ENA deve ser exclusiva de membros efetivos do MFC.
A
equipe de Infra Estrutura disponibilizará via internet as inscrições para o ENA,
cuja validação será feita pelas Coordenações Estaduais. A ficha de inscrição
estará disponível no site do MFC Vitória da Conquista com link no site do MFC
Nacional e no blog do MFC NOTÍCIAS.
A
oficina de jovens passou a ser denominada “Nucleação e Caminhada dos Jovens”
com a participação de 50 jovens com idade mínima de 15 anos.
O
colegiado reforçou que o facilitador escolhido para trabalhar nas oficinas do ENA
deve ser membro conhecedor da metodologia do MFC, evitando-se posturas que
caracterizem estrelismos.
Dando
sequencia a reunião, os coordenadores regionais apresentaram as atividades
desenvolvidas nas suas respectivas regiões. Além das discussões regionalizadas,
o colegiado definiu que os coordenadores regionais devem propor as coordenações
estaduais realização de Encontros Regionais, no mesmo formato do SIN (Seminário
de Integração Nacional), com a participação das ECE e ECCi’s. Os trabalhos do
sábado foram concluídos com um delicioso jantar preparado pela equipe de
cozinha do MFC Vitória da Conquista.
No
domingo a reunião do CONDIN reiniciou-se com a Celebração Eucarística presidida
pelo Frei Davi, Assessor Nacional. A reunião do CONDIN teve continuidade com várias
discussões, entre elas a da proposta de Integração Administrativa, constituída
por uma proposição para que todos os mandatos de Coordenação de Cidade e de
Estado tenham o mesmo período de gestão.
Os
candidatos às sucessões regionais, estaduais, e nacional devem apresentar as
respectivas documentações prevista estatutariamente, inclusive no que se refere
ao Conselho Fiscal. Já na próxima reunião do CONDIN, os CONDIR’s deverão indicar
os nomes dos candidatos e vices das coordenações regionais e do conselho
fiscal, entregando a correspondente documentação, dos candidatos aos cargos. A
coordenação nacional disse da obrigatoriedade das atuais coordenações de
passarem as orientações referentes a sua gestão, detalhando a realidade
vivenciada, além do compromisso, também estatutário, de acompanhar a próxima
gestão.
Após
a discussão de vários assuntos administrativos do MFC em nível de Brasil,
aconteceu um momento de Formação, através de Ismari, que apresentou o 2º tema
realizado no Encontro de Corações que são os “Valores na Sociedade”. A reunião
foi finalizada com a liturgia apresentada pelo CONDIR NORDESTE.
Foi
unanime a alegria e o agradecimento do colegiado do CONDIN aos emefecistas de
Vitória da Conquista, que acolheram o colegiado de forma carinhosa,
principalmente os hospedeiros, que abriram suas casas para acolher os emefecistas
das cinco regiões do país.
A
próxima reunião administrativa do CONDIN será abril de 2013 na cidade de
Linhares - Espirito Santo.
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
domingo, 23 de setembro de 2012
LITURGIA DO 25º DOMINGO COMUM - 23/09/2012
“O FILHO DO HOMEM ENTREGUE
NAS MÃOS DOS HOMENS!”
Irmãos e irmãs, como discípulos missionários, ouvintes da palavra, neste
domingo fazemos memória do Cristo que veio como servidor dos pequenos. Ele nos
ensina que quem quer ser o primeiro deverá ser o último, e que, em vez de
competir, deverá servir. Dispostos a nos tornarmos companheiros na missão,
iniciemos esta celebração contando.
25º
DOMINGO COMUM
1ª Leitura: Sb
2,12.17-20
Salmo Responsório:
53
2ª Leitura: Tg
3,16—4,3
Evangelho: Mc
9,30-37
EVANGELHO
Marcos
9,30-37
Naquele tempo, 30Jesus e seus discípulos atravessavam a Galileia. Ele não queria que
ninguém soubesse disso, 31pois estava ensinando a seus discípulos. E dizia-lhes: “O Filho do
Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão. Mas, três dias
após sua morte, ele ressuscitará.
32Os discípulos, porém, não compreendiam estas
palavras e tinham medo de perguntar.
33Eles chegaram a Cafarnaum. Estando em casa, Jesus
perguntou-lhes: “O que discutíeis pelo caminho?”
34Eles, porém, ficaram calados, pois pelo caminho
tinham discutido quem era o maior.
35Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse: “Se
alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a
todos!”
36Em seguida, pegou uma criança, colocou-a no meio
deles e, abraçando-a, disse: 37“Quem acolher em meu nome uma destas crianças, é a mim que estará
acolhendo. E quem me acolher, está acolhendo, não a mim, mas àquele que me
enviou”.
— Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Padre Françoá Costa
Pároco da Paróquia Nossa Senhora
D'Abadia – Anápolis - GO
VIRTUDE BÁSICA: A HUMILDADE
Jesus, sabendo que os discípulos “haviam discutido entre si qual deles
seria o maior” (Mc 9,34), lhes dá uma lição de humildade: “Se alguém quiser ser
o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35).
A humildade encontra-se nos fundamentos da vida interior, ou seja, ela
está na raiz de outras virtudes. A humildade remove os obstáculos para que a
pessoa receba as graças de Deus, já que “Deus resiste aos soberbos e dá a sua
graça aos humildes” (Tg 4,6). A humildade e a fé formam um par maravilhoso: a
primeira remove os obstáculos à graça, entre os quais o orgulho; a segunda
estabelece o primeiro contato com Deus.
A humildade se funda na verdade e na justiça. Santa Teresa dizia que a
humildade é andar em verdade. A humildade nos dá o conhecimento, cada vez mais
profundo, sobre nós mesmos. Também se funda na justiça porque exige que o ser
humano dê a Deus toda a honra e toda a glória.
Na prática, humildade não é dizer que não se tem qualidades, quando na
verdade se tem (isso seria hipocrisia); tampouco se trata de inventar
qualidades que não possuímos (isso seria mentira e soberba). Não podemos buscar
uma espécie de “humildade de jogadores de futebol” em entrevistas, mais ou
menos assim e com os clássicos erros de português: “É, nós estamos de parabéns,
apesar de nós não ter feito todos os gol que queria, agente seguimos as
orientações do técnico e joguemos com humildade, e, provamos que com nós
ninguém pode…”. Além de evitar este tipo de humildade, o cristão não pode ser
uma pessoa encolhida: sem ideias próprias, meio covarde, com cara de coitado,
um “Jeca Tatu”.
A humildade autoriza o filho de Deus a admirar todos os dons, naturais e
sobrenaturais, que recebeu, mas sem atribuir-se a si mesmo o magnífico lenço
pintado que vê em si, pois sabe que o divino Artista é Deus, para quem deve ir
encaminhada toda a glória. Esta virtude também nos ajuda a ver a nossa pequenez
e o quanto somos fracos. Em suma, a humildade é uma disposição da alma que nos
inclina a moderar o apetite da própria excelência, levando-nos a evitar tanto a
hipocrisia quanto a soberba.
A hipocrisia é ridícula! Andar cabisbaixo, com a cabeça meio torta e
negar virtudes que se tem são, no fundo, características de uma falsa
humildade. O curioso é que tais pessoas poderiam dizer de si mesmas: “eu sou um
pobre pecador, não valho nada, sou um orgulhoso. Que Deus tenha pena de mim!”.
Mas, se alguém lhe diz: “você é um orgulhoso e um pobre pecador”, então elas se
irritam ao extremo. Ou seja: outros não podem dizer aquilo que elas dizem sem
acreditar. É preciso lutar também contra a sensibilidade doentia: “o que
pensarão de mim?”, “o que dirão de mim?”, “será que eles gostaram?”,
“magoaram-me!” Nós não precisamos desprezar-nos diante dos outros para mostrar
que somos humildes, mas também não precisamos supervalorizar-nos internamente.
É suficiente mostrar-nos como somos, isto é, com autenticidade e moderando a
própria desordem interior. Quando se é inteligente, por exemplo, e alguém
elogia isso em nós, podemos dizer simplesmente um “obrigado”. Também é
importante que, aceitado o elogio, dirijamos, no silêncio do nosso coração,
esse louvor ao Senhor: “para Deus toda a glória!”
Por outro lado, não vamos andar por aí divulgando as nossas virtudes, os
nossos cargos e as nossas responsabilidades; poderiam ser manifestações de
soberba. Outra coisa seria a necessidade de utilizar alguma vez uma coisa
meritória que tenhamos feito para reclamar um direito que por justiça nos
pertence. Um exemplo: o aluno que estudou muito e fez uma boa prova tem o
direito de que lhe deem uma boa nota; se fez uma ótima prova, a nota também
deverá ser ótima. Não é soberba ir reclamar com o professor no caso de que a
nota tenha sido baixa ou menor do que aquela que ele julgava justa. Em nome da
verdade e sem falsa humildade, o tal aluno pode – e até deveria – reclamar e
lutar pelos seus direitos.
Como se pode ver: a humildade nos ajuda a andar em verdade!
ORAÇÃO
Senhor, que fizestes consistir a plenitude da lei no vosso amor e no
amor do próximo, dai-nos a graça de cumprirmos este duplo mandamento, para
alcançarmos a vida eterna. Amém!
Editado
por MFC ALAGOAS
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