quinta-feira, 31 de outubro de 2013

MURICI RECEBE VISITA DA COORDENAÇÃO ESTADUAL DO MFC


MFC Murici se reuniu com a Equipe Estadual
A
s Equipes de Base e Coordenação de Cidade do Movimento Familiar Cristão de Murici – Alagoas se reuniram no último sábado (26) com o casal coordenador estadual do MFC ALAGOAS, Gilson e Nana (Grupo Mãos Dadas) e com o casal expansão estadual, Gastão e Eluza (Grupo Caná da Galileia).

A visita da ECE-AL teve como finalidade repassar às informações do CONDIR NORDESTE, no tocante as metas estabelecidas para o triênio 2013/2016.

A coordenação estadual disse aos mefecistas de Murici que a atual gestão será de muita troca de experiência, com uma presença constante da ECE-AL em Murici, incentivando e apoiando as atividades mefecistas no âmbito de Murici e região.

Uma das metas do MFC para o triênio é a expansão através de nucleações e reencontros, proporcionando o crescimento organizado do MFC através de novas Equipes de Base, fortalecendo as ECCi – Equipes de Coordenação de Cidades.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O TRABALHO DO HOMEM

Prof. Felipe Aquino
“Criado por Deus como um meio de santificação”

*Prof. Felipe Aquino

A
 Igreja ensina que o trabalho é uma bênção; por ele o homem é chamado a construir o mundo, a servir os irmãos e a se santificar. "O trabalho humano procede imediatamente das pessoas criadas à imagem de Deus e chamadas a prolongar, ajudando-se mutuamente, a obra da criação, dominando a terra" (GS 34; CA 31).

O trabalho é, pois, um dever: "Quem não quer trabalhar também não há de comer" (2Ts 3,10). O trabalho honra os dons do Criador e os talentos recebidos. Também pode ser redentor. Suportando a pena do trabalho unido a Jesus, o artesão de Nazaré e o Crucificado do Calvário, o homem colabora de certa maneira com o Filho de Deus em sua obra redentora. Mostra-se discípulo de Cristo carregando a cruz, cada dia, na atividade que é chamado a realizar. O trabalho pode ser um meio de santificação e uma animação das realidades terrestres no Espírito de Cristo (CIC §2427).

A maior parte da nossa vida transcorre no trabalho de cada dia; seja ele braçal ou mental; doméstico ou empresarial; profissional ou particular. E o trabalho foi criado em nossa vida, por Deus, como um meio de santificação.

No trabalho, a pessoa exerce e realiza uma parte das capacidades inscritas em sua natureza. O valor primordial do trabalho está ligado ao próprio homem, que é seu autor e destinatário. O trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho (cf. LE 6).

A Igreja orienta que "cada um deve poder tirar do trabalho os meios para sustentar-se, a si e aos seus, bem como para prestar serviço à comunidade humana" (CIC §2428).

Depois que o homem pecou no paraíso e perdeu o "estado de justiça e santidade" originais, Deus fez do trabalho um meio de redenção para ele:

Ao homem Ele disse: "Porque ouviste a voz da tua mulher e comeste da árvore, de cujo fruto te proibi comer, amaldiçoado será o solo por tua causa. Com sofrimentos tirarás dele o alimento todos os dias de tua vida. Ele produzirá para ti espinhos e ervas daninhas, e tu comerás das ervas do campo. Comerás o pão com o suor do teu rosto, até voltares ao solo, do qual foste tirado" (Gn 3,17-19).

Mais do que um castigo para o homem, o trabalho foi inserido em sua vida para a sua redenção. Por causa do pecado, ele agora é acompanhado do "suor". Mas Deus fez desse sofrimento matéria-prima de salvação.

Infelizmente, a maioria dos homens, mesmo muitos católicos, tem uma visão distorcida do trabalho, por isso, fazem de tudo para se verem livres dele. Trata-se de um grande engano.

Para nos mostrar a importância fundamental do trabalho em nossa vida, Jesus trabalhou até os trinta anos naquela carpintaria humilde e santa de Nazaré. E para nos ensinar que todo trabalho é santo, qualquer que seja ele, do lixeiro ou do Papa, do pedreiro ou do médico, Cristo assumiu o trabalho mais humilde: o de carpinteiro, muito desprezado em Seu tempo.

Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação. Por isso, o lema de vida de Santo Afonso de Ligório era: "Nunca perder tempo". E São Bento, de Nurcia, tomou como lema da vida dos mosteiros: Ora et labora! (Reza e trabalha!).

Conteúdo extraído do livro "Os Dez Mandamentos".

*Prof. Felipe Aquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos".

terça-feira, 29 de outubro de 2013

8º MUTICOM PROSSEGUE ATÉ SEXTA-FEIRA (1º)

8º MUTICOM acontece em Natal, RN.

T
eve início na noite do último domingo (27), o 8º MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO - MUTICOM, que este ano acontece em Natal – Rio Grande do Norte e tem sua conclusão prevista para sexta-feira, 1º de novembro. O tema central das discussões é “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”. A solenidade de abertura aconteceu no Hotel Praiamar, na praia de Ponta Negra.

Os representantes das instituições promotoras do 8º MUTICOM saudaram a todos e desejaram que o evento fosse proveitoso e agregador. Presentes na abertura o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e arcebispo de Campo Grande/MS, Dom Dimas Lara Barbosa; o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; a presidente da Signis Brasil, irmã Helena Corazza, fsp; o bispo diocesano de Campina Grande/PB e referencial para a comunicação Regional Nordeste II da CNBB, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz e a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professora Ângela Maria Paiva Cruz.

Cerca de 800 pessoas de diversos lugares do Brasil estão participando do evento na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde acontecem celebrações, seminários, lançamentos de livros e feira de comunicação.

De Alagoas participam o bispo diocesano de Penedo, Dom Valério Breda, membros da Pastoral de Comunicação da Arquidiocese de Maceió e Penedo e da Assessoria de Comunicação do MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO.

O 8º MUTICOM é uma promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Arquidiocese de Natal, Signis Brasil, além das unidades acadêmicas da UFRN: Departamento de Comunicação (DECOM), Superintendência de Comunicação (Comunica) e Programa de Pós-Graduação em Estudos da Mídia (PPgEM).

As conferências terão as assessorias dos professores Manuel Carlos Chaparro (USP), Muniz Sodré (UFRJ), Laurindo Lalo Leal Filho (USP), Raquel Paiva (UFRJ), Elson Faxina (UFPR), dentre outros.

O MUTICOM é voltado para agentes de comunicação das pastorais e movimentos, blogueiros, jornalistas, professores, estudantes de comunicação, agentes da PASCOM e pesquisadores, com o objetivo de debater os processos de comunicação, tanto na Igreja quanto na sociedade. Os Grupos de Trabalho irão possibilitar a apresentação de experiências no campo da comunicação.

O encontro também terá uma programação cultural, com artistas locais, além da participação da cantora Elba Ramalho, no dia 31 de outubro. A apresentação de Elba Ramalho será aberta somente aos participantes inscritos no 8º MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO.

A notícia triste do 8º MUTICOM foi o falecimento do padre Eduardo Tadeu Lopes da Silva, coordenador da Pastoral da Comunicação (PASCOM) da Arquidiocese de Maceió e diretor do jornal O Semeador, além de administrador paroquial da Paróquia São Francisco de Assis, no bairro Santos Dumont, em Maceió.

Padre Eduardo Tadeu travava batalha contra uma diverticulite, vindo a óbito nas primeiras horas da segunda (28), no Hospital da Unimed devido à infecção generalizada.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

DIA DA FAMÍLIA FOI DISCUTIDO PELAS EQUIPES DE BASE DO MFC MACEIÓ

A
 Equipe Cidade de Maceió e a Equipe de Coordenação Estadual Alagoas do Movimento Familiar Cristão, estiveram reunidos na última quarta-feira – 23 de outubro de 2013, na Sede do MFC, com membros de diversos Grupos de Base para programarem as atividades em comemoração ao DIA DA FAMÍLIA, uma ação dos Grupos de Base do MFC MACEIÓ, que recebeu o apoio das coordenações de Cidade e Estado.

A primeira reunião serviu para organizar o evento que acontecerá no DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO, na área fechada da orla de Maceió, que fica entre as Praias da Pajuçara e Ponta Verde, espaço que tradicionalmente acontece à recreação de crianças e famílias.

A reunião foi bastante proveitosa, com várias ideias sugeridas, sendo democraticamente definido que será organizado Grupos de Trabalho para realizar as seguintes atividades: Limpeza da Praia; Panfletagem; Recreação (inclusive com a possibilidade de apresentação teatral); e Apresentação da Equipe de Canto do MFC MACEIÓ.

Ficou autorizada a parceria com órgãos públicos e empresas privadas que se identifiquem com as finalidades do Movimento Familiar Cristão. Haverá no local uma pequena Equipe de Marta (Cozinha).

Todos os membros do MFC MACEIÓ estão convidados a participar do evento, mas deve ficar ciente que não poderá consumir bebida alcoólica durante as atividades do DIA DA FAMÍLIA.

O detalhamento das ações será definido em uma nova reunião, que deverá acontecer nos próximos dias, com ampla divulgação através do Blog, Facebook, Twitter, E-mail, etc.

Lembramos que o DIA DA FAMÍLIA surgiu nos Grupos de Base e como tal, precisa do envolvimento dos Grupos para ser realizado. As coordenações de Cidade e Estado estão apoiando a ação, mas a execução será dos mefecistas que aderir ao projeto DIA DA FAMÍLIA.


A presença de todos os mefecistas maceioenses neste projeto é importante para que o planejamento e sucesso do evento sejam alcançados.

domingo, 27 de outubro de 2013

HOJE, 212ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN

LITURGIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 27/10/2013

   
 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM


PRIMEIRA LEITURA
(Eclo 35,15b-17.20-22a)

Leitura do livro do Eclesiástico:
15bO Senhor é um juiz que não faz discriminação de pessoas. 16Ele não é parcial em prejuízo do pobre, mas escuta, sim, as súplicas dos oprimidos; 17jamais despreza a súplica do órfão, nem da viúva, quando desabafa suas mágoas.

20Quem serve a Deus como ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até as nuvens. 21A prece do humilde atravessa as nuvens: enquanto não chegar não terá repouso; e não descansará até que o Altíssimo intervenha, 22afaça justiça aos justos e execute o julgamento.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

RESPONSÓRIO (Sl 33)

— O pobre clama a Deus e ele escuta:/ o Senhor liberta a vida dos seus servos.

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo,/ seu louvor estará sempre em minha boca./ Minha alma se gloria no Senhor;/ que ouçam os humildes e se alegrem!

— Mas ele volta a sua face contra os maus,/ para da terra apagar sua lembrança./ Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta/ e de todas as angústias os liberta.

— Do coração atribulado ele está perto/ e conforta os de espírito abatido./ Mas o Senhor liberta a vida dos seus servos,/ e castigado não será quem nele espera.

SEGUNDA LEITURA (2Tm 4,6-8.16-18)

Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 6Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício; aproxima-se o momento de minha partida. 7Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé.

8Agora está reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos que esperam com amor a sua manifestação gloriosa.

16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta.

17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu forças; ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações; e eu fui libertado da boca do leão.

18O Senhor me libertará de todo mal e me salvará para o seu Reino celeste. A ele a glória, pelos séculos dos séculos! Amém.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!

EVANGELHO (Lc 18,9-14)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 9Jesus contou esta parábola para alguns que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros:

10“Dois homens subiram ao Templo para rezar: um era fariseu, o outro cobrador de impostos.

11O fariseu, de pé, rezava assim em seu íntimo: ‘Ó Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens, ladrões, desonestos, adúlteros, nem como este cobrador de impostos. 12Eu jejuo duas vezes por semana, e dou o dízimo de toda a minha renda’.

13O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador!’

14Eu vos digo: este último voltou para casa justificado, o outro não. Pois quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

REFLEXÃO
Padre Luiz Carlos de Oliveira
Missionário Redentorista

ORAR COMO JESUS
Jesus é o Servo que veio do Pai para o mundo e se fez homem na condição da fraqueza e da humildade, como lemos em Filipenses (Fl 2,5-11); Viveu na humildade e com os humildes; e morreu no total abandono. Podemos ver que a humildade é sua identidade. Por isso Deus o exaltou pela Ressurreição e pela Glorificação. Na parábola do fariseu e do cobrador de impostos que vão ao templo para rezar Jesus ensina sobre a oração. O fariseu reza vangloriando-se diante de Deus das coisas boas que fazia. O cobrador de impostos, apresenta a Deus sua súplica batendo no peito pedindo perdão dizendo: “Meu Deus, tem piedade de mim que sou pecador” (Lc 18,13). A humildade de Jesus coincidia com seu modo de rezar. A oração, para ser ouvida, deve nascer da humildade como ensina a primeira carta de Pedro, “porque Deus resiste aos soberbos, mas dá sua graça aos humildes” (1Pd 5,5). É essencial para a oração que ela seja como é Jesus. Assim identificados, torna-se possível fazer a oração atravessar as nuvens: “Quem serve a Deus como Ele o quer, será bem acolhido e suas súplicas subirão até às nuvens” (Eclo 35, 20-21). A parábola reflete onde está o orgulho. Está na discriminação dos fracos e dos pecadores, o que Jesus não fazia. O fariseu diz que não é como os outros homens. Deus não condena o bem que ele faz, mas o modo de fazer-se grande diante de Deus. O orgulho é querer ser igual a Deus, como fizeram os primeiros pais no Paraíso. Fazendo-se iguais a Deus, dão-se o direito de discriminar e oprimir. A atitude de Maria é diferente: “O Senhor olhou a humildade sua serva” (Lc 1,48). A humildade é uma virtude que engloba em si os qualificativos do amor. Uma virtude bem vivida reflete-se em todas as outras que na verdade são uma só.

A ORAÇÃO É UMA ESCOLA
A oração humilde ensina nossa situação diante de Deus. O pecador sai justificado porque foi capaz de se ver diante de Deus. Fazendo-se pequeno assume a posição mais alta do ser humano: de joelhos diante de Deus para O adorar e, dos outros, para servir e lavar-lhes os pés. Ela nos ensina a dependência filial de quem ama e vê Deus como fonte de todos os bens. Descobrimos na oração que somos irmãos, filhos do mesmo Pai que não faz distinção de pessoas. Conhece as pessoas pelo coração de Deus, pois as encontra Nele. Não condena, mas age como Jesus faz com a pecadora: “Nem Eu te condeno” (Jo 8,11). A oração humilde é balbuciada dentro de nós pelo Espírito que nos une ao Pai e conduz ao diálogo com os irmãos. Ela nos faz solidários. Unidos à humildade intercessora de Jesus que pelo seu Espírito nos faz intercessores. Como lâmpadas acesas, iluminamos os caminhos para a fé chegar aos corações. Ela purifica do orgulho.

COMBATI O BOM COMBATE
A oração é sustentada pela fé pela qual Paulo travou um grande combate e foi vitorioso. Sua vida de fé o prepara para a máxima oração que é a entrega de sua vida: “Quanto a mim, eu já estou para ser oferecido em sacrifício” (2Tm 4,8). A humildade que sente em si é a consciência de ter se dedicado e guardando a fé. Paulo se pusera a serviço das igrejas cuidando delas com a ternura de um pai. Mesmo abandonado por todos, confia Naquele que esteve sempre ao seu lado. Na sua humildade reconhece o pecado em que vivia: “Outrora eu era blasfemo, perseguidor e insolente. Mas obtive misericórdia porque agi por ignorância” (1Tm 1,13). Na fidelidade a Deus celebramos a Eucaristia na qual nos unimos a Cristo na sua oferta e nos oferecemos junto com Cristo para a vida do mundo.

ORAÇÃO
                             
Deus eterno e todo-poderoso, aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade e dai-nos amar o que ordenais para conseguirmos o que prometeis. Amém!


sábado, 26 de outubro de 2013

COMEÇA AMANHÃ O 8º MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO

T
êm inicio neste domingo – 27 de outubro, o 8º MUTIRÃO BRASILEIRO DE COMUNICAÇÃO, promovido pela CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, com o objetivo voltado a refletir os caminhos e as perspectivas das relações entre a Igreja Católica, a sociedade brasileira e a cultura contemporânea, no campo da Comunicação.

O evento acontece em Natal – Rio Grande do Norte com a participação de agentes de comunicação das Paróquias, Pastorais e Movimentos; jornalistas; estudantes de comunicação; pesquisadores; professores agentes das Pastorais da Comunicação; e comunicadores populares de todo o Brasil.

O tema para este ano é “Comunicação e participação cidadã: meios e processos”, sendo uma promoção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, Signis Brasil, Arquidiocese de Natal, em parceria com as unidades acadêmicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e outras entidades.

O 8º MUTICOM acontecerá em dois locais. A abertura, neste domingo, dia 27, será no auditório do Hotel Praia Mar, situado na Praia de Ponta Negra. O credenciamento será feito a partir das 17 horas e a solenidade de abertura começará às 19 horas.

A partir da segunda-feira, 28, até a quinta, dia 31, as atividades serão das 8 às 18 horas, no Campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), localizado no bairro de Lagoa Nova. A programação da manhã, das 8 às 14 horas, que inclui celebrações, seminários e feira da comunicação, será no Ginásio de Esportes da UFRN. Já, os grupos de trabalhos, das 14 às 18 horas, serão em salas de aula e auditórios, nos setores próximos ao Ginásio de Esportes.


O último dia do Mutirão – 01 de novembro – é dedicado ao “city tour”. A agência de turismo credenciada no 8º MUTICOM preparou vários roteiros para o “city tour”. Os participantes poderão nos primeiros dias do evento (até a quarta-feira, dia 30), no stand da agência no Muticom, escolher seus roteiros.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O PAPA FRANCISCO E A MÍDIA

Jornalista Everton Barbosa
Everton Barbosa
Jornalista e especialista em Teologia Bíblica pela PUCPR.

D
e uma hora para outra o mundo inteiro ganhou milhões de vaticanistas. Milhões de pessoas se tornaram especialistas em assuntos da Igreja Católica. Esta foi a impressão que tive após o anúncio da renúncia do Papa Bento XVI, confirmada até agora, após a posse do Papa Francisco.

Para uma mídia que, nos últimos tempos, muitas vezes tem dito que a Igreja está em decadência, velha, congelada e que não dialoga com o mundo de hoje, podemos considerar que a cobertura da transição papal surpreendeu.

Mas o que houve com essa mesma mídia? Por que mais de cinco mil jornalistas foram para Roma, se a Igreja não tem nada a dizer para esta modernidade?

Os fatos já nos apontam respostas. A importância histórica da Igreja é incalculável. Não há como negar. Talvez o que tenha ocorrido é que depois de João Paulo II a mídia não se esforçou para compreender a mensagem intelectual de Bento XVI, cuja profundidade foi sempre elogiada pela crítica que, de fato, é especialista em Igreja. Quem o criticava em demasia sempre fazia de maneira superficial, pois não possuía elementos profundos para um estudo mais apurado do contexto.

No entanto, há que ressalvar, que Bento XVI não foi formado para se comunicar com um público de massa, o que dificultou a comunicação com a mídia.

Nos últimos anos, com a divulgação dos casos escandalosos envolvendo o clero católico, o noticiário religioso se limitou a noticiar os pecados da Igreja. O trabalho jornalístico, quando sério, ajudou a Igreja a buscar a conversão. Quando houve sensacionalismo, o efeito foi injusto.

Com a transição de Bento XVI para Francisco fica evidente que a mídia quer ouvir a Igreja, pois o mundo precisa de uma mensagem transcendente em meio ao caos que vivemos. O povo pede informações sobre religiosidade. Por outro lado a Igreja quer e necessita voltar a falar com o povo e com a mídia.

Para que essa evolução aconteça será necessário um esforço tanto dos profissionais da imprensa, que precisam conhecer melhor o que é e o que representa a comunidade cristã, como do próprio povo de Deus, que já se abre para um diálogo maior com a comunicação global.

E neste sentido o Papa Francisco consegue unir a grandiosidade histórica do catolicismo com a simplicidade de um comunicador que está sendo compreendido pelas bases.

Depois do fracasso das especulações que apontavam favoritos para o papado, a mídia parece que compreendeu que fazer cobertura da Igreja não é a mesma coisa que cobrir uma corrida eleitoral para a presidência de qualquer país.

E o Papa Francisco não zombou dos jornalistas por causa deste fracasso de muitos vaticanistas. Pelo contrário. Ele olhou para esses profissionais como seres que também erram, que são falhos, limitados, e, acima de tudo, que têm sentimentos.

Francisco estabelece uma nova lógica de diálogo e rompe o ciclo de críticas invertidas.

Ele compreende que a crítica pela crítica de parte da Igreja contra a mídia ou da mídia contra a Igreja não é saudável para nenhum lado.


Igreja e mídia têm alguns objetivos semelhantes. Se houver respeito e coerência das partes, estes dois grandes atores mundiais poderão contribuir com muito mais profundidade para o estabelecimento de uma civilização mais fraterna. Como diz o Papa Francisco, Igreja e mídia devem sempre transmitir a “verdade, a bondade e a beleza”.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

UM MÊS MISSIONÁRIO

Dom Antônio Muniz
A Igreja caminha com a humanidade inteira...

Dom Antônio Muniz
Arcebispo de Maceió, AL.

S
eguindo a orientação do próprio Catecismo, somos conscientes de que em sua missão: "A Igreja caminha com a humanidade inteira. Experimenta com o mundo a mesma sorte terrena; é como o fermento e a alma da sociedade humana a ser renovada em Cristo e transformada na família de Deus".

Por esse e outros fatos importantes, este mês deve ser motivador para que assumamos o nosso papel de cristão missionário, seja na nossa família, comunidade e ou sociedade. Porém, este momento não deve ser somente de ação, deve ser também de reflexão. Pois, para sermos missionários não precisamos percorrer grandes distâncias. Ser missionário é fazer a difícil viagem de sair de si, e ir ao encontro do outro, do novo, do diferente como em busca dos frutos da fé em Cristo. É preciso pensar, planejar, ver a maneira de agir sem que esses frutos sejam estragados ou que sejamos machucados pelos espinhos. E isso exige de nós uma abertura pessoal e comunitária para responder aos desafios de ser missionário.

Quando assumir o pastoreio desta Arquidiocese, vislumbrei essa realidade de Igreja, tendo como base a luz do próprio Vaticano II, uma Igreja missionária e samaritana, e depois de alimentar esta consciência, uma Igreja orante, com um olhar fitado no Mestre Jesus. A partir destes pressupostos posso afirmar: precisamos assumir com urgência os desafios e o compromisso de ser missionário, que é o de ter a missão não somente de levar algo, mas também de descobrir. Não somente de dar, mas receber. Não somente conquistar, mas partilhar e buscar juntos sempre a verdade em Cristo através de nossos gestos, atitudes e atos. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser Igreja.

O nosso Papa Francisco fazendo uma releitura da própria caminhada da Igreja, mostra-nos claramente que: “Ser missionário é um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não for missionária. Jesus não é propriedade da nossa Igreja Católica. Somos convidados a buscá-lo pelo testemunho da nossa fé, que evidentemente nos reporta a religião, ligar novamente”. Só ligaremos novamente se formos impulsionado pela fé na dimensão missionária e humana.

Alguns santos pelo testemunho da fé nos mostraram o poder do ímpeto missionário. Assim nos ensinou São Francisco de Assis: "Ao irem pelo mundo, não discutam, nem porfiem com palavras, nem façam juízo de outrem, mas sejam mansos, pacíficos, modestos, afáveis e humildes, tratando a todos honestamente, como convém”.

Por isso não sejamos individualistas vivendo uma fé intimista, mas, com a missão de juntos construirmos a Igreja, onde nos coloquemos como discípulos missionários de Jesus Cristo, colocando a mão no arado, para que possamos como missionários levar o amor de Deus e a caridade àqueles que ainda não vivem uma fé que nos coloca no espírito de redes de comunidade, na partilha e na caridade.

Como cristãos conscientes, tomemos o mês de outubro como ocasião de reflexão e de um ponto de partida para um trabalho que embora seja árduo, é compensado e nos ajudará a construir um mundo melhor.


Fonte: Jornal O Semeador

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MFC MACEIÓ E SEUS GRUPOS DE BASE SE REÚNEM AMANHÃ PARA DEFINIR A PROGRAMAÇÃO DO DIA DA FAMÍLIA

A
 Equipe Cidade do Movimento Familiar Cristão de Maceió se reúne nesta quarta-feira – 23 de outubro de 2013, a partir das 19h30min, na Sede do MFC (Rua Araújo Bivar, 580 – Pajuçara), com todos os mefecistas maceioenses para programarem as atividades em comemoração ao "DIA DA FAMÍLIA" que se comemora no DOMINGO - 8 DE DEZEMBRO.

O “DIA DA FAMÍLIA” é uma ação dos Grupos de Base do MFC MACEIÓ, dentro das finalidades e metas do MFC, com o apoio da Equipe Cidade de Maceió.

O MFC - MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO tem como finalidade desenvolver ações visando à humanização, à evangelização, à promoção de valores humanos e cristãos de pessoas e famílias, capacitando às famílias para que possam cumprir a sua missão de pessoas, educadoras na fé e promotora do bem comum. Além de promover programas e atividades assistenciais e de promoção humana para pessoas e famílias, especialmente focadas nas crianças, adolescentes e idosos carentes, para o atendimento de suas necessidades de alimentação, nutrição, saúde e instrução, propiciando orientação para sua inserção cidadã na sociedade e no mercado de trabalho.

O MFC tem como metas a evangelização das famílias, capacitando-as para que possam diagnosticar as influências desagregadoras da atual sociedade e, desta forma, sejam capazes de superar os desafios; fortalecer as famílias, tornando-as, efetivamente, promotoras da paz, defensoras intransigentes da vida e agentes de preservação da natureza.

O evento acontecerá na área fechada da orla de Maceió, que fica entre as Praias da Pajuçara e Ponta Verde, espaço que tradicionalmente acontece à recreação de crianças e famílias.

A presença de todos os mefecistas maceioenses nesta reunião é importante para que o planejamento e sucesso do evento seja alcançado.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

CONDIR NORDESTE SE REUNIU EM LAURO DE FREITAS-BA

Equipe do CONDIR NORDESTE em Lauro de Freitas-BA (Foto de Jorge Maciel)
  
O
 Conselho Diretor Regional Nordeste do Movimento Familiar Cristão (CONDIR/NE) esteve reunido nos dias 18, 19 e 20 de outubro do corrente ano, na Rodovia BA-099, Condomínio Parque Encontro das Águas, na Cidade de Lauro de Freitas - Bahia, com a presença de Hildo, coordenador regional e estadual Bahia; Rubens e Rosana, casal vice-coordenador regional e estadual Bahia; Luiz Antônio e Maria José, casal coordenador estadual Sergipe; Marcos e Racquel, casal coordenador estadual Ceará; Gilson, coordenador estadual Alagoas; José Newton e Ariadna, casal SERCOM; Ivo Barreto, SERFIN; Jorge Maciel, SERCOM da gestão anterior e vice-coordenador da ECCi-Maceió/AL; Florisval, SERFIN da gestão anterior; Jorge Leão, SENJOV; Padre Arnaldo, Assessor Eclesiástico Regional; Cíntia, MFC Jovem de Vitória da Conquista/BA; Guilhermina e Carlos, MFC Salvador/BA; e Margarida Rêgo, MFC Salvador/BA. Ausência justificada de James e Fátima, casal coordenador regional Nordeste da gestão anterior.

A reunião teve inicio às 19 horas da sexta-feira (18) com a Liturgia da Equipe de Coordenação Estadual de Alagoas com a apresentação de um vídeo motivacional seguida de uma oração. Representando a Gestão Anterior, Jorge Maciel (SERCOM 2010/2013) fez uma rápida explanação do que aconteceu no período, destacando o empenho e a união da equipe nos trabalhos realizados pelo CONDIR/NE em prol do Movimento Familiar Cristão na região.

Indagados sobre as expectativas com relação a administração que se inicia, todos foram unanimes em afirmar que as expectativas sobre a nova Gestão são as melhores possíveis e que esperam um crescimento do MFC na região, através de Nucleações, Encontros e momentos de Formação. A reunião foi interrompida para ser reinstalada na manhã do sábado, 19.

Às 8 horas do sábado (19), a reunião teve sua sequencia com a Liturgia da Equipe de Coordenação Estadual de Sergipe e uma mensagem motivacional para a construção de um painel participativo, onde cada ECE colocou as problemáticas do MFC no seu Estado, definindo assim as metas em nível de região Nordeste para o atual triênio que ficou assim definido: 1) Política Nacional de Integração; 2) Reencontro (regates de mefecistas não ativos); 3) Linguagem atual para os novos Encontros; 4) Projetos deverão surgir a partir das nossas realidades e necessidades; 5) Aprofundamento da Realidade como tema de Encontro de Formação, tendo como pano de fundo a ação profética; 6) Dar continuidade aos projetos sociais, reavaliando-os e adaptando-os continuamente; 7) Aceitação e acolhimento às novas configurações familiares e éticas religiosas; 8) Fortalecer o sentimento de pertença ao MFC; 9) Promover atividades voltadas para jovens.

O Conselho definiu o calendário de reuniões administrativas para todo o triênio e a realização a cada ano do SIR - SEMINÁRIO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL, no modelo do SIN. O próximo CONDIR/NE acontece durante a realização do SIN – Seminário de Integração Nacional, no período de 11 a 13 abril de 2014, na Cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. As reuniões seguintes do CONDIR NORDESTE ficaram assim definidas: Em Maceió-AL no período de 13 a 15 de outubro de 2014, com a realização do 1º SIR – Seminário de Integração Regional; Fortaleza-CE no período de 15 a 17 de maio de 2015; Aracaju-SE no período de 16 a 18 de outubro de 2015, com a realização do 2º SIR; Na Bahia, com a Cidade a ser definida posteriormente, no período de 25 a 27 de março de 2016.

No período de 10 a 12 de abril de 2015, Maceió, Alagoas sediará a 4ª Reunião Administrativa do CONDIN – Conselho Diretor Nacional do MFC, com a participação de dirigentes do MFC de todas as regiões.

Na parte financeira, foram apresentados os demonstrativos financeiros e aprovado o aumento do repasse mensal das ECE’s para o CONDIR no percentual de 15% (quinze por cento), a partir de janeiro de 2014, permanecendo o sistema de cotas. Os repasses devem acontecer até o último dia útil do mês, podendo a documentação ser enviada nos primeiros cinco dias do mês subsequente. O Conselho também aprovou o repasse do CONDIR para o CONDIN com um acréscimo de 15% (quinze por cento).

No assunto Comunicação, o Conselho decidiu que o CONDIR NORDESTE vai manter um Blog e uma página no Facebook e trabalhar para criar um Portal na Internet (Site). As ECE’s se comprometeram a incentivar as ECCi’s a enviarem noticias para serem divulgadas no Blog e Facebook.

Encerrando a reunião do sábado, Jorge Leão, membro do MFC MARANHÃO e do SECRETARIADO NACIONAL DA JUVENTUDE, promoveu um MOMENTO DE FORMAÇÃO MOTIVACIONAL, seguida da Liturgia da Equipe de Coordenação Estadual do Ceará.


No domingo (20), às 8 horas foram reinstalados os trabalhos com a Liturgia da Equipe de Jovens do MFC Bahia e um novo momento de formação com Jorge Leão, seguida da Santa Missa celebrada por Padre Arnaldo Lima Dias, assessor eclesiástico regional. O encerramento aconteceu com um delicioso almoço.

domingo, 20 de outubro de 2013

HOJE, 211ª MISSA DO MFC NO ALDEBARAN


LITURGIA DO 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 20/10/2013


LITURGIA DO 29º DOMINGO
DO TEMPO COMUM
“DIA MUNDIAL DAS MISSÕES”
 
 
PRIMEIRA LEITURA (Êx 17,8-13)
 
Leitura do livro do Êxodo:
Naqueles dias, 8os amalecitas vieram atacar Israel em Rafidim.
 
9Moisés disse a Josué: “Escolhe alguns homens e vai combater contra os amalecitas. Amanhã estarei, de pé, no alto da colina, com a vara de Deus na mão”.
 
10Josué fez o que Moisés lhe tinha mandado e combateu os amalecitas. Moisés, Aarão e Ur subiram ao topo da colina. 11E, enquanto Moisés conservava a mão levantada, Israel vencia; quando abaixava a mão, vencia Amalec.
 
12Ora, as mãos de Moisés tornaram-se pesadas. Pegando então uma pedra, colocaram-na debaixo dele para que se sentasse, e Aarão e Ur, um de cada lado, sustentavam as mãos de Moisés. Assim, suas mãos não se fatigaram até ao pôr do sol, 13e Josué derrotou Amalec e sua gente a fio de espada.
 
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
 
RESPONSÓRIO (Sl 120)
 
— Do Senhor é que me vem o meu socorro,/ do Senhor, que fez o céu e fez a terra.
 
— Eu levanto os meus olhos para os montes:/ de onde pode vir o meu socorro?/ “Do Senhor é que me vem o meu socorro,/ do Senhor que fez o céu e fez a terra!”
 
— Ele não deixa tropeçarem os meus pés,/ e não dorme quem te guarda e te vigia./ Oh! não! ele não dorme nem cochila,/ aquele que é o guarda de Israel!
 
— O Senhor é o teu guarda, o teu vigia,/ é uma sombra protetora à tua direita./ Não vai ferir-te o sol durante o dia,/ nem a lua através de toda a noite.
 
— O Senhor te guardará de todo o mal,/ ele mesmo vai cuidar da tua vida!/ Deus te guarda na partida e na chegada./ Ele te guarda desde agora e para sempre!
 
SEGUNDA LEITURA (2Tm 3,14-4,2)
 
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 14Permanece firme naquilo que aprendeste e aceitaste como verdade; tu sabes de quem o aprendeste. 15Desde a infância conheces as Sagradas Escrituras: elas têm o poder de te comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus.
 
16Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, para argumentar, para corrigir e para educar na justiça, 17a fim de que o homem de Deus seja perfeito e qualificado para toda boa obra.

4,1Diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de vir a julgar os vivos e os mortos, e em virtude da sua manifestação gloriosa e do seu Reino, eu te peço com insistência: 2proclama a palavra, insiste oportuna ou importunamente, argumenta, repreende, aconselha, com toda a paciência e doutrina.
 
— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!
 
EVANGELHO (Lc 18,1-8)
 
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo:

2”Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum.
 
3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’

4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha a agredir-me!’”

6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?

8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor!

REFLEXÃO
Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R.

INSISTÊNCIA NA ORAÇÃO
Ao ver Jesus contar as parábolas dando seus ensinamentos, temos por certo que são textos autobiográficos. Ele está a dizer: assim como Eu sou e como Eu vivo, proponho que vivam do mesmo modo. Jesus se faz insistente em sua oração ininterrupta diante do Pai. Na parábola, Jesus quer ensinar a necessidade de rezar sempre e nunca desistir (Lc 18,1). Conta, então, a parábola da velhinha insistente que vence o juiz insolente pelo cansaço. A comparação de Jesus quer mostrar que Deus “fará logo justiça a seus escolhidos, que dia e noite gritam por Ele… e fará justiça bem depressa” (7-8). Jesus sabe também que o Pai é seu socorro. E será socorro dos necessitados. O ensinamento sobre a oração é a necessidade de insistir. Oração, diz Beato Charles de Foucauld, não é dizer muitas coisas, mas muitas vezes a mesma coisa. É para cansar Deus, em nossa linguagem. O Senhor sabe do que precisamos, mas quer que sejamos constantes porque assim estará mais em contato conosco. Para rezar é preciso uma fé forte e resistente nas “demoras de Deus”(Eclo 2,3). Por isso a recomendação de ser persistente. Deus ouvirá mais depressa que podemos pensar. Há que se contar também com a resposta de Deus que é sempre maior que nosso pedido, pois Ele sabe do que necessitamos, mesmo antes de Lho pedirmos (Mt 6,8). É de certeza absoluta que Deus ouve nossos pedidos, mesmo nas coisas simples da vida. Como Pai, entende a conversa dos filhos pequenos. Mesmo quando pedimos coisas materiais, estamos demonstrando que até no material queremos depender Dele. Sabemos que Dele vem o socorro, por isso podemos levantar os olhos para o alto. Ele não deixa tropeçarem nossos pés (Sl 120).

DE BRAÇOS ABERTOS AO ALTO
A cena de Moisés de braços abertos ao alto em contínua súplica a Deus, revela para nós o sentido de Cristo de braços abertos na cruz, em súplica permanente a Deus pelo seu povo. Ele reza por nós. Ele é nosso mediador e intercessor diante de Deus Pai (Hb 7,25). Jesus teme pelo futuro da fé por causa da falta de oração: “Quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?” (Lc 18,8). Temos o mandamento de orar sem cessar (1Ts 5,17). A Igreja organizou a vivência deste mandamento através da oração litúrgica, sobretudo da Eucaristia que é a oração privilegiada da Igreja. Nela reza o próprio autor e sustentador da oração. Nela temos braços erguidos e “corações no alto”. Temos, nas catacumbas, a figura da orante de braços abertos ao alto. É a imagem da Igreja orante.

A ESCRITURA ALIMENTA A ORAÇÃO
Paulo insiste na necessidade da Palavra de Deus. Timóteo, desde criança, conhece as Escrituras. “Ela tem o poder de comunicar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Cristo Jesus” (2Tm, 3,15). A Palavra não é uma palavra qualquer, pois é inspirada por Deus e tem força para ensinar, argumentar, corrigir e educar para o aperfeiçoamento. Por isso insiste que se proclame a Palavra (2Tm 4,2). Ela é também oração. Por ela rezamos a Deus e por ela ouvimos a Deus. Ela é o caminho da oração, A Palavra, de modo particular nos salmos, tem tudo para a oração cristã. Ela percorre todos os sentimentos e possui todo ensinamento. Uma das missões da Igreja é ensinar a rezar. Rezamos pouco e mal. Não se trata de citar textos da bíblia ou ler orações, mas de buscar nela nosso relacionamento com Deus. A catequese atual, graças a Deus, tem um de seus pilares na Palavra. É oportuno, para melhorar nossa oração, buscar mais a Palavra de Deus, pois é fonte para a oração.

ORAÇÃO
                           
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração.  Amém!
 
Editado por JorgeMacielNews